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N-2001 Contec Projeto e Execução de Fundação para Estrutura Marítima
N-2001 Contec Projeto e Execução de Fundação para Estrutura Marítima
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Projeto e Execução de Fundação para
Estrutura Marítima
SC-04
Construção Civil
1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2001 REV. E, e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
- Seção 2
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projeto, e para projeto e
execução de fundações para estruturas marítimas fixas de produção.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 7480 - Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado –
Especificação;
ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios;
ISO 10426-1:2009 (Identical) - Petroleum and Natural Gas Industries - Cements and
Materials for Well Cementing - Part 1: Specification;
API RP 2A-WSD - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing Fixed
Offshore Platforms - Working Stress Design;
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3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das referencias normativas
apresentadas na Seção 2 desta Norma.
4 Projeto
a) premissas de projeto;
b) memória de cálculo;
c) desenhos;
d) recomendações para execução e controle;
e) plano de contingência.
A metodologia de execução do projeto deve ser previamente definida e a descrição do projeto deve
relacionar:
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a) lista de análises;
b) descrição sumária dos programas computacionais adotados nas análises.
4.2.2.2 As figuras, tabelas, ábacos e métodos de cálculo utilizados, devem ser fornecidos como parte
integrante dos documentos da memória de cálculo.
4.2.3 Desenhos
a) planta-chave;
b) locação e posicionamento de elementos da fundação;
c) geometria dos elementos de fundação;
d) detalhes de solda e de acabamento, chanfros, unhas, variações de espessura, furos;
e) detalhes dos equipamentos específicos para execução da fundação, por exemplo
martelo, conexões, válvulas, diafragmas etc.;
f) seqüência executiva detalhada da instalação;
g) detalhes dos passos operacionais para a execução da fundação;
h) referenciar procedimentos de testes dos acessórios e do conjunto dos acessórios após
montado (quando exigido);
i) critérios para inspeção das juntas soldadas;
j) lista e especificação dos materiais;
k) valores limites dos parâmetros de controle da qualidade na execução da fundação ou da
interligação fundação-estrutura, de acordo com os critérios recomendados no 4.3.6.
4.2.3.2 A planta-chave deve fazer parte integrante de todos os desenhos relativos às fundações.
4.2.3.3 Em cada desenho, deve ser apresentada uma tabela, que contenha as especificações,
quantidades, dimensões, pesos unitários e totais, de cada tipo de material.
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4.3.1 Gerais
4.3.1.2 Deve ser utilizado no projeto o Sistema Internacional de Unidades (S.I.) sendo facultado à
projetista o uso simultâneo de outro sistema de unidades entre parênteses, após a indicação da
unidade S.I.
4.3.1.3 Dentro das conceituações de segurança adotadas devem constar, no mínimo, uma das
preconizadas conforme recomendações das API RP 2A-WSD ou DNV OS C101.
4.3.2.1 Os parâmetros básicos de solo e perfil geotécnico de projeto a serem utilizados devem ser
oriundos dos Relatórios de Investigações Geofísicas e Geotécnicas do local da instalação, e de
possíveis registros de outras estruturas já instaladas na região ou em locais de perfil geotécnico
semelhante.
4.3.2.4 Para o projeto de fundações de estruturas portuárias devem ser adotados os carregamentos
mínimos recomendados na ABNT NBR 9782.
4.3.2.5 O projeto das fundações deve levar em consideração os tipos de equipamentos de instalação
a serem utilizados e sua disponibilidade.
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4.3.3.1 As especificações dos aços para as fundações em estacas metálicas e as especificações dos
aços constituintes dos acessórios de instalação das estacas metálicas devem obedecer aos
requisitos mínimos para classificação e seleção, prescritas na API RP 2A-WSD.
4.3.3.2 As especificações dos materiais de enchimento (pasta, argamassa ou concreto) das estacas
perfuradas e cimentadas ou cravadas e injetadas, e do espaço anular estaca/luva, devem atender às
características mínimas de trabalhabilidade, resistência mecânica, contração e resistência ao ataque
de agentes químicos existentes na água do mar, em especial aos sulfatos, conforme as referenciadas
na Seção 2.
4.3.3.3 No caso de estacas perfuradas e cimentadas que utilizem armadura, a armadura deve ter sua
especificação de acordo com as ABNT NBR 6118 e NBR 7480.
4.3.3.4 No caso das fundações com estacas atirantadas, as especificações dos materiais
componentes do sistema de atirantamento devem atender às ABNT NBR 6118 e NBR 8800.
4.3.4.1 Os métodos de cálculo utilizados nas diversas análises do projeto devem atender ao
especificado conforme recomendações das API RP 2A-WSD, DNV CN 30.4, DNV OS C101 e
AISC 325 e serem compatíveis com os processos executivos empregados na instalação.
4.3.4.2 Nas análises do projeto em que as normas referenciadas em 4.3.4.1 não preconizem os
métodos de cálculo, outros métodos devem ser utilizados, desde que sejam comprovados em casos
análogos ou através de testes confiáveis.
4.3.4.3 Os programas computacionais utilizados devem ser identificados através de descrição de sua
metodologia, suas limitações, seus dados de entrada e saída, e comprovados por testes de
“verificação e validação” ou aplicações análogas.
4.3.5.2 Para a aplicação dos métodos referidos no 4.3.4, devem ser avaliados os parâmetros de solo,
obtidos da investigação geofísica e geotécnica, tratada no 4.3.2.1.
4.3.5.3 Deve ser considerada no projeto a influência da erosão máxima do leito marinho durante a
vida útil da estrutura, tendo em vista as características do solo superficial, da fundação e das
correntes marinhas.
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4.3.5.4 A análise da capacidade de carga axial de uma fundação por estacas, deve ser feita de
acordo com um método ou combinação de métodos de cálculo, tais como, os baseados em prova de
carga, através de fórmulas estáticas ou dinâmicas, ou métodos semi-empíricos calcados em testes “in
situ”. Estes métodos devem atender ao especificado em 4.3.4.1. Nesta análise deve ser considerado
o efeito de grupo, baseado no número de estacas, espaçamento entre elas, características do solo e
método de instalação.
4.3.5.5 Na análise da interação solo-estrutura, tanto para a capacidade axial como para o
comportamento lateral das estacas, devem ser avaliadas a rigidez do solo e a transferência das
cargas para o solo. O efeito de grupo também deve ser considerado.
4.3.5.6 No caso de uma fundação constituída por estacas cravadas, a análise de cravabilidade deve
ser realizada através da metodologia da equação da onda, em função dos equipamentos previstos e
disponíveis para instalação.
4.3.5.8 A análise da estabilidade temporária de uma estrutura, deve ser feita considerando o período
de recorrência dos esforços ambientais correspondentes à fase de instalação da estrutura. No caso
de uma fundação por estacas, esta análise deve dimensionar as sapatas provisórias e a execução
parcial das estacas, se necessária.
4.3.5.9 A interligação fundação-estrutura para transferência dos esforços à fundação, deve ser feita
através de conformação mecânica, cimentação do espaço anular, e/ou dispositivos soldados, isto é,
cunhas de fixação, coroa, ou outro processo já anteriormente testado e de comprovada eficiência.
4.3.5.10 Todas as normas e referências bibliográficas utilizadas devem ser explicitadas em cada
etapa de cálculo.
4.3.6.1 Os critérios mínimos de controle da qualidade das soldas de ligação dos segmentos de aço
estrutural da fundação, devem ser recomendados pelo projeto.
4.3.6.2 O projeto deve indicar, para o controle da qualidade da mistura da pasta de cimento,
parâmetros-limites aceitáveis relativos a:
a) densidade;
b) resistências no ensaio de compressão axial para corpos de prova com as idades de:
— 24 horas;
— 48 horas;
— 28 dias;
c) parâmetros específicos, tais como:
— retração volumétrica;
— tempo de início e fim de pega.
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5 Execução
O procedimento de instalação, relativo à fase executiva das fundações, deve conter informações e
documentos relativos a:
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) definições;
d) equipamentos;
e) detalhes da operação de estaqueamento;
f) detalhes da operação de interligação fundação-estrutura;
g) verificação da capacidade de carga;
h) metodologia de registro dos resultados;
i) critérios de aceitação/rejeição;
j) recomendações gerais;
h) contingências.
5.1.1 Equipamentos
a) meios navais;
b) de cravação e/ou perfuração;
c) para cimentação e/ou concretagem;
d) acessórios;
e) para execução do controle da qualidade dos materiais e serviços.
a) guindaste:
— capacidade nominal de içamento;
— raio de giro;
— altura máxima de içamento;
b) espaço disponível para trabalho e armazenamento no convés (leiaute da distribuição dos
equipamentos no convés);
c) equipamentos auxiliares.
a) martelos:
— tipo de acionamento;
— geometria e peso;
— energia nominal de cravação;
— faixa de utilização e limitações (pressão mínima necessária de alimentação do fluido
de acionamento, limite de golpes por troca do coxim);
— acessórios;
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b) ferramentas a percussão:
— geometria;
— altura máxima de queda;
— faixa de utilização e limitações do equipamento.
a) características da perfuratriz;
b) composição da coluna (geometria e peso);
c) faixa de utilização e limitações (torque, rotação máxima em regime de trabalho, máximas
forças de “pull-up” e “push-down”);
d) tipos de brocas disponíveis;
e) características do sistema de “air lift” (número de estágios, pressão máxima de trabalho);
f) sistema de tratamento de fluído de perfuração;
g) acessórios.
a) silos:
— geometria;
— capacidade de armazenamento;
— características gerais;
b) misturador:
— características de funcionamento;
— capacidade de mistura;
c) bomba:
— tipo de acionamento;
— características da bomba;
— pressão máxima de trabalho;
— vazão;
d) linhas e válvulas:
— características gerais;
— detalhamento das interligações;
e) equipamentos de controle de qualidade:
— densímetros (especificação);
— aparelhos de ensaios;
— outros equipamentos.
a) para movimentação;
b) para acoplamento e ligação dos elementos da fundação;
c) para execução;
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5.1.3.1 Cimentação
5.1.3.2 Soldagem
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O procedimento de instalação deve abordar os seguintes tópicos, quando especificados pelo projeto:
a) prova de carga;
b) instrumentação.
a) objetivos (previsão dos estágios de carga, controle de incrementos dos estágios, controle
de ruptura);
b) equipamentos de aplicação de carga (tipo, limitações, certificados de
aferição/calibração);
c) dispositivos de reação;
d) metodologia de execução;
e) controle (tipo, acurácia, certificados de aferição/calibração).
5.1.4.2 Instrumentação
a) objetivo;
b) metodologia de medição e análise;
c) especificação dos instrumentos e equipamentos de medição, processamento e análise;
d) identificação dos programas computacionais, quando utilizados.
a) estaqueamento:
— por cravação;
— por cravação e injeção;
— por perfuração e cimentação;
— outros processos;
b) interligação fundação-estrutura:
— por cimentação;
— por soldagem;
— por conformação mecânica;
— outros sistemas.
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5.2.1 Estaqueamento
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e) o controle de qualidade da lama bentonítica, quando utilizada, deve ser realizado através
da determinação e controle de:
— densidade;
— pH;
— teores de sal e de sólidos em suspensão;
— concentração de bentonita;
— viscosidade plástica;
— “cake”;
— outras determinações a critério da PETROBRAS.
A verificação da capacidade de carga das estacas pode ser feita segundo dois processos: [Prática
Recomendada]
a) prova de carga;
b) monitoração.
5.2.2.2 Monitoração
A monitoração da cravação de estacas (“Dynamic Pile Testing” - DPT) constitui-se de duas fases:
a) medição e registro:
— a medição deve ser realizada com a utilização conjunta de transdutores de
deformação específica e acelerômetros piezoelétricos, instalados em pares, em
posições diametralmente opostas, a uma distância do topo da estaca ou prolongador,
maior que dois diâmetros, respeitando-se as limitações geométricas do conjunto
estaca/martelo/estrutura;
— os sensores devem manter inalteradas suas características de funcionamento e
serem calibrados em laboratório, para um nível de esforços compatível com as
condições de operação a que são submetidos durante a fase de registro;
— para o registro das informações devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes
equipamentos: osciloscópio com armazenamento de sinal; gravador de frequência
modulada com quatro ou mais canais; analisador analógico ou conjunto composto por
computador acoplado a condicionadores de sinais; registrador gráfico;
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5.2.3.1 Materiais
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5.2.4.1 Qualquer solução de campo que altere condições de projeto deve ser analisada pelo
projetista antes da execução.
5.2.4.2 No caso das estacas serem utilizadas como elemento de reação para nivelamento da
estrutura, sua capacidade de carga, nesta condição específica, deve ser avaliada, no caso de
cravação parcial da estaca.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
4.2 Revisado
4.2.1 Revisado
4.2.1.1 Revisado
4.2.3 Revisado
4.2.5 Incluído
4.3.2.2 Renumerado
4.3.2.4 Incluído
4.3.3 Revisado
5.1.5.2 Excluído
5.2.1.1 Revisado
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Substituição da PETROBRAS N-1678 por API RP 2A-WSD
4.2.1.1 Alteração
4.2.4 Alteração
4.3.1.3 Alteração
IR 1/1
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projeto, e para projeto e
execução de fundações para estruturas marítimas fixas de produção.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 7480 - Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado –
Especificação;
ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios;
ISO 10426-1:2009 (Identical) - Petroleum and Natural Gas Industries - Cements and
Materials for Well Cementing - Part 1: Specification;
API RP 2A-WSD - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing Fixed
Offshore Platforms - Working Stress Design;