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Treinamento

prefeitura
procedimentos
para arquitetos
e engenheiros

AULA 03
Normas pertinentes
Procedimentos
para edifícios

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Edificação Multifamiliar
A principal diferença na edificação multifamiliar é
que áreas construídas serão de uso publico, isso au-
menta o numero de normas e leis que devemos estar
atentos. Aqui estão as principais:

1 NBR 9050 - Acessibilidade;

2 NBR 9077 - Saídas de emergências;

3 NBR 15575 - Norma de desempenho;

4 NBR 12721 - Incorporação imobiliária;

5 NBR 5665 - Calculo de tráfego de elevador;

6 NBR 13523 - Central de Gás GLP

7 Lei 14.376 - Lei KISS e suas RTs, IT e outros

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NBR 9050 • 6.3.3. - Defini que é necessário espaço para o Mó- • 6.9. - Corrimãos - Corrimão são necessários sem-
dulo de Referência junto a rota de fuga, sem atrapa- pre que existirem rampas, devem ser contínuos e
Acessibilidade a edificações, lhar o fluxo. Sendo 1 M.R. para cada 500 pessoas. sem interrupção, ultrapassando 30 cm do fim do
desnível.
mobiliário, espaços • 6.5. Rampas
e equipamentos urbanos • 7.5. - Dimensões do sanitário acessível e do boxe
sanitário acessível.
A NBR 9050 veio para garantir a acessibilidade uni-
versal em todas as edificações. Os principais pontos
para edifícios são:

• 4.3.6. - Posicionamento de cadeiras de rodas em


espaços confinados:

Determina que o espaço para confinamento é de
120 cm x 80 cm, espaço definido para ser usado na
escadaria.

• 6. - Acessos e circulação

• 6.1.1. - Definição de pisos e rampas, indicando • 6.5.1.5. - A projeção dos corrimãos pode incidir
que acima de 5% de inclinação o piso é uma ram- dentro da largura mínima admissível da rampa em
pa, logo, vai precisar dos cuidador de uma. até 10 cm de cada lado.

• 6.8. Escadas - O dimensionamento dos degraus deve


seguir Blondel - b + 2h = 63/64

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NBR 9077 • 4.7 Escadas
• 4.7.3.2. - O lanço mínimo deve ser de três degraus e
Saídas de emergências o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos,
não deve ultrapassar 3,70 m de altura.
em edifícios
• 4.7.10 Escadas enclausuradas protegidas (EP);
A NBR 9077 serve de base de regras para saídas Precisam ter suas caixas isoladas por paredes resis-
de emergências para todo pais, ela indica dimensio- tentes a 2 h de fogo, no mínimo,ter as portas de acesso
namentos e materiais que garantiram a saída de todos resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e ser dotadas, em
ocupantes antes do colapso da estrutura. Os principais todos os pavimentos (exceto no da descarga), de janelas
pontos para edifícios são: abrindo para o espaço livre exterior, atendendo ao pre-
visto em 4.7.10.2; Ainda devem ser dotadas de alçapão
• 4.5.4 Portas de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a
• 4.4.3 - Exigências adicionais sobre largura de saí-
• 4.5.4.1 - As portas das rotas de saída e aquelas das ventilação em seu término superior, com área mínima
das - Faz exigência de circulação mínima de 110 cm
salas com capacidade acima de 50 pessoas e em co- de 1,00 m².
com estreitamento em trechos de no máximo 25 cm. municação com os acessos e descargas devem abrir no
sentido do trânsito de saída
• 4.5.4.2. - As portas devem ter as seguintes dimensões
mínimas de luz: (vão luz pode reduzir em 75 mm de
contramarco)
a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;
b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;
c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades.
Nota: Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.

• Ainda índica que as portas que abre no fluxo da • 4.6 Rampas - São aceitas para rota de fuga declivida-
saída não podem atrapalhar a circulação. des acima da NBR 9050, sendo 10% para classes de
edifícios residenciais e comerciais.

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NBR 9077 f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo si-
tuada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm deste, com
• 4.7.15 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP)
Existem hoje RT para o uso deste tipo de escada,
Saídas de emergências área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecen-
do à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
que ganha em espaço e tem uma eficiência melhor que
a prova de fumaça.
em edifícios g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar,
a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo; • 4.11.3.2 Os elevadores que atenderem a pavimentos
• 4.7.11 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF) inferiores à descarga só podem a ela ter acesso se as
4.7.13 Dutos de ventilação natural paredes inferiores contiverem antecâmaras enclausu-
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resis- b) ter secção mínima calculada pela seguinte expres- radas e ventiladas naturalmente, nos moldes do esta-
tentes a 4 h de fogo; são: Ω = 0,105 n belecido em 4.7.12.
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terra- Ω= secção mínima, em m²
ços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto.
em 4.7.12 e os últimos em 4.7.14;
c) ser providas de portas estanques à fumaça e re-
sistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua comunicação
com a antecâmara.

• 4.7.12 Antecâmaras
a) ter comprimento mínimo de 1,80 m;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar,
de acordo com 4.7.13.2 a 4.7.13.4;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo
situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15 cm deste,
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obe-
decendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimen-
sões;

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RESOLUÇÃO TÉCNICA e) a escada enclausurada protegida deverá, além do
alçapão superior possuir ventilação permanente inferior
CBMRS Nº 11 com área mínima de 1,20 m², devendo estar localizada
junto ao solo da caixa da escada.
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
• 5.7.10 Escada enclausurada com acesso por bal-
2016 cões, varandas e terraços;

A Resolução Técnica é a maneira de colocar em Lei


o que antes estava em uma Norma, ela se assemelha
muito à NBR 9077. Os principais pontos são:

• 5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, es-


• 5.7 - Escada
cadas, descargas, é dada pela seguinte fórmula: • 5.7.1 - Generalidades
e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
N = P/C descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso des-
N = Número de unidades de passagem; ta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço
P = População, conforme coeficiente da Tabela 1, na mesma prumada (ver Figura 4);
do Anexo “A”, e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1.;
C = Capacidade da unidade de passagem, conforme
Tabela 1, do Anexo “A”;

5.4.1.2.2 - Em edificações classificadas como locais de • 5.7.12 Escadas abertas externas (AE)
reunião de público, das divisões F-5, F-6, F-11 e F-12,
conforme Anexo “A”, do Decreto Estadual n.º 51.803, • Ainda possui exigências especificas para grupo F
de 10 de setembro de 2014, deverá haver mais de uma
saída de emergência.

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OUTRAS NORMAS 6 - Sistemas Hidrossanitários, onde trás especi-
ficidades de desempenho e duração do mesmo.
4.2 Deve ser impedido o acesso de pessoas não autori-
zadas junto a área da central de GLP.
Existe uma extensa lista de Normas e legalizações A norma aborda sempre os tópicos como durabili- 4.7 Os dispositivos de segurança dos recipientes devem
que devem ser seguidas para projeto de edifícios em dade(vida útil), desempenho e manutenibilidade, crian- situar-se fora das edificações, em atmosfera ventilada
altura, o assunto é quase iressumivel. Aqui estão algu- do um padrão de desempenho, podendo ser mínimo, e distar no mínimo 1,5 m, medido horizontalmente, de
mas outras a serem consideradas. intermediário e superior, qualquer abertura que, nas edificações ou no terreno, se
situem em nível inferior aos dispositivos de segurança.
• NBR 15575 - Norma de desempenho para habi- • NBR 12721 - Avaliação de custos de construção para
tações residenciais; incorporação imobiliária e outras disposições para 4.9 Os recipientes podem ser instalados ao longo do
condomínios edilícios; limite de propriedade, desde que seja construída uma
Estabelece critérios de desempenho mínimo para parede e cobertura resistente ao fogo, com tempo de
edificações habitacionais multifamiliares, é dividida em Traz critérios para a criação das planilhas de área resistência ao fogo (TRF) mínimo de 2 h, posicionada ao
6 partes: e consequentemente individualização de áreas de um longo do abrigo com altura mínima de 1,8 m.
lote/condomínio. Muito utilizada pro completo na incor-
1 - Requisitos Gerais, quase que um resumo do poração imobiliária. 4.13 O(s) recipiente(s) deve(m) distar no mínimo 3 me-
que é necessário para atender e Norma;
tros de qualquer fonte de ignição, inclusive estaciona-
2 - Sistemas Estruturais, onde discorre sobre re- • NBR 5665 - Calculo de tráfego de elevador; mento de veículos.
quisitos mínimos da estrutura, como vida útil;
3 - Sistema de pisos, onde determina padrão de
Estabelece critérios básico para o calculo de tra- 4.20 Dentro da central de gás não devem existir, a me-
duração, aderência e outros itens para pisos.
fego de passageiros através de elevadores dentro nos de 1,5 m dos recipientes e dispositivos de regula-
4 - Sistemas de vedações, aqui não se enten-
de edificações, com finalidade de atender um con- gem,caixas de passagem, ralos, valetas de captação de
de somente esquadrias, mas alvenarias, portas, janelas
dições satisfatórias de uso. águas pluviais, aberturas de dutos de esgoto, ou aber-
e outros elementos de vedação, tanto internas quanto
turas para compartimentos subterrâneos.
externas;
5 - Sistemas de Cobertura, trabalha com ele- • NBR 13523 - Central de Gás GLP;
mentos de fechamento horizontal, impermeabilizações • Lei 14.376 - Lei KISS e suas RTs, IT e outros;
e outros Estabelece critérios para centrais de gás.

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Edifícios multiunidades - Levantamento planialtimétrico com ART/RRT - Declaração de Gerenciamento de RCC com ART/
- ART/RRT assinadas e com comprovação de pa- RRT, conforme DE 146/2009;
Para procedimentos com edifícios multifamiliares,
devemos seguir os seguintes passos:
gamento ou quitadas; - Protocolo de entrada de aprovação de projeto
- Calculo de trafego de elevadores, se for necessá- no corpo de bombeiros de Santa Maria;
1° - Pedido de informações urbanísticas: rio elevador com ART/RRT (pode ser inclusa na ART/
RRT do projeto) 4° - Habite-se:
- Requerimento padrão assinado com número - Requerimento padrão assinado;
de cadastro do IPTU; Observações: - Alvará de execução/licenciamento;
- Requerimento padrão complementar (croqui Se o contratante for uma construtora é importante a - Habite-se Sanitário(CORSAN) ou declaração de
de situação); apresentação do contrato social, assim de certificar tratamento de esgoto cloacal.
- Registro de imóveis(C.R.I.) ou documento que quem está assinando para a empresa, ou então po- - Alvará do Corpo de bombeiros de Santa Maria
comprove propriedade. derá ser feito uma procuração para o responsável do - Manual de operação do elevador;
contratante assinar (ou responsável técnico).
2° - Aprovação de projeto:
3° - Licenciamento: Observações:
- Requerimento padrão assinado com n° de ca- A vistoria é realizada mesmo sem ter todos os
dastro do IPTU; - Requerimento padrão assinado com n° de ca- itens, pequenas alterações internas nos apartamen-
- Informações urbanísticas válidas; dastro do IPTU; to não são cobradas. Os pontos críticos são itens
- Registro de imoveis (C.R.I.) ou documento que - Certidão de aprovação (pode ser cópia) que estão relacionados com o público, circulação,
comprove propriedade; - Projeto arquitetônico aprovado (carimbado); altura de vigas na garagem, vagas de carros, recuos
- Projeto arquitetônico completo com memorial - ART/RRT de execução do projeto arquitetônico; e alinhamentos.
descritivo; - ART/RRT dos projetos complementares estru-
- Planilha de individualização de áreas - NBR tural, fundações, hidro sanitário, elétrico, telefônico,
12.721. gestão de resíduos);

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