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JUNKER, Davi. Panorama da Regência Coral. Técnicas e Estética. O uso da Batuta.

Brasília, 2013

Neste texto o autor traz um panorama sobre o uso da batuta. Expondo sobre
vantagens e desvantagens, evidencia a visão não só no cenário grupo Coral nacional,
como internacional.
No Brasil alguns autores proferem não ser necessário o uso da batuta para
regência coral. Em uma visão mais ampla, (internacional) esta concepção vem
mudando. A aceitação da batuta como um elemento de uso indispensável, está cada vez
mais aceita nos ensaios.
Aqui podemos ver seu uso em relação ao estudante de regência. A batuta como
um instrumento disciplinador, desenvolve agilidades motoras, apurando técnicas do
aluno. Também aponta para seu uso desde o primeiro dia de aula regência, para que
aluno e coro desenvolvam juntos e assimilem a sua precisão positiva.
A batuta dever um instrumento natural junto a mão movimentando-se como
parte do braço. A clareza dos seus movimentos promove o rendimento nos ensaios de
grupo coral (Grandes e com orquestra). A cor da batuta pode ajudar em sua
visualização, a cor branca é bem visível facilitando seus gestos para pessoas que estão
bem longe.
Suas vantagens citadas por alguns autores é sua precisão técnica, demonstrando
detalhes sucintos que o regente deseja transmitir. É mencionado também a sua
visualização e fácil assimilação por membros do coro ou orquestra que esteja
posicionado nos extremos (Cantor ou instrumentista). Com o uso da batuta imprime-se
movimentos pequenos de grandes precisões rítmicas, indicando pulsação, dinâmica,
ataques, cortes e mudanças súbitas.
Diferença aplicada em grandes e pequenos grupos. Em maiores grupos a
distância entre o regente e os músicos pode ser prejudicada fazendo se assim o uso da
batuta. Já em pequenos grupos como o madrigal, seu uso fica a cargo do regente,
tornando-se até dispensável. Em peças de precisão rítmica, a batuta se torna eficaz. Em
contra partida, trechos de frases longas e sustentadas faz melhor o uso das mãos. Em
questão de ensaios e montagem de espetáculo, seu uso agiliza o processo, tendo em
mente que só se tem (em alguns casos) poucos ensaios do coral e orquestras juntos.
Para o aluno de regência, uma boa batuta deve ser adquirida. Pontos importantes
da escolha, exposto pelo autor, é observar seu tamanho, peso e alinhamento. Deve se ter
um bom ponto de apoio (equilíbrio).
O gesto irá se refletir na banda(Coro). Sendo assim, a batuta deve ser usada com
conhecimento, pois pode estar em desacordo, causando movimentos dúbios. Veja esta
ocasião em que o dedo mínimo apontando para cima junto com a batuta, (em mão) pode
afetar a interpretação dos músicos. Outro ponto, é sua tensão causada pelo mau uso.
Deve-se prestar atenção na sua forma de segurar, relaxando e a usando com total
interação.
Seu alinhamento deve ser de acordo com o corpo evitando inclinação para direita ou
esquerda. Isso pode atrapalhar a contagem do tempo, citado aqui o tempo quaternário
que pode sofrer influência do ponto de vista do músico que esteja na lateral. Evitar a
movimentação do pulso, pois existem ritmos específico para seu uso. “A batuta é um
ponto de foco, não deve haver mais do que um ponto”.

Alan Carlos M. dos Santos é Bacharelando em Composição no Curso de Música


da Universidade De Brasília - UnB

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