Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
JULHO 2014
Tiago Felipe Gaiguer Farias
CURITIBA
JULHO 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................03
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................08
5 CONCLUSÕES............................................................................................................10
REFERÊNCIAS...............................................................................................................11
3
1 INTRODUÇÃO
Separa-se seis pares de tubos de ensaio, um para o controle e mais cinco para o
experimento. O controle deve conter um tubo de ensaio com 5m de NaHSO3
(0,0075mol/ ) e outro com uma mistura de 1m de água e mais 4m de KIO3 (0,023mol/ ).
4
Os demais pares devem ser cinco tubos com 5m de NaHSO3 e mais outros cinco tubos
com uma mistura de acordo com a tabela a seguir:
Tubos de ensaio 1 2 3 4 5
m de solução de KIO3 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5
m de água 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Aqui será necessária uma dupla para realizar adequadamente esta etapa;
enquanto um dos integrantes fica responsável pela mistura dos pares dos tubos de
ensaio, o outro ficará pela cronometragem da reação (que será útil para calcular a
velocidade de reação, e consequentemente a ordem de reação com relação ao iodato).
É necessário tomar cuidado para aplicar sempre os mesmos critérios para a mistura dos
tubos de ensaio e para a cronometragem, apelando assim para a maior precisão possível.
O integrante responsável pela mistura dos tubos de ensaio deverá separar os seis
pares, o primeiro para controle e os restantes para os cálculos; realizando com um par
de cada vez, segura-se cada um dos tubos em uma mão (um com a mistura de KIO3 e
água e o outro com a solução de NaHSO3) e após misturadas as soluções, o cronometrista
ativa a contagem. A mistura deverá apresentar uma coloração azul, e quando isto ocorrer,
a contagem do tempo deve cessar, anotando numa tabela as concentrações utilizadas
nos pares de tubos de ensaio e o tempo necessário para a reação ocorrer.
A mistura entre 𝑁𝑎𝐻𝑆𝑂3 e 𝐾𝐼𝑂3 reage em três etapas, das quais duas são lentas
e uma é rápida; destaca-se aqui que a lei da velocidade de uma reação é sempre
calculada por sua etapa mais lenta. Temos abaixo portanto as etapas de reação entre as
soluções:
5
3𝐻𝑆𝑂3− (𝑎𝑞) + 𝐼𝑂3− (𝑎𝑞) → 𝐼 − (𝑎𝑞) + 3𝐻 + (𝑎𝑞) + 3𝑆𝑂42− (𝑎𝑞) (Etapa lenta)
A última etapa, pela produção do íon 𝐼3+ , produz uma coloração azul na solução,
indicando o fim da reação.
relação ao iodato.
6
Primeiramente deve-se separar cinco pares de tubos de ensaio, cinco tubos com
5m de solução de NaHSO3 e o restante com uma mistura de 1,5m de KIO3 e mais 3,5m
de água. Reserva-se então um termômetro e copo de béquer de 500m com água
suficiente para cobrir as soluções nos tubos de ensaio, controlando assim a temperatura
das soluções.
os dois tubos da água, misturá-los (utilizando-se da mesma técnica que para o cálculo
da ordem de reação com relação ao iodato) e reinserí-los na água de modo a manter sua
temperatura constante.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
∆[𝐻𝑆𝑂3− ] ∆[𝐻𝑆𝑂3− ]
Exp. [𝐻𝑆𝑂3− ](mol/l) [𝐼𝑂3− ](mol/l) ∆𝑡(s) 𝑙𝑛 𝑙𝑛[𝐼𝑂3− ] 𝑡𝑔𝜃 = α
∆𝑡 ∆𝑡
01 3,75.10−3 8,05.10−3 11,35 3,303.10−4 -8,015 -4,822 1,662
02 3,75.10−3 6,90.10−3 13,47 3,007.10−4 -8,109 -4,976 1,629
03 3,75.10−3 5,75.10−3 17,50 1,923.10−4 -8,556 -5,158 1,658
04 3,75.10−3 4,60.10−3 23,86 1,571.10−4 -8,758 -5,381 1,627
05 3,75.10−3 3,45.10−3 30,20 1,241.10−4 -8,994 -5,669 1,586
9,2
∆[𝐻𝑆𝑂3− ]
𝑙𝑛
9 ∆𝑡
8,8
𝜃 ≅ 58,51°
8,6
α ≅ 1,632
8,4
8,2
𝑙𝑛[𝐼𝑂3− ]
7,8
0 1 2 3 4 5 6
Tendo o valor da ordem de reação com relação ao iodato, foi possível então
0 𝑣
calcular a constante de velocidade K, a partir de 𝐾 = [𝐻𝑆𝑂−]1 .[𝐼𝑂 − ]1,632 . Após ter coletado os
3 3
dados necessários - tempo de reação para cada temperatura específica num intervalo de
cerca de 20K mais as concentrações das soluções utilizadas dos reagentes - obtivemos
os resultados a seguir:
∆[𝐻𝑆𝑂3− ]
Exp. [𝐻𝑆𝑂3− ](mol/l) [𝐼𝑂3− ](mol/l) 𝑇(𝐾) ∆𝑡(s) 𝐾
∆𝑡
01 3,75.10−3 3,45.10−3 294 52,9 7,08.10−5 196,87
05 3,75.10−3 3,45.10−3 298 45,8 8,18.10−5 227,51
04 3,75.10−3 3,45.10−3 303 39,9 9,39.10−5 261,16
03 3,75.10−3 3,45.10−3 308 35,2 1,06.10−4 294,82
02 3,75.10−3 3,45.10−3 313 33,3 1,12.10−4 311,51
Com os resultados acima foi possível montar uma nova tabela para o cálculo da
𝑙𝑛𝐾
energia de ativação a partir de 𝐸𝐴 = 𝑇 −1 . 𝑅.
10
0,00345
𝑙𝑛𝐾
0,0034
0,00335
0,0033
0,00325
0,0032
0,00315
𝑇 −1
5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 5,7 5,8
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química. 3ª Ed. New York (NY): W.H. Freeman;
2004. Capítulo 13, Cinética Química; p. 577.