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FÍSICO-QUÍMICA
Luanda, 2017 1
NÚCLEO DE QUÍMICA
CINÉTICA QUÍMICA
Estudo da velocidade de uma reacção sob várias condições. A
palavra cinética sugere movimento ou mudança.
A cinética química busca entender os princípios que podem
influenciar na velocidade de reações químicas.
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Explosão de dinamite
NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
1. Utilização de conservantes
3. Refrigeração e congelamento
4. Defumação
5. Salga
7. Pasteurização
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NÚCLEO DE QUÍMICA
VELOCIDADE DA REACÇÃO
𝑨 → 𝑩
Preta Vermelha
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NÚCLEO DE QUÍMICA
VELOCIDADE DA REACÇÃO
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NÚCLEO DE QUÍMICA
VELOCIDADE DA REACÇÃO
VELOCIDADE INSTANTÂNEA: é a
inclinação da tangente traçada no
gráfico de concentração versus
tempo no momento de interesse.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
𝑎𝑨 + 𝑏𝑩 → 𝑐𝑪 + 𝑑𝑫
𝐽 1 1 𝑑𝑛𝐴
𝑣= = −
𝑉 𝑉 𝑎 𝑑𝑡
1𝑑 𝐴 1𝑑 𝐵 1𝑑 𝐶 1𝑑 𝐷
𝑣=− =− = =
𝑎 𝑑𝑡 𝑏 𝑑𝑡 𝑐 𝑑𝑡 𝑑 𝑑𝑡
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Unidades: mol.l-1.s-1
NÚCLEO DE QUÍMICA
EXPRESSÕES DE VELOCIDADE
Ex: Para as reações homogéneas expresse v em termos das
velocidades de variação das concentrações.
a) 𝑁2 + 3𝐻2 → 2𝑁𝐻3
c) 2𝑁2 𝑂5 → 4𝑁𝑂2 + 𝑂2
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NÚCLEO DE QUÍMICA
EXPRESSÕES DE VELOCIDADE
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NÚCLEO DE QUÍMICA
EXEMPLO
Tempo (min) 0 5 15
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Superfície de contacto
Temperatura
SUPERFICIÉ DE CONTACTO
A área de contato entre os reagentes também interfere na velocidade das
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TEMPERATURA
o aumento de temperatura aumenta não só a frequência
das colisões entre as moléculas reagentes, mas também a
energia com que ocorrem as colisões, aumentando a
velocidade do processo químico.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
TEMPERATURA
o aumento de temperatura aumenta não só a frequência das colisões entre as
moléculas reagentes, mas também a energia com que ocorrem as colisões,
aumentando a velocidade do processo químico.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
PRESENÇA DE CATALISADORES
EQUAÇÃO CINÉTICA
𝒗=𝒌𝑨 𝒙 𝑩 𝒚
𝒂𝑨 + 𝒃𝑩 → 𝒄𝑪 + 𝒅𝑫
CONSTANTE DE VELOCIDADE
k é dependente da temperatura.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
ORDEM DA REACÇÃO
𝒂𝑨 + 𝒃𝑩 → 𝒄𝑪 + 𝒅𝑫
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NÚCLEO DE QUÍMICA
EXPOENTE SIGNIFICADO
concentração do reagente.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Ordem Zero
1ª Ordem
2ª Ordem
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NÚCLEO DE QUÍMICA
carvão? 27
NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
REACÇÃO DE 1ª ORDEM
𝑚 = −𝑘; 𝑏 = 𝑙𝑛 𝐴 0
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NÚCLEO DE QUÍMICA
REACÇÃO DE 1ª ORDEM
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NÚCLEO DE QUÍMICA
REACÇÃO DE 2ª ORDEM
Reacção cuja velocidade depende da concentração de reagente elevada
ao quadrado ou das concentrações de dois reagentes diferentes, cada
uma delas elevada à unidade.
𝑨 + 𝑨 → 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐 𝒐𝒖 𝑨 + 𝑩 → 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐
2
𝑣=𝑘 𝐴
𝟏 𝟏
Equação Concentração – Tempo: = + 𝒌𝒕
𝑨 𝑨𝟎
Relação linear: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 Gráfico: 1/ 𝐴 𝑣𝑠 𝑡
𝑦 = 1/ 𝐴 ; 𝑥 = 𝑡; Recta de declive: k
𝑚 = 𝑘; 𝑏 = 1/ 𝐴 32
0
NÚCLEO DE QUÍMICA
REACÇÃO DE 2ª ORDEM
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Ordem Global 0 1 2 3
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Reacção de 2ª Ordem
𝟏
𝒕𝟏 𝟐 =
𝐤𝑨 𝟎
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Ordem Equação Equação Concentração - Tempo Tempo de meia Vida
Cinética
0 𝑣=𝑘 𝐴 = 𝐴 0 − 𝑘𝑡 𝐴0
𝑡1 2 =
Relação linear: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 2𝑘
𝑦= 𝐴; 𝑥 = 𝑡;
𝑚 = −𝑘; 𝑏 = 𝐴 0 Dependente da Concentração inicial do
Gráfico: 𝐴 𝑣𝑠 𝑡 reagente.
Recta de declive: -k
1 𝑣=𝑘 𝐴 𝑙𝑛 𝐴 = 𝑙𝑛 𝐴 0 – 𝑘𝑡 𝑙𝑛2 0,693
𝑡1 2 = =
Relação linear: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 𝑘 𝑘
𝑦 = 𝑙𝑛 𝐴 ; 𝑥 = 𝑡; Independente da Concentração inicial do
𝑚 = −𝑘; 𝑏 = 𝑙𝑛 𝐴 0
reagente.
Gráfico: ln 𝐴 𝑣𝑠 𝑡
Recta de declive: -k
2 𝑣=𝑘 𝐴 2
1 1 1
= + 𝑘𝑡 𝑡1 2 =
𝐴 𝐴0 𝑘𝐴 0
Gráfico: 1/ 𝐴 𝑣𝑠 𝑡
Recta de declive: k
𝑣=𝑘 𝐴 𝐵
𝐴0𝐵
𝑙𝑛 = 𝐵 0 − 𝐴 0 𝑘𝑡
𝐴 𝐵0
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NÚCLEO DE QUÍMICA
respectivamente.
𝑺2 𝑶2−
8 + 3𝑰−𝒂𝒒 → 2𝑺𝑶2−
4 + 𝑰−
3
Experiência 𝐒𝟐 𝐎𝟐−
𝟖 (𝐌) 𝐈 −𝟏 (𝐌) Velocidade (M/s)
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Resposta
Ordem Zero
a) A reacção é de 1ª Ordem;
0,6
b) 13,5 horas
0,3
1ª Ordem 2ª Ordem
157,5 0,28 -1,273 3,57
0
4 1 1
1/Concentração da Sacarose (M) = + 𝑘𝑡
ln(Concentração da Sacarose) (M)
1
-1
0,5
-1,2
0
-1,4 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Tempo (min)
Tempo (min)
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒍𝒊𝒔õ𝒆𝒔
𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝜶
𝒔
ENERGIA DE ACTIVAÇÃO
TIPOS DE COLISÕES
H H
+ Cl Cl H H Cl Cl
H H Cl H Cl
TIPOS DE COLISÃO
Colisão Vertical – colisão mais rápida, colisão efectiva
H Cl
Cl
H
Cl
H
H
+ Cl
H Cl H Cl
“Complexo Activado”
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NÚCLEO DE QUÍMICA
EQUAÇÃO DE ARRHENIUS
𝒌= 𝑨𝒆 −𝑬 𝒂 𝑹𝑻
Onde:
𝑬𝒂 𝟏
𝒍𝒏𝒌 = − + 𝒍𝒏𝑨
𝑹 𝑻
Relação linear: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
1
𝑦 = 𝑙𝑛𝑘; 𝑥= ; 𝑚 = − 𝐸𝑎 𝑅 ; 𝑏 = 𝑙𝑛𝐴
𝑇
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Gráfico: ln 𝑘 𝑣𝑠 1/𝑇
NÚCLEO DE QUÍMICA
𝒌𝟏 𝑬𝒂 𝟏 𝟏
𝒍𝒏 = −
𝒌𝟐 𝑹 𝑻𝟐 𝑻𝟏
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Ea da reacção.
MECANISMOS REACCIONAIS
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
𝐴 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑣=𝑘 𝐴
𝐴 + 𝐵 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑣=𝑘 𝐴 𝐵
𝐴 + 𝐵 + 𝐶 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑣=𝑘 𝐴 𝐵 𝐶
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Etapa lenta
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Velocidades e Equilíbrio
𝑨 + 𝑩⇄𝑪 + 𝑫
𝒌𝟏
No Equilíbrio 𝒗𝟏 = 𝒗𝟐 𝑲=
𝒌𝟐
K>1 K˂1 68
NÚCLEO DE QUÍMICA
Velocidades e Equilíbrio
𝒌𝟏
𝑲=
𝒌𝟏 𝒌𝟐
𝑲=
𝒌𝟐
A K diminui e os
A K aumenta e produtos são
os produtos são desfavorecidos.
favorecidos.
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𝚫𝑯 = 𝑬𝒂(𝑹𝒆𝒂𝒄çã𝒐 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒄𝒕𝒂) − 𝑬𝒂(𝑹𝒆𝒂𝒄çã𝒐 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂)
NÚCLEO DE QUÍMICA
CATÁLISE
Catálise é o nome dado à reacção que ocorre na presença de um
catalisador.
TIPOS DE CATÁLISE
Catálise Heterogénea
Catálise Homogénea
Catálise Enzimática
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NÚCLEO DE QUÍMICA
CATÁLISE HETEROGÉNEA
Na Catálise Heterogénea, os reagentes e catalisadores encontram-
se em fases diferentes. Geralmente o catalisador é sólido e os
reagentes são líquidos ou gases.
Exemplo:
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NÚCLEO DE QUÍMICA
CATÁLISE HOMOGÉNEA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
CATÁLISE ENZIMÁTICA
ENZIMAS
Enzimas são catalisadores biológicos que funcionam modificando
moléculas de substrato para promover reacções
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
de Vmáx. [S]= KM
NÚCLEO DE QUÍMICA
𝒗𝒎á𝒙. = 𝒌𝟐 𝑬 𝟎
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NÚCLEO DE QUÍMICA
1 𝐾𝑀 1 1
= × +
𝑣 𝑣𝑚á𝑥 𝑆 𝑣𝑚á𝑥
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NÚCLEO DE QUÍMICA
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
enzimática;
enzima.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
substrato ES ou a ambos. 86
NÚCLEO DE QUÍMICA
𝑆 = 𝒗 = 𝒗𝒎á𝒙
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Sem Inibidor
1 𝐾𝑀 1 1
= × +
𝑣0 𝑣𝑚á𝑥 𝑆 𝑣𝑚á𝑥
Inibidor Competitivo
Inibidor Incompetitivo
Inibição
Competitiva
Inibição Não-
Competitiva
Inibição
Incompetitiva
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Exercícios
1. A constante de Michaelis – Menten (𝐾𝑀 ) é uma medida da estabilidade do
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Exercícios
1. O Pedro é estudante do ISPTEC e durante os intervalos das aulas ele gosta
de tomar sempre um copo de leite. No leite encontra-se a lactose que é um
açúcar (um hidrato de carbono constituído por dois monossacarídeos). Esse
açúcar quando ingerido sofre uma digestão por meio de uma enzima chamada
de lactase. Para determinar como é a digestão do Pedro quando toma o leite foi
feito um estudo da velocidade catalítica da lactase com o substrato lactose e
foram obtidos os dados apresentados na tabela abaixo. Considerando que esta
enzima segue um mecanismo de Michaelis e Menten, calcule 𝑣𝑚á𝑥. , 𝐾𝑀 e
comente se o Pedro deve continuar a tomar leite ou não.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Exercícios
4. Determinar o tipo de inibição por diferentes inibidores a partir de dados
cinéticos.
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NÚCLEO DE QUÍMICA
Exercícios
O sangue humano contém uma enzima (Anidrase Carbonica) que cataliza a
formação do HCO3 e a hidratação CO2 (H2CO3) de acordo com a seguinte
reacção: