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Terceiro Rof Crof – uma percepção simples do todo

milênio

Conteúdo

Relativos ................................................................................ 1
Uma visão.............................................................................. 2
Ser é o suficiente .................................................................. 3
Escolha Precisar X Preferir .................................................... 3
POSSO escolher .................................................................... 4
Indústria, comércio, dinheiro, vida real.............................. 5
A vida prática ....................................................................... 6
Valorização da Vida ............................................................ 7
Vencedores e Perdedores ................................................... 7
CONVIVÊNCIA ...................................................................... 8
Conclusões ........................................................................... 8
Propostas ............................................................................... 9

Relativos

O certo e o errado, o bom e o mau, são apenas


conceitos relativos que sobrevivem:

1) nos hábitos e costumes

2) do grupo social

3) pertencente à determinada cultura, política e /ou


religião.

4) de uma determinada região

5) em determinado tempo

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Terceiro Rof Crof – uma percepção simples do todo
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O acesso à história, a globalização da informação e a


convivência com outras culturas estão ai para
comprovar o que acaba de ser declarado. Não é
apenas Uma visão

Uma visão

Baseada na declaração dos Relativos esta visão de


mundo pode ser resumida em

Experiência

Experimentar a vida.

Isso é algo muito simples. Qualquer bebê, em seus


primeiros meses de vida sabe exatamente o que isso
significa. Experimentar, perceber a íntima relação entre
ação e reação, ação e consequência. E Então,...
Escolher... Para isso não é preciso sequer saber falar,
bastam quaisquer sons, expressões ou movimentos. Não
é preciso saber ler, nem escrever "corretamente"
nenhuma língua. Sequer precisamos da matemática.
Neste contexto, não será preciso discorrer sobre os
muitos mais conteúdos "ditos necessários" como história,
geografia, ciências etc. O que? Você se perdeu no
sentido do texto? Afinal que "conversa" é essa? Do que
estamos falando? Será que eu estou falando que
NINGUÉM precisa aprender mais nada na vida do que o
que já nasceu sabendo? Bem, não é exatamente isso,
mas é mais ou menos isso. Estou afirmando que

Ninguém tem que

A vida é uma oportunidade para experimentar a vida, e


isso basta, é muito mais do que estamos fazendo de
maneira consciente.

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Ser é o suficiente

Ser,

Diferente de ter,

Diferente de saber, conhecer, dominar, controlar.

Simplesmente ser.

Ser alegre e triste, calmo e agitado, tranquilo,


pacificador, companheiro, amigo, solidário, cruel. Pode
parecer confuso, mas TUDO é fácil quando se sabe.
Lembre-se que estamos encaminhando as idéias com
base no conceito dos Relativos. E que matematicamente
as leis da vida incluem ação e reação, sequência e
consequência. É uma questão de Escolha.

Escolha Precisar X Preferir

Todos nós fazemos escolhas. Incessantemente.


Escolhemos entre coisas, ações, sensações, pessoas,
situações, caminhos, experiências. Algumas destas
fazemos com base no que acreditamos precisar, outras
no que preferimos. Qual o GRANDE segredo escondido
entre elas?

Necessidade x Satisfação

Pode não parecer tão importante quanto aprender


matemática, mas é pura matemática.

As leis que regem nosso mundo são pura matemática,


ainda que nossos cientistas possam estar vivendo seu
momento de maior incompreensão de algumas lógicas
nesta matemática. A sensação ou crença de que
necessitamos de algo nos empurra, muitas vezes a

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contra gosto, para escolhas que nem sempre nos


satisfazem. Sim a recíproca é verdadeira. Fazer escolhas
com base e foco em nossa satisfação também nem
sempre se concretizam a contento. Mas a experiência
ao caminhar é completamente diferente. Enquanto que
escolhas por necessidade muitas vezes pesam sobre
nossos ombros, escolhas por satisfação nos fazem flutuar.
No momento que o ser humano escolhe algo baseado
em sua preferência, com foco em sua satisfação, aquilo
se transforma em "ouro". Seja lá o que for. É algo mágico.
É matemático. Desta maneira estudar biologia, trabalhar
com alvenaria, ou morar na periferia, podem ser puro
êxtase ou total penitência. Sorte ou azar. Bênção ou
castigo. Mas quem disse que eu POSSO escolher entre
isso ou aquilo?

POSSO escolher

Poder é uma palavra um tanto quanto "nebulosa" hoje


em dia. Adquirindo os conceitos mais diversos para si.
Então vou esclarecer que neste contexto, poder significa
apenas "ter a capacidade ou a competência para
realizar algo". E a resposta é sim, cada um de nós pode
escolher como experimentar sua vida. A capacidade ou
competência para tal está contida em si própria, na
própria experiência. Eu explico, mas é claro que você já
sabe, já foi um bebê, apenas se esqueceu disso. A
competência para escolher o que você realmente quer
é adquirida durante sua caminhada em escolhas. Ao
contemplar os resultados, com atenção, tornando-se
consciente do processo, você vai se capacitando para
melhores escolhas. Vai tornando-se cada dia mais
competente para isso. Competência não tem preço.
Especialmente a competência para realizar suas
escolhas é algo... Inestimável.

Entre "erros e acertos", experimentando a vida com


consciência do processo, você adquire o poder para
escolher como prefere viver sua vida. Sim, é mágica. É
matemática. Isso pode estar soando como utopia ou

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algo fora de nossa "cruel?" realidade = Indústria,


comércio, dinheiro, vida real.

Indústria, comércio, dinheiro, vida real

Alguém pode estar gritando consigo mesmo: isso não faz


sentido, isso é sonho, é delírio.

A vida real é outra, depende de Indústrias, comércios,


dinheiro, trabalho, dinheiro, aluguel, dinheiro... Contas a
pagar, dentista, supermercado. Isso sim é vida real. A
natureza por acaso é menos real? A dor, a angústia, o
medo, o amor e o prazer são menos reais? A
convivência pacífica é menos real? A fome, o roubo e o
assassinato são irreais? A vida real é composta por
MUITO mais que estudar, casar, trabalhar, procriar,
sustentar e fazer dinheiro. A vida real não se resume em
competir e vencer. Existe MUITO mais em jogo, a
começar pela maravilhosa experiência de viver no
planeta terra. A primeira experiência para a qual
necessitamos de capacitação é a da CONVIVÊNCIA
consigo mesmo e com o outro. Eu entendo e não estou
negando o que vivemos hoje, muito menos o que
vivemos no passado. Estou apenas tentando redesenhar
nosso presente, criando assim a possibilidade de novos
cenários futuros. A vida real começa dentro de um
pequenino planeta chamado "nossa casa", seja ela
própria ou alugada, de barro ou concreto armado, de
localização fixa ou móvel, próxima à natureza ou na
selva de pedra. A vida real cresce e floresce no
pequenino espaço chamado convivência e
relacionamento com o outro. Seja o outro o pai, a mãe,
ou ambos. Os avós, o padre, a governanta ou a
professora. Os irmãos, amiguinhos ou adversários. Os
simpáticos e os egoístas, os brancos, negros, pardos,
índios, alegres, tristes, loucos e furiosos. As plantas, os
animais, o dia e a noite, o frio e o calor, o medo e o
amor. O outro e você mesmo. Quando estes aspectos da
vida real encorpam preenchendo nossa consciência do
que se compõe a vida real, a experiência de ser, de
escolher o que se prefere, encorpam também.

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Fatalmente tudo o mais assume novas posições em


nossa escala de prioridades. Encarar a morte pode ser
um bom despertar para o real significado da vida. A vida
cotidiana, A vida prática.

A vida prática

O ontem tem lá seus exemplos práticos a nos fornecer, o


amanhã saberemos logo, mas certamente que nosso
poder de ação real está no HOJE. Nossa capacidade de
criação no agora é a semente da colheita do amanhã.
Hoje vivemos num contexto específico e dentro dele
encontramos bons argumentos para agir. Para escolher
quais as ações vamos tomar. Para escolher quem somos
e quem queremos ser. O que você vê dentro e fora de
você? Consegue visualizar e quem sabe até escalonar
as importâncias e urgências de:

Saber amar e respeitar a si próprio e ao outro

Entender o sistema reprodutivo da flor

Compreender e respeitar as diferenças

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

Aceitar o outro e a si mesmo com compaixão

Calcular a soma dos catetos

Administrar bem seus recursos financeiros

Saber decor os estados e suas capitais

Saborear os alimentos

Entender o que significa I love you

colaborar com seus pais nas tarefas da casa

ler nos jornais sobre as ações do presidente ou a política


externa

exercitar o perdão

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Será que tendo como base alguns novos paradigmas


sobre o que é a vida real nós somos capazes de
desenhar novos e imprescindíveis currículos escolares,
dado o modelo de vida que estamos vivendo e o
modelo que PREFERIMOS viver?

Valorização da Vida

Pode até ser um chavão, não vou discutir isso. Vamos


abrir novos olhares para esta questão. Para morrer basta
estar vivo. Tudo o que mais se quer na vida é vivê-la
com saúde, felicidade e conforto. O básico. Pode e
deve ter MUITO mais. Mas, como a frase deixa claro,
será mais. Algo além do básico e imprescindível para
que faça sentido viver. Alimentação, saúde, segurança,
transporte, educação são na verdade uma "segunda
fase" de básico, sem os anteriores não resolve nada ter
estes. E sim, os primeiros são o alicerce para o indivíduo
garantir a si próprio os itens básicos da "segunda fase".
Alguém duvida disso? Se duvida é porque não
acompanha as descobertas da ciência, os dados
estatísticos da psicologia e outras tantas fontes de
informação matematicamente calculadas que
comprovam os níveis de poder do ser humano quando
ele usufrui do equilíbrio proporcionado por questões
básicas como a felicidade, por exemplo. Vamos somar
a isso a Vencedores e Perdedores

Vencedores e Perdedores

A mim ninguém vence, ninguém me engana. Isso é real?


O objetivo aqui não é discutir, derrubar conceitos,
reinventar a roda. O objetivo é apenas repensar, olhar
com outra percepção para o que estamos vivendo
atualmente em nossa Vida Real. Olhar com os olhos de
quem vê resultados práticos não só imediatos, mas

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também em longo prazo. O que aprendemos? O que


estamos ensinando? Quem nos educou? Quem está
educando nossos filhos? Quais são nossos valores hoje?
De onde vieram? Para onde nos trouxeram e para onde
estão nos levando? Perder é viver na miséria? de salário
mínimo? sem casa ou comida suficientes? Perder é não
ter estudo? Não ter faculdade? Não ter um bom
emprego? O que é um bom emprego? Vencer é ser
patrão? ter casa e carrão? É ter estudos? Ter muito
dinheiro? Vencedor é o que consegue fugir da polícia,
mas não escapa ao ladrão? Perdedor é o que "casa
mal"? Ou o que se associa por "bons motivos"? Quais
nossos objetivos?

CONVIVÊNCIA

O que pode ser considerado como mais básico na vida


do que a competência para a convivência?
Convivência consigo e com o outro. Baseados em dados
históricos, podemos dizer que O ser humano foi sujeito a
milhares de diferentes treinamentos para "conviver em
sociedade". Na sociedade a qual pertence, claro. Hoje
estamos caminhando a passos largos neste sentido. Pois
muito mais que novas regras de convivência local, a
internet está nos proporcionando o conhecimento, a
compreensão e a oportunidade para uma convivência
mais global, mais miscigenada. Esta experiência está
afetando as pessoas. Sugerindo a elas que existem
alguns pontos chaves para o sucesso de convivências
harmônicas, pacíficas e inspiradoras, gratificantes,
instrutivas. Sem vencer ou perder, sem dinheiro, muita
vezes sem sequer o domínio da linguagem, da
matemática ou da geografia. Isto é um fato. E não é
isolado. É mundial.

Conclusões

Quais suas conclusões? Que novos horizontes


conseguimos visualizar ao voltar nossa própria fita do
tempo. Ao analisar nossas próprias experiências. Ao
permitir-se ver o que pode até parecer impossível de se

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acreditar, mas os fatos comprovam. Que sensações nos


trazem as escolhas que fizemos? Quais vamos escolher
repetir, quais vamos escolher nos distanciar? Quantas
vezes nos sentimos fortes ou vencedores ao dar a mão
para alguém? Quantas vezes nos sentimos fracos ou
perdedores ao ganhar algo? O que te conforta o
pensamento, a alma, o coração a cada fim de dia? O
que te anima e traz coragem para levantar da cama
todos os dias? O que te traz satisfação ou desgosto? O
que te proporciona paz ou angústia? Esta é a vida real
por baixo de tudo o mais que pode parecer cobri-la.
Esta é a estrutura que sustenta a vida ativa do ser
humano. Nós estamos com problemas estruturais.
Consertar telhados ou remendar paredes não vai
resolver nosso problema de maneira efetiva. Questões
de estrutura numa sociedade estão diretamente
relacionadas com educação e convivência. Seria uma
capacitação com foco principal na competência para a
convivência a revolução estrutural que necessitamos?
Caso seja, como implementá-la?

Propostas?

Propostas

Pode até ser que essa situação esteja mais pra "fábula
dos porcos" do que para qualquer outra coisa. Então,
como extremismo não costuma dar os resultados
esperados, tentemos um equilíbrio. A educação sofre
profundas mudanças conceituais. Principalmente nos
documentos do governo, redigidos por grandes
pensadores e estudiosos, regiamente pagos para tal. E
não questiono, sinceramente acho suas idéias brilhantes.
Concordo com a teoria da coisa. Na prática diária,
porém, o que temos são:

de um lado professores sem tempo para mudanças


conceituais mal pagos, mal organizados e MUITO mal
tratados por TODOS (alunos e superiores).

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de outro lado alunos revoltados, indisciplinados, mal


educados e incompreendidos mal recompensados, mal
organizados, mal orientados e MUITO mal tratados por
TODOS (exceto seus amigos).

Alguém questiona isso? No que se refere a si próprio.


Claro que não, TODOS têm razão. Os outros é que estão
errados. Relativamente falando, estamos TODOS certos e
também errados. Somos TODOS ignorantes, aliás, cada
dia mais, só que em assuntos diferentes. Quanto mais se
aprende, quanto mais se descobre, mais se percebe
quanto não se sabe. Sem mexer muito na atual estrutura
educacional (leia-se salas de aula, professores,
diretores) é possível introduzir novas matérias
(conteúdos) com tanto valor quanto já se existe dado as
atuais matérias. Mais profissionais, outros profissionais,
capacitados para tais novos conteúdos. Nada mais
complicado que a introdução da filosofia ou do
espanhol. Do período integral ou das ETECs. Aliás, muito
mais simples que as EADs, que, aliás, já estão batendo
em nossas portas. Quais matérias?

As que estão faltando:

respeito e tolerância

vida em sociedade

relacionamento com o dinheiro

semelhanças e diferenças

amor próprio

consideração

política

amor à vida

alimentação saudável

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sustentabilidade

preservação da natureza e da espécie

a arte da convivência

sugestões?

Ou alguém duvida que bons profissionais nestas áreas


de conhecimento, atuando em TODAS as séries
escolares, inclusive nas faculdades, não farão a
diferença? Ou alguém duvida que nossa raça humana
não esteja precisando destas sugestões fornecidas
regular e constantemente? Com método e didática. Ou
alguém AINDA acredita que estas preciosas informações
devem ser conseguidas nas ruas, nos cybers ou com
nossos pais, especialistas em algumas coisas, mas,
possivelmente ignorantes em tantas outras como
qualquer um de nós?

Todos os direitos reservados M.C.Sisi mcsisi@gmail.com

formato original: http://webguia.biz/RofCrof.html

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