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Com 13 cursos no top 50, USP é líder da América Latina em ranking

Melhor desempenho foi em odontologia; país tem duas instituições na elite em engenharia de petróleo

3.mar.2021 às 18h00

Angela Pinho (https://www1.folha.uol.com.br/autores/angela-pinho.shtml)

SÃO PAULOA USP (https://ruf.folha.uol.com.br/2018/perfil/universidade-de-sao-paulo-usp-55.shtml) alcançou a melhor marca da


América Latinha em ranking internacional divulgado nesta quarta-feira (3).

A universidade teve 13 programas classificados entre os 50 melhores dentro das respectivas áreas
de conhecimento, o maior número da região, na lista divulgada pela consultoria britânica QS
(Quacquarelli Symonds). (https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/06/universidades-brasileiras-ficam-fora-do-top-100-de-lista-de-
melhores-do-mundo.shtml)

O melhor desempenho da universidade foi obtido em odontologia. Nessa área, a USP ficou na 13ª
posição global, cinco acima do ranking do ano passado.

Na mesma área, o curso da Unesp (Universidade Estadual Paulista) subiu quinze posições,
alcançando a 22ª.

As outras áreas da USP que ficaram no top 50 são antropologia (44º lugar), arquitetura e
urbanismo (48º), ciência política e relações internacionais (50º), direito (46º), engenharia agrícola
e ambiental (46º), engenharia civil (39º), engenharia de mineração (34º), engenharia de petróleo
(29º), geografia (46º), turismo (37º), línguas modernas (47º) e veterinária (40º).

Para elaborar o ranking, a QS levou em conta quatro fatores: reputação acadêmica, reputação entre
empregadores, citações de pesquisas e impacto da produção acadêmica.

No total, foram analisadas 51 áreas de 32 universidades brasileiras. Dos 241 programas do país
avaliados, 31% tiveram piora na posição, e 25%, melhora.

Além de odontologia, outra área em que as instituições brasileiras têm dois cursos no top 50 é a de
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engenharia de petróleo —além da USP, o curso da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
ENTENDA
está na lista.

Para Ben Sowter, vice-presidente sênior de serviços profissionais da QS, o ranking confirma o
status da USP como “potência de pesquisa” da América Latina.

Ele destaca também outros bons exemplos de instituições brasileiras, como parceria de pesquisa
da UFPR (Universidade Federal do Paraná) com a Universidade de Tübingen, na Alemanha, para o
desenvolvimento de um teste rápido de Covid-19.

“Para continuar melhorando em nossos rankings, as instituições brasileiras devem continuar a se


envolver em parcerias internacionais de pesquisa desse tipo, com ênfase em pesquisas que tenham
implicações práticas claras.”

Em outro ranking divulgado no ano passado, que leva em conta o desempenho global das
instituições, e não as áreas, a USP ficou em segundo lugar (https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/11/das-dez-
melhores-universidades-da-america-latina-tres-sao-brasileiras.shtml) na América Latina, atrás da PUC do Chile.

Para o ranking geral, a QS avaliou, além da reputação acadêmica e empregabilidade, a proporção


de professores por aluno, a qualificação do corpo docente, a participação em rede internacional de
pesquisa, número de citações por artigo, artigos por instituição e alcance na internet.

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