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Eco-impacto
Já é possível avaliar estruturas de concreto com
precisão.
Joaquim Rodrigues
O computador do eco-impacto e o seu software.
○
O eco-impacto tem a opção de vários tipos de percurssores: à esquerda está o que tem 3 batedores. O da
○
O método do eco-impacto
○
na massa do concreto.
○
○
de ondas dentro do concreto para locali- Ausência de anormalidade Anormalidade interna presente
○
○
Figura 2 - Vigas em balanço pré-moldadas e protendidas de um viaduto. Figura 3 - A extremidade da mesma viga com evidente dano por corrosão na
ancoragem da protensão.
até mesmo a formação de etringita são do impacto. As velocidades destas ondas para determinar também se a estrutura é ab-
detactados com o eco-impacto. são função da densidade do concreto, do teor solutamente monolítica ou se existe qual-
Com um dispositivo percursor, promove- de umidade existente assim como de outros quer anormalidade no seu interior. Todo tipo
se um impacto na superfície do concreto, fatores pertinentes a cada concreto. Todas de estrutura, sejam tabuleiros de pontes, vi-
ocorrendo com isto uma onda transiente de estas variáveis, assim como a análise do gas, pilares etc, apresenta freqüências bem
tensão que se propaga como uma frente de espaço de tempo no retorno das ondas que características quando submetidas a impac-
onda de compressão (ondas P) e de ciza- objetivarão o cálculo da profundidade de- tos. A presença de anormalidades altera esta
lhamento (ondas S), assim como ao longo sejada, fazem com que estas ondas sejam resposta.
da superfície (ondas R). Qualquer proble- transformadas em freqüências, utilizando- A velocidade da onda no ultrassom, assim
ma que exista no interior do concreto altera se transformador de Fourier. O espectro da como o eco do batimento da técnica do eco-
o retorno destas ondas, assim como qual- amplitude resultante é usado para identifi- impacto utilizam da mesma forma transdu-
quer interface que possa existir (junta fria car as freqüências dominantes presentes na cers de alta freqüência. O ouvido humano
por exemplo) dentro da peça. As ondas re- forma de ondas, pelo fato de que são pro- pode ouvir sons a partir de 20khz, ao passo
fletidas são então captadas e analisadas por dutos de múltiplas reflexões de ondas entre que o eco-impacto utiliza freqüências infe-
um transdutor instalado próximo ao local interfaces heterogêneas, podendo-se usá-las riores a este.
Estruturas protendidas
Simplifique...
(c)
A mesma viga I, testada em locais de passagem de cabos de protensão. Em (a) está um corte do local. Em (b) o espectro de amplitude observada. Em (c) uma
“janela” do local analisado...
(c)
... Em outra região da mesma viga evidencia-se um outro espectro diferente do ideal acima obtido. Na “janela” aberta observa-se intensa corrosão nos cabos de
protensão.
nha. Observe que a bainha metálica, por torno do vazio que contém ar, aumentan-
○
○
transparente à propagação das ondas. Desta pico de pequena amplitude. Note que a
○
forma, um cabo de protensão contendo cor- posição da freqüência deste pico é aproxi-
○
doalhas e pasta de cimento poderá ser per- madamente o dobro da posição de freqüên-
○
carbono.
○
concreto. No caso de uma bainha mal pre- com as cordoalhas da figura 5b.
○
○
enchida (figura 5c), o espectro evidencia- Esta diferença entre freqüências de deslo-
○
rá um pico de amplitude diminuído para camentos devido a reflexão em interfaces Não perca
○
○
pessura da placa de concreto, pelo fato de em interfaces concreto/ar é que permite de-
○
nº 37
○
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ma prática, o exposto anteriormente para A invenção da fibra
uma típica viga I protendida. Para todas as situações levantadas, o eco-
impacto mostrou ser um equipamento in-
de aço foi
Antes de se iniciar os testes com o eco-
substituível, bem superior aos métodos tra- sensacional há
impacto dentro, por exemplo, de uma viga
caixão protendida, dever-se-á riscar as tra-
dicionais, principalmente no que tange à alguns anos atrás...
verificação da qualidade dos serviços de
jetórias dos cabos com um detector de ar- recuperação executados.
maduras, de modo a facilitar o serviço.
Fax consulta nº 432
Para ter mais informações sobre
Equipamentos de Investigação.
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REFERÊNCIAS
POLISTEEL
estrutura, desenvolvendo-se aí sérios pro- “Detecting Voids in Grouted Tendon Ducts in
cessos de corrosão que resultam na perda Post-Tensioned Structures Using the Impact-
da capacidade suporte das vigas. Para esta Echo Method”, ACI Structural Journal.
situação, existirão sempre suspeitas da pre-
sença de corrosão, além de trincas, visíveis
• Cheng, C., and Sansalone, M.J., “The Effects
of Steel Bars and Cracking Around Bars on
a rainha das fibras.
Fax consulta nº 412
ou não, que poderão ser evidenciadas com Impact-Echo Signals”, ACI Materials Journal.
o eco-impacto.
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8 RECUPERAR • Julho / Agosto 2000
Análise
Fogo em
estruturas
É importante saber seu
estado antes de
recuperar.
tência de elementos de concreto submeti- Figura 1 - Estado de completo comprometimento de duas vigas, após sinistro por fogo. As lajes, como na
○
mações sobre os efeitos do fogo. violenta) a partir da superfície, particular- com a massa (do concreto) estará compro-
○
○
Para se saber a profundidade da investiga- mente em vigas e lajes. À medida que ocor- metida. Esta situação será priorizada nas
○
○
○
ção e as condições de recuperação a serem rem os dois tipos de desplacamentos, as regiões onde existam fissuras e trincas de-
○
○
aplicadas à estrutura sinistrada por fogo, camadas mais profundas do concreto ficam vido a retração por secagem, por flexiona-
○
○
○
dever-se-á entender como o fogo afeta o expostas à situação de máxima temperatu- mento excessivo ou outras patologias. De-
○
○
concreto, as armaduras e a condição de ade- ra, acelerando a transmissão de calor para vido às diferenças na dilatação térmica en-
○
○
○
rência entre ambos. as armaduras. A outra forma de desplaca- tre os agregados (graúdos) e a pasta de ci-
○
○
mento (terceira) ocorre quando do lança- mento, ocorrerão milhares de fissuras na su-
○
Trincas e desplacamentos
○
mento da água sobre a superfície aquecida, perfície que, com a continuidade do sinis-
○
○
○
○
O efeito na resistência
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à compressão
○
três tipos de patologias. A primeira é deno- À medida que a temperatura interna das
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○
○
○
terizado pelo desprendimento de lascas (ver maduras, por ter um coeficiente de dila- Após a eliminação das labaredas, come-
○
○
glossário) e ocorre no decorrer dos primei- tação térmica maior que o concreto, expan- çará um processo de resfriamento no con-
○
○
○
○
ros 30 minutos de exposição ao fogo. A se- de ocasionando a desintegração daquilo que creto, premiando-lhe com uma resistência
○
○
gunda é caracterizada pela descamação do denominamos concreto armado, já que toda residual que será função da temperatura
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concreto, e acontece de forma gradual (não a aderência da superfície das armaduras atingida e do tempo nela atuante, além cla-
○
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Estágio Prováveis efeitos
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No aquecimento
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1 Aumento da temperatura da superfície .............................. Inúmeras fissuras superficiais
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2 Transferência de calor para o interior do concreto ........... Perda da resistência do concreto,
○
trincas e desplacamentos
○
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3 Transferência de calor para as armaduras ........................ Redução na resistência das
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armaduras (acelerada na
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ocorrência de desplacamentos)
○
○
possível escoamento e/ou
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aumento na deflexão da peça.
○
No resfriamento
○
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4 Resfriamento das armaduras ............................................. Restabelecimento da capacidade
○
resistiva a partir da diminuição da
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○
máxima temperatura obtida.
○
Armaduras escoadas
○
permanecerão assim.
○
○
5 Resfriamento do concreto ................................................... Diminuição na abertura das
○
trincas. Redução na resistência
○
○
até a obtenção da
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temperatura ambiente.
○
Deflexões irreversíveis para fogo
○
○
severo. Poderão ocorrer deforma-
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ções e trincas adicionais à
medida que o concreto absor ○
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ve umidade da atmosfera.
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No concreto protendido, a seqüência de eventos é similar, porém mais complexa já que o tipo de
aço aqui empregado entra em ruína a temperaturas mais baixas que as do concreto armado, e
também porque a força de protensão nos cabos diminui as temperaturas elevadas. Estes efeitos,
como se imagina, podem ser parcialmente compensados, devido ao grande cobrimento que se
aplica nos cabos de protensão.
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ras entre 100 e 300ºC, have-
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rá pequenas reduções no
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○
módulo, freqüentemente to-
○
leradas. Quando uma estru-
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○
tura sujeita ao fogo alcança a
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temperatura dos 800ºC, pro-
○
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vavelmente estará sofrendo
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uma redução de 85% em seu
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módulo.
○
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As armaduras
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Os aços estirados a frio e su-
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jeitos a temperaturas inferi-
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ores a 450ºC, recuperam to-
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○
talmente sua resistência após
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o resfriamento. Os aços lami-
○
○
Figura 3 - Redução na resistência à compressão e mudança na cor nados a quente, por sua vez, Figura 4 - Testes de tração em fios de aço com 0,76%
○
de carbono, evidenciando-se um decréscimo em sua
dos agregados (silícicos) do concreto (ASTM C856). podem ficar expostos a tem- resistência à tração última e no limite de
○
proporcionalidade para altas temperaturas (Concrete
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peraturas superiores a 600ºC Society - Londres).
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módulo de elasticidade do
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concreto após queima e
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resfriamento
○
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Temperatura
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do fogo Redução
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ºC %
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200 25
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430 50
○
760 70
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Nota: Apenas para concreto com agregados Figura 6 - Efeito da temperatura sobre a relaxação em fios de protensão não trefilados a frio. Estes valores
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sílicicos. são úteis para estimar a diminuição da força de protensão devido à relaxação do aço causada pela exposi-
○
sem comprometimento de sua resistência. dureza com a resistência e ductibilidade ver- tremendamente influenciada pelo efeito do
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○
○
○
Contudo, à medida que as armaduras ficam dadeiras obtidas através da extração e teste calor em seu trabalho de tração, enquanto
○
○
expostas a temperaturas superiores, pode- em laboratório. que sua resistência na rutura é influenciada
○
○
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○
rão ocorrer perdas significativas em sua re- por sua resistência residual final, após o
○
○
sistência, com conseqüente formação de de- O aço de protensão resfriamento. A perda do poder de tração
○
○
○
○
flexões residuais nas peças estruturais. Os em uma cordoalha protendida poderá ser
○
○
valores idealizados da diminuição da resis- Verdadeiramente, o efeito do fogo no aço motivado pela diminuição em seu módulo
○
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tência deverão ser tomados como parâme- de estruturas protendidas é bem mais críti- de elasticidade, assim como pela fluência
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○
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tros. No entanto, caso haja dúvidas dever- co que nas barras do concreto armado. Para nas altas temperaturas, associando-se tam-
○
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se-á remover pequenos trechos das arma- temperaturas em torno dos 400ºC, prova- bém àqueles trechos dos cabos que não re-
○
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duras afetadas e testá-las. Os testes de du- velmente haverá perdas superiores a 50% tornaram após o alongamento. Este alon-
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○
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reza também poderão dar uma idéia da re- na resistência à tração do aço protendido. gamento sem retorno no aço de protensão é
○
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sistência à tração residual, além de sua duc- A figura 6 mostra o efeito das altas tempe- causado pela redução em seu limite de pro-
○
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que a dureza na superfície poderá estar di- relacionando-se com o valor máximo da re- gura 4). Os níveis de tensão no aço, assim
○
○
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ferente da existente no miolo nas barras de- sistência à tração e também com o seu li- como a força de protensão são reduzidos
○
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vido ao resfriamento rápido. Sempre que mite de proporcionalidade. A situação resi- quando em altas temperaturas, podendo
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possível, dever-se-á correlacionar o teste de dual de uma peça de concreto protendido é ocorrer o chamado alongamento plástico.
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ambiente, após aquecidos a altas temperaturas. Este Figura 8 - A resistência da adesão entre o aço e o concreto, efetivamente diminui durante uma ação por
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gráfico é útil para se obter a resistência de tração na fogo. A aderência ou a ancoragem das armaduras deverá ser uma das etapas principais no trabalho de
○
rutura dos aços de protensão, necessária para cal- investigação de estruturas afetadas por fogo. Repare que a aderência do aço doce diminui mais rápido do
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As figuras 4 e 6 poderão ser bastante úteis tipo de agregados, seção do concreto e re- vés do relatório nº 111 “Recuperação de
○
○
sistência à compressão também influen-
○
para avaliar a força de protensão residual, estruturas afetadas por fogo” sugere uti-
○
○
○
no sentido de se determinar a performan- ciam a resistência de colagem entre am- lizar uma resistência de adesão residual
○
○
bos. A “Sociedade do Concreto” de Lon-
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viço. A figura 7 fornece a resistência resi-
○
○
“Investigação e recuperação de estrutu-
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temperaturas entre 300 e 500ºC. Este
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dições de temperatura elevada, seguido de ras de concreto afetadas por fogo” sugere
○
○
resfriamento rápido. Os dados desta figu- utilizar um fator de afetamento 0,7 para ○
mesmo CIB é responsável pelas diretri-
○
residual de peças estruturais sob condições tre 100ºC e 300ºC. Por outro lado, o CIB
○
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extremas. (International Council for Building Re- são aço/concreto, através do teste de ar-
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rancamento (pull-out).
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concreto e o aço
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Masonry Members”, Fire Protection and
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Planning Report, National Codes and Standards
É interessante observar que, quando ocorre
○
Council of the Concrete and Maronsy
○
fogo em estruturas que contenham PVC Industries.
○
(cloreto de polivinila), há liberação de íons
○
• Armand H. Gustaferro, “Experiences from
○
cloretos para o interior do concreto, tanto Evaluating Fire-damaged Concrete Structures”,
○
durante quanto após o fogo, contaminan-
○
Fire Safety of Concrete Structures, ACI SP-
○
do-o de forma irreversível, estabelecendo- 80, American Concrete Institute.
○
se após algum tempo milhares de células
○
• “Assessment and Repair of Fire-damaged
○
de corrosão ao longo das armaduras. Os fios Concrete Structures”, Technical Report No. 33,
○
○
tos de uso rotineiro, em sua maioria são fei- • Repairability of Fire-damaged Structures”, CIB
○
tos de PVC. Torna-se, portanto, necessário Report No. 111, International Council for
○
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tátil chlor-test para tal. • M.S. Abrams, A.H. Gustaferro, and E.A.B.
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Materials.
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REFERÊNCIAS
○
• Reinforced Concrete Fire Resistance, Concrete de esgoto. O concreto não resiste à ação
○
pecialista em serviços de recuperação. • ACI 216R-89, “Guide for Determining the Fire
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Preparação do piso. Análise do perigoso vapor d’água que vem do piso com o TVA-OK.
○
tralizar as cargas estáticas acumuladas e isto Este teste evita a ruína posterior do revestimento aplicado sobre
○
Revestimentos condutivos e
○
dissipativos
○
○
○
○
“Standard for health care facilities” e fala como condutivos e dissipativos em função res, E é a força eletromotriz em volts e R é
○
○
sobre revestimentos condutivos. Já o Ame- dos níveis de resistência, em ohms, exis- a resistência em ohms. Define-se, portanto,
○
○
○
rican National Standards Institute e a Elec- tentes. O ohm é a menor unidade de medi- como revestimentos condutivos aqueles que
○
○
trostatic discharge association padroniza- da da resistência elétrica. Aplicando 1 volt oferecem resistência entre 25.000 e 1 mi-
○
○
○
ram o S.11.11, “Surface Resistance Mea- de eletricidade através de um condutor com lhão de ohms. Os revestimentos dissipati-
○
○
surament of Static Dissipative Planar Ma- resistência de 1ohm ocorrerá um fluxo de vos têm resistência variável entre 1 milhão
○
○
○
terials” orientado para os revestimentos corrente de 1 ampere. e 1 bilhão de ohms. Desta forma, notou-se
○
○
“dissipativos” ou estático dissipativos. A lei de ohm, na eletricidade, especifica que os pisos dissipativos oferecem mais re-
○
○
○
○
Estes pisos ou revestimentos são definidos que I = E/R, onde I é a corrente em ampe- sistência ao fluxo de corrente do que os con-
○
○
Continua na pág. 22
20 RECUPERAR • Julho / Agosto 2000
Saiba o que é a eletricidade estática
Eletricidade estática é um fenômeno através do qual cargas elétricas
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Série triboelétrica
○
de mesma polaridade acumulam e são estocadas em vários tipos de
○
materiais. Como esta “eletricidade” cresce, usualmente pela ação de
○
Ar + eletropositivo
○
atrito, torna-se atraída pelo objeto situado mais perto e que tenha pola-
Vidro
○
ridade oposta. Se a carga entre estes dois objetos de polaridades opos-
○
tas for pequena, ocorrerá uma simples atração podendo um ir de en- Cabelo humano
○
○
contro ao outro se forem suficientemente leves. Mas se esta mesma Nylon
○
carga for suficientemente grande, e os objetos estiverem separados Alumínio
○
○
por uma barreira não condutora ou isolante, formar-se-á um verdadeiro Papel
○
arco elétrico. Após a ocorrência desta descarga elétrica estática (DEE), Algodão
○
○
ambos os objetos tornam-se neutros. Ambientes secos favorecem mui- Aço
○
to a ação da DEE. Madeira
○
○
Muitos de nós já levamos choque ao tocar na maçaneta da porta após Borracha dura
○
andar sobre um piso acarpetado. A centelha que motivou o choque foi Cobre
○
○
proveniente da descarga da carga estática acumulada absorvida por Poliéster
○
nosso corpo e roupa à medida que caminhamos sobre o carpete. O re- Poliuretano
○
○
lâmpago é uma descarga espetacular de milhões ou mesmo bilhões de Polipropileno - mais eletronegativo
volts de eletricidade estática, baseado no mesmo princípio acima cita- ○
○
○
mentares, dos quais o elétron é sua menor partícula com a particulari- cial zero (arbitrário). Naquele caso em que tomamos um choque na ma-
○
○
dade de não tocá-lo. O átomo, na natureza, é eletricamente neutro e çaneta da porta, o material condutivo do piso drenará as cargas estáti-
○
sua carga positiva reside no núcleo, enquanto que a nuvem eletrônica cas do corpo humano para o solo, impedindo a descarga. Lembramos
○
○
que circunda o núcleo promove uma carga negativa. Quando elétrons aqui que o corpo humano é um belo condutor de eletricidade. No caso
○
são arrancados do átomo, carregam consigo sua eletronegatividade, de relâmpagos, os para-raios promovem a descarga para o solo. O atrito
○
○
sendo por isso chamados de elétrons livres. O núcleo remanescente do sapato ou do pneu é uma forma comum de energisarmos e, com isto,
○
fica carregado positivamente. Os elétrons livres serão atraídos por qual- arrancarmos elétrons dos átomos das substâncias que compõem as su-
○
○
de um átomo para outro constitui-se o que denominamos energia elétri- A eletricidade gerada por cargas elétricas originadas pelo atrito mecâ-
○
○
ca, inclusive eletricidade estática. Mas o que faz os elétrons se separa- nico é chamada de “triboeletricidade”, do grego “tribos” que significa
○
rem de um átomo e migrarem para outro? O fato é que a energia neces- esfregar, atritar. A série triboelétrica mostrada na tabela 1 ilustra a
○
○
sária para estimular este movimento de elétrons é surpreendentemen- relação entre materiais, em termos de potencial da carga, significando
○
os nossos sapatos são capazes de gerar energia suficiente para deslo- Atividades Rotineiras
○
○
contenha elétrons livres, ainda assim seriam incapazes de se mover Voltagem Eletrostática Gerada
○
tes) elevadas. As substâncias não condutivas impedem que os elétrons de UR* de UR*
○
que os elétrons “deslocados” fiquem “aprisionados” em determinadas Andar em pisos vinílicos 12.000 volts 250volts
○
○
áreas nas quais ocorreram a troca eletrônica. Quando uma substância Trabalho em bancadas 6.000volts 1.000volts
○
teriais. À medida que os elétrons fluem, suas cargas individuais são Tabela 2
○
○
acumuladas e a carga estática cresce. Por outro lado, materiais condu- dizer que quando dois materiais são atritados, o que ocupa uma posição
○
tivos permitem a livre movimentação destes elétrons em todas as dire- superior na tabela ficará com uma carga eletricamente positiva, enquanto
○
○
ções, pelo fato de ter baixa resistência elétrica. Quando conectados a que o material que ocupa uma posição inferior ficará com uma carga
○
um fio terra, os elétrons fluem livremente para a área com potencial negativa, mas de mesmo potencial. Em outras palavras, ambos os ma-
○
○
zero. Pelo fato da terra ser condutiva, o material torna-se eletricamen- teriais tornam-se eletricamente carregados, com a mesma magnitude,
○
te neutro e incapaz de acumular carga eletrostática. Se conectarmos mas com polaridades opostas. Por exemplo, é comum vermos o cabelo
○
○
outro material condutivo, os elétrons ficarão à vontade para se movi- de nossos braços serem atraídos por determinadas substâncias. Lista-
○
mentar entre estes materiais, através dos pontos em que foram unidos. mos alguns exemplos de triboeletricidade na tabela 2. Torna-se impor-
○
mesma característica e que tenha sido previamente aterrado, ambos tir descargas eletrostáticas até que estejamos carregados com aproxi-
○
ficarão aterrados. O solo (terra) é caracterizado como tendo um poten- madamente 4.000 volts.
○
○
○
○
○
○
Sistema Vantagens Desvantagens
○
○
Piso vinílico condutivo Média durabilidade; Pode ser muito macio para algumas
○
baixo custo inicial atividades.
○
○
Pobre resistência química.
○
○
Libera gases à medida que envelhece.
○
Atrai sujeira.
○
○
Necessita aplicação freqüente de
○
tratamento tópico condutivo.
○
○
○
Carpete condutivo Aparência desejável para Não é durável e atrai poeira e sujeira.
○
○
○ escritórios; fácil de limpar Não é adequado para laboratório e áreas
e fazer manutenção de fabricação.
○
○
○
estática.
○
uretano) manutenção
○
Tabela 3
○
trônicas. liuretano. A tabela 3, acima, evidencia as das cargas estáticas. Geralmente, dever-se-
○
○
○
vantagens e desvantagens destes revesti- á seguir dois níveis de desempenho, de
○
○
○
○
○
É comum utilizar-se sobre pisos de concre- Controle estático ESD S. 11.11 e NFPA 99, citadas anterior-
○
○
to, para evitar a DE, diferentes tipos de re- dissipativo ou condutivo? mente, estabelecem diferentes padrões de
○
○
○
vinílicas condutivas, carpetes condutivos e Os revestimentos de controle estático (RCE) RCE, naturalmente levando-se em conside-
○
○
○
tratamentos tópicos com cera, resinas acrí- ajudam a impedir explosões quando há ma- ração o tipo de utilização.
○
○
licas e de controle estático com epóxi e po- teriais inflamáveis, inibindo o crescimento Por exemplo, se um piso for condutivo o
○
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○
○
F1869-98.
Sem o TVA-OK, todo seu investimento poderá estar sofrendo com
as tensões originadas pela saída do vapor dágua do piso de con-
creto. Só o TVA-OK identifica o
maior causador de problemas
em pisos epóxicos.
Não arrisque mais. Faça hoje
O problema em pisos epóxicos começa localizado. mesmo o TVA-OK.
Logo, logo torna-se disseminado.
A solução é o
TVA-OK
22 RECUPERAR • Julho / Agosto 2000
Fax consulta nº 439
RECUPERAR • Julho / Agosto 2000 23
Explosivos e ação, dever-se-á usar revestimentos dissi-
○
○
inflamáveis pativos para proteger os funcionários e pro-
○
dutos.
○
○
Nas indústrias ou co-
○
mércios que pro- Silos de estocagem
○
○
duzem ou estocam
○
materiais explosivos A poeira dos grãos estocados poderá pro-
○
○
ou inflamáveis, o re- vocar centelhas e, consequente, incêndio de-
○
vestimento terá vido a DE. Nesta situação, exigir-se-á ma-
○
○
como função impor- terial à prova de centelhas, ou seja, revesti-
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tante transportar ra- mentos condutivos.
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pidamente, assim
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como de forma efi- Indústrias farmacêuticas
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ciente, as cargas tri-
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boelétricas para o O trabalho com produtos voláteis e a pro-
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solo (terra), de modo babilidade de explosão é uma constante
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a não dar chance de nestas instalações. Aqui exigem-se revesti-
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ocorrência de des- mentos condutivos também.
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cargas acidentais e a
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O plano de igual potencial
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perigosa ignição.
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Neste caso, utilizam- elétrico (PIPE)
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Em todo tipo de indústria geram-se cargas eletrostáticas que deverão ser apro- se revestimentos
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priadamente dissipadas. condutivos. O concreto, por si só, mesmo produzido
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com agregados condutivos, não possui uma
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suficiente para descarregar um objeto ener- Salas isentas de contaminação condutividade uniforme. Logo, não atende
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gisado, poderá causar acidentes com pes- (clean rooms) e não se enquadra nas exigências dos pisos
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soas, já que qualquer trabalho exige o ma- condutivos/dissipativos especificados pela
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nuseio de ferramentas e operação de equi- Para a fabricação de microchips, as indús- ANSI/ESD S. 11.11 ou NFPA 99. O piso
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pamentos que funcionam com altas volta- trias eletrônicas precisam dispor de salas ul- de concreto deveria permitir um trânsito li-
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gens, podendo causar choques violentos. Se
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o piso (revestimento) for muito condutivo, contaminação. Nesta situação, qualquer for- é utópico a não ser que se instalem siste-
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o pessoal tornar-se-á ainda mais aterrado e mação de carga estática poderá provocar DE mas de controle estático composto por re-
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com maior probabilidade de ocorrerem aci- e arruinar toda a produção. As cargas está- vestimentos específicos, de modo a permi-
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dentes. Desta forma, quanto maior a resis- ticas também atraem toda a sorte de poeira, tir que os elétrons livres circulem em qual-
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tência elétrica, isto é, quanto mais baixa a além de outros contaminantes que causam quer direção com resistência elétrica uni-
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condutividade de um revestimento dissipa- sérios problemas no controle de qualidade. forme, constituindo-se o que se denomina
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tivo, menor a probabilidade de acontecerem O revestimento também deverá ter resistên- Plano de Igual Potencial Elétrico (PIPE),
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acidentes. Alguns exemplos ajudarão a ma- cia química específica aos produtos produ- naturalmente impedindo o acúmulo de car-
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terializar os conceitos aqui apresentados. zidos ou utilizados na indústria. Nesta situ- gas estáticas mesmo em pequenas regiões.
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timento com uma tela metálica fina, fios ou respeito deles solicite o fax consulta nº 441. • NFPA 99, Standard for Health Care Facilities.
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fitas e, importante, aferir se foi bem feito, Caso deseje informações sobre o MEGGER National Fire Protection Association.
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isto é, se foi alcançada uma boa conexão solicite o fax consulta nº 442. • American National Standards Institute/
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elétrica para o solo. As figuras abaixo apre-
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Fax consulta nº 443 Electrostatic Discharge Assocations S.11.11,
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sentam os esquemas necessários. De qual- Surface Resistance Measurement of Static
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quer forma, o objetivo é ter uma ligação Para ter mais informações
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Dissipative Planar Materials (Electrostatic
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equipotencial para o solo.
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sobre Pinturas.
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Discharge Association).
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Click aqui:
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Os revestimentos de controle
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http://www.recuperar.com.br • Naval Sea Systems Command, MIL-8DBK-
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estático (RCE)
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263-B, Electrostatic Discharge and Control
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Handbook for Protection of Electrical and
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Antes de aplicar qualquer RCE, dever-se-á REFERÊNCIAS Electronic Parts, Assemblies, and Equipment
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tomar algumas providências, de modo a (Excluding Electrically Initiated Explosive
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• Carlos Alberto Monge é engenheiro civil, es-
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neutralizar efeitos adversos que poderão ser ○
pecialista em serviços de recuperação. Devices).
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jetivando-se um PIPE.
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forma de aplicação é tradicional e a espes- Os revestimentos da ELECTROSTATIC COATINGS são os únicos que
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sura normal de trabalho varia de 500 mi- podem lhe dar a segurança necessária. Em matéria de pisos estático-
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Conductcoat 2383.
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horas após o seu lançamento, sua tempera- zado. Uma vez construído o piso/pavi-
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tura sobe, alcançando seu pico máximo de- mento, aparecerão um probleminha aqui,
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partir daí, as placas começam a perder este sua execução, e que a empresa executan-
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calor e também o excesso d’água de sua te terá que corrigir. Para não falar das trin-
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composição, iniciando um processo de con- cas que poderão ocorrer devido ao exces-
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mente por causa do atrito com a sub-base. Uma vez existentes, estes problemas de-
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Caso estas tensões sejam superiores à re- verão ser corrigidos o mais cedo possí-
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Figura 1 - Fissuras.
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sistência de tração do concreto, o que cor- vel, já que de outra forma, evoluirão para
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resistência à compressão, ocorrerão trincas do mais regiões do piso/pavimento. A trinca. Trincas maiores (figura 2), efetiva-
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nas placas, sejam pisos ou pavimentos, qua- empresa executante deverá ter um plano
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te 60cm para cada 3cm de espessura ou, de modo que, pelo menos nos primeiros três
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um modo geral, a cada 5 metros para pla- anos de vida do piso/pavimento sejam
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Com o objetivo de controlar estas fissuras e damentais para controlar o processo in-
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das placas, dever-se-á, previamente, formar ção das placas, o que é crítico neste perí-
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juntas ou promover cortes a intervalos regu- odo. É como cuidar de um jovem e pre-
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lares, durante ou imediatamente após, o lan- pará-lo para sua fase adulta. Desta for-
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çamento do concreto. Este processo execu- ma, e somente assim, teremos um piso/
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tivo das juntas e, mais importante, seu pre- pavimento com muitos anos de vida.
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As trincas no concreto
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condicionado a movimentos, devido à ex- De um modo geral, poder-se-á ignorar fis- mente “trabalham” como juntas e deverão
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pansão/contração térmica, imposta pelo bi- suras com aberturas inferiores a 3mm (fi- ser tratadas como tal, procedendo-se a ser-
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nômio temperatura/umidade ambiente, ávi- gura 1), já que é comum terem profundi- ragem ao longo de sua linha. Após a lim-
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do por provocar deformações como empe- dades inferiores a 30mm e, efetivamente peza com jato de ar (limpo e ausente de
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namentos e trincas nas placas. não causarão problemas maiores a não ser óleo), promover-se-á o tratamento com
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É desnecessário informar aqui que todas as que haja serviços de molhação com pro- epóxi semi-rígido de modo a permitir o
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etapas que precederam a execução das pla- dutos químicos agressivos. Desta forma, pequeno trabalho a que estarão sujeitas, im-
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cas serão fundamentais ou mesmo críticas dever-se-á tratar estas fissuras com meta- pedindo, no entanto, que as bordas se des-
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para o seu futuro desempenho, começando crilato ou epóxi com viscosidade prósima pedacem ainda mais com o tráfego contí-
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facilitada nestas trincas (figura nº 2), quan- do ACI, Comitê nº 325. As trincas múlti-
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do a placa está fria (contraída). No entan- plas (figura 4), que fazem interseção com
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to, quando é aquecida pelo aumento da
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temperatura ambiente, promover-se-á um
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processo de esmagamento destes detritos
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com conseqüente quebra das bordas da
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trinca, aumentando-a ainda mais. Os de-
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tritos acima citados, na verdade, são pro-
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duzidos pela própria trinca à medida que a
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placa sofre os efeitos dos ciclos de expan-
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são/contração, além de empenamentos ou
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levantamentos através destas bordas, pro-
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duzindo-se fragmentos pelo atrito freqüen-
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te. As trincas maiores (figura 3), acompa- ○
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os lados da placa.
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piso/pavimento?
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torno de 5cm), provocadas por recalques É difícil predizer quando há vazios sob um
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amente pela passagem de veículos com ro- co tempo surgirão as conseqüentes trincas
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das duras, deverão ter um tratamento um ou mesmo fraturas que comprometerão toda
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ver-se-á fazer o tratamento com barras de torna-se evidente que há vazios, já que é
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sugerido acima. A editora THOMASTEC ras que denotam, quase que invariavelmente
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dispõe de cópias do “Guia para projetos após ou durante os dias de chuva, a ocor-
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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Continua. na pág. 32
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Transferidores de carga
REFERÊNCIAS
• Carlos Carvalho Rocha é engenheiro civil, especialista em serviços de
recuperação.
Figura 10B - Detalhes da instalação das barras de transferência seja aplicada
• Concrete Restoration Association.
em juntas ou trincas com cedência.