- 3 princípios relativos aos juízes:

1. Inamovibilidade: não podem ser transferidos de um determinado tribunal para outro, a

fim de julgarem um determinado caso;
2. Exclusividade: só podem exercer exclusivamente a função de juízes;
3. Irresponsabilidade: erro não gera responsabilidade civil do juiz.

- Tribunais organizam-se em ordens:

- Tribunais Judiciais
- Tribunais Administrativos e Fiscais
Hierarquia a 3 níveis:
1ª Instância/ 2ª Instância/ Supremo
- Tribunal Constitucional e Tribunal de Contas
- Art.227 CRP: Tudo o que não seja actos normativos não é passível de fiscalização de
Constitucionalidade.

PARTE III: Princípios jurídicos de Direito Público

- São imperativos de optimização;
- Não dão uma solução para o caso, mas sim uma orientação, uma directiva...
- É necessário fazer-se uma ponderação entre os vários princípios para a ponderação do caso;
- Não existe uma separação radical entre normas e princípios: através da interpretação das
normas chegamos à conclusão de que existe um princípio por detrás delas que as justifica;
- São os princípios que dão estabilidade à ordem jurídica: as regras podem mudar, mas os
princípios permanecem: dão a estabilidade, rigidez ou flexibilidade, quando tal é necessário;
- CRP é uma enorme teia de princípios.

Princípios fundamentais
A) Actividade (Relativos à actividade do Estado)
- Dignidade da pessoa humana: 1º/25ºn2/ 26ºn2/ 67ºn2 ...
- Igualdade: 13º/26ºn1/36º/59º/109º...
- Estado de Direito – “megaprincípio”
- Proporcionalidade: 18ºn2/19ºn4/266ºn2/272ºn2...
- Acesso ao Direito e aos Tribunais: 20º/268ºn4e5...
- Protecção da Confiança (Segurança jurídica): 2º/18ºn3/29º/103ºn3...
- Transparência: 38º/48ºn2/119º/205n1/206º/268ºn2...
- Legalidade/prossecução do interesse público/imparcialidade/boa fé – Dto
Administrativo;
- Irretroactividade da lei incriminadora – Dto Penal;
- In dúbio pro reo – Dto Processual Penal;
 - Independência nacional/autodeterminação dos povos/solução pacífica dos conflitos –
Dto internacional Público.