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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS

ETEC GV

INTRODUÇÃO A SISTEMAS
SUPERVISÓRIOS

ALESSANDRO LINS ALVES

Revisão 2
São Paulo
2019
Alessandro Lins Alves 2016

Sumário
1. Introdução ................................................................................................ 7

1.1 Conceitos e definições básicas. ........................................................... 9

1.2 Hierarquia dos sistemas de automação. ............................................ 11

1.3 Sistema SCADA ................................................................................. 12

1.3.1 Características de um sistema SCADA .............................................. 13

1.3.2 – Componentes de um sistema SCADA. ........................................... 13

1.3.3 – Funções de um sistema SCADA ..................................................... 15

2. Elipse E3 Studio .................................................................................... 16

2.1 – Telas ................................................................................................... 17

2.2 – Galeria ............................................................................................. 18

3. Scripts .................................................................................................... 20

3.1 – Definindo Scripts ................................................................................ 22

3.2 – Picks ................................................................................................ 22

3.2.1 Executar Scripts ................................................................................. 22

3.2.2 – Abrir tela. ......................................................................................... 23

3.2.3 – Abrir tela modal. .............................................................................. 23

3.2.4 – Executar aplicação. ......................................................................... 24

3.2.5 – Carregar valor. ................................................................................. 24

3.2.6 – Inverter valor. ................................................................................... 25

3.2.7 – Imprimir relatório.............................................................................. 25

4. Tags ....................................................................................................... 26

5. Associações........................................................................................... 27

5.1 – Associação simples. ........................................................................... 28

5.2 – Associação bidirecional. ..................................................................... 28

2
5.3 – Associação digital. .............................................................................. 29

5.4 – Associação analógica. ........................................................................ 29

5.5 – Associação por Tabela........................................................................ 30

5.6 – Associação Reversa. .......................................................................... 30

5.7 – Associação Múltipla. ........................................................................... 31

6. Gráficos ................................................................................................. 32

6.1 Configuração das Penas. ...................................................................... 32

7. Telas e Quadros..................................................................................... 34

7.1 Viewer. .................................................................................................. 34

8. Usuários. ............................................................................................... 35

8.1 – Proteções. .......................................................................................... 37

9. Redes de Comunicação Industrial ......................................................... 38

9.1 – Rede Modbus. .................................................................................... 38

9.1.1 Modelo de comunicação: ................................................................... 39

9.1.2 Tipos de Modbus. ............................................................................... 39

9.1.3 Comandos Modbus. ........................................................................... 40

9.1.4 Modelo de dados no Modbus. ............................................................ 40

9.2 Comunicação no E3 .............................................................................. 41

9.3 Elipse Modbus Simulator. ................................................................... 42

9.3.1 Quantidade de CLPs .......................................................................... 43

9.3.2 Memórias............................................................................................ 43

10. Bibliotecas de usuário (ElipseX). ........................................................... 45

10.1 – Criação de Biblioteca de usuário. ..................................................... 45

10.1.1 Objeto gráfico (XControl). ................................................................. 46

10.1. Objeto de dados (XObject). ................................................................ 47

11. Alarmes. ................................................................................................ 47

11.1 – Configuração de alarmes.................................................................. 48

3
11.1.1 – Alarme Analógico. .......................................................................... 49

11.1.2 – Alarme de Banda Morta. ................................................................ 49

11.1.3 – Alarme de Taxa de Variação. ......................................................... 50

11.1.4 – Alarme Digital. ............................................................................... 50

11.1.5 – Alarme Discreto. ............................................................................ 51

11.2 – Visualizador de Alarmes (E3Alarm). ................................................ 51

12. Exercícios .............................................................................................. 53

13. Domínio ................................................................................................. 54

14. Telas ...................................................................................................... 59

14.1 Cor de Fundo ...................................................................................... 59

14.2 Texto ................................................................................................... 60

14.2 Figuras Externas ................................................................................. 60

14.3 Inserir Nova Tela .................................................................................. 61

14.4 Tela Caldeira ....................................................................................... 62

14.5 Imagem de fundo ................................................................................ 62

14.6 Imagem da Galeria ............................................................................. 62

14.7 Retângulo ............................................................................................ 63

14.8 Display ................................................................................................ 64

14.9 TelaEventos ........................................................................................ 65

15. Scripts ( Picks) ....................................................................................... 66

15.1 Pick Abrir Tela ..................................................................................... 66

15.2 Pick Script .......................................................................................... 67

16. Tags ....................................................................................................... 68

16.1 Tag Interno ........................................................................................... 69

17. Associações........................................................................................... 71

17.1 Associação Simples ............................................................................ 71

17.2 Associação por Tabela ........................................................................ 73

4
17.3 Associação Analógica ......................................................................... 73

17.4 Associação Digital .............................................................................. 73

17.5 Pick Inverter Valor ............................................................................... 74

17.6 Animação ............................................................................................ 75

18. Gráficos ................................................................................................. 76

18.1 E3Chart .............................................................................................. 77

18.2 Penas .................................................................................................. 77

18.3 Escala ................................................................................................. 79

18.4 Legenda .............................................................................................. 79

19. Quadros ................................................................................................. 80

19.1 Telas em Quadros .............................................................................. 81

19.2 Navegação em Telas ........................................................................... 83

19.3 Horário do Sistema .............................................................................. 85

20. Usuários................................................................................................. 86

20.1 Permissões ......................................................................................... 87

20.2 Login ................................................................................................... 87

20.3 Nome do Usuário ................................................................................ 87

21. Comunicação ......................................................................................... 87

21.1 Driver de Comunicação ....................................................................... 87

21.2 Tag de Comunicação .......................................................................... 92

21.2.1 Digital ............................................................................................... 93

21.2.2 Analógico ......................................................................................... 95

21.2.3 Escala .............................................................................................. 95

21.3 Tela Cristalização ................................................................................ 96

21.4 Display ................................................................................................ 97

22. Bibliotecas ............................................................................................. 98

22.1 XControl Válvula ................................................................................. 98

5
22.2 Propriedades e Associações do XControl ........................................ 100

22.3 Inserindo um XControl na Tela ......................................................... 104

22.4 Scripts no XControl ........................................................................... 105

22.5 Associando Tags a um XControl ....................................................... 108

23. Alarmes ............................................................................................... 110

23.1 Alarme Analógico ............................................................................. 110

23.2 Alarme Digital ................................................................................... 111

23.3 Alarme Banda Morta ........................................................................ 112

23.4 Alarme Taxa de Variação ................................................................. 113

23.5 E3Alarm............................................................................................ 113

24. Banco de dados ................................................................................... 115

24.1 Servidor de Alarmes ......................................................................... 115

24.2 Histórico ........................................................................................... 117

25. Consultas ............................................................................................. 119

25.1 Tela Eventos ..................................................................................... 119

25.2 Alarmes Históricos ............................................................................. 119

25.3 Tela Histórico .................................................................................... 121

25.4 Dados Históricos ............................................................................... 122

26. Relatórios ............................................................................................ 124

26.1 Consulta do Relatório ...................................................................... 124

26.2 Detail ................................................................................................. 126

26.3 Page Header ..................................................................................... 126

26.4 Numeração de Página ...................................................................... 127

26.5 Visualizar Relatório ........................................................................... 128

27. Desafio / Revisão................................................................................. 129

28. Referências Bibliográficas: .................................................................. 133

6
1. Introdução

Uma das maiores preocupações das empresas é aumentar a produtividade,


sem decair a qualidade. Desta forma, tornam-se mais eficazes, competitivas e,
sobretudo, mais lucrativa. Assim, investir em tecnologias de ponta e soluções
sofisticadas é o primeiro passo para alcançar esse objetivo e, consequentemente,
conquistar o mercado.

Com o passar dos tempos, o advento do microprocessador trouxe agilidade e


comodidade para todos. Atualmente temos sistemas microcontrolados em
praticamente todos os lugares, desde os smartphones, geladeiras, televisores, etc. É
possível afirmar que nosso mundo não consegue mais viver sem esta tecnologia. A
comunicação foi revolucionada pelos microcontroladores, assim estamos todos
conectados, seja pela Internet, ou pelos comunicadores instantâneos. Também na
indústria temos a necessidade de centralizar as informações, tanto do chão de
fábrica, como das informações gerenciais, de forma a termos o máximo possível de
informações no menor tempo possível.

Uma das formas de centralizar as informações é através de salas de controle


dedicadas. Onde são agrupados todos os painéis que compõe o parque de
instalações. Embora a utilização de painéis centralizados venha a cobrir esta
necessidade, muitas vezes a sala de controle possui grandes extensões com
centenas ou milhares de instrumentos dificultando o trabalho do operador.

Assim surgiram os primeiros sistemas supervisórios. Ou ainda, sistemas


SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition).

Os primeiros sistemas SCADA, basicamente telemétricos, permitiam informar


periodicamente o estado corrente do processo industrial, monitorando sinais
representativos de medidas e estados de dispositivos, através de painéis de
lâmpadas e indicadores.

Atualmente, os sistemas supervisórios utilizam tecnologias de computação e


comunicação para automatizar a monitoração e controle dos processos industriais,
efetuando coleta de dados em ambientes complexos, muitas vezes separados
geograficamente. Apresentado uma representação do sistema monitorado de modo

7
amigável para o operador, com recursos gráficos elaborados (interfaces homem-
máquina) e conteúdo multimídia. Ou seja, possui telas que representam o processo,
que podem ser animadas em função das informações recebidas pelo CLP,
controlador, etc.

Assim, o supervisório é um software destinado a promover a interface


homem/máquina, proporcionando supervisão em tempo real de um processo,
através de telas gráficas devidamente configuradas.

Na figura 1.1 abaixo, vemos o exemplo de uma representação de uma planta


de fábrica onde ao acionarmos um motor, sua representação na tela mudará de cor
informando que está ligado. Quando o nível do tanque variar, a barra que indica seu
nível também varia, etc.

Figura 1.1 Tela de um supervisório.

Na verdade, o que o supervisório fez foi ler da memória do CLP a informação


das suas entradas e saídas e também dos sensores indicadores de nível as
informações a atualização da tela.

Através do sistema supervisório é possível ligar ou desligar bombas, abrir ou


fechar válvulas, ler valores de indicação de variáveis do processo, tais como

8
pressão, vazão, temperatura, etc. Ou seja, embora o sistema supervisório não atue
diretamente no processo, através dele podemos ler e escrever na memória do
CLP. Desta forma, verificamos os valores dos sensores e podemos controlar os
atuadores. Ou seja, podemos supervisionar e controlar nosso sistema.

A figura 1.2 mostra um diagrama de blocos de um sistema automatizado


supervisionado.

Planta
Supervisório

CLP Atuador
/Processo

Sensor

Figura 1.2 – Diagrama de blocos de um sistema supervisionado.

Para a comunicação entre supervisório e CLP necessitamos de hardware e


software.

A partir do momento em que a monitoração e o controle de um processo são


feitos com a ajuda de um sistema supervisório, o processamento das variáveis de
campo é mais rápido e eficiente. Qualquer evento erro no processo é rapidamente
detectado, permitindo ao supervisório realizar ajustes no processo.

1.1 Conceitos e definições básicas.

Para facilitar o entendimento de alguns termos muito utilizados em sistemas


de supervisórios. Vemos abaixo algumas breves definições:

Planta - Uma planta é uma parte de um equipamento, um conjunto de itens


de uma máquina, ou até uma fábrica completa, que funciona conjuntamente, cuja
finalidade é desenvolver uma dada operação;

Processo - Qualquer operação ou sequência de operações, envolvendo uma


9
mudança de estado, de composição, de dimensão ou outras propriedades que
possam ser definidas relativamente a um padrão. Do ponto de vista de controle é um
bloco com uma ou mais variáveis de saída que podem ser controladas atuando
sobre as variáveis de entrada manipuladas;

Sistema - É uma combinação de componentes que atuam conjuntamente e


realizam um certo objetivo;

Hardware - Meio físico necessário para a comunicação entre os diversos


equipamentos, pode ser uma porta serial, uma placa de rede, uma porta usb, etc;

Software – Programa computacional responsável por realizar uma


determinada tarefa;

Driver - Software responsável diretamente pela comunicação entre o


supervisório e os equipamentos. Possui os protocolos de comunicação. Ou seja,
interpreta as diferentes linguagens do sistema;

Sistema supervisório/ SCADA - Conjunto de softwares para realizar o


controle e a aquisição de dados provenientes do campo além de facilitar algumas
funções gerenciais. Ex., simular a planta, gerar relatórios, gerenciar a comunicação,
criar IHMs, gerar telas interativas, etc;

CLP – Controlador Lógico Programável, é um equipamento eletrônico


utilizado para o controle de máquinas e equipamentos, é flexível e possibilita a
alteração de sua utilização de maneira rápida. É definido internacionalmente pela
norma IEC 61131;

Sensor - dispositivo sensível a alteração de fenômenos físicos. Ex.


temperatura, umidade, luz, pressão, etc.;

Atuador – Dispositivo que atua diretamente no processo modificando-o. Ou


seja, aplicam uma determinada força no processo;

IHM – Interface Homem Máquina – Equipamento provido de um visor, ou tela,


com o objetivo de facilitar a interação entre o usuário/operador e uma máquina.

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1.2 Hierarquia dos sistemas de automação.

Dentro de um sistema fabril, existem diversos tipos de redes de computadores


e/ou equipamentos. Desde as redes administrativas, que trabalham com protocolos
de comunicação TCP/IP e “falam” com o mundo exterior (Internet), até as redes
industrias com seus protocolos de comunicação específicos, tais como: Modbus,
Profibus, Fieldbus, DeviceNet, etc. O papel dos sistemas supervisórios é integrar
estes dois mundos.

Desta forma, podemos classificar as redes, os equipamentos e os sistemas,


que compõem o universo industrial em três níveis:

Nível 1 – Equipamentos de produção – (EPS – Enterprise Production


Systems). Neste nível encontram-se os CLPs, sensores, atuadores e redes de
comunicação industriais.

Nível 2 – Equipamentos de gerenciamento de suprimentos (Supply Chain).


Neste nível estão os sistemas supervisórios / SCADA.

Nível 3 – Equipamentos de planejamento e recursos – (ERP – Enterprise


Resource Planning). Neste nível estão os equipamentos e redes que fornecem
suporte administrativo, financeiros, logísticos, projetos, etc.

Na figura 1.3 é possível observar uma representação destes níveis. Nela são
representados os níveis da hierarquia de automação industrial, bem como a relação
entre eles. Os sistemas do nível 3 supervisionam os sistemas do nível 2 e os do
nível 2 supervisionam os do nível 1. O fluxo das informações se dá de um nível
inferior para um superior. A velocidade e também a quantidade dos dados que
trafegam em cada rede também obedece este sistema, sendo que no nível 1 tanto a
velocidade como a quantidade de dados são menores. Já no nível 3 o fluxo e a
quantidades de dados são bem maiores.

11
Figura 1.3 – Hierarquia dos sistemas de automação.

1.3 Sistema SCADA

Os sistemas SCADA (Supervisory Control and Acquisition Data System) são


os sistemas de supervisão de processos industriais que coletam informações
provenientes de equipamentos remotos, ligados ao processo industrial, as trabalham
para que sejam monitoradas e apresentadas ao operador em tempo real. Estas
informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos animados
com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão, temperatura,
pressão, volume, etc). Possui telas gráficas indicando eventuais alarmes e desvios
do processo. Pode ainda gerar relatórios e gráficos de tendências ligados ao
processo produtivo. Além disto, pode permitir o controle do processo, modificando
alguns parâmetros pré-estabelecidos. Ex., pode ser usado para ligar e desligar
motores, válvulas, etc.

Os dados são provenientes do controle do CLP, podendo os softwares


supervisórios gerenciar processos de qualquer tamanho ou natureza. Estes auxiliam
no processo de implantação da qualidade e de movimentação de informações para
gerenciamento e diretrizes. O objetivo principal dos sistemas SCADA é propiciar uma
interface de alto nível ao operador do processo informando-o de todos os eventos de

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importância da planta.

Na figura 1.4 vemos o exemplo da arquitetura de um sistema SCADA


integrado as demais redes da planta.

Figura 1.4 – Arquitetura SCADA.


Fonte – Elipse software.

1.3.1 Características de um sistema SCADA

De forma geral, os sistemas supervisórios apresentam as seguintes


características:

✓ São implementados em um computador pessoal convencional.

✓ Possui aplicações para monitoração, supervisão, rastreamento e


obtenção de dados do processo.

✓ Indica em tempo real das variáveis do processo. (Temperatura, vazão,


tensão, pressão, etc.)

✓ Visualização em telas gráficas que representam o processo, os alarmes,


as tendências, etc.

1.3.2 – Componentes de um sistema SCADA.

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Como dito anteriormente, os sistemas SCADA são formados por diversos
componentes, podendo ser divididos em quatro classes principais, sendo elas:

1. Servidores SCADA – São o principal componente do sistema, é nela em que


as informações provenientes das estações remotas (RTU) são centralizadas e
apresentadas ao operador. A apresentação é feita através de telas gráficas
que representam o sistema monitorado, as RTUs, as redes de comunicação,
os alarmes, as tendências, os relatórios, etc. Os servidores SCADA podem
ser configurados em um único computador ou ainda em uma rede de
computadores;

2. Redes de Comunicação – É o meio físico em que as informações do sistema


trafegam. Elas são escolhidas e configuradas dependendo distância entre os
servidores e as estações remotas que compõem o sistema. Em relação ao
meio físico podem ser implementadas através de cabos, linhas discadas ou
dedicadas e redes sem fio. Em relação ao protocolo de comunicação,
dependem dos requisitos dos fabricantes;

3. Estações Remotas – Também conhecidas pela sigla RTU (Remote Terminal


Units). É composta por CLPs que são responsáveis por receber as
informações vindas dos sensores e acionar os atuadores;

4. Sensores e atuadores – São os dispositivos responsáveis por informar as


condições e atuarem no processo controlado. Sendo que os sensores
convertem as variáveis do processo em sinais que são lidos pelas RTUs.
Estes sinais podem ser analógicos ou digitais. Já os atuadores são os
equipamentos utilizados para realizar alterações no processo, tais como ligar
e desligar equipamentos, acionar aquecedores, etc.

Na figura 1.5 são representados todos os componentes básicos de um


sistema SCADA. É mostrado o servidor SCADA, a rede de comunicação, a estação
remota e os sensores e atuadores.

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Figura 1.5 – Componentes de um sistema SCADA

1.3.3 – Funções de um sistema SCADA

Os sistemas supervisórios têm como funções básicas a supervisão, o


monitoramento e o gerenciamento dos dados de um processo. Podem ser utilizados
para realizar o controle do processo, porém devido a requisitos de confiabilidade e
segurança, esta não é sua principal função. Ou seja, prioritariamente os
supervisórios fazem a aquisição e o gerenciamento dos dados recebidos do
processo.

Assim, podemos destacas as seguintes funções:

Supervisão – Inclui todas as funções de monitoração do processo, tais como


IHMs, exibição das variáveis do processo em tempo real, gráficos de tendências,
relatórios, alarmes atuais, histórico de alarmes, etc.;

Operação – São as funções que operam remotamente o sistema, inclui ligar e


desligar motores, abrir e fechar válvulas, ligar e desligar aquecedores, etc.;

Controle - São as funções que permitem modificar um processo diretamente.


Por exemplo, alterar a quantidade e a ordem em que determinados componentes
são inseridos no processo.

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2. Elipse E3 Studio

O elipse E3 Studio é uma ferramenta para desenvolvimento de aplicativos de


supervisão e controle. Neste aplicativo, serão desenhados os exercícios propostos.
Na figura abaixo é apresentada a tela com uma aplicação sendo desenvolvida e
também as ferramentas disponíveis para utilização.
Barra de títulos
Barra de Menus

Barras de
Ferramentas
Tela ativa

Organizer Área de
trabalho
Aba de design

Aba de scripts

Seleção de menus
flutuantes

Na Barra de títulos é mostrada o nome da tela que está sendo editada. A


Barra de Menus permite que sejam escolhidas diversas ferramentas para edição e
configuração da aplicacação. As Barras de Ferramentas mostram diversos ícones
que podem ser utilizados no desenvolvimento do trabalho. O E3 permite que sejam
abertas diversa telas ao mesmo tempo no formato de abas, a Tela ativa indica a que
está sendo editada no momento. O Organizer é o coração do projeto, pois permite
uma visão simples e objetiva de todos elementos que o compõe. Os elementos que
pertencem a aplicação são adicionados na Área de trabalho. Para facilitar a edição,
existem a Aba de design e a Aba de scripts, qualquer elemento pode que foi
adicionado ao projeto pode conter um script. Além disto, existe a Seleção de menus
flutuantes onde são apresentados diversos atalhos de funções.

O E3 trabalha com três tipos de arquivos de projeto, descritos abaixo:

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Projetos - Contêm definições de objetos, tags, telas e outros componentes de
uma aplicação.

Bibliotecas- Contêm definições de objetos criados pelo usuário para serem


utilizados em projetos. Estas bibliotecas podem ser utilizadas em diferentes projetos.
Ex. Um padrão de válvula que pode ser reutilizada em diversos projetos.

Configuração do Domínio – Armazena quatro tipos de informações: Opções


de configuração do domínio; lista de arquivos de projeto e de bibliotecas;
configuração dos servidores que executam o domínio; configurações de segurança.

Ou seja, as opções de configuração, do servidor e as opções de segurança


do projeto ficam armazenadas no arquivo de domínio. Assim, sem este arquivo um
projeto não pode ser executado e nem visualizado no E3.

2.1 – Telas

Telas são janelas utilizadas para monitoramento de processos. Nela são


inseridos objetos que fazem a interface do operador com o sistema. O número de
telas depende da necessidade do projeto. Ou seja, uma aplicação pode ter um
número ilimitado de telas.

Os Objetos de Tela são elementos gráficos que podem ser inseridos nas telas
criando o padrão visual do projeto. Ex. Um ícone de motor é um objeto de tela, que
foi inserido em uma tela do projeto para representar um motor que está fisicamente
no campo. Eles podem ser criados a partir da barra de ferramentas Objetos ou
através do menu Objetos.

Nas telas podemos inserir os seguintes tipos de objetos:

✓ Primitivas do editor gráfico (retas, círculos, retângulos, polígonos, etc.);

✓ Objetos ActiveX fornecidos pela Elipse (E3Alarm, E3Chart e E3Browser), ou


ainda outros fornecidos por terceiros;

✓ Imagens não vetoriais (arquivos BMP, JPG, GIF, etc.) ou vetoriais (arquivos
WMF, EMF, etc.);

✓ Controles padrão do Windows (Lista, Editor de Texto, Lista de Seleção, etc.);

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✓ Bibliotecas gráficas do E3 (XControls), compostas por qualquer dos objetos
descritos anteriormente.

Em relação ao tamanho, as tlas podem ser criadas em modo Full Screem, em


que ocupam toda a área de visualização ou ainda em tamanhos definidos pelo
projetista.

Exemplo de tela.

Objetos ActiveX são componentes de software baseados na tecnologia COM (


Component Object Model) da Microsoft. O E3 utiliza os controles Microsoft Forms,
que são objetos ActiveX criados pela Microsoft. Eles podem ser inseridos nas telas
da aplicação para realizar diversas tarefas. Além destes, podem ser adicionadas
outros controles desenvolvidos por terceiros, para isto é necessário registrar os
componentes através do menu Ferramentas – Adicionar ActiveX.

2.2 – Galeria

A Galeria é uma biblioteca de símbolos vetoriais. Eles são divididos em

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categorias e podem ser arrastados para serem um objeto de tela.

Após inseridos, os objetos podem ser editados livremente, trabalhando com


suas propriedades, (tamanho, posição, cor, preenchimento, etc.). Ex., podemos
mudar a cor de preenchimento de um objeto através das propriedades
OverrideFillMode, OverrideFillColor e OverrideLineColor.

Além da biblioteca de símbolos, a Galeria também mostra os Xcontrols


(objetos inseridos ou criados) pertencentes às bibliotecas do Domínio ativo.

É importante frisar que ao utilizarmos o E3 em modo Demo (modo de


demonstração) somente o primeiro objeto de cada categoria está liberado para uso.
Abaixo é mostrada a categoria Pumps da galeria.

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3. Scripts

Scripts - São pequenos trechos de programação (códigos), com os quais


criamos procedimentos associados a eventos específicos. Ex. Trocar de tela ao
clicarmos em um botão. No E3 todos os scripts devem ser associados a eventos e
cada objeto de tela possui uma lista de eventos previamente definida. O projetista
pode também adicionar novos eventos em sua aplicação.

Eventos – São ocorrências relacionadas a um objeto que podem ser


utilizadas para realizar uma ação programada, ou um método. Basicamente temos
dois tipos de eventos, os externos, também chamados de eventos físicos e os
internos. Os eventos externos são aqueles que são introduzidos por algo que não
pertence ao programa. Ex.clique em um mouse, ações do teclado, etc. Já os
eventos internos são disparados após a mudança em um dado determinado no
programa. Ex. o disparo de um alarme após a temperatura de determinado elento
chegar a um valor determinado.

No E3 existe uma lista de eventos disponível para cada tipo de objeto de tela.
Estes eventos são acessados através da aba Scripts, que pode ser consultada após
selecionarmos um objeto.

Exemplo de Eventos Disponíveis

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Métodos - são funções previamente definidas, que executam determinadas
ações sobre as propriedades do objeto que chama estas ações. Ex. a função Exit é
um método que está associado ao visualizador (Viewer) da aplicação.

Exemplo do Método Exit, associado ao objeto Viewer

Propriedades – É uma função que todo objeto possui, que guarda


informações a respeito de suas características. Por exemplo, um objeto do tipo
Retângulo possui a propriedade Name, que contém seu nome e as propriedades
Width e Height, que guardam a sua largura e a sua altura, respectivamente, entre
outras. Uma das formas acessar as propriedades, é através do menu Visualizar –
Lista de propriedades.

Exemplo de Propriedades de um Objeto Retângulo.

21
3.1 – Definindo Scripts

A linguagem que o E3 Studio usa em seus scripts é o VBScript, um


subconjunto da linguagem Visual Basic da Microsoft. O VBScript possui um
interpretador rápido, leve e portável, desenvolvi do para uso em navegadores de
Internet e outras aplicações que usam ActiveX Controls, Automation Servers e Java
Applets. Os scripts são sempre associados a eventos de um determinado objeto.
Entretanto, para facilitar e aumentar a velocidade de desenvolvimento, o E3 já
incorpora algumas ações comuns que poderiam ser realizadas com scripts através
dos chamados Picks. Pode-se definir que um determina do evento executará um
script, um Pick ou uma combinação deles, em uma sequência definida durante a
criação do script (no E3 Studio).

3.2 – Picks

Os Picks implementam uma forma rápida para realizar procedimentos comuns


em scripts, entre eles estão ações como troca de tela ou atribuições de valores, etc.

3.2.1 Executar Scripts

Permite a edição de um script personalizado que é executado na ocorrência


de um determinado evento.

Pick Executar Scripts

22
3.2.2 – Abrir tela.
Abre uma tela ou um determinado quadro.

Pick Abrir Tela

3.2.3 – Abrir tela modal.


Abre uma tela no formato modal.

Pick Abrir Tela Modal

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3.2.4 – Executar aplicação.
Executa em programa específico.

Pick Executar Aplicação

3.2.5 – Carregar valor.


Carrega um valor em um Tag

Pick Carrega Valor

24
3.2.6 – Inverter valor.
Altera o valor entre dois Tags.

Pick Inverter Valor

3.2.7 – Imprimir relatório.


Permite a impressão de relatórios em tela ou em uma impressora.

Pick Imprimir Relatório

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4. Tags

Todos os elementos que aparecem em uma tela do supervisório são


controlados através de Tags de comunicação, ou simplesmente Tags. Por exemplo,
ao clicarmos em um ícone de um motor para liga-lo, teremos um Tag que mudará de
valor, ele está associado a uma saída de um CLP que efetivamente ligará o motor.
Normalmente os valores dos Tags são reais, porém afim de realizarmos testes no
aplicativo, durante sua fase de desenvolvimento, utilizamos Tags do tipo Demo.
Desta forma, simularemos valores de grandezas analógicas, (pressão, temperatura,
vazão, etc) e também valores do tipo digital (ligar/desligar, aberto/fechado, etc).

O Servidor de Dados é o módulo responsável pela execução e gerenciamento


de Tags e objetos que não estejam envolvidos diretamente com a comunicação.
Através do Servidor de Dados pode-se configurar Tags internos e Tags de
simulação, além de inserir XObjects, que são os objetos de dados das bibliotecas.
Na tabela abaixo, são mostrados os principais objetos que podem ser inseridos no
Servidor de Dados.

Quanto ao nome, devemos tomar alguns cuidados:

✓ O nome do Tag não pode ser estritamente numérico;

✓ O nome do Tag não pode conter operadores lógicos ou aritméticos; (/ * + -)

✓ O nome da variável não pode conter caracteres reservados; / ? . , { } [ ] º -


etc.

26
5. Associações.

Associações (ou Conexões) são ligações feitas entre propriedades e objetos


ou entre outras propriedades. As Associações trazem grande facilidade ao criarmos
animações e outros tipos de lógicas comuns, minimizando a utilização de scripts.

Através da aba Associações da janela de Propriedades, tem-se acesso a


todas as propriedades disponíveis do objeto a ser tratado e todos os tipos possíveis
de Associações para estas propriedades.

Aba Associações

É possível criar um objeto ou ainda uma expressão. Ao criar uma expressão


ou associar um objeto ou uma propriedade no campo Fonte, o texto aparecerá na
cor azul, caso este corresponda a um item existente, se o item não existir no
Domínio, o texto aparecerá em vermelho, isto permanecerá até a correção do erro.

Existem sete tipos de associações que podem ser realizadas no E3, abaixo é
mostrada uma breve descrição de cada uma dela.

27
5.1 – Associação simples.
Neste tipo de associação, o valor do campo Fonte é copiado diretamente ao
campo Propriedade indicado toda vez que ocorrer uma modificação.

Associação direta

5.2 – Associação bidirecional.


É semelhante a associação simples, porém caso ocorra uma alteração no
campo Propriedade o valor é copiado no campo Fonte. Desta forma, ocorre um
caminho de duas direções.

Associação bidirecional

28
5.3 – Associação digital.
Nesta associação, o campo Fonte recebe uma propriedade digital, seus
estados assumem valores booleanos do tipo verdadeiro ou falso.

Associação digital

5.4 – Associação analógica.


A Associação Analógica permite estabelecer uma escala de conversões entre
a variável fonte e variável de destino. Através de quatro valores especificados é feita
uma escala linear entre eles.

Associação analógica

29
5.5 – Associação por Tabela.
Na Associação por Tabela é possível estabelecer uma condição entre a
variável e o destino. Na tabela são especificados valores mínimos e máximos e
valores para cada uma das propriedades.

Associação por tabela

5.6 – Associação Reversa.


Na Associação Reversa o valor do campo Propriedade é colocado no campo
Fonte.

Associação reversa

30
5.7 – Associação Múltipla.
Na Associação Múltipla, cada linha busca o valor de uma fonte diferente. A
fonte ativa é selecionada de acordo com o valor fonte principal da conexão.

Associação múltipla

31
6. Gráficos

No E3 existe um componente ActiveX para exibir gráficos comTags variando


em tempo real ou através de dados históricos gravados. Cada um dos dados é
exibido em uma Pena independente. Para inserir este objeto na tela basta clicar com
o botão direito e selecionar a opção Inserir – E3Chart.

6.1 Configuração das Penas.

O objeto Coleção de Penas representa o conjunto de Penas contidas no


E3Chart. Cada Pena é configurada para exibir dados em tempo real ou dados
históricos vindos da Consulta. Através da aba Penas, é possível configurar o número
e o tipo das Penas a serem criadas na Coleção de Penas. Nesta aba, clique em
Adicionar para criar uma nova Pena no E3Chart.

É possível criar penas em Tempo Real, que atualizam os dados com a


variação imediata dos Tags. Pena Histórica, que utiliza dados que são consultados
pelo E3. E também Penas Mistas, que apresenta dados em tempo real e históricos
ao mesmo tempo.

32
Seleção de Penas

33
7. Telas e Quadros

As telas podem ser divididas de forma horizontal e vertical, cada divisão é


chamada de Quadro. Esta divisão facilita e organiza a forma que a Tela é mostrada
no Viewer.

Tela dividida em Quadros Horizontais e Verticais.

Para criar um quadro, clicar com o botão direito em Visualização - Viewers e


Quadros do Organizer e selecione a opção Inserir Quadro em. Para dividir o
quadro, clicar com o botão direito do mouse sobre o Quadro aberto e selecione o
tipo de divisão (Dividir Horizontalmente ou Dividir Verticalmente).

7.1 Viewer.

O Viewer configura a maneira que o aplicativo será visualizado. O E3 Viewer


roda em qualquer ponto da rede em que o E3 server tenha acesso. Desta forma, não
é necessário copiar todas as telas de forma individual nas estações de trabalho.

34
Somente pode existir um Viewer em um Domínio.

8. Usuários.

Em relação à segurança, é possível criar limitações para acessar o aplicativo


ou até determinadas telas. Isto é feito atribuindo funções de login e logout. Para que
isto seja feito, é possível criar Usuários e determinar o nível de acesso ao sistema.

Através da opção Usuários, é possível configurar as informações referentes


aos usuários que têm ou não acesso ao sistema. Para utilizar este recurso, abra o
menu Arquivo - Usuários e clique na aba Usuários.

A aba Grupos permite criar características que sejam comuns a diversos


usuários. Já a aba Permissões configura o que cada Grupo de Usuários pode
efetivamente acessar. Por exemplo, O Usuário1 pode abrir a tela 1, e ver alarmes,
mas não pode acessar a tela 2. As permissões podem ser atribuídas, de forma
positiva ou negativas, a um grupo ou ainda a um determinado indivíduo que
pertença a um grupo.

35
Aba Usuários.

Aba Permissões

36
8.1 – Proteções.

O E3 permite a implementação de proteções para os projetos e para as


bibliotecas. Através deste item, é possível proteger seu conteúdo contra a edição,
visualização e/ou a execução não autorizada do recurso. Para utilizar a proteção,
clique com o botão direito do moude sobre o projeto no Organizer e selecione e
opção Proteção.

Proteção de arquivos.

Podemos observar dois tipos de proteção:

Proteção de edição: Protege o arquivo contra edições e visualizações não


autorizadas.

Proteção de execução: Protege contra a execução não autorizada, é


utilizada uma senha gravada em um dispositivo de proteção pela Elipse software.

37
9. Redes de Comunicação Industrial

Define-se como rede industrial os protocolos de comunicação utilizados para


supervisionar e controlar um determinado processo, com uma troca rápida e precisa
de informações entre sensores, atuadores, computadores, CLPs, entre outros.

A função da rede de controle é interligar os sistemas industriais de nível 2 ou


sistemas SCADA aos sistemas de nível 1, representados por CLPs e remotas de
aquisição de dados. A função da rede de campo, ou rede industrial, é garantir a
conectividade entre os diversos dispositivos atuantes diretamente no “chão de
fábrica”, isto é o nível 1, sejam eles dispositivos de aquisição de dados, atuadores
ou CLPs.

As redes de campo são sistemas de comunicação industrial que usam uma


ampla variedade de meios físicos, como cabos de cobre, fibras ópticas ou sem fio,
para acoplar os dispositivos de campo a um sistema de controle ou um sistema de
gerenciamento.

Existem diversos tipos de redes industriais, alguns exemplos são: Fieldbus,


Modbus, Profibus, Devicebus, LONworks, Interbus, Hart, etc.

A opção pela implementação de sistemas de controle baseados em redes


requer um estudo para determinar qual o tipo de rede que possui as maiores
vantagens de implementação ao usuário final, que deve buscar uma plataforma de
aplicação compatível com o maior número de equipamentos possíveis.

9.1 – Rede Modbus.

Modbus é um Protocolo de comunicação de dados utilizado em sistemas de


automação industrial. Criado originalmente no final da década de 1970, mais
especificamente em 1979, pela fabricante de equipamentos Modicon. É um dos mais
antigos e até hoje mais utilizados protocolos em redes de Controladores lógicos
programáveis (PLC) para aquisição de sinais (0 ou 1) de instrumentos e comandar
atuadores. A Schneider Electric (atual controladora da Modicon) transferiu os direitos
do protocolo para a Modbus Organization (Organização Modbus) em 2004 e a
utilização é livre de taxas de licenciamento. Por esta razão, e também por se

38
adequar facilmente a diversos meios físicos, é utilizado em milhares de
equipamentos existentes e é uma das soluções de rede mais baratas a serem
utilizadas em Automação Industrial.

9.1.1 Modelo de comunicação:

O protocolo Modbus especifica que o modelo de comunicação é do tipo


mestre-escravo (ou cliente-servidor). Assim, um escravo não deve iniciar nenhum
tipo de comunicação no meio físico enquanto não tiver sido requisitado pelo mestre.
Por exemplo, a estação mestre (geralmente um PLC) envia mensagens solicitando
dos escravos que enviem os dados lidos pela instrumentação ou envia sinais a
serem escritos nas saídas, para o controle dos atuadores ou nos registradores. A
imagem abaixo mostra um exemplo de rede Modbus com um mestre (PLC) e três
escravos (módulos de entradas e saídas, ou simplesmente E/S). Em cada ciclo de
comunicação, o PLC lê e escreve valores em cada um dos escravos.

9.1.2 Tipos de Modbus.

Na verdade, existem três “tipos” de protocolos Modbus, sendo eles: RTU,


(Remote Terminal Unit – Unidade de Terminal Remota); ASCII e TCP/IP.

O TCP é um formato moderno, que permite um tratamento eficiente de


requisições e respostas do Modbus no software, assim como um networking mais
eficiente, pelo uso de conexões dedicadas e identificadores para cada requisição.
RTU e ASCII são formatos seriais mais antigos, sendo a principal diferença entre os
dois que o RTU usa uma representação binária compacta, enquanto que o ASCII
envia todas as requisições como feixes de caracteres ASCII.

39
9.1.3 Comandos Modbus.

Os principais comandos do Modbus são mostrados na tabela abaixo:

Código do comando Descrição

0x01 Lê um número variável1 de saídas digitais (bobinas)

0x02 Lê um número variável1 de entradas digitais

Lê um número variável1 de registros retentivos (saídas analógicas ou


0x03
memórias)

0x04 Lê um número variável1 de registros de entrada (entradas analógicas)

0x05 Força uma única bobina (altera o estado de uma saída digital)

0x06 Preset de um único registro (altera o estado de uma saída analógica)

0x07 Lê exceções2 (registros de erro)

0x08 Várias funções de diagnóstico

0x0F Força uma quantidade variável1 de bobinas (saídas digitais)

0x10 Preset de uma quantidade variável1 de registros (saídas analógicas)


1 A quantidade de variáveis a ler é definida no frame de solicitação
2 Oito bits previamente configurados. Não é necessário fornecer parâmetros de endereçamento
com este comando pois o escravo vai enviar sempre os oito bits pré configurados.

9.1.4 Modelo de dados no Modbus.

Nos sistemas SCADA, é normal que os dispositivos embarcados tenham


determinados valores definidos como entradas, como os ajustes de ganho ou
variáveis de controle PID (proporcional-integral-derivativo), e outros como saídas,
como posição da válvula e temperatura atual.

Basicamente, uma comunicação em Modbus obedece a um frame que


contém o endereço do escravo, o comando a ser executado, uma quantidade
variável de dados complementares e uma verificação de consistência de dados
(CRC).

Envio de solicitação de comunicação pelo Mestre. (RTU).

Se o PLC precisa ler as 10 primeiras entradas analógicas (do endereço 0000

40
ao 0009) no módulo 2. Para isso é preciso utilizar o comando de leitura de múltiplos
registros analógicos (comando 3). O frame de comunicação utilizado é mostrado
abaixo (os endereços são mostrados em sistema hexadecimal):

endereço comando end. dos registros quant. de registros CRC

02 03 00 00 00 0A 2 caracteres

A resposta do escravo seria um frame semelhante composto das seguintes


partes: O endereço do escravo, o número do comando, os dez valores solicitados e
um verificador de erros (CRC). Em caso de erros de resposta (por exemplo um dos
endereços solicitados não existe) o escravo responde com um código de erro.

Envio de resposta pelo escravo. (RTU)

Abaixo segue uma possível resposta para a pergunta do Mestre.

RX 02 03 14 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00
(xx xx CRC)

O primeiro byte (02) é o nó do escravo; O segundo byte (03) é a função


utilizada para leitura, sendo essa um Holding Register; O terceiro byte é a
quantidade de endereços que o Escravo está enviando ao Mestre, sendo que a
cada 2 bytes se forma uma Word (que é uma palavra de 16 bits). O valor 14 enviado
corresponde a 20 bytes (pois 14 em hexa é igual a 20 em decimais). Ou seja, foram
enviadas 10 word ou 10 palavras de 16 bits.

Assim, o Escravo respondeu 10 endereços a ao Mestre e todos com o valor


zero.

9.2 Comunicação no E3

O E3 permite a comunicação com equipamentos de aquisição de dados,


controladores, CLPs, UTRs (Unidades Terminais Remotas), ou qualquer outro tipo
de equipamento através de Drivers de Comunicação ou Servidores OPC, de acordo
com o tipo do equipamento ou tipo de comunicação necessária. Os Drivers de
Comunicação e Servidores OPC funcionam neste caso como servidores de

41
variáveis, ou seja, eles fornecem as informações do mundo externo para o E3.
Assim, a supervisão do processo é realizada. As variáveis envolvidas no processo
são conhecidas como Tags e podem ser de vários tipos, de acordo com a utilização
desejada. No E3 podem ser inseridos dois tipos de Drivers:

✓ Driver de Comunicação (arquivos .dll ) e o Driver de Comunicação OPC.

9.3 Elipse Modbus Simulator.

O Elipse Modbus Simulator é um gerador de valores aleatórios para


aplicações compatíveis com o protocolo Modbus RTU. Permitindo também o
recebimento de mensagens escritas enviadas por estas aplicações.

Ao iniciarmos o aplicativo, a seguinte janela é aberta.

Janela Principal do Elipse Modbus Simulator

É possível observar as seguintes opções disponíveis para edição:

✓ PLCs Quantity – Número de CLPs que serão simulados. Na versão Demo o


número máximo é 10.

✓ Initial Port – Porta inicial para comunicação.

42
✓ Random Values – Habilita ou desabilita a geração de valores aleatórios.

✓ Interval (ms) – Define o intervalo de variação dos valores em milissegundos.

✓ Conection – Exibe o tipo de conexão do simulador.

✓ Protocol – Permite a seleção do protocolo de comunicação.

Após estas definições, iniciamos a aplicação clicando em “Start”.

9.3.1 Quantidade de CLPs

Os CLPs são criados a partir do valor da porta inicial na quantidade de forma


consecutiva. Por exemplo, desejamos criar 4 CLPs no simulador a partir da porta
500. Assim, configuramos digitamos o número 4 em “PLCs Quantity” e o número 500
em “Initial Port”. Desta forma os CLPs terão os seguintes endereços: 500; 501; 502 e
503, respectivamente.

Modbus Simulator com quatro CLPs configurados.

9.3.2 Memórias.

O programa simula prevê 30 valores digitais (coils) e 20 valores analógicos


(registers). A escrita de valores é feita alterando o campo “value” no endereço
desejado. Isto só é possível se os valores aleatórios estiverem desabilitados. Por

43
exemplo, desejamos alterar a oitava entrada digital do terceiro CLP. Primeiramente
selecionamos o CLP da porta 502, e alteramos o valor do endereço 8 para ON.
Desta forma, estas informações serão enviadas ao elipse E3.

Tela do Modbus Simulator.

Se a opção “Random Values” estiver selecionada, serão gerados valores


aleatórios em todas as memórias com o intervalo definido no campo “interval (ms)”.

Valores aleatórios gerados no similador.

44
10. Bibliotecas de usuário (ElipseX).

O E3 possui ferramentas que permitem transformar qualquer objeto ou


conjunto de objetos em uma aplicação em uma Biblioteca de usuário, chamadas de
ElipseX. Desta forma, é possível que diversos projetos possam compartilhar dos
mesmos objetos, sem a necessidade de desenvolver cada um em cada projeto. Com
a utilização de bibliotecas de usuário temos as seguintes vantagens:

✓ .Reutilização de código;

✓ Minimização de testes durante o desenvolvimento;

✓ Criação de interfaces padrão para os objetos desenvolvidos;

✓ Diminuição de tempo de desenvolvimento de novos projetos;

✓ Proteção do conteúdo do projeto.

10.1 – Criação de Biblioteca de usuário.

As bibliotecas de usuário podem conter, além de um desenho, varáveis


internas que podem ser exportadas para a aplicação. Podem ainda conter scripts
que estarão em todas as cópias do objeto. Para criar uma biblioteca é necessário o
seguinte procedimento:

1 – Abrir o menu “Arquivo”, selecionar o item “Novo Projeto” e clicar em


“Avançar”;

2 – Na opção “informe o tipo de aplicação”, selecione “ Biblioteca de


componentes do E3”;

3 – Digite o nome da biblioteca e a pasta onde ela será salva, clique em


avançar;

4 – Determine as especificações do Domínio;

5 – Clicar em “Concluir.”

Dentro da biblioteca, podemos inserir dois tipos de objetos, os gráficos


(Xcontrols) e os de dados (XObjects).

45
Seleção do tipo de aplicação.

10.1.1 Objeto gráfico (XControl).

No XControl podem ser inseridos quaisquer tipos de itens disponíveis para


uma tela normal, como figuras, símbolos, gráficos, etc.

Para inserirmos um XControl, clicamos com o botão direito do mouse em


“Biblioteca de objetos – Xcontrol, após isto selecionar “Inserir”.

Tela XControl

Ao inserirmos um XControl existem três abas: Design; Propriedades e

46
Scripts. A aba Design corresponde a uma tela em que todos os elementos gráficos
normais de uma tela podem ser inseridos. Na aba Propriedades são inseridas todas
as propriedades do XControl, bem com suas associações com Tags ou outros
objetos. Na aba Scripts são desenvolvidos todos os scripts pertinentes ao objeto.

10.1. Objeto de dados (XObject).

O XObject é uma biblioteca de dados onde pode-se definir uma estrutura de


dados a ser executada no servidor. Esta estrutura pode realizar cálculos,
associações, comunicação, verificação de alarmes, registro de histórico, etc.,
independentemente de uma parte gráfica aberta ou em execução no momento.

As opções disponíveis para as propriedades do XObject são as mesmas dos


XControls, citadas anteriormente.

Além das Propriedades, podem ser inseridos em um XObject quaisquer


módulos do E3 que sejam executados no servidor. Para saber a lista completa,
basta clicar na lista de seleção Tipo da aba Propriedades e verificar a lista de tipos
disponíveis. A vantagem do uso desta biblioteca é que pode-se definir um sistema
complexo de gerenciamento, facilmente replicado quantas vezes forem necessárias
no aplicativo.

11. Alarmes.

No E3 existem duas unidades de alarmes que são interligadas logicamente. O


Servidor de Alarmes que organiza a maneira que os eventos são tratados e
também a Configuração de Alarmes onde são criadas e configuradas as fontes dos
alarmes.

É importante ressaltar que somente pode existir um Servidor de Alarmes


em cada domínio e que sua presença é obrigatória para ocorra a verificação de
alarmes.

Ao clicarmos na opção + do objeto “ Alarmes” no “Organizer” é possível


observar os objetos Servidor de Alarmes e também a Configuração de Alarmes.
Depois, clicamos com o botão direito do mouse sobre um dos objetos mostrados e

47
em “inserir” e serão mostradas cinco opções para a inserção de Fontes de alarmes:
Alarme analógico; Alarme de Banda Morta; Alarme de taxa de variação; Alarme
digital e Alarme discreto. Além destas opções existe também a opção Área no objeto
Configuração de alarmes.

Opções de configuração de alarmes.

11.1 – Configuração de alarmes.

No objeto Configuração de Alarmes é onde são criadas as Fontes de Alarme,


que são objetos que contém todas as informações relativas ao alarme, tais como
seus limites, as mensagens relativas ao evento e sua severidade, bem como se
será necessário ou não o reconhecimento deste evento. A tabela abaixo mostra as
propriedades gerais das Fontes Alarmes.

PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
É o texto associado a aquela condição de alarme. É mostrada
Texto da Mensagem na visualização do alarme (e3Alarm), Banco de Dados, etc.
Pode conter até 255 caracteres de texto.
Indica a severidade do alarme ocorrido. Pode ser do tipo Baixa,
Severidade Média ou Alta. É utilizada para definir critérios de filtragem e
ordenação de mensagens.
Indica se o alarme deve ser reconhecido pelo operador para ser
Pede Ack retirado da lista de alarmes na visualização (E3Alarm) ou se após o
fim do evento não há a necessidade de reconhecimento.
Mensagem que é exibida quando o evento monitorado sai da
Mensagem de Retorno
condição de alarme.

48
11.1.1 – Alarme Analógico.

Permite monitorar uma variável analógica em até quatro níveis de alarmes;


HIHI (Muito Alto); HI (alto); LO (baixo) ou LOLO (muito baixo).

11.1.2 – Alarme de Banda Morta.

Permite monitorar uma variável analógica pela especificação de um limite


máximo de diferença (valor de banda morta) em relação a um valor de referência
(Setpoint).

49
11.1.3 – Alarme de Taxa de Variação.

Permite monitorar variações muito rápidas em uma variável do processo. A


taxa de variação usa seus valores especificados em unidades da variável por
segundo.

11.1.4 – Alarme Digital.

Permite monitorar uma variável (ou expressão) digital, pela especificação de


alarme na borda de subida (em -1 ou Verdadeiro) ou na borda de descida (em 0 ou
Falso).

50
11.1.5 – Alarme Discreto.

Permite monitorar uma variável pela especificação de múltiplas subcondições.

11.2 – Visualizador de Alarmes (E3Alarm).

O E3Alarm é um visualizador de alarmes que serve para o monitoramento dos


alarmes ativos ou não reconhecidos no sistema. Através deste objeto, é possível
verificar o estado dos alarmes no sistema, bem como reconhecê-los manualmente.
Para utilizar este objeto, clique com o botão direito do mouse na área de trabalho, e
selecione a opção E3Alarm.

Visualizador de Alarmes – E3Alarm

51
Na aba Geral das propriedades do E3Alarm são especificadas as informações
referentes ao Servidor de Alarmes e a filtragem.

Aba Geral do E3Alarm

52
12. Exercícios

53
13. Domínio

1. Inicie o E3 Studio selecionado a opção Criar um Domínio novo.

Criar Novo Domínio

2.O Assistente de Aplicações é aberto.

Assistente de Aplicações

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3.No Assistente de Aplicações, clique em Avançar, selecione a opção
Aplicação padrão e nomeie o projeto como TreinamentoE3.

Aplicação Padrão

4. Ajuste o caminho da aplicação para C:\TreinamentoE3 e clique em


Avançar.

5. Na próxima janela do Assistente, selecione a opção Criar um novo


Domínio e use o mesmo nome do projeto

Criar novo Domínio

55
6. Selecione a resolução das telas da aplicação e clique em Avançar.

Resolução do Viewer

7. Responda Não à pergunta Você deseja comunicar com um dispositivo/


equipamento?

Driver de Comunicação

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8. Responda Sim à pergunta, Você quer guardar dados em disco? O nome do
arquivo de banco de dados é selecionado automaticamente para o mesmo diretório
do projeto.

Banco de Dados

9. Responda Sim à pergunta, Você deseja monitorar alarmes em sua


aplicação? Selecione a opção Desejo guardar os dados dos alarmes em disco.

57
10. Clique em Concluir para gerar a aplicação.

Conclusão

11. Ao final destes procedimentos, tem-se acesso à área de trabalho do E3


Studio.

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14. Telas

A Tela Inicial será a primeira Tela aser exibida a o executar o projeto.

Tela Inicial

14.1 Cor de Fundo

1. Na Lista de Propriedades, selecione a cor de sua preferência na


propriedade BackgroundColor.

Propriedade BackgroundColor

2. Se preferir aplicar um estilo de preenchimento à Tela, clique em


Estilo de Preenchimento na barra de ferramentas Desenho.

59
14.2 Texto

1. Na barra de ferramentas Objetos, selecione o objeto Texto e clique na


posição em que deseja escrever na Tela . Quando aparecer o cursor, digite o texto
"Treinamento Elipse Software" e tecle ENTER.

2. Selecione o objeto Texto e formate-o utilizando a barra de ferramentas


Formatação.

Formatação

14.2 Figuras Externas

Todas as figuras utlilizadas nesta aplicação serão salvas em uma pasta


dentro do projeto principal, para que não seja necessário preocupar-se com os
caminhos das figuras ao executar a aplicação em outro computador.

1. Clique com o botão direito do mouse em Recursos e selecione o item


Inserir Recurso em - TreinamentoE3.prj.

Inserir Recurso

2. Escolha todos as figuras da pasta C:\TreinamentoE3\Figuras .

60
3. Na Galeria, selecione o grupo Recursos de Projetos. Arraste a imagem
E3Logo para a Tela .

4. Para executar a aplicação, clique em Executar Aplicativo na barra


de ferramentas Padrão.

14.3 Inserir Nova Tela

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Telas e selecione a opção


Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

Inserir Tela

2. Na janela de configuração da nova Tela, digite "Tela Caldeira " no campo


Nome.

61
14.4 Tela Caldeira

Vamos trabalhar a Tela principal da aplicação.

TelaCaldeira

14.5 Imagem de fundo

1. Configure a propriedade FillStyle para 12 - Picture, de forma a habilitar


uma figura de fundo.

2. Para colocar a figura FundoCaldeira como fundo, arraste o bitmap de


Recursos até a propriedade PictureFile da Tela. Isto faz com que o E3 utilize o
recurso inserido e não o arquivo da imagem (que é externo à aplicação). Para
escolher a melhor posição da figura, pode-se alterar a propriedade
PicturePosition.

14.6 Imagem da Galeria

1. A partir da biblioteca de objetos gráficos (Galeria), arraste a primeira


figura (caminhão) da pasta Vehicles e posicione-a no canto inferior direito da Tela.

62
Caminhão

2. Na pasta Motors da Galeria, arraste a primeira figura (3DISAMotor1) para


o canto direito da Tela.

3. Como a figura é uma imagem da Galeria, para alterar a cor deve-se


primeiro alterar a propriedade OverrideFillMode para 2 - SolidFill. Escolha a cor
que desejar na propriedade OverrideFillColor.

Propriedade OverrideFillColor

14.7 Retângulo

1. Desenhe um retângulo sobre um dos tanques.

Retângulo

2. Para simular o preenchimento por um líquido, altere a propriedade


VerticalPercentFill para 20. O retângulo será preenchi do apenas 20%.

3. A cor de fundo do retângulo é configurada na propriedade

63
BackgroundColor. Altere-a para cinza.

4. A cor de preenchimento é configurada na propriedade


ForegroundColor. Altere-a para a cor de sua preferência.

14.8 Display

1. Crie um objeto Texto com a propriedade Value igual a "Pressão",


outro com a propriedade Value igual a "Vapor" e um terceiro com a propriedade
Value igual a "Vazão", sobre o tanque da direita .

2. Abaixo de cada objeto Texto, insira um objeto Display . Este objeto exibe o
valor real das informações.

Display

3. Para exibir um valor inicial no Display, selecione o objeto e localize a


propriedade Value. Clique em e selecione o tipo de informação, que neste caso
é um número com casas decimais (Double).

Propriedade Value do Display

64
4. Na propriedade Value aparece o valor 0 (zero). Digite o número que
desejar como valor inicial do Display.

5. Para formatar a unidade de engenharia, selecione a propriedade Format.


Na janela de formação de dados, selecione a categoria que desejar.

6. Se preferir criar uma formatação, selecione a categoria Outro e digite o


formato no campo Tipo. Utilize o número 0 (zero) para representar os algarismos
e um texto entre aspas duplas para representar o sufixo ou prefixo.

14.9 TelaEventos

1. Insira uma nova Tela com o nome de "Tela Eventos ".

2. Configure a Tela com o fundo que desejar, clicando em Estilo de


Preenchimento .

65
15. Scripts ( Picks)

15.1 Pick Abrir Tela

A primeira Tela do projeto é a TelaInicial. Para navegar para a


TelaCaldeira, é necessário um botão que abra esta Tela.

1. Na TelaInicial insira um objeto CommandButton. Na sua propriedade


Caption, digite "Entrar".

2. Selecione o botão e clique na aba scripts.

Selecionar aba scripts

3. No evento Click, Crie um novo script do tipo Abrir Tela.

Script do tipo Abrir Tela

4. Selecione a TelaCaldeira no campo Abrir a Tela.

Opção Abrir Tela

66
15.2 Pick Script

1. Insira um novo objeto CommandButton com o texto "Sair".

2. No evento Click, Crie um novo Pick do tipo Script.

Evento do tipo Script

3. Com o auxílio do AppBrowser , procure o método Exit do Viewer e


clique em Colar.

Application.Exit

4. Execute a aplicação e teste as novas funcionalidades .

67
16. Tags

Simulação de Valores

Muitas vezes são necessários valores que simulem os movimentos.


Normalmente estes valores são reais e vem de Tags de Comunicação, mas nos
exercícios do curso usaremos Tags do tipo Demo.

1 No Organizer, localize a pasta Dados (Objetos de Servidor – Objetos


de Dados). Clique com o botão direito do mouse e selecione o item Inserir –
Panel – Tag Demo.

Inserir Tag Demo

2. Na janela de configuração, digite "1" no campo Quantidade e "Pressao"


no campo Nome. Evite usar acentos no nome do Tag.

68
Configuração do Tag Demo

3. Insira mais quatro Tags Demo nomeados como "Vapor", "Vazao", "Nivel "
e "Caminhao".

Tags Demo

4. Na pasta Dados insiraos Tags Demo com as seguintes propriedades


configuradas:

NAME MINIMUM MAXIMUM TYPE


Pressao 0 450 0 - Ra n d om
Vazao 0 500 0 - Ra n d om
Vapor 0 100 0 - Ra n d om
Nivel 0 1000 1 - Si n e
Caminhao 0 100 4 - Ra mp Up

16.1 Tag Interno

Quando se deseja armazenar um valor para utilizá-lo futuramente, cria-se


um Tag Interno.

69
1. Na pasta Dados insira um Tag Interno chamado Motor.

Tag Interno

2. Configure a propriedade Value do Tag Motor para Boolean com valor


inicial False.

Propriedade Value

70
17. Associações

17.1 Associação Simples

1. Na TelaCaldeira, selecione o Display que representa a Pressão. Clique


com o botão direito do mouse e abra a janela de propriedades.

Propriedades do Display

2. Na aba Associações, propriedade Value, clique em na coluna


Fonte.

71
3. Na janela do AppBrowser, localize na listagem da esquerda o Tag
Pressao (em Servidor - Dados) e clique em Colar.

AppBrowser

4. A informação vai do Tag Pressao para o Display, logo a Associação é do


tipo Simples (Propriedade « Fonte).

Associação Simples

72
5. Associe os Displays de Vazão e Vapor aos seus respectivos Tags .

17.2 Associação por Tabela

1. No Display que exibe o valor do Tag Vapor na TelaCaldeira, deseja-se


indicar que o Vapor está fora da faixa permitida alterando-se a cor de fundo. Crie
uma Associação por Tabela na propridade ForegroundColor, conforme a figura a
seguir.

Propriedade ForegroundColor

17.3 Associação Analógica

1. Deseja-se indicar o nível do tanque com o preenchimento de cor do


Retângulo. O Tag Nivel pode variar de 0 a 1000, enquanto que o preenchimento
do Retângulo vai apenas de 0 a 100%. Para fazer a conversão, utiliza-se uma
Associação Analógica.

Associação Analógica

17.4 Associação Digital

1. Na TelaCaldeira, o motor deve alterar de cor conforme o valor do Tag


Motor. Acesse as propriedades da figura Motor, na aba Associações. Na
propriedade OverrideFillColor selecione o Tag Interno Motor (em Servidor -

73
Dados - Motor) e à direita selecione a propriedade Value.

2. No tipo de Associação, selecione Associação Digital. Escolha duas cores


para simbolizar Ligado e Desligado. Se desejar, habilite o pisca.

Propriedade OverrideFillColor

17.5 Pick Inverter Valor

1. Na TelaCaldeira, a o clicar no motor ele deve ligar ou desligar.


Selecione o motor e clique na aba scripts.

2. Crie um novo Pick do tipo Inverter Valor.

Pick Inverter Valor

3. Selecione a propriedade Value do Tag Motor (em Servidor – Dados –


Motor) no campo Nome do tag.

4. Altere os campos Valor 1 e Valor 2 para Boolean. Configure um deles


como Verdadeiro e o outro como Falso.

74
17.6 Animação

1. Selecione o objeto Caminhao e clique em para inserir uma Animação


com Translação. Uma sombra do objeto aparecerá. Mova -a até onde desejar.

Animação com Translação

2. Clique com o botão direito do mouse na Animação e abra suas


propriedades. Crie uma Associação Simples na propriedade Value com o Tag
Caminhao.

Associação Simples

3. Altere as propriedades Enabled e EnabledSlider da Animação para


Falso.

75
18. Gráficos

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Telas e selecione a opção


Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

Inserir Tela

2. Na janela de configuração da nova Tela, digite "Tela Grafico" no campo


Nome.

3. Na TelaCaldeira, insira um objeto CommandButton. Na propriedade


Caption digite "Gráfico". Este botão abre a TelaGrafico.

4. Selecione o botão e clique na aba scripts. No evento Click, Crie um novo


script do tipo Abrir Tela.

Pick abrir tela

5. Selecione a TelaGrafico no campo Abrir a tela.

76
18.1 E3Chart

1. Posicione um objeto E3Chart na TelaGrafico. Selecione o ícone na


barra de ferramentas ou clique com o botão direito do mouse na Tela e selecione
a opção Inserir - E3Chart.

18.2 Penas

1. Abra a janela de propriedades do E3Cha rt, selecione a aba Penas,


clique em Adicionar e selecione o tipo Tempo Real.

Inserir Pena de Tempo Real

2. Troque o nome da Pena para Pressao.

Pena Pressao

77
3. Na coluna Estilo, selecione a cor e o tipo da linha.

Estilo da Pena

4. Na opção Link do Eixo Vertical, selecione o Tag Pressao (em Servidor -


Dados).

Link com o Tag Pressao

5. Repita os passos anteriores para incluir as Penas Vazao e Vapor.

78
18.3 Escala

Os maiores valores são do Tag Vazao que varia de 0 a 500, então vamos
alterar a escala vertical para exibir os valores nesta faixa .

1. Na aba Eixos, selecione o item EixoVertical e clique em Configurar.

2. Na aba Escala, configure o campo Mínimo com o valor 0 (zero) e o


campo Máximo com o valor 500.

Aba Escala

18.4 Legenda

1. Na aba Legenda, selecione a opção Mostrar legenda, tamanho 60, e


adicione as colunas que preferir.

79
Aba Legenda

2. Configure a coluna Valor do tag X para mostrar o valor no formato


"HH:mm:ss ".

19. Quadros

1. Clique com o botão direito do mouse no item Visualização - Viewer e


Quadros do Organizer e selecione a opção Inserir Quadro em -
TreinamentoE3.prj

Inserir Quadro

80
2. Na área de visualização do Quadro, clique com o botão direito do
mouse e selecione a opção Dividir Horizontalmente, conforme a figura a seguir.

Dividir Horizontalmente

3. Posicione a barra que aparece a cerca de 10% da Tela , a partir de seu


limite superior, e clique com o botão esquerdo do mouse para fixar a posição da
barra .

4. O tamanho do Divisor também pode ser alterado diretamente na


propriedade SplitValue.

5. Selecione o Divisor superior. Na propriedade SplitValue digite "100 px".

19.1 Telas em Quadros

1. Clique com o botão direito do mouse sobre o item Visualização - Telas


do Organizer e selecione a opção Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

Inserir Tela

81
2. Selecione o item Superior na opção Escolha o Divisor onde a Tela será
aberta. Isto faz com que a Tela seja criada com o tamanho exato deste Divisor.
Selecione a opção Configurar como Tela inicial do Divisor e, no campo Nome, digite
"Tela Menu".

TelaMenu

A TelaCaldeira e a TelaGrafico foram inicialmente criadas para ocupar


toda a área de visualização. Como agora elas serão abertas na parte inferior, é
preciso rever o tamanho destas telas .

3. Na TelaCaldeira, clique com o botão direito do mouse e selecione a


opção Ajustar ao Divisor.

Ajustar ao Divisor

82
4. Na janela de configuração, selecione o item Inferior na opção Escolha o
Divisor onde a Tela será aberta. Selecione a opção Configurar como Tela inicial do
Divisor.

Configurando o tamanho da Tela

5. Ajuste a TelaGrafico para ter o mesmo tamanho do Divisor Inferior.

19.2 Navegação em Telas

A primeira Tela da aplicação será a TelaInicial. Ao clicar em Entrar, deve


ser aberto o Quadro1 criado no exercício anterior.

1. Na TelaInicial, altere o script do botão Entrar substituindo a


TelaCaldeira pelo Quadro1.

Script do botão Entrar

83
2. Na TelaMenu, insira um objeto CommandButton. Na sua propriedade
Caption, digite "Caldeira ".

3. Selecione o botão e clique na aba scripts. No evento Click, crie um novo


script do tipo Abrir Tela.

Pick Abrir Tela

4. Selecione a TelaCaldeira no campo Abrir a tela e, no campo Quadro,


selecione o item Inferior.

Abrir a TelaCaldeira

5. Crie um segundo botão para abrir a TelaGrafico.

TelaMenu

1. Na TelaMenu, arraste o logotipo do E3 do grupo Recursos da Galeria.

2. No canto direito da Tela, insira um Display .

3. Abra as propriedades do objeto e selecione a aba Formatação. Defina o


formato como Hora e, no item Tipo, selecione"13:06:03". Esta formatação mostra
as horas, os minutos e os segundos.

4. Para visualizar a configuração feita no exercício anterior, selecione a


propriedade Value do Display e Escolha a opção Date.

84
19.3 Horário do Sistema

Para obter o horário corrente do sistema é necessário criar um Tag Demo


que acesse esta informação

1. Na pasta Dados, insira um Tag Demo com o nome Relogio. Configure a


propriedade Type deste Tag para 3 – CurrentTime.

2. Na TelaMenu, abra as propriedades do Display configurado para exibir


as horas e selecione a aba Associações.

3. Na propriedade Value, busque na coluna Fonte, com o auxílio do


AppBrowser, o Tag Demo Relogio (Servidor - Dados) e clique em Colar.

4. Execute a aplicação clicando em .

85
20. Usuários

1. No menu Arquivo, selecione a opção Usuários.

Menu Arquivo - Usuários

2. Selecione a aba Grupos e Crie dois grupos de usuários, chamados


Administrador e Operador.

3. Através da aba Usuário, crie três usuários. Cuidado que maiúsculas e


minúsculas fazem diferença.

Adicionar usuário

86
4. Configure um usuário para pertencer ao grupo Administrador e dois
para pertencerem ao grupo Operador.

20.1 Permissões

1. Na aba Permissões, selecione a opção Grupos. Bloqueie a


TelaGrafico para o grupo Operador.

2. Nas permissões de usuários, dê permissão para um dos usuários do


grupo Operador para acessar a TelaGrafico.

20.2 Login

1. Na TelaMenu, insira um novo CommandButton com o texto "Login". No


evento Click, crie um novo Pick do tipo Script.

2. Busque no AppBrowser o método Login do Viewer e clique em Colar.

Application.Login(True)

20.3 Nome do Usuário

1. Crie um segundo Display na TelaMenu, para exibir o nome do usuário logado na aplicação.

2. Associe a propriedade Value do Display do usuário com a propriedade User do Viewer.

Associação da propriedade Value com a propriedade User

21. Comunicação

21.1 Driver de Comunicação

Para comunicar o Elipse Modbus Simulator com o E3 será utililizado o


arquivo de Driver Modbus .dll , disponível para download em www.elipse.com.br.

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Drivers e OPC e selecione

87
a opção Inserir Driver de Comunicação em – TreinamentoE3.prj.

Inserir Driver de Comunicação

2. Selecione o arquivo do Driver (Modbus .dll) na caixa de diálogo para a


seleção de arquivos. A janela da figura a seguir é aberta para configuração do
Driver.

Janela de configuração do Driver Modbus

88
3. Na aba setup, Configure o tempo que o Driver aguarda uma resposta do
equipamento no campo Timeout (por exemplo,1000 ms). Selecione, na lista de
opções da propriedade Physical Layer, a interface física Ethernet.

Aba setup

4. Após selecionar a interface física, todas as outras abas são desabilitadas,


s endo necessário apenas configurar a interface escolhida . Na aba Ethernet,
digite o IP do computador que está executando o Simulador. Se o Simulador está
no mesmo computador do E3, digite "127.0.0.1".

Aba Ethernet

89
5. No campo Port, digite o número da porta de Comunicação. Por exemplo,
digite "20002" para acessar o terceiro CLP do Simulador

6. Na aba Modbus, selecione o protocol o RTU Mode no campo Modbus


Mode e, no campo Data Address Model Offset, selecione o item Data is address
from 0, pois o primeiro endereço do Simulador é 0 (zero).

Aba Modbus

7. Na aba Operations, verifique o código das operações para leitura e


escrita que são necessárias para as leituras dos registros do CLP:

Registers: Leitura de valores analógicos (Word) através da função Modbus


03 (Read Holding Registers) e para escrita através das funções Modbus 06
(Preset Single Registers) ou Modbus 16 (Preset Multiple Registers). A operação 01
executa a leitura Modbus 03 (Read) e escrita Modbus 16 (Write) de valores do
tipo Word (Data).

Coils: Leitura de valores digitais (Bit) através da função Modbus 01 e escrita


através da função Modbus 05 (Force Single Coil). Não existe na lista padrão uma
operação com estas configurações, porta nto é necessário adicionar uma nova.

8. No lado direito da aba Operations, clique em Add para criar a opção


08. Selecione a operação 01 na lista de opções do campo Read e, no campo
Write, a opção 05.

90
Adicionar operação

9. A lista de operações disponíveis é a seguinte:

Lista de operações

10. Estes códigos de operação são utilizados posteriormente na


configuração dos Tags de Comunicação:

Coils: Código de operação 08

Registers: Código de operação 01

11. Após concluir a configuração, clique em OK.

12. Caso precise configurar novamente o Driver, clique com o botão direito
do mouse no objeto Driver e selecione o item Configuração.

91
Menu Configuração

21.2 Tag de Comunicação

1. Clique com o botão direito do mouse no objeto Driver e selecione a


opção Inserir - Tag de Comunicação, ou clique em Adicionar na barra de
ferramentas do Driver.

Adicionar Tag de Comunicação

2. A janela de configuração é aberta. Informe a quantidade e o nome do


Tag de Comunicação (por exemplo, "Estado1")

Configuração do Tag

92
3. Para configurar os Tags de Comunicação, é necessário preencher as
propriedades N1, N2, N3 e N4, conforme as instruções do manual do Driver
Modbus:

N1: Endereço do equipamento escravo (CLP) na rede. Este endereço pode


variar entre 1 e 255

N2: Código da operação. Referencia uma operação de leitura ou escrita


adicionada na janela de configurações do Driver

N3: Parâmetro adicional

N4: Endereço do Registrador ou da variável no equipamento escravo (CLP)


que se deseja ler ou escrever

21.2.1 Digital

1. O primeiro Tag Digital é a informação de estado (aberto ou fechado) da


Válvula 1. Crie um Tag de Comunicação com o nome "Estado_V1".

2. Configure os parâmetros N conforme as informações a seguir:

N1: 1 (Endereço do CLP)

N2: 8 (Códi go da operação, ou Coil)

N3: 0 (Parâmetro adicional )

N4: 1 (Endereço do registrador)

3. Clique com o direito do mouse no objeto Driver e selecione o item Ativar


Comunicação para botão testar as configurações, ou clique em Ativar ou
Desativar a Comunicação. Caso as configurações estejam corretas, a linha do
Tag deve ficar na cor azul.

4. Para organizar os Tags , selecione o Driver e insira uma pasta "Digitais".

93
Adicionar Pasta

5. Na pasta Digitais devem existir os seguintes Tags:

Endereço 1: Estado_V1

Endereço 2: Estado_V2

Endereço 3: Estado_V3

Endereço 4: Estado_V4

Endereço 5: Estado_Motor

Endereço 11: LocRem_V1

Endereço 12: LocRem_V2

Endereço 13: LocRem_V3

Endereço 14: LocRem_V4

Endereço 15: LocRem_Motor

6. Após a criação dos Tags, teste a Comunicação.

Ativar a Comunicação

94
21.2.2 Analógico

1. Insira uma nova pasta chamada "Analogicas ".

2. Na pasta Analógicas, crie os Tags a seguir:

Endereço 1: Temperatura

Endereço 2: Vazao

3. Configure os parâmetros N conforme as informações a seguir:

N1: 1 (Endereço do CLP)

N2: 1 (Código da operação, ou Register)

N3: 0 (Parâmetro adicional)

N4: 1 ou 2 (Endereço do registrador)

4. Clique com o botão direito do mouse no objeto Driver e selecione o item


Ativar Comunicação para testar as configurações, ou clique em Ativar ou
Desativar comunicação. Caso as configurações estejam corretas, a linha do Tag
deve ficar na cor azul.

21.2.3 Escala

O Simulador gera valores analógicos entre 0 e 65535. Desejamos valores


em outra faixa, por isto vamos habilitar a função de escala.

Valores para a função de escala

ENDEREÇO NOME MÍNIMO UE MÁXIMO UE UE MÍNIMO I/O MÁXIMO I/O L/E


1 Temperatura 20 200 °C 0 65535 L
2 Vazao 0 100 m³/s 0 65535 L

1.Altere as propriedades dos Tags Analógicos conforme a figura a seguir:

95
Configuração da escala

2. Teste a Comunicação. A coluna Valor j á exibe os valores com a escala


aplicada e a coluna Valor (sem escala) apresenta os valores enviados pelo
equipamento.

Testar a comunicação

21.3 Tela Cristalização


Vamos criar a Tela Cristalização para exibir os valores do Elipse Modbus
Simulator.

TelaCristalizacao

96
1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Telas e selecione a opção
Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

2. Na janela de configuração da nova Tela, digite "Tela Cristalizacao" no


campo Nome. Selecione o Divisor Inferior.

3. Na TelaCristalizacao, Configure a propriedade FillStyle para 12 -


Picture, para habilitar uma figura de fundo.

4. Para colocar a figura FundoCristal como fundo, arraste o bitmap de


Recursos para a propriedade PictureFile da Tela. Configure a propriedade
PicturePosition para posicionar melhor a imagem.

5. Na TelaMenu, insira um objeto CommandButton. Na sua propriedade


Caption, digite "Cristalização".

6. Selecione o botão e clique na aba scripts. No evento Click, Crie um novo


script do tipo Abrir Tela.

Pick Abrir Tela

7. Selecione a TelaCristalizacao no campo Abrir a tela e, no campo No


Quadro, selecione o item Inferior.

21.4 Display

1. Na TelaCristalizacao, insira um Display configurado com uma casa


decimal e sufixo "°C". Associe-o a o Tag Analógico Temperatura.

2. Insira um Display configurado com uma casa decimal e sufixo "m³/s " e
associe-o a o Tag Analógico Vazao.

3. Execute a aplicação e teste as novas funcionalidades.

97
22. Bibliotecas

Vamos desenvolver uma válvula que contém as informações de estado


aberto ou fechado e local ou remoto. Cada válvula também possui o comando
para alterar estes estados.

Válvula

22.1 XControl Válvula

1. No Organizer, clique com o botão direito do mouse em XControls e


selecione o item Inserir XControl em - <Nova Biblioteca>.

2. Na janela que se abre, selecione o mesmo diretório do projeto


TreinamentoE3 e, no campo Nome, digite o nome do novo arquivo, "Biblioteca
Treinamento".

98
Criar nova biblioteca

3. Localize no Organizer o XControl1 criado e altere seu nome para


"Valvula ".

Mudança de nome do XControl

4. Na aba Design, Desenhe o objeto Valvula. Insira a figura valv,


adicionada como Recurso, textos e círculos conforme a imagem a seguir.

99
Aba Design

22.2 Propriedades e Associações do XControl

Para o objeto Valvula poder receber informações externamente, pecisamos


criar propriedades.

1. Selecione a aba Propriedades, na parte inferior da Tela .

2. Clique em Adicionar e insira duas novas propriedades, mostradas na


figura a seguir

Adicionar propriedades

100
3. Selecione novamente a aba Design para associar as propriedades
criadas com a cor dos círculos.

4. Abra a janela de propriedades do primeiro círculo e selecione a aba


Associações. Na proprida de ForegroundColor, clique em para abrir o
AppBrowser.

Propriedade ForegroundColor

5. Selecione o XControl Valvula e a seguir sua propriedade Estado. Clique


em Colar.

Propriedade Estado da Válvula

101
6. Altere o tipo da conexã o para Digital e Escolha duas cores para
simbolizar Aberto (Ligado) e Fechado (Desligado).

Associação do tipo Digital

7. No segundo círculo, Crie uma Associação da propriedade ForegroundColor


com a propriedade Remoto do XControl Valvula. Escolha as cores para Remoto
(Ligado) e Local (Desligado).

Associação do tipo Digital

102
8. Para o nome da válvulaser exibido no texto, Crie uma Associação da
propriedade Value com a propriedade Name do XControl Valvula.

Associação do nome da válvula

9. Salve a biblioteca.

10. Para que o objeto esteja disponível para utilização, é necessário


registrar a biblioteca . No Organizer, clique com o botão direito do mouse no item
Bibliotecas de Objeto e selecione a opção Registrar bibliotecas carregadas.

Registrar bibliotecas registradas

103
22.3 Inserindo um XControl na Tela

1. Na TelaCristalizacao, insira quatro objetos do tipo Valvula. Na área da tela, clique


com o botão direito do mouse e selecione o item Inserir - Valvula.

Inserir XControl em uma Tela

2. Outro método de inserir um XControl em uma Tela é arrastá-lo do grupo


Bibliotecas na Galeria .

Grupo Bibliotecas da Galeria

NOTA: Após inserir um XControl em uma Tela, ele se comporta como um


objeto de tela e pode ser copiado, arrastado ou redimensionado.

3. Para testar o funcionamento do objeto Valvula, altere a propriedade


Estado e Remoto na lista de propriedades. A cor dos círculos deve ser alterada
conforme configurado na biblioteca.

104
Funcionamento do objeto Valvula

22.4 Scripts no XControl

Ao clicar no primeiro círculo, seu estado deve ser alterado de Aberto para
Fechado e vice-versa. O mesmo comportamento deve acontecer com a
informação de Remoto e Local.

1. No XControl Valvula, selecione o primeiro círculo e clique na aba


scripts.

Estado da válvula

105
2. Adicione um script no evento Click. Na primeira linha, digite um
comentário e, com o cursor posicionado na segunda linha, clique em
AppBrowser .

AppBrowser

3. No AppBrowser, selecione o XControl Valvula e à direita a propriedade


Estado. Clique em Colar.

Selecionar propriedade no AppBrowser

4. Complete o script digitando " = NOT " e busque novamente a propriedade


Estado do objeto Valvula.

106
Completar script da válvula

5. Repita a mesma lógica para criar um script no evento Click do Circulo2


que inverta o valor da propriedade Remoto do objeto Valvula.

6. Salve e registre a biblioteca .

7. Execute a aplicação e teste as novas funcionalidades.

107
22.5 Associando Tags a um XControl

Cada válvula possui as informações de Estado e Remoto que são


recebidas do equipamento (CLP). No exercício de Comunicação, criamos um Tag
para cada informação das quatro válvulas. Vamos agora associar os Tags de
Comunicação com a representação gráfica do XControl .

1. Na TelaCristalizacao, selecione o objeto Valvula1, abra suas


propriedades e selecione a aba Associações. Na propriedade Estado, clique em
e abra o AppBrowser

Propriedade Estado

2. Localize o Tag de Comunicação que contém a informação do estado do


objeto Valvula1. O Tag está em Servidor - Driver - Digitais - Estado_V1.

Tag de estado

108
3. Para ler e escrever a informação de estado, altere a Associação para o
tipo Bidirecional.

4. Crie uma Associação Bidirecional da propriedade Remoto para o Tag


LocRem_V1.

Tag local ou remoto

5. Crie Associações em todas as válvulas com seus respectivos Tags de


Comunicação.

109
23. Alarmes

Configuração de Alarmes

1. Caso não exista, insira no projeto TreinamentoE3 um objeto


Configuração de Alarmes.

Inserir Configuração de Alarmes

23.1 Alarme Analógico

1. Crie uma nova Área de Alarmes no objeto Configuração de Alarmes,


clicando em Adicionar e modifique seu nome para Caldeira.

Inserir Área

2. Selecione a Área criada e clique em Adicionar. Insira uma Fonte de


Alarme do tipo Analógico.

110
Inserir Fonte de Alarme Analógica

3. Renomeie o Alarme Analógico para Nivel.

4. Clique sobre a área de edição da Fonte de Nivel e, usando o


AppBrowser, selecione a propriedade Value do Tag Nivel da pasta Dados.

5. Abra as propriedades do Alarme Nivel, selecione a aba Analógico e


Configure-a conforme a figura a seguir

Aba Analógico

23.2 Alarme Digital

1. Na Área Caldeira, insira um Alarme Digital chamado Motor.

2. No campo Fonte, selecione o Tag Motor.

3. Abra as propriedades do Alarme Motor, selecione a aba Digital e digite a


mensagem que desejar.

111
Aba Digital

23.3 Alarme Banda Morta

1. Na Área Caldeira, insira um Alarme de Banda Morta chamado Vapor.

2. No campo Fonte, selecione a propriedade Value do Tag Vapor.

Propriedade Value do Tag Vapor

3. Abra as propriedades do Alarme Vapor, selecione a aba Banda Morta e


Configure-a como mostra do na figura a seguir

Propriedades do Alarme Vapor

112
23.4 Alarme Taxa de Variação

1. Na Área Caldeira, insira um Alarme Taxa de Variação chamado Vazao.

2. No campo Fonte, selecione a propriedade Value do Tag Vazao.

Propriedade Value do Tag Vazao

3. Abra as propriedades do Alarme Vazao, selecione a aba Taxa de


Variação e Configure-a como mostrado na figura a seguir.

Propriedades do Alarme Vazao

23.5 E3Alarm

A visualização dos alarmes em tempo real pode ser feita através do objeto
E3Alarm.

1. Posicione um objeto E3Alarm na TelaCaldeira.

2. Nas propriedades do E3Alarm, aba Geral, informe o nome do Servidor de


Alarmes.

113
Aba Geral do E3Alarm

3. A mesma configuração pode ser feita através da Lista de Propriedades.


Na propriedade AlarmServer, digite o nome do Servidor de Alarmes, ou arraste-o
até a propriedade.

Propriedade AlarmServer do E3Alarm

4. Abra as propriedades do E3Alarm e, na aba Colunas, selecione os


campos DataHora, Operador, Mensagem, Reconhecido e Valor.

5. Na aba Cores, fa ça a configuração que desejar.

114
24. Banco de dados

Este banco de dados será utilizado para armazenar todos os dados de


Alarmes e Históricos dos projetos.

1. Caso não exista, insira um novo Banco de Dados no projeto


TreinamentoE3.

2. Renomeie o banco de dados para BancoDados.

3. Selecione o tipo de banco de dados como 0 - stAccess.

4. No campo Arquivo MDB digite "C:\TreinamentoE3\Dados.mdb".

5. Teste a conexão com o banco de dados.

24.1 Servidor de Alarmes

1. Abra a janela de propriedades do Servidor de Alarmes e, na aba


Configuração, habilite a opção Guarde alarmes no banco de dados.

2. Na opção utilize o servidor de banco de dados, Selecione BancoDados.

115
3. Habilite a opção Descarta dados da tabela principal e especifique os
seguintes valores:

✓ Mantenha os dados dos últimos 3 meses

✓ A verificação deve ocorrer a cada 1 mês

Configuração do Servidor de Alarmes

4. Clique em Campos e selecione os campos que desejar.

Seleção de campos

116
5. Por último, clique em Gerar Tabela. A mensagem a seguir é exibida

Tabela criada com sucesso

24.2 Histórico

1. Clique com o botão direito do mouse no Banco de Dados , no modo


Domínio, e insira um novo Histórico no projetoTreinamentoE3, nomeando-o como
HistCaldeira.

Inserir Histórico

2. No Histórico criado, insira três novos campos e configure-os conforme a


figura a seguir.

117
Adicionar campos

3. Clique em Propriedades e, na aba Histórico, Configure as


seguintes propriedades :

✓ Banco de dados: BancoDados

✓ Nome da Tabela: Caldeira

✓ Gravar um novo registro a cada : 5000 ms

Aba Histórico

4. Clique em Gerar Tabela. A mensagem a seguir é exibida.

118
Tabela criada com sucesso

25. Consultas

Vamos visualizar os dados de Alarmes armazenados no Banco de Dados


em forma de tabela utilizando o objeto E3Browser.

25.1 Tela Eventos

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Telas e selecione a opção


Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

2. Na janela de configuração da nova Tela, digite "TelaEventos " no campo


Nome e selecione o Divisor Inferior.

3. Insira um objeto CommandButton na TelaMenu. Na propriedade


Caption, digite "Eventos ".

4. Selecione o botão e clique na aba scripts. No evento Click, Crie um novo


script do tipo Abrir Tela.

Pick Abrir Tela

5. Selecione a TelaEventos no campo Abrir a tela e, no campo Quadro,


selecione o item Inferior.

25.2 Alarmes Históricos

1. Insira um E3Browser na TelaEventos.

119
2. Para configurar os dados que o E3Browser mostra, clique duas vezes
no E3Browser e selecione a aba Consulta.

3. Selecione a Consulta1 e clique em Configurar.

Propriedades do E3Browser

4. Selecione o Banco de Dados que contém a tabela que s e deseja


consultar.

5. Escolha a tabela Alarmes.

6. Selecione todos os campos da tabela Alarmes.

Tabela Alarmes

7. Selecione a aba Visualizar e clique em Executar Consulta para


verificar o resultado da consulta .
120
Executar Consulta

8. Clique em OK. Ao finalizar Este passo, todos os campos listados na


consulta estão disponíveis no E3Browser. Configure cada campo com a cor,
formatação e tamanho que desejar.

9. Na aba Opções do E3Browser, Configure a atualização para ser feita a


cada cinco segundos .

25.3 Tela Histórico

1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Telas e selecione a opção


Inserir Tela em - TreinamentoE3.prj.

2. Na janela de configuração da nova Tela , digite "TelaHistorico" no campo


Nome e selecione o Divisor Inferior.

3. Insira um objeto CommandButton na TelaMenu. Na propriedade Caption,


digite "Histórico".

121
4. Selecione o botão e clique na aba scripts. No evento Click, Crie um novo
script do tipo Abrir Tela.

Pick Abrir Tela

5. Selecione a TelaHistorico no campo Abrir a tela e, no campo Quadro,


selecione o item Inferior.

25.4 Dados Históricos

1. Insira um E3Browser na TelaHistorico.

2. Para configurar os dados que o E3Browser mostra, clique duas vezes


no E3Browser e selecione a aba Consulta.

3. Selecione a Consulta1 e clique em Configurar.

4. Selecione o Banco de Dados que contém a tabela que se deseja


consultar.

5. Escolha a tabela Caldeira .

6. Selecione os campos da tabela que deseja visualizar.

7. Selecione a aba Visualizar e clique em Executar Consulta para


verificar o resultado da Consulta .

Executar Consulta

8. Clique em OK. Ao finalizar este passo, todos os campos listados na


Consulta estão disponíveis no E3Browser. Configure cada campo com a cor,
formatação e tamanho que desejar.

9. Na aba Opções do E3Browser, Configure a atualização para ser feita a

122
cada cinco segundos.

Aba Opções

123
26. Relatórios

Neste exercício, vamos construir um relatório de alarmes.

Objeto Relatório

1. Insira um novo Relatório no projeto TreinamentoE3 chamado


RelatorioAlarmes.

26.1 Consulta do Relatório

1. Localize o objeto Consulta que acompanha o Relatório. Clique com o


botão direito do mouse no objeto e selecione a opção Configurar.

124
Configurar Consulta

2. Configure a Consulta do Relatório para buscar os campos da tabela


Alarmes.

125
3. Após a configuração, clique em OK.

26.2 Detail

1. Na seção Detail, insira um Campo de Dados para cada campo escolhido na


Consulta . Nas propriedades DataField e Text, digite exatamente o título da coluna
configurada na Consulta.

Seção Detail

2. Diminua a altura da seção Detail para o tamanho próximo de uma linha


de registro.

3. Para visualizar o Relatório, clique em Gerar Relatório na barra de


ferramentas

26.3 Page Header

A seção Page Header é o cabeçalho da página. Ela aparece no topo de


Todas as páginas do Relatório. Normalmente contém o título das colunas e um
logotipo da empresa.

1. Adicione dois objetos Texto na seção Page Header. Na propriedade

126
Caption do primeiro Texto, digite "Introdução ao Eilpse E3", e na propriedade
Caption do segundo Texto, digite "Relatório de Alarmes ".

2. Para cada campo escolhido na Consulta, insira novos objetos Texto na


seção Page Header e configure-os com o nome dos campos . Estes serão os
títulos das colunas.

26.4 Numeração de Página

O uso dos campos de dados do Relatório do E3 é bastante flexível, s endo configurado no próprio
Campo de Dados que a função deve executar. Por exemplo, para criar na seção Page Footer a indicação
"Página 1 de 12", siga estes procedimentos:

1. Insira dois Textos, "Página " e "de".

2. Entre os Textos, insira um Campo de Dados e Configure-o para mostrar o


número da página atual:

✓ SummaryType: 4 - ddSMPa geCount

✓ SummaryRunning: 2 - ddSRAll

3. Após o texto "de", insira um Campo de Dados e Configure-o para mostrar


o número total de páginas:

127
✓ SummaryType: 4 - ddSMPa geCount

✓ SummaryRunning: 0 - None

26.5 Visualizar Relatório

Para visualizar o Relatório em tempo de execução, siga estes


procedimentos:

1. Insira um Botão de Comando com o texto "Relatório" no canto inferior da


TelaEventos.

2. No evento Click, Crie um Pick do tipo Imprimir Relatório .

3. No campo Imprimir Relatório, selecione o RelatorioAlarmes.

4. Na opção Saída, selecione o item Tela

Imprimir Relatório

128
27. Desafio / Revisão

Uma mineradora deseja monitorar os níveis de alguns tanques. O


equipamento ainda não está decidido, mas deve trazer a informação de quatro
níveis.

O gerente do setor gostaria de visualizar os dados de forma amigável ao


usuário, por isto pediu que fosse desenvolvido um supervisório com os seguintes
requisitos:

Simular os valores dos quatro níveis do equipamento em falta (valores entre


0 e 100) A Tela principal deve ter uma imagem da mineração

Imagem da mineração

Sobre cada tanque, visualizar o nível através de uma barra

Nível do tanque

129
Exibir o valor do nível na Tela formatada com sua unidade de engenharia
igual a "%", uma casa decimal e obedecendo a tabela de cores a seguir:

Cores dos níveis

MÍNIMO MÁXIMO COR


90 100 Vermelho
70 90 Amarelo
30 70 Branco
10 30 Azul
0 10 Verde

Sinalizar na tela os alarmes de todos os níveis, conforme a tabela a seguir:

Limites dos alarmes

ALARME LIMITE
HiHi 90
Hi 70
Lo 30
LoLo 10

Na Tela principal deve ser possível identificar o usuário logado

Um usuário pertencente ao grupo Manutenção NÃO pode reconhecer


alarmes.

Em uma segunda Tela, deve ser possível visualizar os quatro níveis em um


Gráfico, onde é possível escolher através de botões qual informação exibir
simultaneamente

130
Gráfico de níveis

Armazenar os dados de nível a cada dois segundos em um banco de dados.

Visualizar os dados armazenados no banco de dados em forma de tabela, na


mesma Tela do Gráfico.

Um relatório com os dados de nível armazenados no banco de dados deve


ser exportado para o formato PDF.

131
Modelo de relatório

Para melhor apresentação, é importante ter uma tela de login.

Tela de login

132
28. Referências Bibliográficas:

OGATA, K., “Engenharia de Controle Moderno”, Ed. Pearson, São Paulo, SP, Brasil,
2003.

BOARETTO, N., “Apostila de Sistemas Supervisórios”, IFSC, Joinville, 2008.

ALVES, A. L., “Apostila de Introdução a Sistemas de Controle”, ETECGV, São Paulo,


2015.

COELHO, M. S., “Apostila de sistemas Supervisórios”, IFSP, Cubatão, 2012

ELIPSE SOFTWARE, “Elipse Power”, Disponível em


(http://www.elipse.com.br/eng/power_architecture.aspx), acesso em 15/05/2016.

ELIPSE SOFTWARE, “ Tutorial do E3”, Disponível em


(http://www.elipse.com.br/port/download_e3.aspx), acesso em 15/05/2016.

NATIONAL INSTRUMENTS, “Introdução ao Modbus”, Disponível em


http://www.ni.com/white-paper/7675/pt/, acesso em 20/05/2016.

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