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MAIO 1997 NBR 13848


Acionador manual para utilização em
sistemas de detecção e alarme de
ABNT-Associação
Brasileira de
incêndio
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
Origem: Projeto 24:202.03-001/1994
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:202.03 - Comissão de Estudo de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 13848 - Manual alarm station - Specification
Descriptor: Manual alarm station
Válida a partir de 30.06.1997
Copyright © 1997, Incorpora Errata nº 1, de SET 1997
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Acionador manual. Alarme de incêndio. 25 páginas
Impresso no Brasil Incêndio
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 2 Documentos complementares


1 Objetivo
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3 Definições
4 Condições gerais NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e
5 Condições específicas alarme de incêndio - Procedimento
6 Inspeção
ASTM-D-3359 - Test methods for measuring adhesion
7 Aceitação e rejeição
by tape test
ANEXO - Figuras
IEC 335 - Safety of household and similar electrical
1 Objetivo appliances

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para 3 Definições


acionadores manuais, para instalações interna e externa,
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
utilizados em sistemas de detecção e alarme de incêndio.
3.1 a 3.9.
1.2 Estes acionadores manuais são previstos para serem 3.1 Acionador manual
interligados a sistemas de detecção e alarme de incêndio
com supervisão das interligações em tensão contínua até Dispositivo destinado a transmitir a informação de um prin-
30 Vcc ou para controles prediais até 30 Vcc e tensão al- cípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa.
ternada de 110 Vca e 220 Vca.
Nota: O acionador manual será denominado, daqui por diante,
1.3 Esta Norma não especifica acionador manual do tipo à simplesmente por acionador.
prova de explosão, apenas abrange o seu funcionamento
e a resistência dos seus componentes à ação do meio 3.2 Sinal de alarme
ambiente. Para verificar a segurança quanto à prova de ex-
Sinal elétrico que é transmitido pela fiação de interligação
plosão, devem ser observadas as normas específicas para
para atuar o alarme audível e visual na central.
este tipo de acionador.
3.3 Sinal de confirmação
1.4 Esta Norma não se aplica a acionadores manuais
que atuem unicamente por meios mecânicos ou pneu- Sinal que é enviado pela central ao acionador, quando a
máticos, ou com tensões superiores a 220 Vcc ou 220 Vca, central entra em estado de alarme, como confirmação do
ou que comutem potências acima de 500 VA. alarme. Este sinal ativa uma indicação luminosa de cor
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vermelha no invólucro do acionador ou em um invólucro receber os fios de interligação com folga. Qualquer canto
próximo a ele. acessível que possa causar ferimentos em pessoas na
instalação normal deve ser arredondado, com raio não
3.4 Sinal de avaria inferior a 2,5 mm, para evitar acidentes em caso de
abandono incontrolado de uma área.
Sinal elétrico na central, visual e audível, gerado por um
acionador ou pela sua fiação de interligação com a central, 4.4 A entrada dos fios de interligação deve ser devida-
para chamar atenção quanto a possíveis falhas, tais como mente marcada e furada no invólucro ou definida por ga-
ruptura de cabos, desligamento de energia, curto-circuito barito adequado para a furação. O furo deve ser sufi-
ou falta da tensão de alimentação. cientemente grande para receber prensa-cabos, tubula-
ção com porca ou outro tipo de proteção mecânica ade-
3.5 Sinal de funcionamento no acionador quada para a passagem da fiação.

Sinal luminoso de cor verde, que indica o funcionamento 4.5 A instalação do acionador pode ser do tipo embutido
do acionador. Esta indicação pode ser luz contínua ou do ou de sobrepor.
tipo intermitente, com visibilidade de no mínimo 2 m em
condição desfavorável de iluminação no ponto da insta- 4.5.1 No caso da instalação de sobrepor, todos os cantos e
lação. eventuais peças de fixação das caixas de passagem devem
ser arredondados, de forma a não apresentar perigo para
3.6 Alarme falso o pessoal nas rotas de fuga em caso de emergência. A sa-
liência do acionador não pode exceder 40 mm em cor-
Sinal de alarme gerado por um acionador sem ser ativado redores de fuga com largura inferior a 1,2 m e 60 mm em
por uma pessoa. corredores de até 1,8 m. Em áreas livres, uma sobres-
salência até 100 mm é aceitável sem proteção específica
3.7 Proteção contra atuação indevida por corrimão ou anteparos similares como proteção para
as pessoas.
Qualquer dispositivo, ou barreira física, que inibe a
atuação do alarme manual na forma acidental, caracte- 4.5.2 No caso da instalação na forma totalmente embutida,
rizando-se, destacadamente, quando ele é utilizado deve existir uma indicação visual sobressalente com ta-
propositalmente. manho mínimo do acionador, colocada em um ponto es-
tratégico acima do ponto da instalação, em uma altura
3.8 Dispositivo de atuação do alarme geral
máxima de 2,5 m, para possibilitar a sua localização.
Exemplos práticos podem ser retirados nos desenhos da
Dispositivo adicional incorporado dentro do invólucro do
Figura 1 do Anexo.
acionador, que somente pode ser atuado na eliminação
da barreira física, utilizando-se depois um dispositivo
4.6 A cor do acionador deve ser vermelha, padrão definido
apropriado, como, por exemplo, uma chave com segredo
na especificação de cores mostrada na Figura 2 do Anexo,
ligada ao contato elétrico. Sua atuação no acionador pro-
em pelo menos 70% de seu invólucro visível. A parte do
voca na central todos os comandos específicos do alarme
painel com instrução de uso pode ser branca com letras
geral. A ativação é sinalizada em separado das outras
pretas ou vermelhas. A parte branca não deve cobrir mais
indicações do acionador.
que 60% da superfície frontal do acionador. A construção
física do invólucro do acionador deve facilitar os testes
3.9 Vida útil do acionador
periódicos previstos na NBR 9441, sendo que esta Norma
Tempo expresso em anos após a instalação, no qual o não regulamenta o aspecto da facilidade da execução
dos ensaios.
aparelho mantém um desempenho satisfatório, de modo a
atender todos os requisitos estipulados nesta Norma, consi-
derando que tanto o acionador como o sistema sejam sub- 4.7 Os contatos elétricos do acionador devem garantir a
metidos a processos de manutenção periódicos recomen- fixação de fios com diâmetro de 0,6 mm até 1,5 mm. Os
dados pelas normas e legislação vigentes, seguindo as in- parafusos, porcas e acomodações dos contatos devem
dicações do manual de manutenção e ensaio. suportar no mínimo uma força de tração de 20 N e, dos
parafusos, no mínimo uma força de torção de 1,0 N.m.
4 Condições gerais Todas as partes metálicas ligadas à tensão elétrica devem
ser protegidas mecanicamente, de modo que, com ou
4.1 O invólucro do acionador pode ser construído de ma- sem vidro no acionador, não exista possibilidade de tocá-
teriais condutivos ou não condutivos, quando as especi- las com os dedos da mão.
ficações possam ser cumpridas inteiramente e os ensaios
Nota: Para a ligação do acionador, os dois pólos (entrada e
mostrem um desempenho satisfatório do dispositivo re-
saída) devem ser duplicados para facilitar a ligação, com
presentativo.
indicação da polaridade e da tensão de alimentação. A
ligação de indicadores paralelos pode ser feita por um
4.2 A superfície física da frente do acionador não pode pólo único. No caso em que o retorno da indicação paralela
ser inferior a 5000 mm2, sendo que a menor dimensão termina nos bornes do acionador, deve ser prevista uma
frontal não pode ser inferior a 50 mm. ligação adequada do fio.

4.3 A profundidade do acionador deve ter espaço sufi- 4.8 Utilizando dois ou mais contatos auxiliares para atua-
ciente para incorporar todas as chaves, circuitos eletrô- ção ou controle de outros dispositivos prediais, estes con-
nicos e bornes de ligação, inclusive ter um espaço para tatos devem ter seus pólos de ligação individuais com o
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distanciamento adequado de acordo com as tensões e lugares com superfícies irregulares, a rigidez do invólucro
correntes previstas a serem comandadas. deve garantir o bom funcionamento do acionador.

Nota: Consultar a IEC 335 para a isolação mínima. No caso de 4.14 Na manutenção, a facilidade do acesso aos bornes
um projeto específico, devem ser avaliadas as possíveis de ligação deve ser garantida de tal maneira que na
diferenças de potencial entre os pontos de instalação dos recolocação dos elementos desmontados anteriormente
acionadores e a isolação garantida pelo fabricante. Em não possam resultar falhas com risco de funcionamento
caso da ligação de tensões superiores a 30 Vcc, os con- do sistema.
tatos auxiliares, parafusos e outros elementos condutores
com potencial devem ser protegidos adicionalmente para 4.15 O material de isolação utilizado nos acionadores
evitar um contato involuntário, no caso de o acionador ser
deve manter a resistividade superficial e a resistência in-
aberto. Se as ligações de baixa e média tensão não estive-
rem separadas fisicamente, devem ser devidamente sinali- terna inalteradas, no mínimo durante a vida útil do acio-
zadas, de tal forma que um equívoco na manipulação das nador estimado pelo fabricante e comprovado por especi-
ligações por parte do pessoal da instalação ou de manu- ficações dos materiais usados. Não devem ser utilizados
tenção seja impossibilitado. materiais dentro do acionador que possam absorver
umidade ou que possam ser afetados, ou que facilitem a
4.9 No caso de o acionador possuir invólucro metálico formação de arcos elétricos como, por exemplo, espumas
ou peças metálicas expostas, não isoladas, ou ligadas à para fixar peças sem fixação definida ou para ocupar
tubulação de aço que protege a fiação, todas estas partes vazios.
devem ser interligadas a um parafuso de aterramento
adequado, de tamanho mínimo M4, incorporado ao acionador 4.16 Os contatos elétricos devem ser de materiais ade-
para interligação ao aterramento estrutural do prédio. Este quados, de modo a inibir as oxidações durante a vida útil
tipo de proteção deve eliminar diferenças de potencial entre do acionador em condições ambientais previsíveis para
o acionador manual e o piso, não colocando, desta forma, o a instalação.
usuário em risco de choques elétricos.
4.17 Corrosões superficiais nas lâminas dos contatos,
assim como em outros elementos mecânicos e eletro-
4.10 O acionamento do alarme pode ser feito através do
eletrônicos tais como interligações, chaves, bornes, se-
rompimento de uma folha de vidro ou plástico adequado,
micondutores, resistências, soldas, etc., não devem pôr
que libere o alarme, ou por meio de um botão que deve ser
em risco o funcionamento, ou alterar os valores elétricos
acionado depois do rompimento do vidro ou plástico. Em
do acionador, durante a vida útil, no local da instalação.
casos excepcionais também podem ser utilizados acio-
nadores com barreira física diferente do tipo quebra-vidro, Nota: Uma proteção adequada das partes metálicas contra
desde que não haja impedimento pelos órgãos competentes. corrosão é aconselhável. Deve constar, em seu invólucro,
o uso permitido e a aplicação definida pelo fabricante.
4.11 O sistema que mantém o estado de alarme no acionador
deve ser tal que o pessoal da vigilância seja obrigado a ir 4.18 Caso o acionador permita uma ligação paralela, deve
até o local e rearmar o dispositivo por meios mecânicos ser previsto um terminal adequado indicando seu uso, a
antes da possibilidade da anulação do alarme na central. polaridade e a corrente máxima permissível e um terminal
Uma alteração do estado do alarme para o de vigilância por que pode receber o fio de retorno igualmente indicado
controle remoto, através da central, não é aceitável. (por exemplo: indicadores, laço cruzado, porta corta-fogo,
etc.).
4.12 A indicação do alarme e seu funcionamento é indis-
pensável no local de instalação do acionador 4.19 A rotulagem ou a marcação deve ser feita com ca-
racteres indeléveis de tamanhos não inferiores a 1,0 mm,
4.12.1 O acionador pode ter indicação de alarme e funcio- visível do exterior ou com acionador aberto sem desmon-
namento no próprio invólucro ou em um invólucro separado, tagem das peças, com as informações descritas a seguir:
instalado acima dele, a uma distância máxima de 1,5 m. No
caso da separação, os dois elementos (acionador e indi- a) nome, logotipo ou marca identificadora do fabri-
cação), com a sua interligação, devem ser ensaiados em cante;
conjunto e assim cumprir com as exigências desta Norma.
b) data de fabricação ou número de série ou mar-
cação equivalente;
4.12.2 O sinal da indicação do alarme no acionador deve vir
da central (sinal de confirmação), mostrando assim o estado c) referência à homologação do acionador com base
de alarme do sistema. Não é permitida a indicação do alarme nesta Norma;
por meio de uma chave, atuando em paralelo ou em série
com o contato do alarme que ativa a central. Pode ser pre- d) espaço disponível para registro dos ensaios perió-
vista uma iluminação interna ao acionador de baixa tensão, dicos (número, linha, etc.). Esta manutenção pode
com lâmpadas devidamente protegidas, em áreas sem ilu- ser registrada em etiquetas adesivas específicas
minação natural. Estes acessórios também devem ser para este fim (coladas no exterior ou interior do
ensaiados em conjunto com o acionador. invólucro do acionador) ou por etiquetas com ano
e mês já impressos e adequadamente marcados
4.13 A rigidez do invólucro, a resistência do material ao quando utilizados;
meio ambiente e a forma da montagem do acionador de-
vem ser adequadas para evitar deformações no lugar da e) identificação do equipamento dentro da instalação
instalação que possam inibir o bom funcionamento do (número do equipamento, número de linha de
acionador no tempo de sua vida útil. Especialmente nos alarme, etc.).
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4.20 Devido aos acionadores serem classificados como vertical, deve ser verificado visualmente que a barreira física
materiais ou equipamentos de segurança, é recomendável de vidro ou outro tipo de barreira semelhante não apresente
a obtenção da Marca de Conformidade, emitida por risco para o usuário em ativar o alarme, seja por rompimento
entidades competentes, de acordo com esta Norma. incompleto da barreira e elementos, inibindo o acesso à
atuação do dispositivo de alarme, ou pelos cacos de vidro
4.21 Cada acionador manual deve ser acompanhado por que no momento do rompimento possam colocar em risco
uma instrução técnica de montagem, contendo pelo menos: o usuário pelo excesso de espalhamento. Este fenômeno
depende muito da força aplicada e do tipo de martelo
a) tensão e corrente máxima para os elementos de
utilizado. Depois deste ensaio, os acionadores devem ser
contato;
armados novamente com os dispositivos correspondentes
b) ligação correta do equipamento para as diversas e utilizados para os ensaios de aprovação.
possibilidades;
5.1.5 O controle da inscrição no acionador deve ser con-
c) recolocação dos dispositivos de separação contra forme descrito em 5.1.5.1 a 5.1.5.4.
acionamento acidental (vidro ou plástico) e sua aqui-
5.1.5.1 Cada acionador deve possuir uma inscrição “Alarme
sição;
de Incêndio” na frente da caixa vermelha, em letras não
d) informações sobre centrais e outros equipamentos inferiores a 6 mm.
com que o acionador pode ser interligado;
5.1.5.2 Ao substituir a inscrição por um símbolo, o tamanho
e) informação sobre escolha dos locais de instalação, deve ser de no mínimo 900 mm2 e o formato 1:1 até 1:2.
manuseio, funcionamento e manutenção, em con-
5.1.5.3 A inscrição de funcionamento e de seu uso correto
cordância com a NBR 9441.
deve ser do tamanho mínimo de 3 mm. Todas as inscrições
5 Condições específicas devem ser na cor preta ou vermelha sobre fundo branco,
ou na cor branca sobre fundo vermelho.
5.1 Acionadores
5.1.5.4 Pode ser utilizada pintura iluminescente na escu-
5.1.1 Os acionadores devem ser ensaiados, conectados, fi- ridão, verde, amarela ou vermelha clara, em vez da pintura
xados e energizados da forma mais aproximada possível branca, para as inscrições ou para o fundo das letras.
das condiçõs de operação especificadas pelo fabricante.
Se a indicação de funcionamento e alarme é separada do 5.2 Acessórios remotos
acionador, o ensaio deve ser feito no conjunto das peças,
5.2.1 Os acessórios remotos com características com-
de atuação e de sinalização, incluindo a fiação da inter-
preendidas em 4.9 devem ser ensaiados junto com os acio-
ligação com seus respectivos terminais. No caso de um
nadores, opcionalmente, quando solicitado pelo fabricante
dispositivo de alarme geral ser incorporado no próprio invó-
ou instalador.
lucro do acionador, este sistema deve ser ensaiado em
conjunto de tal forma que não exista interação entre os 5.2.2 Os acessórios remotos com características compre-
dois circuitos, quando eles devem ser ligados sepa- endidas em 4.13 e 4.19 devem ser ensaiados conjunta-
radamente. mente com os acionadores.
5.1.2 Os acionadores devem ser ensaiados interligados aos
5.3 Amostras e dados
seguintes dispositivos definidos pelo fabricante:
5.3.1 Todos os acionadores ensaiados devem ser unidades
a) fonte de alimentação e/ou equipamento de atua- plenamente representativas das linhas normais de produção
ção e/ou sinalização para acionadores projetados
e comercialização do fabricante e devem possuir as ins-
para sistemas de atuação direta;
crições idênticas às existentes nos acionadores comer-
b) central para alimentação de detectores automáticos cializados.
e acionadores projetados para sistemas de atuação Nota: Em caso duvidoso, os examinadores têm o direito de trocar
indireta. as amostras enviadas para ensaio pelo interessado, por
espécimes do mesmo tipo, vendidos ou prontos, para
Nota: Os dispositivos utilizados nos ensaios devem incorporar
instalação em uma obra.
os controles de tensão e corrente e ser protegidos ade-
quadamente contra as influências elétricas geradas nos 5.3.2 Para a realização dos ensaios são necessárias as se-
ensaios.
guintes amostras:
5.1.3 A tensão e a polaridade de funcionamento dos acio-
a) 14 acionadores completos, montados e prontos para
nadores durante os ensaios devem ser as nominais espe-
uso, numerados aleatoriamente de 1 a 14;
cificadas pelo fabricante. Quando não for especificada uma
tensão nominal e sim uma margem de tensões possíveis b) dois acessórios remotos de cada tipo especificado
de funcionamento, deve ser escolhido um valor médio dos em 5.2, numerados da seguinte forma: 15 A, B, ....:
limites extremos para os ensaios básicos, utilizando as 16 A, B....;
tensões possíveis nos ensaios de subtensão e sobretensão
para verificar o funcionamento correto em situações c) um acionador desmontado;
extremas.
d) uma central ou fonte de alimentação, ou ambas, se-
5.1.4 Em todos os acionadores que tenham sido atuados gundo 5.1.2, com controles e proteções adequadas
manualmente em uma instalação de prova na posição para cumprir com as exigências dos ensaios.
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5.3.3 Para a realização dos ensaios são necessários os alteração do seu funcionamento. Este estudo deve
seguintes dados técnicos: abranger os seguintes aspectos:

a) manual de instalação com detalhamento das inter- - efeitos da oxidação superficial nos materiais de
ligações elétricas e montagem física do acionador e contato, lâminas de contatos, ou outros elementos
seus acessórios; que possam alterar a funcionalidade do acionador;
b) manual técnico completo, com diagrama, esquema
elétrico, lista de componentes e descrição do fun- - efeitos de limitação da função, como, por exemplo,
cionamento do(s) circuito(s) em repouso e gerando na formação de umidade no interior do acionador,
sinais de alarme e avaria; devido à possibilidade de penetração de agentes
líquidos ou gasosos no local da instalação.
c) valores máximos e mínimos de corrente e tensão
aplicadas, suportáveis em cada circuito; 5.4 Programa de ensaios

d) estudo técnico da influência da deterioração Os ensaios devem ser realizados seguindo o programa
passiva (envelhecimento) do acionador e possível da Tabela, na ordem seqüencial.

Tabela - Programa de ensaios

Número Número de acionadores Acessórios remotos


do Ensaios
ensaio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
A,B,C A,B,C

01 Operação normal X X X

02 Supervisão elétrica X X

03 Uniformidade X X X X X X X X X X X X X X X X

04 Estabilidade X X X

05 Sobretensão e
subtensão X X X

06 Sobrecorrente e
subcorrente X X X

07 Transientes e
interferências X X

08 Sobrecarga X X X

09 Durabilidade X X

10 Isolação e rigidez
dielétrica X

11 Inversão de
polaridade X X

12 Temperatura X X

13 Vibração X X

14 Choque X X

15 Quebra de barreira
física (vidro) X

16 Impacto X X

17 Umidade X X

18 Corrosão X X X X X

19 Poeira X

20 Ensaios especiais X X X
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5.5 Tolerâncias dos ensaios c) defeitos elétricos ou mecânicos reparáveis (somente


pelo fabricante) ou irreparáveis que aumentem
Quando não forem especificadas as tolerâncias de cada alarmes falsos ou alarmes de defeito, ou inibam o
método de ensaio, devem ser admitidas tolerâncias gerais funcionamento correto em caso de uma emergência
de ± 5%. e obriguem a substituição do acionador ou parte
dele (dobradiças das portas, elementos mecânicos
5.6 Condições ambientais normais de sustentação subdimensionados e quebrados
pelo uso ou pelos ensaios periódicos exigidos):
Quando não forem especificadas as condições para o início 0,1% ao ano/acionador.
dos ensaios, devem-se adotar os seguintes valores:
5.7.1.2.1 Estas porcentagens podem variar nos projetos
a) temperatura: entre 22°C e 28°C; apresentados para aprovação, mas a soma das falhas per-
mitidas na vida útil do acionador não pode ultrapassar
b) umidade relativa: entre 30% e 95%; 0,3% ao ano/acionador. Os valores de falhas dos pontos
a) a c) podem ser medidos somente em instalações e
c) pressão atmosférica: entre 93,32 kPa e 101, 32 kPa ambientes de acordo com a especificação do fabricante
(700 mmHg e 760 mmHg). com uma quantidade razoável de acionadores instalados,
de modo que seja possível obter vários exemplares do
5.7 Falhas de componentes e materiais mesmo lugar de instalação para análise. Na instalação e
na manutenção preventiva todas as recomendações do
Baseando-se na análise dos dados técnicos do acionador
fabricante do produto devem ser rigorosamente obser-
e na observação da amostra do acionador desmontado,
vadas e atendidas pelo instalador, pelos responsáveis da
deve ser verificado:
manutenção e limpeza e pelo usuário, de forma a validar a
garantia prevista nesta Norma pelo fabricante.
a) para componentes - que a qualidade e a especifi-
cação dos componentes utilizados estão de acordo
5.7.1.3 Em casos especiais de ambientes agressivos, devido
com os parâmetros gerais dos circuitos nas piores
a ações químicas, mecânicas, elétricas, eletromagnéticas
condições possíveis de funcionamento;
e higrotérmicas fora das especificações do fabricante, ele,
o instalador ou o responsável pela manutenção preventiva
b) para materiais - casos os estudos de 4.16 a 4.18 es-
podem elaborar um laudo técnico com implicações que
tabeleçam o efeito da diminuição da funcionalidade,
garantam o bom funcionamento dos acionadores em ques-
deve ser exigida documentação técnica comple-
tão em uma área determinada, ou recomendar providên-
mentar que garanta que as alterações que possam
cias adicionais para o usuário, de modo a assegurar o bom
ocorrer nos materiais utilizados não provoquem
funcionamento dos acionadores na apresentação do
mudanças na função do acionador durante a vida
projeto executivo. Em casos severos pode ser reduzido o
útil garantida.
tempo de vida útil que a garantia geral do fabricante en-
globa, conhecida como “vida útil reduzida”. O tempo de
5.7.1 Percentuais aceitáveis de alarmes falsos e defeitos
vida útil considera permissível uma substituição preventiva
5.7.1.1 A qualidade dos acionadores dentro do contexto ao longo deste tempo de no máximo 10% do valor total do
geral do sistema é essencial para o seu bom funcionamento equipamento em componentes nas manutenções
e, conseqüentemente, do sistema. Desta forma, os critérios preventivas, para não passar do limite de falhas aceitável.
estabelecidos nesta Norma devem ser integralmente aten-
Notas: a) Não podem ser consideradas como falhas as induções
didos para a garantia da qualidade dos produtos fabricados acima de 15% de tensão nominal, ou incidência de um
e comercializados no País. Em situações onde o número raio nas redes de interligação entre a central e o acionador,
de ocorrências de alarmes falsos ou defeitos for superior ou influências mecânicas como deformação plástica da
aos valores estabelecidos nesta Norma, o sistema não deve carcaça por choque mecânico, etc., fora das previsões
estar desempenhando seu papel a contento e, além disso, comuns. Além disto, alarmes falsos ou funcionamento
fatalmente deve cair em descrédito. precário devido à falta de manutenção preventiva ou
limpeza inadequada.
5.7.1.2 Os diferentes tipos de problemas que podem ocorrer
nos acionadores estão divididos em três grupos a seguir, b) Não pode ser considerado como vida útil reduzida a
instalação do acionador em cidades à beira-mar. Quando
aos quais estipula-se uma porcentagem aceitável de
da solicitação de ensaios de aprovação do acionador, o
defeitos ou alterações que possam ocorrer por ano, durante fabricante deve explicitar qual o tempo de vida útil e
a vida útil: quais são as porcentagens das diferentes falhas es-
peradas para o seu acionador, de forma a comprovar o
a) defeitos ou alterações no acionador não reparáveis seu enquadramento aos valores máximos admissíveis
que inibam o funcionamento por problemas elétricos nesta Norma.
ou mecânicos gerados pela umidade, radiação
solar ou gases e vapores agressivos: 0,1% ao 5.8 Influência de insetos
ano/acionador;
Baseando-se na análise dos dados técnicos dos aciona-
b) defeitos elétricos ou mecânicos reparáveis, mas que dores e na observação do acionador desmontado, deve
originem um alarme falso ou um alarme de defeito, ser verificado se a presença de insetos pode inibir o funcio-
ou inibam o alarme no ensaio, mas reparáveis nas namento do acionador. Caso seja verificada esta influência,
manutenções períodicas (vidro opaco, perda da deve ser reduzido o tamanho de todas as aberturas de
descrição do uso, contatos corroídos, etc.): 0,2% ao acesso problemáticas, para impedir a penetração de
ano/acionador; insetos.
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6 Inspeção para ensaios. Os resultados devem ser satisfatórios em


todos os ensaios.
6.1 Ensaios físicos
6.1.2 Ensaio de supervisão elétrica
6.1.1 Ensaio de operação normal
6.1.2.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.1.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
a) dois acionadores marcados com os números 3 e 4;
a) dois acionadores marcados com os números 1 e 2;
b) acessórios remotos marcados com os números 16A,
b) acessórios remotos marcados com os números 15A, 16B...;
15B, 15C;
c) central e/ou fonte de alimentação;
c) central e/ou fonte de alimentação, segundo 5.1.2;
d) dados técnicos segundo 5.3.3.
d) dados técnicos segundo 5.3.3. 6.1.2.2 Os circuitos elétricos formados pelos condutores que
interligam os acionadores entre si e a central e/ou fonte de
6.1.1.2 Para os acionadores em aprovação deve ser veri- alimentação devem estar eletricamente supervisionados,
ficado o cumprimento das condições gerais especificadas de forma que seja obtida uma indicação de sinal de avaria
nas seções anteriores. na central, nas seguintes situações:

6.1.1.3 Para o(s) acessório(s) remoto(s) devem ser veri- a) ruptura de algum condutor elétrico;
ficadas as condições da interligação de acordo com as ins-
truções do fabricante. b) aterramento de algum condutor elétrico;

6.1.1.4 Deve ser feita a interligação e energização em se- c) energização da alimentação de algum acionador;
parado de cada acionador e acessório(s) à central,
seguindo os critérios de 5.1, e verificado o correto funcio- d) remoção de algum acionador do circuito;
namento em repouso.
e) inversão da polaridade na ligação dos condutores
6.1.1.5 Ativando o acionador, por exemplo, na forma de en- elétricos na ligação do acionador, sempre que as
saio periódico, deve resultar na atuação da unidade e dos situações anteriores possam evitar a correta ope-
acessórios na forma prevista nos dados técnicos fornecidos, ração dos acionadores;
sendo que os meios incorporados para sinalização devem
permanecer ativados (memorizados) até o desligamento f) no caso de estado de alarme do acionador, a in-
do dispositivo de ensaio ou o destravamento mecânico do trodução das perturbações previstas em 6.1.2.2 não
elemento de contato. Na interrupção ou no caso de curto- pode eliminar o estado do alarme e sua sinalização
circuito da fiação entre a central e o acionador, a central no próprio acionador, quando a condição de funcio-
deve manter a sinalização do estado de alarme. namento normal é restabelecida.

Nota: Nos ensaios periódicos exigidos, todos os elementos, como 6.1.2.3 Interrupções e religamentos dos circuitos alimen-
contatos elétricos, indicadores luminosos e sonoros, tadores conectados aos acionadores não devem provocar
inclusive os alarmes sonoros, devem ser ativados da nenhum alarme falso na central em que o acionador vai ser
mesma forma que em uma situação real. Não é permitido ligado. Em sistemas com microprocessador, o pleno fun-
imitar a atuação de uma chave de comando por meio de cionamento do acionador deve ser garantido depois de
outra, em série ou em paralelo, como dispositivo de ensaio. 1 min de ligação ao sistema energizado.

6.1.1.6 Se um indicador sonoro estiver incorporado ao acio- 6.1.2.4 Se algum acionador possuir terminal para ater-
nador, este deve ativar nas seguintes condições: ramento, um eventual aterramento nos outros terminais
deve gerar um sinal de avaria na central e nunca um alarme
a) quando operado em ensaio; falso.

b) em uma operação de emergência; 6.1.2.5 Todos os ensaios de 6.1.2 devem ser realizados
quatro vezes, introduzindo sequencialmente as pertur-
c) com recepção de um sinal de alarme proveniente bações e voltando após cada ensaio à situação de repouso,
da central. obtendo-se resultados satisfatórios em todos os casos.

Nota: É permitida a ativação do sinal luminoso ou sonoro pela 6.1.3 Ensaio de uniformidade
central sem que o acionador seja alarmado quando outro
da mesma área for ativado. 6.1.3.1 Os acionadores devem ser uniformes na sua ope-
ração em relação uns com os outros, de forma que os va-
6.1.1.7 Outros ensaios possíveis e verificações de funcio- lores obtidos nos ensaios estabelecidos estejam de acordo
namento especificados pelo fabricante devem ser imple- com os critérios de verificação a seguir:
mentados, comprovando-se a normalidade da operação.
a) os valores de força física para rompimento da
6.1.1.8 Todos os ensaios de 6.1.1.4 a 6.1.1.7 devem ser barreira de operação devem estar dentro dos limites
realizados quatro vezes com todos os acionadores previstos especificados em 6.1.15;
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b) os valores de tempo de resposta devem estar dentro b) acessórios remotos marcados com os números
dos limites máximos de 10 s para acionadores com 15A, 15B, 15C...;
ou sem eletrônica e não podem variar entre si mais
que 2 s. Este é o tempo da passagem do alarme até c) central e/ou fonte de alimentação, segundo 5.1.2.
a central e a indicação do alarme recebido pela
central no local do acionador; 6.1.4.2 Cada acionador deve ser operado quatro vezes
nas temperaturas mínima e máxima admissíveis. O tempo
c) as resistências dos contatos ou o critério elétrico do de resposta e a resistência ôhmica devem ser medidos
alarme medido nos bornes de ligação devem estar de acordo com 6.1.3.
dentro dos limites especificados por esta Norma.
No caso de comutação por semicondutores, os 6.1.4.3 A temperatura de operação, o tempo de resposta
critérios devem ser fornecidos pelo fabricante. de cada acionador e a resistência dos contatos devem
estar dentro dos limites estabelecidos por esta Norma.
6.1.3.2 O ensaio para definição elétrica dos contatos dos
acionadores, quando são usados contatos mecânicos para 6.1.4.4 Os acionadores devem ser ligados durante um pe-
o alarme, deve obedecer ao descrito em 6.1.3.2.1 a ríodo de sete dias em condições normais, à tempera-
6.1.3.2.3. tura de (23 ± 5)°C, a 95% de umidade relativa e
(98,67 ± 5,33) kPa [(740 ± 40) mmHG] de pressão atmos-
6.1.3.2.1 A resistência elétrica do contato do acionador deve
férica e conferidos a operação e o tempo de resposta quatro
ser medida quatro vezes através da aplicação nos contatos
vezes para cada acionador. Depois do ensaio com 95%
de uma tensão de (0,1 ± 0,05) Vca com corrente elétrica
de umidade, o mesmo ensaio deve ser executado à tem-
baixa, com os contatos fechados e o valor da resistência
peratura de (23 ± 5)°C e no máximo 30% de umidade re-
registrada.
lativa, e conferidos novamente a operação e o tempo de
6.1.3.2.2 Após cada um dos ensaios, deve ser medida nova- resposta, nas mesmas condições de ensaio de 6.1.3, quatro
mente a resistência elétrica dos contatos. A resistência elé- vezes para cada acionador. As medidas devem obedecer
trica obtida não deve variar mais que 0,010 Ω em relação às condições definidas em 6.1.2 e 6.1.3.
ao valor obtido no estado novo do acionador.
6.1.5 Ensaio de sobretensão e subtensão
6.1.3.2.3 Caso ocorram variações durante as medições ou
a variação de resistência seja superior ao valor estipulado, 6.1.5.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
deve ser feita uma inspeção visual nos contatos para deter-
minar o motivo de tal ocorrência. Em caso de oxidação, o a) dois acionadores marcados com os números 5 e 6;
contato deve ser melhor protegido ou alterado o material
de contato utilizado. b) dois acessórios remotos marcados com os números
16A, 16B, 16C...;
6.1.3.3 O ensaio de proteção das ligações elétricas contra
toque acidental deve obedecer ao descrito em 6.1.3.3.1 a c) central e/ou fonte de alimentação, com saída ajus-
6.1.3.3.4. tável de tensão e corrente.

6.1.3.3.1 Com um dispositivo mecânico de acordo com a 6.1.5.2 Os acionadores devem ser energizados à tensão
Figura 3 do Anexo, ensaia-se a possibilidade de tocar um nominal e correntes máxima e mínima de alarme especi-
dos pólos das ligações, com o vidro ou outra forma de pro- ficadas pelo fabricante, mantendo-se em estado de alarme
teção do acionador quebrado, para comprovar a impos- por tempo não inferior a 30 min, com comutação de vi-
sibilidade de entrar em contato com os componentes gilância para alarme no começo do ensaio. Caso não seja
energizados. especificada a margem de corrente na situação de alarme,
devem ser escolhidos os valores 110% e 85% de corrente
6.1.3.3.2 Com o mesmo dispositivo mecânico, ensaia-se a nominal. Se a chave de comutação possuir dois contatos
possibilidade de tocar um dos pólos das ligações previstas acessíveis, um de repouso e um de atuação, os ensaios de
para suportar mais que 30 Vcc com a porta do acionador corrente devem ser feitos para repouso e alarme. A
aberta. Se a tampa do acionador for fechada com parafusos, temperatura interna do acionador não pode aumentar mais
este ensaio é eliminado. que 10°C acima da temperatura ambiente ou atingir 80°C
em algum componente.
6.1.3.3.3 Se o ensaio for afirmativo, proteções adicionais
devem ser incorporadas à configuração do invólucro para
6.1.5.3 Os valores de resposta de cada acionador, depois
manter a segurança do usuário e do pessoal de manu-
do ensaio, devem estar dentro dos limites estabelecidos
tenção.
em 6.1.3, na temperatura ambiente de (25 ± 5)°C; deve
6.1.3.3.4 Os dispositivos de proteção devem ser construídos ser verificado visualmente se não existem deformações
de maneira tal que não possam ser perdidos na montagem, nas áreas plásticas, pelo calor gerado no ensaio, ou nos
ou danificados, e assim não mais cumprirem sua função. contatos e lâminas de contato por sobreaquecimento.
Uma substituição dos dispositivos de proteção deve ser
viável no lugar da instalação, e não unicamente na fábrica 6.1.6 Ensaio de transientes e interferências
ou no revendedor autorizado.
6.1.6.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.4 Ensaio de estabilidade
a) acionador marcado com o número 5;
6.1.4.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
b) acessórios remotos marcados com os números
a) acionadores marcados com os números 5 e 6; 15A, 15B, 15C...;
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c) central e/ou fonte de alimentação, protegidas contra gerador (Zi = 50 Ω), aplicados através de uma re-
interferências utilizadas nos ensaios específicos; sistência de 50 Ω. Este ensaio deve ser repetido
uma vez com polaridade positiva e outra com po-
d) equipamentos geradores de transientes e interfe- laridade negativa.
rências, segundo descrito em 6.1.6.2 a 6.1.6.8.
Nota: Os acionadores não devem produzir alarmes falsos
6.1.6.2 A operação correta e o tempo de resposta do acio- durante os ensaios.
nador ligado na central e acessórios devem ser ensaiados.
6.1.6.7 Deve ser verificado novamente o funcionamento
6.1.6.3 Para a interligação da central a eventuais dispositivos correto, adotando-se os ensaios estabelecidos em 6.1.2
de fim de linha, um cabo telefônico blindado de e 6.1.3.
2 mm x 0,6 mm de diâmetro e 500 m de comprimento deve
6.1.6.8 Os valores de resposta do acionador devem estar
ser utilizado. Na região central deste cabo, ou seja, a 250 m
dentro dos limites estabelecidos.
de comprimento, deve ser ligado o acionador com eventuais
acessórios. 6.1.7 Ensaio de sobrecarga

6.1.6.4 O acionador e os acessórios devem ser energizados 6.1.7.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
na sua condição de repouso durante um período mínimo de
30 s. A alimentação deve ser interrompida por 500 vezes, a) dois acionadores marcados com os números 7 e 8;
sendo cada interrupção de aproximadamente 1 s e com re-
petição a cada 10 s. Durante o ensaio não devem produzir b) dois acessórios remotos marcados com os núme-
alarmes falsos. Após o ensaio, o acionador deve funcionar ros 16A, 16B, 16C...;
normalmente, de acordo com 6.1.2 e 6.1.3.
c) central e/ou fonte de alimentação.
6.1.6.5 Quando forem utilizados elementos eletrônicos no 6.1.7.2 A funcionalidade de operação do acionador ligado
interior do acionador, e este estiver ligado e energizado, à central e do(s) acessório(s) deve ser verificada de acordo
interferências devem ser produzidas a 30 cm do acionador, com 6.1.2 e 6.1.3.
de acordo com os seguintes procedimentos:
6.1.7.3 O acionador e os acessórios devem ser energizados
a) descargas elétricas geradas entre dois condutores e submetidos a 50 ciclos em situação de alarme/repouso,
de cobre rigidamente fixados na posição vertical, por meios mecânicos adequados, com velocidade não
com afastamento entre si de 3 mm na sua parte in- superior a 6 ciclos por minuto, e com voltagem de operação
ferior e 30 mm na sua parte superior, conectados a máxima especificada pelo fabricante, ou a 115% da no-
uma fonte pulsante auto-oscilante de 10000 V se- minal, caso aquela não seja especificada. Durante os
melhante ao dispositivo utilizado para ignição do ensaios não devem ser produzidos alarmes falsos, exceto
motor de automóvel. A freqüência de repetição deve os alarmes provocados. Após este ensaio, os acionadores
ser de 200 pulsos por segundo, aproximadamente, devem funcionar normalmente, de acordo com os ensaios
e devem ser efetuadas quatro descargas de 30 s de 6.1.2 e 6.1.3.
cada uma, em quatro diferentes posições ao redor
do acionador; 6.1.8 Ensaio de durabilidade

b) energização de uma furadeira elétrica de 300 W 6.1.8.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
sem supressão de ruído por quatro vezes, durante
períodos de 30 s cada, em quatro diferentes posições a) um acionador marcado com o número 2;
ao redor do acionador;
b) acessórios remotos marcados com os números 15A,
15B, 15C...;
c) energização de uma campainha elétrica de 24 Vcc
e consumo médio superior a 0,1 A, do tipo solenóide, c) central e/ou fonte de alimentação.
funcionando sem supressores de transientes, por
quatro vezes durante períodos de 30 s cada, em 6.1.8.2 O acionador e acessórios remotos devem ser ener-
quatro diferentes posições ao redor do acionador. gizados e postos em repouso, com velocidade não superior
Durante os ensaios não devem ser produzidos alar- a 6 ciclos por minuto, atuando o dispositivo de chaveamento
mes falsos. Após os ensaios, o acionador deve fun- mecanicamente 5000 vezes, com todos os seus acessórios
cionar normalmente, de acordo com 6.1.2 e 6.1.3. e intertravamentos, para também verificar o desgaste mecâ-
nico e desajustes.
6.1.6.6 Na linha de alimentação, a uma distância não
superior a 10 cm do acionador ligado e energizado, 6.1.8.3 Se um indicador sonoro estiver incorporado ao acio-
devem ser introduzidos transientes produzidos por um nador, este deve ser ativado/desativado durante 8 h em
gerador, de acordo com os seguintes procedimentos: períodos alternados de 5 min, seja na condição de alarme,
seja na situação de repouso, se sua ativação for prevista
a) pulsos de 1 ms de duração, repetidos a cada 10 ms, em situação de alarme. A seguir deve ser ativado de forma
durante 15 s, com amplitude de 220 V, na saída do ininterrupta durante 24 h, com o acionador na situação de
gerador (Zi = 600 Ω) através de uma resistência de alarme, comprovando-se o correto funcionamento. A pres-
600 Ω. Este ensaio deve ser repetido uma vez com são sonora deve ser de 60 dB, aproximadamente.
polaridade positiva e outra com polaridade negativa;
6.1.8.4 Após os ensaios, deve ser medido o correto funcio-
b) pulsos de 1 µs de duração, repetidos a cada 10 µs, namento do acionador, de acordo com 6.1.2 e 6.1.3, e ser
durante 15 s, com amplitude de 500 V, na saída do verificada a alteração da resistência ôhmica do contato.
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6.1.9 Ensaio de isolação e rigidez dielétrica c) central e/ou fonte de alimentação, com limitação
de corrente em estado de curto-circuito. O valor da
6.1.9.1 Devem ser providos os seguintes elementos: corrente máxima deve ser definido pelo fabricante
e especificado nos valores elétricos do produto. A
a) um acionador manual marcado com o número 8;
corrente não pode ser inferior a 50 mA.
b) câmaras climáticas de ensaios;
6.1.10.2 A funcionalidade do acionador, o tempo de
c) equipamentos auxiliares descritos em 6.1.9.2 a resposta e os acessórios ligados à central devem ser de
6.1.9.7. acordo com 6.1.2.

6.1.9.2 O acionador deve ser mantido durante 24 h nas 6.1.10.3 Os acionadores e acessórios devem ser ligados
condições de temperatura de (25 ± 2)°C e umidade relativa e energizados na polaridade inversa à normal de ope-
de (95 ± 2)%. ração com a corrente especificada, verificando-se:

6.1.9.3 O acionador deve ser fixado, na sua posição normal a) a geração de um sinal de avaria sinalizada na
de funcionamento, a uma placa metálica não isolada, con- central;
siderada como terminal de aterramento. Se o invólucro do
acionador tiver previsão de ligação de terra, este ponto de- b) o correto funcionamento do acionador, de acordo
ve ser também conectado à placa metálica (ver 4.10). Deve com os critérios de 6.1.2 e 6.1.3, após 24 h ener-
ser aplicada, durante 1 min, uma tensão alternada de gizado nesta situação.
(500 ± 50) Vca (2750 Vca para contatos previstos de suportar
Nota: Caso o acionador não possua polaridade definida, deve
tensões acima de 30 Vca) entre todos os terminais inter- ser verificado o correto funcionamento em ambas as
ligados do acionador e a placa metálica. A resistência de polaridades de acordo com os critérios de 6.1.2 e 6.1.3,
isolação, em ambos os casos, deve ser superior a 10 MΩ. após 24 h de energização em cada situação. Este ensaio
pode ser efetuado com um acionador ou dois acionadores
6.1.9.4 O acionador deve ser colocado depois deste ensaio, ligados nas duas possibilidades com circulação da
durante 1 h, na câmara de secagem à temperatura de corrente especificada. A corrente mínima não pode ser
(40 ± 5)°C e em continuação dos ensaios deve ser colocado inferior a 50 mA.
em uma câmara climática e submetido durante 10 dias às
condições de temperatura de (40 ± 5)°C e umidade relativa 6.1.11 Ensaio de temperatura
de (95 ± 2)%.
6.1.11.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.9.4.1 No fim deste período, o acionador deve ser condi-
cionado durante 1 h em um ambiente à temperatura de a) um acionador marcado com o número 2;
(25 ± 2)°C e umidade relativa de (92 ± 2)%. Medindo a re-
b) acessórios remotos marcados com os números
sistência de isolação, seguindo o mesmo procedimento
16A, 16B, 16C...;
de 6.1.9.3, ela deve manter-se superior a 1 MΩ.
c) câmara de ensaios;
6.1.9.5 Para os ensaios anteriores, as câmaras climáticas
devem estar construídas de forma a não permitir a formação d) central e/ou fonte de alimentação, segundo 5.1.2.
de água de condensação ou de modo que a água de con-
densação não caia diretamente sobre o acionador. Para 6.1.11.2 A funcionalidade de operação e o tempo de
isto deve ser provido um sistema de circulação de ar e o resposta do acionador manual ligado à central e o(s)
acionador deve estar protegido de correntes de ar com ve- acessório(s) devem ser verificados de acordo com 6.1.2.1.
locidades superiores a 0,5 m/s.
6.1.11.3 O acionador deve ser submetido, em uma estufa, à
6.1.9.6 O acionador deve ser mantido, durante 24 h, nas temperatura de 10°C acima de sua temperatura máxima
condições de temperatura de (25 ± 2)°C e umidade relativa de operação garantida pelo fabricante ou no mínimo a uma
de (50 ± 3)%. temperatura de 70°C para os tipos de uso interior e 85°C
para os tipos de uso interior e exterior, por um período de
6.1.9.7 O acionador deve ser posto em seguida sobre uma
10 h. Em seguida, o acionador deve ser resfriado à
chapa de metal representando o eletrodo comum, na forma
temperatura ambiente e verificada sua operacionalidade,
mais fácil de produzir uma fuga à terra. Os seus terminais
de acordo com os procedimentos de 6.1.2 e 6.1.3. Também
devem ser interligados a um gerador capaz de fornecer
deve ser inspecionado o interior do acionador para verificar
uma tensão senoidal de 40 Hz a 60 Hz, cuja amplitude
qualquer deformação mecânica e alteração na coloração
possa variar de 0 V a 500 V (valor eficaz) e uma corrente de
nos componentes mecânicos e elétricos e do invólucro.
curto-circuito de 10 A (valor eficaz). A voltagem deve ser
aumentada de 0 V a 500 V a uma velocidade de 100 V/s, 6.1.11.4 O mesmo acionador deve ser submetido por um
sendo mantida no final durante 1 min. Durante o ensaio período de 24 h, em uma câmara fria com temperatura de
não devem ser produzidas descargas nem fugas de -10°C, umidade relativa entre 50% e 70%, garantindo a
corrente. não ocorrência de condensação sobre ele. Em seguida o
acionador deve permanecer em temperatura ambiente até
6.1.10 Ensaio de inversão de polaridade
uniformização de sua temperatura, garantindo a não
6.1.10.1 Devem ser providos os seguintes elementos: condensação sobre o acionador e, então, devem ser ve-
rificados a operação e o tempo de resposta, de acordo com
a) um acionador marcado com o número 1; os procedimentos de 6.1.2 e 6.1.3.

b) acessórios remotos marcados com os números Nota: Para facilitar a não condensação interna, a porta do
15A, 15B, 15C...; invólucro pode ficar aberta nos ensaios de temperatura.
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6.1.12 Ensaio de vibração posição normal de funcionamento, ligado e energizado junto


com os acessórios.
6.1.12.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.13.4 A viga deve ser de peroba e deve ter uma dimensão
a) um acionador marcado com o número 3; transversal de 100 mm x 50 mm. Deve estar fixada na sua
face inferior por dois suportes do mesmo material, de
b) acessórios remotos marcados com os números 50 mm de largura e com altura suficiente para o acionador
16A, 16B, 16C...; não encostar no chão. Os suportes devem estar colocados
simetricamente em relação ao acionador e a uma distância
c) central e/ou fonte de alimentação; de 900 mm um do outro, sobre o chão de concreto liso, e
perpendicularmente ao eixo principal da viga (ver Figura 4
d) equipamentos auxiliares descritos em 6.1.12.2 a do Anexo).
6.1.12.6.
6.1.13.5 Um bloco cilíndrico de aço de 1 kg deve ser deixado
6.1.12.2 A funcionalidade de operação e o tempo de resposta cair sobre o centro da face horizontal superior da viga, de
do acionador ligado à central e o(s) acessório(s) devem uma altura de 700 mm. A área de impacto deve ser de
ser verificados de acordo com 6.1.2 e 6.1.3. 18 cm2 ± 10%. O bloco deve ser guiado por meio de arames
ou dispositivos semelhantes, de forma que golpeie a viga
6.1.12.3 Cada acionador e os acessórios devem ser fixados no seu eixo.
horizontalmente a um equipamento vibrador capaz de gerar
movimentos senoidais verticais de freqüências compreen- 6.1.13.6 Durante o ensaio não devem ser gerados sinais de
didas entre 5 Hz e 60 Hz, cuja aceleração máxima no ponto alarmes falsos, sendo tolerável a ocorrência momentânea
de fixação seja determinada pela seguinte equação: de um sinal de avaria no instante do impacto.

6.1.13.7 Este ensaio deve ser repetido com o acionador ins-


a = 0,7 f ± 10%
talado lateralmente na viga de madeira, conforme a Figu-
ra 4 do Anexo. A posição do acionador deve ser escolhida
Onde: para ser a mais provável de produzir alarme falso.
a = aceleração máxima, em m/s2 6.1.13.8 Para o caso de acionadores que funcionem com
contatos mecânicos, através de uma verificação visual po-
f = freqüência, em Hz dem se determinar várias posições capazes de proporcionar
alarmes falsos, devidos à vibração dos contatos. O acio-
6.1.12.4 O acionador e os acessórios devem ser ligados à
nador deve ser instalado lateralmente na viga de madeira
central e submetidos ao ensaio, com freqüência crescendo
e ensaiado nestas posições problemáticas, seguindo-se
de 5 Hz até 60 Hz em velocidade uniforme, de forma que o
os procedimentos mencionados anteriormente.
processo dure 2 h. O ensaio deve ser realizado primeira-
mente com oscilação na direção vertical e depois em duas 6.1.13.9 A seguir devem ser verificados mecanicamente os
direções horizontais perpendiculares entre si, que têm mais contatos de ligação elétrica. Deve ser utilizada a mesma
probabilidade de ocorrer defeito ou alarme falso. montagem anterior, alterando-se os suportes para uma
altura de 0,80 m. Sobre um dos contatos, supostamente
6.1.12.5 Não devem ser produzidos alarmes falsos ou sinais
menos resistente, deve ser fixado, através dos mecanismos
de defeito durante os ensaios. normais de ligação elétrica do fio, um arame de aço flexível
de 0,60 m de comprimento com um peso de 0,5 kg em sua
6.1.12.6 A funcionalidade de operação e o tempo de
extremidade. Este peso deve cair em queda livre a partir do
resposta do acionador ligado à central e o(s) acessório(s)
nível de apoio da base do acionador.
devem ser verificados, após os ensaios, de acordo com
6.1.2 e 6.1.3. 6.1.13.10 Após os ensaios, o acionador deve ser verificado
visualmente e não deve apresentar deformações e trincas,
6.1.13 Ensaio de choque
nem folgas nos contatos ou nas partes de suporte dos con-
tatos.
6.1.13.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.13.11 Quando forem utilizados parafusos para fixar os
a) um acionador marcado com o número 4; fios elétricos, um deles deve ser submetido a uma força de
torção de 1,0 N.m, preferencialmente o mesmo parafuso
b) acessórios remotos marcados com os números
ensaiado em 6.1.1.3.
16A, 16B, 16C...;
Nota: No caso da utilização de peças de contato com dois
c) central e/ou fonte de alimentação; parafusos e uma fixação central, estas devem ser ensaiadas
preferencialmente. Não é permitida a utilização de porcas
d) dispositivo para ensaio de choque, de acordo com soltas na fixação dos fios.
a Figura 4 do Anexo.
6.1.13.12 Após o ensaio, os parafusos, bem como suas por-
6.1.13.2 A funcionalidade de operação e o tempo de cas e acomodações, não devem apresentar deformações
resposta do acionador ligado à central e o(s) acessório(s) mecânicas e folgas, nem defeitos na rosca.
devem ser verificados de acordo com 6.1.2 e 6.1.3.
6.1.13.13 A funcionalidade de operação e o tempo de res-
6.1.13.3 Cada acionador deve ser fixado horizontalmente posta do acionador devem ser verificados no final do
no centro da face inferior de uma viga de madeira, na sua ensaio, de acordo com 6.1.2 e 6.1.3.
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6.1.14 Ensaio de proteção e quebra de barreira física em 6.1.14.3.3 Este ensaio deve ser repetido em pelo menos
forma de vidro seis vidros utilizados em 6.1.14.2 e os resultados devem
ser conforme as alíneas a) e b) de 6.1.14.3.2
6.1.14.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
6.1.15 Ensaio de impacto
a) um acionador marcado com o número 1;
6.1.15.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
b) central e/ou fonte de alimentação;
a) um acionador marcado com o número 6;
c) dispositivo para ensaio da quebra da barreira física
em forma de vidro. b) acessórios remotos marcados com os números
15A, 15B, 15C...;
6.1.14.1.1 Estes ensaios mostram defeitos no acionador que
podem facilitar alarmes falsos por problemas de má colo- c) central e/ou fonte de alimentação;
cação do vidro ou da fragilidade deste, protegendo o
usuário, em caso de emergência, da possibilidade de d) dispositivo para ensaio de impacto, de acordo com
ferimentos na utilização do acionador, devido aos cacos a Figura 8 do Anexo.
de vidro na quebra da barreira física, ou na falta de liberar a
área totalmente para que possa ser acionado o botão de 6.1.15.2 A funcionalidade de operação e o tempo de resposta
alarme manualmente, sem que haja perigo de corte nos do acionador ligado à central devem ser verificados de
dedos. acordo com 6.1.2 e 6.1.3.

6.1.14.2 No ensaio de não operação, o acionador número 6.1.15.3 O acionador deve ser fixado sobre uma placa rígida
1 é montado horizontalmente e um dispositivo aplica uma horizontal na sua posição normal de funcionamento, ligado
força de (25 ± 5) N na superfície do vidro, por meio de uma à central e energizado.
superfície plana de borracha de (15 ± 1) mm e dureza de
6.1.15.4 O acionador deve ser submetido a um impacto de
40 IRHD até 50 IRHD. Um desenho do dispositivo de ensaio
(1,9 + 0,1) J, aplicado horizontalmente a uma velocidade de
é apresentado na Figura 5 do Anexo.
(1,5 + 0,125) m/s, por um martelo oscilante, descrito na
6.1.14.2.1 Este ensaio deve ser repetido em seis amostras Figura 8 do Anexo, com a sua face plana de impacto do
de vidro aleatoriamente escolhidas. Havendo diferenças martelo formando um ângulo de 60° com a horizontal, na
de espessura nas amostras, devem ser ensaiadas pelo posição do impacto. Esta posição deve ser definida em
menos duas amostras com espessura mínima e duas com função de uma inspeção visual, para que se determine a
espessura máxima, sem que haja quebra ou deformação posição mais provável a causar alarme falso, devido à
mecânica no vidro ou no invólucro que pode acionar o configuração dos contatos, ou danificar o acionador. Após
alarme. o impacto, o acionador deve permanecer em repouso
pelo menos durante 1 min.
6.1.14.3 No ensaio de operação, o acionador é montado
horizontalmente. Uma bola de latão de 85 g, montada em 6.1.15.5 Durante o ensaio, o acionador não deve ser des-
um fio de náilon de 410 mm de comprimento, é suspensa locado de sua montagem, nem produzir um alarme falso du-
como um pêndulo, de tal maneira que, na posição rante o impacto ou no período de repouso subseqüente.
horizontal, atinja o vidro do acionador no centro da É tolerável um sinal momentâneo de avaria, trincas ou
superfície (ver Figura 6 do Anexo). Um aparelho de coleta deformações mecânicas no invólucro, desde que não
de cacos de vidro deve conservar todas as peças que prejudiquem o funcionamento normal ou impeçam seu
voarem a uma distância superior a 250 mm, medido de um uso posterior por defeitos mecânicos.
ponto 250 mm abaixo do centro do impacto (ver Figura 7
6.1.15.6 Após o ensaio, os contatos elétricos, bem como
do Anexo).
suas porcas, parafusos, arrebites e acomodações, devem
6.1.14.3.1 Soltando a bola de latão de uma altura de ser inspecionados visualmente e estes não devem apre-
(350 ± 10) mm, o impacto deve destruir a barreira física e sentar deformações mecânicas ou folgas, ou outras defi-
atuar o alarme ou liberar totalmente o botão para atuar o ciências, ou ainda quebras que prejudiquem ou impeçam o
alarme manualmente. funcionamento do acionador no uso normal.

6.1.14.3.2 Não é permitido que: 6.1.16 Ensaio de umidade

a) cacos de vidro inibam ou dificultem a atuação do 6.1.16.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
botão, ou haja perigo do corte da mão;
a) dois acionadores marcados com os números 9 e
b) cacos de vidro se distanciem mais de 250 mm do 10;
ponto de impacto, para evitar lesões ao usuário.
b) acessórios remotos marcados com os números 15A,
Notas: a) Depois do ensaio, o aparelho de coleta de cacos de vi- 15B, 15C...;
dro, corretamente colocado, não pode conter cacos de
vidro. c) central e/ou fonte de alimentação;

b) Para acionadores com barreiras diferentes para impedir d) câmara climática.


o acionamento indevido, mas que possam também repre-
sentar uma ameaça para o usuário, deve ser 6.1.16.2 A funcionalidade de operação e o tempo de
desenvolvido um ensaio similar pelos órgãos de resposta do acionador ligado à central e o(s) acessório(s)
aprovação. devem ser verificados de acordo com 6.1.2 e 6.1.3.
Cópia não autorizada
NBR 13848/1997 13

6.1.16.3 Os acionadores, antes do ensaio, devem ser 6.1.17.5 Os acionadores devem ser protegidos de forma a
abertos e secos durante no mínimo 24 h, em uma câmara impedir a queda de gotas de condensação sobre a sua face
de secagem, a uma temperatura de (40 ± 5)°C e umidade superior.
relativa inferior a 50%.
6.1.17.6 A câmara de corrosão é constituída por um
6.1.16.4 Os acionadores devem ser colocados no interior
recipiente de vidro com capacidade de aproximadamente
de uma câmara climática à temperatura de (40 ± 2)°C e
20 L, provida de tampa. No seu interior existe um dis-
umidade relativa de (95 ± 3)%, ligados e energizados, com
positivo elétrico de aquecimento, uma serpentina para
as portas abertas, durante quatro dias. Após este período
refrigeração do líquido de ensaio e um termostato
devem ser retirados.
regulador colocado 7 mm acima do fundo do recipiente
6.1.16.5 A funcionalidade de operação e o tempo de res- ou dispositivos equivalentes. Na tampa existem duas
posta do acionador nº 10 devem ser verificados dentro de aberturas para a introdução de termômetros. Estas
um período de 5 min, posterior à sua retirada, de acordo aberturas devem permanecer fechadas durante o ensaio.
com 6.1.2.
6.1.17.7 No recipiente deve ser introduzida uma solução
6.1.16.6 Após um período de transição de 1 h a 2 h, no qual diluída de 40 g de tiossulfato sódico (S2O3Na2+5H2O) em
se deve evitar a formação de neblina ou gotículas de con- 1:1 de água. Em seguida colocam-se 156 mL de ácido
densação sobre o acionador nº 9, ele deve ser deixado du- sulfúrico (H2SO4), de forma contínua, na proporção de
rante três dias em um ambiente normal, à tempratura de 40 mL a cada 24 h, ou 20 mL de uma vez a cada 12 h.
(20 ± 2)°C e umidade relativa de (60 ± 3)%.

6.1.16.7 A funcionalidade de operação e o tempo de 6.1.17.8 A temperatura nas proximidades dos acionadores
resposta do acionador nº 9 devem ser verificados após deve ser mantida a (45 ± 3)°C, mediante o sistema aquece-
esse período, de acordo com 6.1.2. dor/termostato e fazendo circular água pela serpentina, com
temperatura de circulação inferior a 30°C, ou utilizando-se
6.1.16.8 Em uma inspeção visual, depois do ensaio nos método equivalente.
dois acionadores (nº 7 e nº 10), deve-se verificar a existência
de deformações mecânicas e oxidações em fios ou contatos, 6.1.17.9 Quatro acionadores, dois com porta aberta ou vidro
etc. quebrado e dois fechados em condições de uso, devem ser
submetidos ao ensaio, permitindo a ocorrência de conden-
6.1.16.9 A câmara climática deve ser construída de forma a
sação sobre os acionadores e dentro deles: um acionador
atender as tolerâncias de umidade e temperatura espe-
com porta aberta ou vidro quebrado e um em condição de
cificadas, sem condensação e sem formação de neblina
uso, devem ser retirados após quatro dias, permanecendo
sobre os acionadores. Para isto deve circular um fluxo de
os outros dois durante um período total de 16 dias. Neste
ar cuja velocidade não seja superior a 0,5 m/s nas proxi-
último caso, deve ser renovado no oitavo dia todo o conteúdo
midades dos acionadores.
de solução do recipiente. O recipiente deve ser lavado e
6.1.16.10 Os acionadores não devem produzir alarmes deve ser colocada uma nova solução.
falsos nem sinais de avaria durante os ensaios.
6.1.17.10 Após os ensaios, os acionadores devem ser se-
6.1.17 Ensaio de corrosão cos durante 60 h na câmara de secagem, a uma tem-
peratura de (40 ± 5)°C e umidade relativa inferior a 50%.
6.1.17.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
Em seguida devem ser ligados e energizados, e ve-
a) quatro acionadores marcados com os números 4, rificados a sua funcionalidade e o tempo de resposta, de
5, 11 e 12; acordo com 6.1.2 e 6.1.3.

b) acessórios remotos marcados com os números 16A, 6.1.17.11 Na inspeção visual das peças de quatro dias,
16B, 16C...; não pode haver deformações nas peças plásticas ou
depósito de ferrugem sobre os contatos e lâminas de
c) central e/ou fonte de alimentação;
ligação. As peças de 16 dias podem mostrar ferrugem ou
d) câmara de corrosão, de acordo com a Figura 9 do deformações mecânicas no invólucro.
Anexo ou similar;
6.1.17.12 O contato mecânico deve ser atuável e medida
e) câmara de secagem. a resistência ôhmica pelo menos cinco vezes, a fim de
6.1.17.2 Os acionadores devem ser previamente ensaiados conferir que os valores da medição não passam as
quanto à sua funcionalidade, de acordo com 6.1.2 e 6.1.3. limitações especificadas nesta Norma.

6.1.17.3 Os acionadores, desenergizados, devem ser 6.1.18 Ensaio de poeira


fixados em uma placa horizontal na sua posição normal de
funcionamento, ligados a fios rígidos de cobre não es- 6.1.18.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
tanhado, de diâmetro de 1,5 mm e comprimento superior a
120 mm. a) um acionador marcado com o número 1;
6.1.17.4 O conjunto da placa, os acionadores e os fios para
ligação dos acessórios devem ser introduzidos na câmara b) central e/ou fonte de alimentação;
de corrosão, de forma que a distância entre a parte inferior
dos acionadores e a superfície do líquido de ensaio esteja c) câmara de poeira, de acordo com a Figura 10 do
compreendida entre 25 mm e 50 mm. Anexo.
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14 NBR 13848/1997

6.1.18.2 A funcionalidade de operação e o tempo de de partículas em suspensão (fuligem, poeira, vapores


resposta do acionador ligado à central devem ser contendo materiais orgânicos e inorgânicos, etc.), áreas
verificados, de acordo com 6.1.2. que são lavadas por meio de jatos de água com e sem de-
tergentes (indústria farmacêutica e alimentícia, garagens,
6.1.18.3 O acionador desenergizado deve ser posicionado etc.) e áreas abertas ou semi-abertas expostas às con-
horizontalmente sobre o suporte do dispositivo (câmara) dições ambientais (sol, chuva, neblina, sereno, etc.).
descrito na Figura 10 do Anexo.
6.1.20.1 Ensaio de acionadores submetidos à chuva
6.1.18.4 No interior do cone do dispositivo devem ser depo-
sitados 30 g de pó de cimento e 30 g de pó de carvão 6.1.20.1.1 Devem ser providos os seguintes elementos:
vegetal, com granulometria capaz de passar através de
uma peneira de malha nº 200. Antes do ensaio, estes a) dois acionadores marcados com os números 13 e
materiais, misturados, devem ser mantidos durante 12 h 14;
em ambiente com temperatura de (23 ± 2)°C e umidade
relativa de (50 ± 5)%. Durante o ensaio o interior da câmara b) acessórios remotos marcados com os números 15A,
deve estar com temperatura de (23 ± 2)°C e umidade 15B, 15C...;
relativa entre 50% e 80%.
c) central e/ou fonte de alimentação;
6.1.18.5 Deve ser injetado ar através de um soprador ou
compressor, de forma que a poeira formada possa circular
d) equipamentos auxiliares descritos em 6.1.20.1.2 a
livremente pelo interior da câmara, com uma velocidade
6.1.20.3, similar à Figura 11 do Anexo.
de no mínimo 1,0 m/s, nas proximidades do acionador. O
tempo de ensaio deve ser de 15 min.
6.1.20.1.2 Os acionadores devem ser energizados com ten-
6.1.18.6 Após este tempo, a câmara de poeira deve ser des-
são nominal e submetidos por um período de 24 h a uma
ligada e o acionador energizado. Não deve ser permitido o chuva artificial produzida, por exemplo, por um chuveiro
disparo de alarme falso, mas sim um sinal de avaria no mo- com diâmetro mínimo de 10 cm, sem aquecimento, que
mento de sua energização. forneça vazão mínima de 10 L/min. O acionador deve estar
posicionado embaixo do chuveiro, a uma distância que
garanta que toda a superfície dele esteja submetida ao
6.1.18.7 A seguir o acionador deve ser ensaiado por meio
da quebra de barreira física e ativação do alarme, fora da jato de água. Durante o ensaio não devem ocorrer alarmes
falsos, nem fuga de corrente através do fio terra ou acúmulo
câmara de poeira, sem limpar a caixa externamente ou in-
ternamente. de água dentro do invólucro.

6.1.18.8 Em uma inspeção visual, depois da verificação de 6.1.20.2 Ensaio de acionadores utilizados em sistemas de
funcionamento, não deve apresentar acúmulo de poeira atuação direta (conforme 4.10)
dentro do invólucro do acionador, em quantidade que
possa impedir o funcionamento do acionador ou apresentar Quando o acionador é ligado à central, esta comporta-se
risco de baixa resistência entre as ligações ou contra terra. como uma carga resistiva para ele. Se o acionador atua di-
retamente sobre dispositivos indutivos ou capacitivos, a
6.1.19 Ensaio de pintura carga sobre os contatos do acionador ou sobre os compo-
nentes eletrônicos de chaveamento é mais severa. Deste
6.1.19.1 Ensaio de aderência da pintura da inscrição modo, os acionadores que são utilizados em sistema de
atuação direta devem ser submetidos aos ensaios de 6.1.4
6.1.19.1.1 O ensaio de aderência da pintura das inscrições a 6.1.8, energizados com valores 50% acima dos nominais
sobre o fundo deve ser realizado com fita adesiva, de acordo fornecidos pelo fabricante, incluindo as cargas capacitivas
com a ASTM-D-3359, em três acionadores depois dos en- e indutivas correspondentes a serem ligadas posterior-
saios de umidade (acionador nº 9), de corrosão (acionador mente em baixa tensão.
nº 5) e da qualidade da cor no ar livre (acionador nº 2). Nos
três ensaios, o tamanho máximo da superfície da pintura 6.1.20.3 Ensaio de acionadores em áreas sem proteção à
faltante na inscrição deve ser de 2 mm2 e a soma total das radiação solar
áreas onde se desprendeu a pintura não deve ultrapassar
5 mm2. Não é necessário riscar a pintura antes de ensaio. 6.1.20.3.1 Em acionadores previstos para serem instalados
Não deve desprender-se a pintura de fundo neste ensaio. em áreas sem proteção à radiação solar, o invólucro do
acionador deve ser ensaiado 60 dias em uma área a pleno
6.1.19.1.2 O ensaio de aderência da pintura de fundo é exe- sol e chuva, com a frente devidamente virada ao sol, com
cutado em invólucros pintados de vermelho, de acordo pelo menos 50% dos dias de pleno sol; caso contrário, o
com a ASTM-D-3359, permitindo a perda da pintura até o ensaio deve ser prolongado para se chegar a 30 dias de
desenho nº 3B da classificação. No caso da utilização de pleno sol.
materiais plásticos com pigmento incorporado, este ensaio
não deve ser executado. 6.1.20.3.2 Após o ensaio, o invólucro não deve mostrar alte-
rações naturais na coloração externa, referenciado contra
6.1.20 Ensaios especiais para acionadores um invólucro novo (opacificação).

Estes ensaios são aplicados a acionadores que se destinam 6.1.20.3.3 A superfície do invólucro não pode mostrar alte-
a serem instalados em locais onde exista alta quantidade ração em sua estrutura física, como rachaduras, alarga-
Cópia não autorizada
NBR 13848/1997 15

mento ou deformações mecânicas notáveis, ou mostrar 7 Aceitação e rejeição


deficiência na aderência da pintura sobre o fundo es-
trutural. Partes metálicas do invólucro não podem mos- Devem ser aceitos os acionadores que atenderem a to-
trar oxidações nos eixos, rebites, etc., e peças montadas das as condições estabelecidas nesta Norma. Não deve
à pressão não devem apresentar folga devido à degra- haver aprovação parcial.
dação do material.

/ANEXO
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16 NBR 13848/1997

ANEXO - Figuras

Figura 1 - Indicações de acionadores embutidos


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Figura 2 - Definição da cor do invólucro


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18 NBR 13848/1997

Figura 3 - Dispositivo mecânico para ensaio de toque acidental


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Figura 4 - Dispositivo de ensaio de choque


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20 NBR 13848/1997

Figura 5 - Dispositivo de ensaio de não operação

Figura 6 - Dispositivo de ensaio de operação


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NBR 13848/1997 21

Figura 7 - Dispositivo de coleção de cacos de vidro


Cópia não autorizada
22 NBR 13848/1997

Figura 8 - Dispositivo de ensaio de impacto


Cópia não autorizada
NBR 13848/1997 23

Figura 9 - Dispositivo de ensaio de corrosão


Cópia não autorizada
24 NBR 13848/1997

Figura 10 - Dispositivo de ensaio de poeira


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NBR 13848/1997 25

Figura 11 - Dispositivo de ensaio de chuva

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