Recordes de peixes da Amazônia

C H A R A C I F O R M E S
Família: Characidae
Espécie: Piaractus brachypomus
Pirapitinga, Caranha
foto: Alex Roberto
Peso do recorde: 19,95kg/44 lb 0 oz

Local de captura do recorde: Ft. Lauderdale, Flórida, EUA
Data de captura do recorde: 19 de março de 2000
Nome do Recordista: Todd Ewing
Ocorrência da espécie: bacias amazônica e Tocantins-Araguaia.
foto: Laerte de Oliveira Batista
Melhores pontos para pesca: lagos de várzea e mata Inundada;

locais com árvores frutíferas.
Melhor época de captura: início da vazante.
Período de captura: dia.
26
Espécie: Pygocentrus piraya
Piranha-preta
foto: Michel Lopes
Peso do recorde: 3,23 kg/7 lb 2 oz

Local de captura do recorde: rio Jajapu, Amazônia, Brasil
Data de captura do recorde: 18 de fevereiro de 2007
Nome do Recordista: Russell Jensen
Ocorrência da espécie: bacia amazônica.
Melhores pontos para pesca: praticamente em todos os habitats
de rios, lagos e em córregos com pelo menos dois metros
de profundidade; locais de correnteza.
Melhor época de captura: o ano todo.
Período de captura: dia e noite.
COMENTÁRIOS:
Pygocentrus piraya é da bacia do São Francisco. Pela área de
ocorrência o recorde é de Serrasalmus rhombeus que ocorre na
bacia amazônica e nos rios costeiros do norte do Brasil.
27
Espécie: Serrasalmus humeralis
Pirambeba
foto: Ian de Sulocki

Local de captura do recorde: rio Iriri, Pará, Brazil
Data de captura do recorde: 25 de julho de 2003
Nome do Recordista: Doug Olander
Ocorrência da espécie no Brasil: bacia amazônica.
Melhores pontos para pesca: praticamente em todos os habitats
de rios e lagos, principalmente de águas claras e pretas.
COMENTÁRIOS:
o gênero Serrasalmus possui pelo menos 17 espécies no Brasil,
sendo apenas três com recordes homologados.
28
Espécie: Serrasalmus manueli
Piranha-chupita
foto: Kdu Magalhães
r
Local de captura do recorde:
rio Xingu, Mato Grosso, Brasil
Data de captura do recorde:
9 de Julho de 1997
Nome do Recordista: Jedediah Colston
Melhores pontos para pesca:
praticamente em todos os hábitats de rios, lagos,
e em córregos com pelo menos dois metros de profundidade;
gosta de poços.
29
Espécie: Serrasalmus nattereri
Piranha-vermelha, Piranha-caju

Local de captura do recorde: rio Cuibá - MT, Brasil
Nome do Recordista: Dr. H. Sugel
Ocorrência da espécie: bacias amazônica, Tocantins-Araguaia,
Paraná, Paraguai e Uruguai.
Melhores pontos para pesca: águas brancas, principalmente
lênticas (lagos e reservatórios).
COMENTÁRIOS:
a espécie já foi do gênero Serrasalmus. Atualmente é Pygocentrus.
30
Família: Ctenoluciidae
Espécie: Boulengerella cuvieri
Bicuda, Pirapucu
Peso do recorde:
6,8kg/15 lb 0 oz
Local de captura
do recorde:
rio Teles Pires,
Mato Grosso, Brasil
Data de captura
do recorde:
13 de dezembro de 2002
Nome do Recordista:
Sandro Francio
Ocorrência da espécie
no Brasil:
bacias amazônica e
Tocantins-Araguaia.
Melhores pontos
para pesca:
corredeiras e
encontro de águas.
Melhor época
de captura:
seca.
Período de captura:
dia
COMENTÁRIOS:
No Brasil ocorre somente o gênero Boulengerella, com todas as
cinco espécies endêmicas das bacias amazônica e Tocantins-
Araguaia. A maior espécie é B. cuvieri. Não existe recorde homolo-
gado para as outras espécies.
31
Família: Cynodontidae
Espécie: Hydrolicus scomberoides
Cachorra, Pirandirá
foto: Alex Roberto

Local de captura do recorde: Uraima Falls, Venezuela
Nome do Recordista: Bill Keeley
Ocorrência da espécie no Brasil: bacia amazônica, nos tributá-
foto: Lester Scalon
rios acima da boca do rio Tapajós e Araguaia Tocantins.

Melhores pontos para pesca: correntezas, poços, remanso e
bocas de lagos.
Período de captura: dia e noite, melhor de dia.
COMENTÁRIOS:
na bacia amazonica também ocorre H. wallacei (rio Negro); H.
armatus e H. tatauaia ocorrem na bacia do Tocantins, todas sem
recorde homologado.
32
Família: Cynodontidae
Espécie: Rhaphiodon vulpinus
Cachorra-facão,
Peixe-cachorro, Ripa
Peso do recorde:
2,1kg/4 lb 10 oz
Local de captura
do recorde:
rio Xingu, Mato Grosso,
Brasil
Data de captura
do recorde:
21 de abril de 2000
Nome do Recordista:
Márcio Borges de Oliveira
no Brasil:
bacias amazônica,
Tocantins-Araguaia,
Paraguai, Paraná
e Uruguai.
Melhores pontos
para pesca:
remansos e bocas de
corixos e rios; gosta de
águas misturadas.
Melhor época de captura:
seca.
dia.
33
Família: Erythrinidae
Espécie: Hoplerythrinus unitaeniatus
Jeju
Local de captura do recorde: rio Itapará, Roraima, Brasil
Nome do Recordista: Martin Arostegui
Ocorrência da espécie no Brasil: bacias amazônica, Tocantins-
Araguaia, Paraguai, Paraná e São Francisco.
Melhores pontos para pesca: várzeas e regiões alagadas.
Melhor época de captura: seca, melhor em áreas rasas.
foto: Michael Goulding
34
Espécie: Hoplias malabaricus
Traíra
Peso do recorde:
2,26 kg/5 lb 0 oz
Local de captura
do recorde:
rio Padanari, Amazônia, Brasil
Data captura do recorde:
30 de Janeiro de 2008
Nome do Recordista:
Iam Arthurde Suloki
Ocorrência da espécie:
bacias amazônica,
Tocantins-Araguaia,
Paraguai, Paraná, Uruguai,
São Francisco e rios costeiros.
Melhores pontos
para pesca:
lagos, remansos e margens
foto: Kelven Lopes
de rios com pedras e vegetação.

Melhor época de captura: seca.
COMENTÁRIOS:
Na bacia do São Francisco também ocorre Hoplias
microcephalus, sem recorde homologado.
35
Espécie: Hoplias macrophthalmus
Trairão
Peso do recorde:
13,15kg/29 lb 0 oz
Local de captura
do recorde:
Uraima Falls, Venezuela
Data captura
do recorde:
2 de março de 2001
Nome do
Recordista:
Jace Spencer
Ocorrência da
espécie
no Brasil:
bacias amazônica e
Tocantins-Araguaia em
áreas de cabeceira.
Melhores pontos
para pesca:
lagos, pedrais em águas
rasas, beira de rios
com pedras e troncos.
Melhor época
foto: Ian de Suloki
de captura:
seca.
dia
COMENTÁRIOS:
nas bacias do Paraguai, Paraná e Uruguai ocorre H. lacerdae, sem
recorde homologado.
36
C L U P E I F O R M E S
Família: Pristigasteridae
Espécie: Pellona castelnaeana
Apapá-amarelo, Peixe-novo, Sardinhão
foto: Alex Roberto

Local de captura do recorde: rio Caura, Venezuela
Data de captura do recorde: 15 de janeiro de 1999
Nome do Recordista: Stephen Ray
Ocorrência da espécie: bacias amazônica e Tocantins-Araguaia,
Melhores pontos para pesca: rios com correnteza; boca de lagos.
Melhor época de captura: vazante.
COMENTÁRIOS:
até recentemente pertencia à familia Clupeidae; o apapá-branco
Pellona flavipinnis, de tamanho menor, ainda não tem recorde
37
O S T E O G L O S S I F O R M E S
Família: Osteoglossidae
Espécie: Osteoglossum bicirrhosum
Aruanã
Peso do recorde:
5,04 Kg/11 lb 2 oz
rio Aracá, Amazonas, Brasil
03 de novembro de 2007
Nome do Recordista:
Gilberto Fernandes
bacias amazônica e Tocantins-Araguaia.
águas brancas; beira de lagos com
vegetação e mata inundada.
seca.
dia; com sol quente
pode ser capturado no
foto: Jorge Masullo de Aguiar
meio dos lagos.
38
Família: Osteoglossidae
Espécie: Osteoglossum ferreirai
Aruanã-preta
Peso do recorde:
1,81 Kg/4 lb 0 oz
rio Bita, Colômbia
03 de novembro de 2008
Nome do Recordista:
Alexandro Linares
águas brancas; beira de lagos com
vegetação e mata inundada.
seca.
dia; com sol quente
pode ser capturado no
meio dos lagos.
foto: Roald Andreta
39
Família: Arapaimatidae
Espécie: Arapaima gigas
Pirarucu

Local de captura do recorde: Ratchaburi, Tailândia
Nome do Recordista: Anthony Kafetz
Ocorrência da espécie no Brasil: bacias amazônica e Tocantins-
Araguaia. Foi introduzido nos açudes do Nordeste.
Melhores pontos para pesca: lagos de águas barrentas.
COMENTÁRIOS:
a espécie está listada no Anexo II da IN 05/04. Sua captura é
proibida em Goiás e Tocantins. O atual recorde foi capturado na
Tailândia, onde a espécie foi introduzida.
40
P E R C I F O R M E S
Família: Cichlidae
Espécie: Astronotus ocellatus
Acará-açu, Apaiari, Oscar
foto: Michel Lopes

Local de captura do recorde: Lagos Pasadena, Flórida, EUA
Nome do Recordista: Jay Wright, Jr.
Ocorrência da espécie no Brasil: bacias amazônica, Paraná,
Paraguai e em reservatórios do São Francisco e açudes do Nordeste,
onde foi introduzido.
Melhores pontos para pesca: beiras de areia, troncos e pedras.
COMENTÁRIOS:
existe uma outra espécie A. crassipinnis na bacia amazônica (que
não apresenta ocelos na base da dorsal), sem recorde homologado.
41
Família: Cichlidae
Espécie: Cichla piquiti
Tucunaré-azul
foto: Eribert Marques

Local de captura do recorde: Valparaiso, Goiás, Brasil
Data de captura do recorde: 21 de novembro de 1999
Nome do Recordista: Andre Ranna
Ocorrência da espécie no Brasil:
bacia Tocantins-Araguaia; introduzido na bacia do
Paraguai e em represas da bacia do Paraná.
lagos, beira com correntezas, próximo
a galhadas, troncos e pedras.
Melhor época de captura: Seca; em represas o ano todo.
42
Família: Cichlidae
Espécie: Cichla melaniae
Tucunaré-Xingu
foto: Alexandre Andrade

Local de captura do recorde: rio Xingu, Pará, Brasil
Data de captura do recorde: 5 de setembro de 2007
Nome do Recordista: J. P. ‘Gator’ Wilson
Ocorrência da espécie no Brasil: médio e baixo Xingu
Melhores pontos para pesca: lagos, beira com correntezas,
próximo a galhadas, troncos e pedras.
Melhor época de captura: seca; entre maio a outubro.
43
Família: Cichlidae
Espécie: Cichla orinocesis
Tucunaré-borboleta,
Tucunaré-botão
foto: Arquivo PNDPA

Local de captura do recorde: Lago Tiznados, Venezuela
Data de captura do recorde: 28 de dezembro de 2002
Nome do Recordista: Carlos Hermida Valbuena
Ocorrência da espécie no Brasil: bacia do rio Negro.
Melhores pontos para pesca: lagos, beira com correnteza,
próximo a galhadas, tronco e pedras.
44
Família: Cichlidae
Espécie: Cichla temensis
Tucunaré-açu, Tucunaré-paca

Local de captura do recorde: rio Negro, Amazonas, Brasil
Data de captura do recorde: 4 de dezembro de 1994
Nome do Recordista: Gerald Lawson
Ocorrência da espécie: bacia amazônica. (rios Negro e Uatumã).
Melhores pontos para pesca: águas pretas; lagos, beira com
correnteza, próximo a galhadas, troncos e pedras.
COMENTÁRIOS:
Além destas, semi apresentadas outras 11 espécies de tucunarés,
todas sem recorde homologado.
45
Família: Cichlidae
Espécie: Crenicichla lenticulata
Jacundá
Peso do recorde:
0,9kg/2 lb 0 oz e 0,90 kg/2 lb
Local de captura
do recorde:
rio Água Boa, Roraima,
rio Tapera, Brasil
Data de captura
do recorde:
13 de janeiro de 2008
16 de dezembro de 2005
Nome do Recordista:
Gonzalo C. Arostegui
Dan E. Stockton Jr.
no Brasil:
bacia amazônica
(bacia do rio Negro).
Melhores pontos
para pesca:
beiras de areia,
troncos e pedras.
Melhor época
foto: Revista Pesca
de captura:
seca.
dia; gosta de sombra
na hora do sol quente.
COMENTÁRIOS:
o gênero é amplamente distribuído no Brasil. Somente na bacia
amazônica ocorrem cerca de 30 espécies. A foto pode não ser da
espécie.
46
Família: Cichlidae
Espécie: Crenicichla lugubris
Jacundá-pinima
Local de captura do recorde: rio Itapará, Roraima, Brasil
Nome do Recordista: Martin Arostegui
Ocorrência da espécie: bacia Amazônica (rio Negro).
Melhores pontos para pesca: beira de areia, troncos e pedras.
Período de captura: dia; gosta de sombra na hora do sol quente.
COMENTÁRIOS:
existem mais dois recordes para o gênero Crenicichla, no
Amazonas e no Mato Grosso, mas sem espécie definida.
47
Família: Cichlidae
Espécie: Hoplarchus psittacus
Acará-papagaio, Cará-verde,
Acará-fuso
foto: Efrem Ferreira
Peso do recorde: 0,73kg/1 lb 9 oz e 0,70 kg/1Ib 9oz

Local de captura do recorde: rio Negro, Amazonas, Brasil
Nome do Recordista: James Wise, M. D. e Capt. Jay Wright Jr.
Araguaia.
Melhores pontos para pesca: beira de praias, locais com troncos
e pedras.
48
Família: Sciaenidae
Espécie: Plagioscion squamosissimus
Corvina-de-água-doce, Pescada-branca

Local de captura do recorde: rio Padauari, Amazônia, Brasil
Data de captura do recorde: 7 de Abril de 2007
Nome do Recordista: Jorge Masullo de Aguiar
Ocorrência da espécie: bacias amazônica e Tocantins-Araguaia;
introduzida nos reservatórios das bacias do Paraná e São Francisco.
Melhores pontos para pesca: poços com 5-20m de profundida-
de, praias no final da tarde e bocas de lagos.
Período de captura: dia com sol quente e ao entardecer.
COMENTÁRIOS:
Na bacia amazônica ocorrem mais três espécies de pescada: Plagioscion
montei, P. surinamensis e P. auratus pescada-preta; nas bacias do
Paraguai e Paraná ocorre P. ternetzi. Existem mais dois gêneros conheci-
dos como corvina ou pescada: Pachyurus e Pachypops com várias
espécies no Brasil. Todas sem recorde homologado.
49
R A J I F O R M E S
Família: Potamotrygonidae
Espécie: Paratrygon aiereba
Arraia-disco
Peso do recorde:
53,0kg/ 116 lb 13 oz
Local de captura
do recorde:
encontro dos
rios Negro e Branco,
Amazonas, Brasil
Data de captura
do recorde:
20 de dezembro
de 2000
Nome do Recordista:
Keith Sutton
no Brasil:
bacias amazônica
e Tocantins-Araguaia.
Melhores pontos
para pesca:
poços e
remansos.
o ano todo.
dia e noite.
foto: Keith Sutton
r
50
R A J I F O R M E S
Família: Potamotrygonidae
Espécie: Potomotrygon motoro
Arraia-cinza, Arraia-grande
foto: Maurício P. de Almeida

Local de captura do recorde: rio Água Boa - Roraima, Brasil
Nome do Recordista: Bem Wise
Araguaia, Paraná e Paraguai.
Melhores pontos para pesca: Fundo de poços e remansos.
51
S I L U R I F O R M E S
Família: Auchenipteridae
Espécie: Ageneiosus inermis
Mandubé, Palmito, Fidalgo

Peso do recorde: 3,62kg/8 lb 0 oz r
Local de captura do recorde: rio Xingu, Pará, Brasil
Nome do Recordista: Ian-Arthur de Sulocki
Araguaia, Paraguai e Paraná.
Melhores pontos para pesca: rios e lagos; poços de dia e locais
mais rasos à noite.
COMENTÁRIOS:
até recentemente pertencia à família Ageneiosidae. No Brasil ainda
ocorrem pelo menos sete espécies: A. atronatus (médio e alto rio
Amazonas); A. brevis e A vittatus (alto rio Amazonas); A milita-
ris (bacia do Prata); A. piperatus e A. polystictus (rio Negro); A.
ucayalensis (Amazonas e alto rio Paraná).
52
Família: Doradidae
Espécie: Pterodoras granulosus
Abotoado, Armau, Armado
Peso do recorde:
6,5kg/14 lb 5 oz
Local de captura
do recorde:
rio Xingu,
Mato Grosso,
Brasil
Data captura
do recorde:
16 de outubro de 1999
foto: Ian de Suloki
Nome do Recordista:
Capt. Kdu Magalhães
Ocorrência da
espécie no Brasil:
bacias amazônica,
Tocantins-Araguaia,
Paraguai e Paraná.
Melhores pontos
para pesca:
remansos, poços e beira
mais profunda dos rios.
Melhor época
de captura:
o ano todo.
r Período de captura:
dia e noite.
53
Família: Doradidae
Espécie: Oxydoras niger
Cuiú-cuiú

Local de captura do recorde: rio Xingu, Mato Grosso, Brasil
Data de captura do recorde: 19 de outubro de 1999
Nome do Recordista: Capt. Kdu Magalhães
Ocorrência da espécie: bacias amazônica e Tocantins-Araguaia.
remansos, poços e beira mais profunda

dos rios.
Período de captura: dia e noite. r
COMENTÁRIOS:
nas bacias do Paraná e Paraguai ocorre Oxydoras kneri, sem
recorde registrado.
54
Família: Pimelodidae
Espécie: Brachyplatystoma filamentosum
Piraíba, Filhote

Local de captura do recorde: rio Jatapu, Brasil
foto: Gilberto Fernandes

calha dos rios principais.
Melhor época de captura: o ano todo
Período de captura: dia e noite. r
COMENTÁRIOS:
Recentemente foi registrada uma nova espécie B. capapretum
para o rio Amazonas e Negro, ainda não
possui recorde homologado.
55
Espécie: Brachyplatystoma rousseauxii
Dourada

Local de captura do recorde: rio Amazonas, Amazonas, Brasil
Nome do Recordista: Gilberto Fernandes
Ocorrência da espécie no Brasil: r
foto: Gilberto Fernandes
bacia amazônica.
canal dos rios.
COMENTÁRIOS:
até recentemente o nome era Brachyplatystoma flavicans.
Não existe recorde para duas outras espécies de
Brachyplatystoma: B. vaillantii piramutaba e B. juruense
flamengo ou dourada-zebra, mais comum no alto rio Solimões.
56
Espécie: Brachyplatystoma juruense
Bagre zebra, dourada zebra
Peso do recorde:
4,21kg/9 lb 4 oz
rio Amazonas, Amazonas, Brasil
16 de fevereiro de 2008
Nome do Recordista:
Russell Jensen
bacia amazônica.
canal dos rios.
o ano todo.
dia e noite.
57
Espécie: Leiarius marmoratus
Jundiá, Jandiá, Peixe-leopardo,

Bagre-pintado
Peso do recorde: 11,68 kg/25 lb 12 oz

Local de captura do recorde: rio Travessos, Brasil
Melhores pontos para pesca: rios; remansos e poços de média
a pequena profundidade.
58
Espécie: Hemisorubim platyrhynchos
Jurupoca, Braço-de-moça
Local de captura do recorde: rio Paraguai, Mato Grosso,
Cáceres, Brasil
Nome do Recordista: Alacyr Beghini de Moraes
Melhores pontos para pesca: fundo de lodo e de areia, boca de
lagos e praias.
foto: Daniel Crepaldi
59
Espécie: Phractocephalus hemioliopterus
Pirarara
Peso do recorde:
51,5kg/113 lb 9 oz
rio Negro, Amazonas, Brasil.
06 de outubro de 2007
Nome do Recordista:
Jorge Masullo de Aguiar
poços de dia e locais mais
rasos à noite.
foto: Jorge Masullo de Aguiar
60
Espécie: Pinirampus pirinampu
Barbado, Barba-chata, Piranambu
Peso do recorde:
7,68kg/16 lb 15 oz
rio Xingu, Pará, Brasil.
7 de agosto de 2001
Nome do Recordista:
Ian-Arthur de Sulocki
bacias amazônica, Tocantins-Araguaia,
Paraguai e Paraná.
poços profundos,
remansos com fundo de pedras.
o ano todo.
dia e noite.
61
Espécie: Platynematichthys notatus
Coroatá, Bagre-tigre, Cara-de-gato
foto: Michel Lopes

Local de captura do recorde: rio Teles Pires, Mato Grosso, Brasil
Nome do Recordista: Johnny Hoffmann
Araguaia.
Melhores pontos para pesca: poços e remansos.
Melhor época de captura: cheia.
62
Espécie: Pseudoplatystoma corruscans
Pintado
Peso do recorde:
53,5kg/117 lb 15 oz
Local de captura
do recorde:
Rio Paraná, Corrientes,
Argentina
Data captura
do recorde:
16 de fevereiro 2000
Nome do Recordista:
João Neto
Ocorrência da
espécie no Brasil:
bacias do Paraguai,
Paraná,
Uruguai e São Francisco.
Melhores pontos
para pesca:
rios e lagos; poços,
remansos de praias.
Melhor época
foto: Lester Scalon
de captura:
vazante.
dia e noite.
63
Espécie: Pseudoplatystoma fasciatum
Surubim, Cachara
Peso do recorde:16,17kg/35 lb 10 oz
Local de captura do recorde: rio Amazonas, Brasil
Data de captura do recorde: 26 de abril de 2008
Nome do Recordista: Gilberto Fernandes
Ocorrência da espécie no Brasil: bacias amazônica,
Tocantins-Araguaia, Paraguai, Paraná e Uruguai.
Melhores pontos para pesca: poços, remansos das
Praias à noite, canais com fundo de pedras.
64
Espécie: Pseudoplatystoma tigrinum
Caparari
Peso do recorde:
19,75 kg / 43 lb 8 oz
Local de captura do recor-
de: rio Telles Pires, Mato
Grosso, Brasil
Data de captura
do recorde:
14 de fevereiro 2004
Nome do Recordista:
Sandro Francio
Ocorrência da espécie no
Brasil: bacia amazônica.
Melhores pontos
foto: Eribert Marques
para pesca: poços,

remansos nas praias,
calha de rios com pedras.
Melhor época
de captura: vazante.
dia e noite.
65
Espécie: Sorubim lima
Jurupensém, Surubim-lima, Bico-de-pato
Peso do recorde:
1,5kg/3 lb 4 oz
rio Xingu, Mato Grosso, Brasil
2 de junho de 2003
Nome do Recordista:
Roberta Mathias
no Brasil:
bacias amazônica,
Tocantins-Araguaia,
Paraguai, Paraná, Uruguai
e Parnaíba.
fundo de lodo e de areia,
boca de lagos.

o ano todo.
dia e noite.
COMENTÁRIOS:
existem mais três espécies na bacia amazônica: S. elongatus, S.
maniradii e S. trigonocephalus, todas sem recorde homologado.
66
Espécie: Zungaro zungaro
Jaú
foto: Lester Scalon

Local de captura do recorde: rio Urariquera, Roraima, Brasil
Melhores pontos para pesca: poços de cachoeiras, corredeiras
fortes.
COMENTÁRIOS:
o nome cientifíco era Paulicea luetkeni; nas bacias do Paraná,
Paraguai e Uruguai ocorre o Zungaro jahu, sem recorde homologado.
67
E S P É C I E S I N T R O D U Z I D A S
Família: Centrarchidae
Espécie: Micropterus salmoides
Black Bass
foto: Kelven Lopes

Local de captura do recorde: Montigomery lake, Georgia, EUA
Data de captura do recorde: 2 de junho de 1932
Nome do Recordista: George Perry
Ocorrência da espécie no Brasil: em reservatórios de São Paulo
e da região Sul.
Melhores pontos para pesca: locais com pedras, paus, vegetação
e estruturas submersas.
Melhor época de captura: inverno.
68
E S P É C I E S I N T R O D U Z I D A S
Família: Salmonidae
Espécie: Oncorhynchus mykiss
Truta-arco-íris
foto: Marco Valério

Local de captura do recorde: Lago Deinfenbsker, Canada
Data de captura do recorde: 05 de junho de 2007
Nome do Recordista: Adam Konrad
Ocorrência da espécie: represas e rios das bacias do Sul e Sudeste.
Melhores pontos para pesca: represas e rios de águas muito
limpas, claras e oxigenadas; gosta de correnteza.
Melhor época de captura: inverno.
Período de captura: dia, sendo que ao entardecer se alimentam
melhor na superfície quando insetos caem na água.
69
R E G I Õ E S H I D R O G R Á F I C A S
(Agência Nacional de Águas-ANA)
Região Hidrográfica Amazônica

Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
Região Hidrográfica do Parnaíba
Região Hidrográfica do São Francisco
Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
Região Hidrográfica Atlântico Leste
Região Hidrográfica Atlântico Sudeste
Região Hidrográfica Atlântico Sul
Região Hidrográfica do Paraná
Região Hidrográfica do Paraguai
Região Hidrográfica do Uruguai
70
foto: Kelven Lopes
Í N D I C E
Abotoado 51 Jurupoca 56
Acará-açu 40 Mandubé 50
Acará-fuso 46 Matrinxã-miúda 20
Acará-papagaio 46 Matrinxã-verdadeira 19
Apaiari 40 Oscar 40
Apapá-amarelo 37 Pacu 24
Aracu 17 Pacu-branco 25
Armado 51 Palmito 50
Armao 51 Peixe-cachorro 33
Aruanã 38 Peixe-leopardo 55
Arraia-cinza 49 Peixe-novo 37
Arraia-disco 48 Pescada-branca 47
Arraia-grande 49 Piau 17
Bagre-pintado 55 Piabanha 21
Bagre-tigre 59 Pintado 60
Barba-chata 58 Piraíba 53
Barbado 58 Pirambeba 28
Bico-de-pato 63 Pirandirá 32
Bicuda 31 Piranha-caju 30
Black-bass 65 Piranha-chupita 29
Braço-de-moça 56 Piranha-preta 27
Cachara 61 Piranha-vermelha 30
Cachorra 32 Piranambu 58
Cachorra-facão 33 Pirapitinga 26
Caparari 62 Pirapucu 31
Cara-de-gato 59 Piraputanga 22
Caranha 26 Pirarara 57
Cará-verde 46 Pirarucu 39
Coroatá 59 Ripa 33
Corvina-de-água-doce 47 Saicanga 16
Cuiu-cuiu 52 Sardinhão 37
Dourada 54 Surubim 61
Dourado 18 Surubim-lima 63
Dente-de-cão 16 Tambaqui 23
Fidalgo 50 Traíra 35
Filhote 53 Traírão 36
Jacundá 44 Truta-arco-íris 66
Jacundá-pinima 45 Tucunaré-açu 43
Jandiá 55 Tucunaré-azul 41
Jaú 64 Tucunaré-borboleta 42
Jeju 34 Tucunaré-botão 42
Jundiá 55 Tucunaré-paca 43
Jurupensém 63 Ueua 16
72
Nome Vulgar Nome Científico
Caranha Colossoma brachypomum
* Piaractus brachypomum
Dourada Brachyplatystoma spp.
*Brachyplatystoma rouseuxii
Jacundá Crenicichla jegui
Jaú Paulicea luetkeni
*Zungaro jahu
Jundiá Rhamdia jequitinhonha
Pacu-prata Myleus tiete
Pacu Mylesinus paucisquamatus
Piracanjuba Brycon hilarii
* Brycon microlepis
Piracanjuba Brycon orbignyanus
Piabanha Brycon devillei
Piabanha Brycon insignis
Pirapitinga Brycon nattereri
Pirapitinga-do-sul Brycon opalinus
Surubim Steindachneridion dulceana
Surubim Steindachneridion scripta
Surubim Steindachneridion parahybae
Surubim Steindachneridion amblyura
Surubim Pseudoplatystoma fasciatum
Pirarara Phractocephalus hemioliopterus
Pirarucu Arapaima gigas
Piraíba/Filhote Brachyplatystoma filamentosum
Pirá, pirá-tamanduá Conorhynchos conirostris

Vermelha Brycon vermelha
* nome científico da espécie atualizado.
73
E S P É C I E S P R O I B I D A S
Algumas espécies podem ter a captura e o transporte proibidos
durante um período de tempo, visando recuperar os estoques
pesqueiros. A proibição pode ser específica para uma bacia
hidrográfica ou para todas as áreas de ocorrência da espécie.
Bacia Hidrográfica/Estado Instrumento Legal

Tocantins-Araguaia/TO Portaria Naturatins n° 264/03
Paranaíba e Grande/MG Portaria IEF n° 111/03

IN n° 05/04 - Anexo I
São Francisco/MG Portaria IEF n° 11/03
São Francisco, Rio Doce/MG Portaria IEF n° 111/03 e IN n° 05/04

Rio Doce/MG IN n° 05/04 - Anexo I
Portaria IEF n° 111/03, IN n° 05/04
Tocantins-Araguaia/TO; GO Portaria Naturatins n° 264/03 e Portaria Agência
Ambiental-GO n° 003/03
Mucuri e São Mateus/MG IN n° 05/04 - Anexo I
Portaria IEF n° 111/03 e IN n° 05/04
74
SUPERINTENDÊNCIAS
Acre (68) 3226-3212
Alagoas (82) 3241-1912 / 3241-1600 / 3241-7711
Amapá (96) 3214-1119 / 3214-1101
Amazonas (92) 3613-3080 / 3613-3094 / 3613-3096 / 3613-3277
Bahia (71) 3240-7913 / 3248-9427 / 3345-7322 / 3240- 7444
Ceará (85) 3227-9081 / 3272-1600
Brasília (61) 3035-3400 / 3002-4279
Espírito Santo (27) 3324-1811 / 3324-3514 / 3225-8510
Goiás (62) 3901-1900 / 3901-1931 / 3901-1918
Maranhão (98) 3231-3010 / 3231-3070 / 3232-7288
Mato Grosso (65) 3648-9100 / 3648-9102 / 3648-9147
Mato Grosso do Sul (67) 3317-2955 / 3317-2952 / 3317-2966 / 3321-5053
Minas Gerais (31) 3299-0700 / 3337-2624 / 3299-0809 / 3292-6526
Pará (91) 3241-2621 / 3224-5899
Paraíba (83) 3218-7200 / 3218-7202
Paraná (41) 3363-2525 / 3360-6142 / 3360-6100
Pernambuco (81) 3441-6338 / 3441-5075 / 3441-2532 / 3441-1380
Piauí (86) 3233-2599 / 3232-1142
Rio de Janeiro (21) 3077-4287 / 3077-4290
Rio Grande do Norte (84) 3201-5840 / 3201-4335 / 3201-4230 / 3201-4068
Rio Grande do Sul (51) 3228-7290 / 7186 / 3225-2144
Rondônia (69) 3223-3607 / 3223-3598
Roraima (95) 3623-9384 / 3623-9513 / 3623-3020
Santa Catarina (48) 3212-3300 / 3212-3301
São Paulo (11) 3066-2633
Sergipe (79) 3211-0468 / 1573 / 1574 / 1575 / 1699 / 3214-2513
Tocantins (63) 3215-2381 / 3215-1339 / 3215-4288
GERÊNCIAS
Barra do Garças/MT (66) 3401-2466
Barreiras/BA (77) 3611-6341 / 3611- 6066
Eunápolis/BA (73) 3281-1652 / 3281- 1526
Imperatriz/MATEL (99) 3525-3305 / 3523-1717
Ji-paraná/RO (69) 3421-4146
Juína/MT (66) 3566-1923 / 3566-5476
Marabá/PA (94) 3324-1122 / 3324-2000
Santarém/PA (93) 3532-2847 / 3522-3032 / 3532-2798
Tefé/AM (97) 3343-2406 / 3343-3000 / 3343-4000
SINOP/MT (66) 3531-7087 / 511-4300
Rio de Janeiro/RJ (21) 3077-4287 / 3077-4290
Programa Nacional de
Desenvolvimento
da Pesca Amadora
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

Diretoria de Biodiversidade e Florestas
SCEN Av. L4 Norte, Edifício Sede do IBAMA, Bloco B - Brasília-DF - Cep: 70818-900
Fone: (61) 3316-1234 - Fone/fax: (61) 3316-1237
http://www.ibama.gov.br/pesca-amadora e-mail: pesca.amadora.sede@ibama.gov.br
FICHA TÉCNICA
Texto
Ian-Arthur de Sulocki
Mírian Leal Carvalho
Michel Lopes Machado
Apoio
Hilton José Lima Pinto
Projeto Gráfico
Cláudia Pereira
Arte Final
Cláudia Pereira e Renato Ziegler
Carlos José
Paulo Luna
Supervisão Gráfica
Jairo Carvalho
Impressão
Arte Impressa
Tiragem1
1.000 exemplares
P N
Programa Nacional de
IBAMA
Desenvolvimento
da Pesca Amadora U D MMA

Recordes de peixes da Amazônia

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C H A R A C I F O R M E S

foto: Alex Roberto

Peso do recorde: 19,95kg/44 lb 0 oz

Melhores pontos para pesca: lagos de várzea e mata Inundada;

foto: Michel Lopes

Peso do recorde: 3,23 kg/7 lb 2 oz

foto: Ian de Sulocki

Peso do recorde: 2,26kg/5 lb 0 oz

foto: Ian de Sulocki

Peso do recorde: 1,55kg/8 lb 8 oz

foto: Alex Roberto

Peso do recorde: 17,8kg/39 lb 4 oz

rios acima da boca do rio Tapajós e Araguaia Tocantins.

foto: Michael Goulding

de rios com pedras e vegetação.

Apapá-amarelo, Peixe-novo, Sardinhão

foto: Alex Roberto

Peso do recorde: 7,1kg/15 lb 10 oz

meio dos lagos.

foto: Ian de Sulocki

Peso do recorde: 86,2kg/190 lb 3 oz

Acará-açu, Apaiari, Oscar

foto: Michel Lopes

Peso do recorde: 1,58kg/3 lb 8 oz

foto: Eribert Marques

Peso do recorde: 2,73kg/6 lb 0 oz

foto: Alexandre Andrade

Peso do recorde: 3,17kg/7 lb 0 oz

Peso do recorde: 6,22kg/13 lb 11 oz

foto: Ian de Sulocki

Peso do recorde: 12,24kg/27 lb 0 oz

Peso do recorde: 0,73kg/1 lb 9 oz e 0,70 kg/1Ib 9oz

foto: Ian de Sulocki

foto: Maurício P. de Almeida

Peso do recorde: 12,59kg/27 lb 12 oz

Mandubé, Palmito, Fidalgo

foto: Ian de Sulocki

Abotoado, Armau, Armado

foto: Michael Goulding

Peso do recorde: 11,00kg/24 lb 4 oz

remansos, poços e beira mais profunda

foto: Ian de Sulocki

Peso do recorde: 134,03kg/295 lb 8 oz

bacias amazônica e Tocantins-Araguaia.

Peso do recorde: 38,8kg/85 lb 8 oz

Bagre zebra, dourada zebra

Jundiá, Jandiá, Peixe-leopardo,

Peso do recorde: 11,68 kg/25 lb 12 oz

Barbado, Barba-chata, Piranambu

Coroatá, Bagre-tigre, Cara-de-gato

foto: Michel Lopes

Peso do recorde: 6,8kg/15 lb 0 oz

para pesca: poços,

Jurupensém, Surubim-lima, Bico-de-pato

Melhor época de captura:

foto: Lester Scalon

Peso do recorde: 49,44kg/109 lb 0 oz

foto: Kelven Lopes

Peso do recorde: 10,09kg/22 lb 4 oz

foto: Marco Valério

Peso do recorde: 19,78kg/43 lb 10 oz

Região Hidrográfica Amazônica

Pirarucu Arapaima gigas