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Tutorial de

Atividade Prática
Guia orientador

Física Geral e
Experimental:
Mecânica
TUTORIAL DE ATIVIDADE PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: Física Geral e Experimental Mecânica
Atividade Prática 1

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da atividade prática:
 Caracterizar o movimento de um objeto através do deslocamento, velocidade média e
aceleração média.
 Compreender e estimar a velocidade média e a aceleração média de um objeto em
movimento.
 Reconhecer que a velocidade mede a taxa de variação da posição no tempo.
 Reconhecer que a aceleração mede a taxa de variação da velocidade no tempo e é
função do ângulo de inclinação da rampa.
 Fazer e interpretar diferentes gráficos envolvendo as principais variáveis físicas:
deslocamento, velocidade e aceleração.
 Estimar a aceleração da gravidade (g).
 Utilizar os conhecimentos adquiridos para resolver problemas que possam acontecer na
vida prática.

PROCEDIMENTOS

Atividade proposta:
Deslocamento, velocidade e aceleração.

Procedimentos para a realização da atividade:


Caro(a) orientador(a), essa atividade é composta pela realização de dois experimentos, utilizando dois
softwares distintos: um sobre o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) e outro sobre queda
livre. Dessa forma, a atividade prática será dividida em duas etapas.

- Na primeira etapa, o aluno irá relembrar os conceitos relacionados ao MRUV e Queda Livre e, em seguida,
resolver as questões de “Pré-teste” referentes aos dois simuladores. Ao término dos “Pré-Testes”, as
questões abordadas por eles deverão ser discutidas na atividade de interação.

- Na segunda etapa, o aluno irá realizar os dois experimentos, através dos simuladores: Movimento
Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) e Queda Livre, seguindo os roteiros. Ao término dos
experimentos, o aluno deverá responder as questões de “Pós-Teste” de ambos simuladores. Mais uma
vez, as questões abordadas deverão ser discutidas na atividade de interação.

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ETAPA 1: RETOMADA DE CONTEÚDOS E PRÉ-TESTE
(A) MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMENTE VARIADO
Historicamente, a aceleração é um dos conceitos intrigados da física. Muitas pessoas consideram
que a aceleração e a velocidade são fundamentalmente a mesma coisa, acreditando, incorretamente, que
se a velocidade de um objeto é grande, então a aceleração também deve ser grande; ou vice-versa.
Contudo, a aceleração é a grandeza física que indica a taxa de variação da velocidade em função do tempo.
Em outras palavras, ela especifica o aumento ou a diminuição da velocidade com o passar do tempo. Mas,
nunca podemos esquecer que a aceleração, assim como a velocidade, é uma grandeza vetorial, portanto,
possui módulo, direção e sentido.
Em resumo, aceleração é o nome dado a qualquer processo ao qual a velocidade vetorial varia.
Como a velocidade vetorial é composta por uma velocidade escalar e uma direção, só é possível acelerar
variando sua velocidade escalar, alterando sua direção, ou alterando as duas. Aquela sensação que você
tem durante a decolagem de um avião, ou quando pisa forte no freio de um carro, ou quando faz uma
curva em alta velocidade em um kart, é resultado de situações nas quais você está acelerando.
Como características básicas temos:
 a trajetória do movimento retilínea;
 o módulo da velocidade varia de forma uniforme;
 a aceleração do objeto (móvel) é constante e não nula;
 se a velocidade do objeto aumenta de forma uniforme, ele percorre distâncias cada vez
maiores em intervalos de tempo iguais, e o movimento é dito “acelerado”. A velocidade e a aceleração
têm o mesmo sinal;
 se a velocidade do objeto diminui de forma uniforme, ele percorre distâncias cada vez
menores em intervalos de tempo iguais, e o movimento é dito “retardado”. A velocidade e a aceleração
têm sinais contrários.
No movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) a velocidade do móvel sofre variações
iguais em intervalos de tempo iguais (variação uniforme). No MRUV, a aceleração média do móvel, assim
como sua aceleração instantânea, são iguais. Assim, a função horária da velocidade em relação ao tempo
é dada por:

Esta é a função horária da velocidade em relação ao tempo, no MRUV. Nela, existem duas
incógnitas, que são a velocidade (v) e o tempo (t). A velocidade inicial (vo) e a aceleração (a) são valores
constantes. Trata-se da equação de uma reta. Já a função horária da posição em relação ao tempo é dada
por:

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Esta equação do 2º grau relaciona as posições de um móvel em relação ao tempo, no MRUV. Nela,
os valores constantes são a posição inicial (so), a velocidade inicial (vo) e a aceleração (a) do móvel.
E por último, a Equação de Torricelli. Evangelista Torricelli (1608 - 1647) foi um renomado físico e
matemático que contribuiu em várias áreas do conhecimento, com destaque na demonstração
experimental da existência da pressão atmosférica. Estudando o MRUV, ele isolou o tempo na equação da
velocidade e substituiu na equação da posição. Esta dedução, que leva o seu nome, originou uma equação
onde se pode determinar a velocidade (v) do móvel, sem conhecer o intervalo de tempo (Δt) em que
ocorreu o movimento. Assim, temos:

A grande vantagem desta equação é que o fator tempo não é necessário.

(B) MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE


Chama-se de Queda Livre ao movimento vertical, próximo à superfície da Terra, onde um corpo
de massa m é abandonado de certa altura h, no vácuo, ou em uma região onde desprezamos a resistência
do ar. Neste caso, a velocidade do corpo aumenta em função do tempo, a partir de uma velocidade inicial
igual a zero, sendo, portanto um movimento acelerado. Ou seja, um caso particular do MRUV.
Na época de Galileu, porém, o vácuo era apenas uma hipótese. E não existiam as condições
técnicas para obtê-lo. Galileu também não podia viajar a Lua, para realizar o experimento sem a resistência
do ar. Entretanto os astronautas da Apolo XV realizaram esta façanha. Nessa missão à Lua, eles executaram
e filmaram a experiência que Galileu apenas imaginou.
Como premissas básicas para a queda livre dos corpos, temos:
 Os corpos são abandonados de certa altura acima de um nível de referência; portanto,
partem do repouso o que significa vo = 0;
 A única força que atua no corpo é seu próprio peso, uma vez que a resistência do ar é
desprezada;
 Os corpos caem acelerados pela força da gravidade apenas;
 A trajetória do movimento é retilínea e vertical;
 O movimento é um típico MRUV, do tipo acelerado;
 A massa, formato e material dos corpos não interferem no movimento de queda livre.
Na queda livre a partir de uma altura (h), o corpo fica sujeito apenas à aceleração da gravidade (g),
cujo valor para a Terra é, aproximadamente, 9,8 m/s2. Este valor depende da latitude e longitude do local
do experimento. Assim, na queda livre de um corpo podemos adaptar as equações do MRUV, fazendo a =
g, vo=0 e ΔS = Δh. Desse modo, as equações que descrevem o movimento podem ser escritas como:
 Função velocidade da queda livre:

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 Função posição da queda livre:

 Equação de Torricelli da queda livre:

Com estas equações podemos estudar o movimento de corpos em queda livre, calculando
qualquer parâmetro de interesse, uma vez fornecidos as evidências experimentais solicitadas em cada
equação.

(C) PRÉ-TESTE
Nesse momento, acesse a plataforma dos simuladores MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORMEMENTE VARIADO - MRUV e QUEDA LIVRE e realize as atividades contidas no Pré-teste de cada
uma e discuta a respeito dos assuntos abordados e os conceitos envolvidos nas afirmativas de cada
questão objetiva.
Caro orientador(a), nesse momento auxilie o aluno na discussão dos conceitos. Caso necessário, indique a
releitura da unidade 1 do livro Física Geral e Experimental Mecânica, que é o livro texto da disciplina. Dê
um foco principal na importância de realizar o pré-teste para melhor compreensão dos conceitos que serão
abordados no decorrer do experimento.

ETAPA 2: DESENVOLVIMENTO DO EXPERIMENTO

Chegou a hora de verificar na prática a aplicação dos conceitos abordados. Para isso, serão
realizados dois experimentos: Movimento Retilíneo Uniformemente Variado - Mruv e Queda Livre. A
execução desses experimentos será realizada com o auxílio de softwares. Sendo assim, acesse a
plataforma e inicie o experimentos seguindo os próprios roteiros do simulador.

Feito isso, ainda na plataforma, realize as atividades contidas nos Pós-testes. Discuta a respeito
do desenvolvimento experimental, dos dados obtidos e os conceitos envolvidos na realização do
experimento e, ainda, as afirmativas de cada uma das questões objetivas no pós-teste.

Caro orientador(a), peço que antes da execução das atividades, acesse a plataforma e realize os
experimentos propostos, bem como as atividades pré e pós-teste de cada um, seguindo todos os passos
sugeridos. Dessa forma, será possível direcionar as atividades de forma mais clara e objetiva.

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RESULTADOS
Resultados da atividade prática:
Como resultados dessa atividade, espera-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados
por meio da compreensão dos conceitos e a execução dos experimentos MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORMEMENTE VARIADO - MRUV e QUEDA LIVRE, através do simulador proposto.

Atividade Prática 2

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da atividade prática:
Compreender e comprovar a transformação da Energia Potencial Gravitacional em Energia
Cinética, esclarecendo o princípio da Conservação da Energia Mecânica. Dessa forma, ao final
dessa aula você será capaz de:
 Descrever o movimento de corpos cilíndricos em um plano inclinado;
 Relacionar as transformações energéticas sofridas pela energia potencial inicial dos
corpos cilíndricos ao rolarem pelo plano inclinado;
 Distinguir energia cinética de translação da energia cinética de rotação;
 Determinar experimentalmente a energia cinética de translação e energia cinética de
rotação de corpos rígidos cilíndricos rolantes;
 Constatar o significado físico do momento de inércia;
 Verificar quantitativamente a transformação da energia mecânica gravitacional em
energia cinética;
 Observar o princípio da conservação da energia mecânica.

PROCEDIMENTOS

Atividade proposta:
Transformação da Energia Potencial Gravitacional em Energia Cinética, esclarecendo o princípio da
Conservação da Energia Mecânica.

Procedimentos para a realização da atividade:


Caro(a) orientador(a), a atividade será dividida em duas etapas:

- Na primeira etapa, o aluno irá relembrar os conceitos importantes para a realização da atividade e, em
seguida, irá resolver o “Pré-teste” do simulador. Ao término do “Pré-Teste”, as questões abordadas
deverão ser discutidas na atividade de interação.

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- Na segunda etapa, o aluno irá realizar o experimento de Princípio da Conservação de Energia, utilizando
o simulador, seguindo seu roteiro. Ao término do experimento, o aluno deverá responder as questões de
“Pós-Teste” do simulador. Mais uma vez, as questões abordadas deverão ser discutidas na atividade de
interação.

ETAPA 1: RETOMADA DE CONTEÚDOS E PRÉ-TESTE


(A) CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
A história da energia está profundamente relacionada com a história da própria humanidade. A
descoberta do fogo pelo homem pré-histórico, por meio do atrito entre pedras e madeiras, inicia o
controle do ser humano sobre a produção de energia. O surgimento da extração de ferro, cerca de 5.000
anos atrás, foi um marco importante do ponto de vista do uso de energia, pois possibilitou a invenção de
diversos equipamentos que proporcionaram um aumento na produção de bens. O arado de ferro puxado
por animais, a roda d’água e o moinho de vento, por exemplo, que facilitaram uma considerável ampliação
do trabalho da moagem de grãos.
No século XVIII, a primeira Revolução Industrial só foi possível graças a abundante oferta (na
época) da energia proveniente do carvão na Europa. Nela, ocorreu a invenção da máquina à vapor e o
desenvolvimento da indústria têxtil e metalúrgica.
O conceito de energia e, por conseguinte o seu princípio de conservação, constitui-se num dos
conceitos centrais da Física. Ele possibilita o entendimento de uma vasta diversidade de fenômenos físicos,
bem como a resolução de vários problemas de interesse teórico e prático.
Em um breve resumo do desenrolar histórico dos principais autores de estudos que contribuíram
para a formulação do conceito de energia podemos destacar:
• Galileu Galilei (1564-1642) em seu tratado “Diálogos sobre Duas Novas Ciências” chegou a fazer
considerações a respeito de regularidades observadas em alguns processos de transformação envolvendo
a força gravitacional, quando analisava o funcionamento do “bate estacas”;
• Leibniz (1646-1716) e Huygens (1629-1695) contribuíram para o desenvolvimento da ideia de
conservação em situações onde ocorrem colisões entre objetos.
• Thomas Young (1773-1829) em 1807 introduziu formalmente, pela primeira vez, o termo
energia. A opção pelo termo energia estava diretamente relacionada com a concepção que ele tinha de
que a energia expressa a capacidade de um corpo realizar algum tipo de trabalho mecânico;
• Lagrange (1736-1813) estabeleceu o princípio da conservação da energia mecânica;
• Joseph Black (1728-1799), Rumford (1753-1814) e Carnot (1796-1832) desenvolveram uma ideia
de conservação dentro da chamada “teoria do calórico”.
• No período entre 1842 e 1847, Julius Robert von Mayer (1814-1878, Alemanha), L. A. Colding
(1815- 1888, Dinamarca), James Prescott Joule (1818-1889, Inglaterra), e Hermann von Helmholtz (1821-
1894, Alemanha), anunciaram publicamente a hipótese de conservação da energia. Estes anúncios tinham

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uma interessante singularidade: exceto por von Helmholtz, todos realizaram seus trabalhos em total
desconhecimento do trabalho dos outros. Apesar disso, havia entre eles algo em comum: todos
combinavam a “generalidade da formulação com as aplicações quantitativas concretas”.
A partir de agora, ao falarmos em energia, estaremos nos referindo à energia total de um sistema.
Conforme os objetos se movem ao longo do tempo, a energia associada a eles (cinética, potencial
gravitacional, calor, entre outros) pode até mudar de forma, mas se o sistema é isolado, então a energia
total se conserva, permanecendo com o mesmo valor.
Por enquanto, iremos nos limitar, mais especificamente, ao estudo da energia mecânica; aquela
que tem capacidade de realizar trabalho. A energia mecânica (EM) total de um sistema é a soma da energia
potencial gravitacional e/ou elástica (U) com a energia cinética (K), que pode ser energia cinética de
translação (Kt) e/ou cinética de rotação (Kr), dependendo da situação em estudo. No caso de um sistema
conservativo, a energia mecânica obedece ao princípio de conservação, ou seja, EMinicial = EMfinal.
Como características básicas da Energia Mecânica, temos:
- Os objetos (corpos de prova) partem do repouso (vo=0), do topo do plano inclinado;
- O plano é posicionado em vários ângulos de inclinação, propiciando a análise de vários conjuntos
de pares (posição, tempo);
- Os corpos de provas são cilindros ocos e maciços, com massas diferentes;
- A trajetória do movimento retilínea;
- O movimento é de rolamento, sem deslizamento.
Vamos analisar o problema de corpos rígidos (cilindros) rolando sem deslizar em um plano
inclinado com pequeno ângulo de inclinação. Utilizaremos cilindros oco e maciço. As forças que atuam
sobre o corpo rígido quando este se desloca sem escorregamento sobre um plano inclinado de altura h
são: o peso p para baixo, a força normal N, que equilibra a componente normal do peso, e a força de atrito
f que é exercida pelo plano, conforme mostrado na Figura 1.

Figura 1. Forças atuantes em um cilindro maciço em um plano inclinado.

Fonte: Disponível em http://twixar.me/KM3m. Acesso em 21/05/2020.

A velocidade angular (ω) de um corpo rígido girando em torno de um eixo fixo representa a taxa
de variação do ângulo, e é a mesma para todas as posições no corpo. Cada ponto deste corpo rígido

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descreve um círculo, cujo raio r é a distância entre o ponto e o eixo de rotação. A velocidade angular ω e
a velocidade média (linear) v estão relacionadas pela expressão:

Onde: ω = Velocidade angular


v = Velocidade média linear
re = Raio externo do corpo de prova
O momento de inércia (I) expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de
um corpo em rotação (ou em se iniciar este movimento). Quanto maior for o momento de inércia de um
corpo, mais difícil será fazê-lo rodar ou alterar sua rotação. Assim, podemos dizer que o momento de
inércia desempenha na rotação um papel equivalente ao da massa no movimento linear. A unidade do
momento de inércia no SI é quilograma vezes metro ao quadrado (kg·m²). O momento de inércia IO do
corpo de prova cilíndrico oco pode ser calculado pela seguinte expressão:

Onde:
IO = Momento de inércia do corpo de prova oco
m = Massa do corpo de prova oco
ri = Raio interno do corpo de prova oco
re = Raio externo do corpo de prova oco
O momento de inércia IM do corpo de prova cilíndrico maciço pode ser calculado por:

Já a energia cinética de rotação (Kr) de um corpo rígido que gira em torno de um eixo fixo é a soma
das energias cinéticas das partículas individuais que constituem o corpo. A energia cinética de rotação Kr
pode ser calculada por meio da expressão:

Onde:
Kr = Energia cinética de rotação
ω = Velocidade angular
I = Momento de inércia
Importante: Para essa variável, os cálculos são feitos da mesma forma, tanto para o corpo cilíndrico maciço
quanto para o corpo cilíndrico oco.

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A energia de cinética de translação (Kt) pode ser obtida por:

Onde:
Kt = Energia cinética de translação
v = Velocidade média linear
m = massa do corpo de prova
Importante: Para essa variável, os cálculos são feitos da mesma forma, tanto para o corpo cilíndrico maciço
quanto para o corpo cilíndrico oco. Assim, a energia cinética total (K) é a soma da energia de rotação e da
energia de translação.
Energia potencial gravitacional (∆U): sabendo que a energia potencial gravitacional inicial U0 é
dada por:

Então, a variação da energia potencial ∆U é dada por:

Onde:
m = Massa do corpo de prova
g = Aceleração da gravidade (9,81m/s2)
h0 = Altura inicial
hF = Altura final

(B) PRÉ-TESTE
Nesse momento, acesse a plataforma do simulador PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA e
realize as atividades contidas no Pré-teste e discuta a respeito dos assuntos abordados e os conceitos
envolvidos nas afirmativas de cada questão objetiva.

Caro orientador(a), nesse momento auxilie o aluno na discussão dos conceitos. Caso necessário, indique a
releitura da unidade 3 do livro Física Geral e Experimental Mecânica, que é o livro texto da disciplina. Dê
um foco principal na importância de realizar o pré-teste para melhor compreensão dos conceitos que serão
abordados no decorrer do experimento.

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ETAPA 2: DESENVOLVIMENTO DO EXPERIMENTO

Chegou a hora de verificar na prática a aplicação dos conceitos abordados. Para isso, será
realizado o experimento Princípio da Conservação da Energia. A execução desse experimento será
realizada com o auxílio de software. Sendo assim, acesse a plataforma e inicie o experimento
seguindo o próprio roteiro do simulador.

Feito isso, ainda na plataforma, realize as atividades contidas no Pós-teste. Discuta a respeito
do desenvolvimento experimental, dos dados obtidos e os conceitos envolvidos na realização do
experimento e, ainda, as afirmativas de cada uma das questões objetivas no pós-teste.

Caro orientador(a), peço que antes da execução das atividades, acesse a plataforma e realize o
experimento proposto, bem como as atividades pré e pós-teste, seguindo todos os passos sugeridos. Dessa
forma, será possível direcionar as atividades de forma mais clara e objetiva.

RESULTADOS
Resultados da atividade prática:
Como resultados dessa atividade, espera-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados
por meio da compreensão dos conceitos e a execução do experimento PRINCÍPIO DA
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA, através do simulador proposto.

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Atividade Prática 3

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da atividade prática:
Entender e identificar os tipos de colisões e suas principais características. Sendo assim, ao final
dessa aula você será capaz de:
• Saber aplicar as equações de energia e do momento linear para as colisões elásticas e
inelásticas;
• Realizar os cálculos necessários utilizando os conceitos de momento linear e energia;
• Saber identificar as situações onde exista conservação de energia.

PROCEDIMENTOS

Atividade proposta:
Colisões.

Procedimentos para a realização da atividade:


Caro(a) orientador(a), a atividade será dividida em duas etapas:

 Na primeira etapa, o aluno deverá assistir o vídeo de aula prática da disciplina de Física Geral e
Experimental Mecânica, com o tema “Momento linear, impulso e colisões”. O vídeo apresenta o
desenvolvimento do experimento de elásticas e inelásticas, bem como o desenvolvimento de
cálculos referente ao momento linear e sua conservação.
 Na segunda etapa, após assistir o vídeo de aula prática, o aluno deverá realizar uma pesquisa
orientada, respondendo as questões propostas. Por fim, os conceitos abordados deverão ser
discutidos na atividade de interação.

ETAPA 1: PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS


Neste momento, é necessário assistir o vídeo de aula prática da disciplina de Física Geral e
Experimental Mecânica, com o tema “Momento linear, impulso e colisões”. Essa aula aborda conceitos
relacionados às colisões e a conservação do momento linear. Tenha ao lado um caderno de anotações e
escreva os pontos relevantes do experimento. Bem como, os conceitos abordados. Esses dados serão
importantes para a segunda etapa da atividade.

Caro orientador(a), para auxiliar o aluno no desenvolvimento da atividade, é importante que assista o
vídeo de aula prática em questão, para compreender de forma mais clara os possíveis questionamentos
que possam ocorrer no desenvolvimento da atividade.

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ETAPA 2: ANÁLISE EXPERIMENTAL

Depois de assistir o vídeo de aula prática da disciplina de Física Geral e Experimental Mecânica,
responda as questões propostas.

1. Realize uma pesquisa bibliográfica e aborde os conceitos a seguir. A abordagem consiste em escrever
o conceito da grandeza mencionada, equação matemática de referência, aplicações, entre outras coisas.
Não se esqueça de referenciar a pesquisa realizada.

a) Definição de momento linear;

b) Definição de impulso;

c) Conservação do momento.

Resposta:

Caro(a) Orientador(a), o aluno deve apresentar os conceitos relacionados às grandezas solicitadas,


apontando sua área de aplicação. É uma questão ampla, de respostas variadas. Contudo, como exemplo
de resposta, utilizando o livro texto da disciplina, temos:

O momento linear (ou quantidade de movimento) é uma grandeza vetorial que caracteriza o efeito
dinâmico de um corpo de massa m, animado com uma velocidade 𝒗⃗:

A unidade SI do momento linear é kg m/s.


Como características do vetor momento linear temos que apresenta direção tangente à trajetória em
cada instante considerado, coincidindo com a direção do vetor velocidade; mesmo sentido do vetor
velocidade e o módulo do momento linear é igual a 𝒎𝒗.
Já o impulso de uma força constante que atua num corpo durante um intervalo de tempo é igual à
variação do momento linear desse corpo, nesse intervalo de tempo:

ou seja,

Quando dois ou mais corpos interagem, o momento linear desse sistema (conjunto dos corpos)
permanece constante. Assim, a conservação do momento é dada por:

2. Esta questão tem por objetivo o conhecimento do experimento. Dessa forma, descreva os componentes
que constituem o experimento utilizado na aula prática, apontando a utilização de cada um.

Resposta:

Caro(a) Orientador(a), o aluno deverá descrever os componentes que compõe a bancada de trabalho
utilizada, ou seja, descrever os componentes do experimento. O vídeo da aula prática apresenta

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claramente cada um dos componentes e sua utilização. Dentre os componentes apresentados, não
poderá faltar:

 Conjunto de mecânica Arete.


 Esferas de aço (2 idênticas e 1 de massa maior).
 Folha A4.
 Papel carbono.
 Régua e compasso.

3. Descreva o procedimento experimental de colisão.

Resposta:

Caro(a) Orientador(a), o aluno deve descrever o procedimento experimental do experimento para


identificar os processos de colisão dos materiais. O experimento é executado na aula prática em
questão. Como exemplo de resposta, temos:

O objetivo principal do experimento é compreender e realizar a medição de colisões com esferas de


mesma massa e massas diferentes. Feito isso, calcular o momento linear e verificar a sua conservação.
Sendo assim, os passos necessários são:

 Com ajuda de um fio de primo, marcar, na folha A4, o local correspondente à posição do final
da rampa de lançamento. Adotar esse ponto como referência (origem). Utilizar duas esferas
idênticas (mesma massa). Colocar uma esfera no final da rampa de lançamento. Essa esfera
estará em repouso antes da colisão.
 O papel carbono deve ser colocado sobre a folha de papel A4 e a outra esfera deve ser
abandonada da posição 100mm na rampa de lançamento.
 Deve ser verificado o local onde as esferas marcaram a folha de papel (se necessário, reforce a
marcação).
 Repita 10 vezes cada lançamento, indicando na folha cada lançamento feito para não confundir
com o próximo lançamento.
 Trocar a folha de papel A4 e repetir todos os passos anteriores, agora com esferas de massas
diferentes (uma maior que a outra).

4. Descreva os tipos de colisões.

Resposta:

Caro(a) Orientador(a), o aluno deve descrever os tipos de colisões existentes. Como exemplo de
resposta, segundo o livro texto da disciplina, temos:

As colisões podem ser classificadas em três tipos: a colisão elástica, a colisão parcialmente elástica e a
colisão inelástica.
A colisão elástica é aquela em que o coeficiente de restituição vale 1 e por isso as velocidades relativas
de afastamento e aproximação são iguais. Também é a única colisão em que a energia mecânica se
conserva, ou seja, a energia cinética antes da colisão é igual à energia cinética após.
A colisão parcialmente elástica tem como característica um coeficiente de restituição com o resultado
entre zero e um. A velocidade de afastamento é menor que a de aproximação e há a dissipação de
energia, de modo que a energia cinética inicial é maior que a energia cinética final.

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Já a colisão inelástica é aquela em que o coeficiente de restituição vale zero e para isso, a velocidade de
afastamento deve valer zero. Com a velocidade de afastamento valendo zero, fica fácil concluir que após
a colisão os corpos ficam juntos. Essa colisão também é caracterizada como sendo aquela com a maior
dissipação de energia mecânica.

5. Acesse o canal de simulações interativas para ciência e desenvolva o experimento de colisões. Esse canal
é conhecido como “PhET”, é gratuito e disponível em https://phet.colorado.edu/pt_BR/.
Importante: há outros experimentos disponíveis. Assim, invista um tempo em conhecer o canal e os
experimentos que ele oferece. A execução desses experimentos o ajudará na compreensão dos conceitos
abordados na Física.
Resposta:

Caro(a) Orientador(a), o aluno deve acessar o site e realizar o experimento de colisões. Para facilitar o
acesso, o experimento conta nesse link: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/legacy/collision-
lab. O simulador é didático e de fácil acesso. Por favor, realize o experimento para compreender os
processos solicitados.
É importante ressaltar que esse canal possui muitos experimentos, de diversos assuntos. Assim, motive
o aluno a desbravar o canal e realizar mais experimentos.

RESULTADOS
Resultados da atividade prática:
Como resultados dessa atividade, espera-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados
por meio da compreensão dos conceitos, pesquisa e análise do experimento relacionado a
colisões.

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Atividade Prática 4

OBJETIVOS
Definição dos objetivos da atividade prática:
Compreender o conceito de equilíbrio de corpos rígidos. Dessa forma, ao final dessa aula você
será capaz de:
 Descrever o funcionamento de uma balança de prato;
 Utilizar a equação do equilíbrio de momentos para validar o equilíbrio de um corpo
rígido.

PROCEDIMENTOS

Atividade proposta:
Equilíbrio de corpos rígidos.

Procedimentos para a realização da atividade:


Caro(a) orientador(a), a atividade será dividida em duas etapas:

- Na primeira etapa, o aluno irá relembrar os conceitos importantes para a realização da atividade e, em
seguida, irá resolver o “Pré-teste” do simulador. Ao término do “Pré-Teste”, as questões abordadas
deverão ser discutidas na atividade de interação.

- Na segunda etapa, o aluno irá realizar o experimento de Estática – Balança de Prato, utilizando o
simulador, seguindo seu roteiro. Ao término do experimento, o aluno deverá responder as questões de
“Pós-Teste” do simulador. Mais uma vez, as questões abordadas deverão ser discutidas na atividade de
interação.

ETAPA 1: RETOMADA DE CONTEÚDOS E PRÉ-TESTE


(A) ESTÁTICA
Estática é a parte da física que estuda corpos sob ações de forças que estão em equilíbrio. O
conceito de equilíbrio decorre diretamente da primeira lei de Newton que estabelece que quando a
resultante das forças externas que atuam em um corpo é nula, este corpo permanece em repouso ou se
desloca com velocidade constante. Quando o corpo se encontra em repouso, diz-se que se encontra em
equilíbrio estático. Quando em movimento constante, diz-se que se encontra em equilíbrio dinâmico.
Ao se estudar o equilíbrio de corpos rígidos, faz-se necessário considerar duas importantes
condições. A primeira diz respeito ao equilíbrio de forças, ou seja, para haver equilíbrio é necessário que
o somatório das forças atuantes no corpo seja nulo. A segunda diz respeito ao equilíbrio de momentos, ou
seja, é preciso que o somatório dos momentos destas forças também seja nulo. Matematicamente, estas

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condições resultam nas seguintes equações que descrevem as circunstâncias de equilíbrio de um corpo no
plano XY.

As duas primeiras equações garantem que o corpo esteja em repouso, no caso de equilíbrio
estático, e não se movam em relação a nenhum dos eixos de translação (X ou Y). A terceira equação
envolve os momentos das forças, e garante que não haja giro do corpo em torno de algum eixo.

(B) MOMENTO DE UMA FORÇA


O momento de uma força, ou torque, é a grandeza física associada a tendência que essa força
provoca a rotacionar o corpo em que ela é aplicada em torno de um eixo. Matematicamente, definimos o
momento de uma força como o produto vetorial entre a força aplicada e o vetor posição que liga o eixo a
posição onde a força está sendo aplicada: 𝑀⃗ = 𝑑 𝑥 𝐹.
No caso mais simples, onde o vetor posição e a força são perpendiculares, temos que o momento
é a multiplicação simples da força pela distância. Como exemplo de aplicação, temos a balança de pratos
(Figura 2).

Figura 2. Balança de Pratos

Fonte: Disponível em http://twixar.me/vM3m. Acesso em 21/05/2020.

Ao colocar um objeto em um dos pratos, este irá descer e o outro irá subir. Então, por mais que a
balança esteja em repouso em relação ao plano, há um movimento dos pratos, indicando que não há
equilíbrio. Este movimento, caracterizado por giro de um prato em relação ao outro, é uma decorrência
do momento da força peso do objeto sobre a balança. Para se restaurar o equilíbrio inicial, é necessário

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inserir um outro objeto que produza o mesmo momento que o objeto inicial, de modo a equilibrar os
momentos na balança.

(C) PRÉ-TESTE
Nesse momento, acesse a plataforma do simulador ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO e realize as
atividades contidas no Pré-teste e discuta a respeito dos assuntos abordados e os conceitos envolvidos
nas afirmativas de cada questão objetiva.

Caro orientador(a), nesse momento auxilie o aluno na discussão dos conceitos. Caso necessário, indique a
releitura da unidade 2 do livro Física Geral e Experimental Mecânica, que é o livro texto da disciplina. Dê
um foco principal na importância de realizar o pré-teste para melhor compreensão dos conceitos que serão
abordados no decorrer do experimento.

ETAPA 2: DESENVOLVIMENTO DO EXPERIMENTO

Chegou a hora de verificar na prática a aplicação dos conceitos abordados. Para isso, será
realizado o experimento Estática – Balança de Prato. A execução desse experimento será
realizada com o auxílio de software. Sendo assim, acesse a plataforma e inicie o experimento
seguindo o próprio roteiro do simulador.

Feito isso, ainda na plataforma, realize as atividades contidas no Pós-teste. Discuta a respeito
do desenvolvimento experimental, dos dados obtidos e os conceitos envolvidos na realização do
experimento e, ainda, as afirmativas de cada uma das questões objetivas no pós-teste.

Caro orientador(a), peço que antes da execução das atividades, acesse a plataforma e realize o
experimento proposto, bem como as atividades pré e pós-teste, seguindo todos os passos sugeridos. Dessa
forma, será possível direcionar as atividades de forma mais clara e objetiva.

RESULTADOS
Resultados da atividade prática:
Como resultados dessa atividade, espera-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados
por meio da compreensão dos conceitos e a execução do experimento ESTÁTICA – BALANÇA DE
PRATO, através do simulador proposto.

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