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NOTA INFORMATIVA
(GEDT nº 10 – 2 de março de 2017)
A Secretaria de Estado da Saúde – SESAU, por meio desta Nota Informativa, apresenta o
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fluxo dos exames disponíveis para arboviroses sob vigilância (Dengue, Zika e Chikungunya, febre
amarela e febre do Mayaro) cuja precisão diagnóstica depende de análises realizadas no próprio
LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública) ou em laboratórios de referência nacional, incluindo
detalhe do processo, a exemplo da previsão de liberação dos laudos, critérios para solicitação de
exames e rejeição de amostras. Essas diretrizes tomam como referência os protocolos do Ministério da
Saúde para vigilância e controle desses agravos.
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Doenças que têm como agente etiológico um arbovírus que são vírus cuja transmissão ocorre através de
artrópodes.
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Sobre a febre do Mayaro acessar http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/1205-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-do-mayaro/20950-situacao-epidemiologica-dados.
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Para mais informações acessar http://portalsinan.saude.gov.br/notificacoes.
Pessoa que resida em área onde há registro de casos de dengue, ou que tenha viajado nos últimos 14 dias
para área com ocorrência de transmissão da doença (ou presença de Aedes aegypti).
Deve apresentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e duas ou mais das seguintes manifestações:
náusea, vómitos; cefaleia, dor retro-orbital; leucopenia
exantema; petéquias;
mialgias, artralgia; prova do laço positiva;
Também pode ser considerado caso suspeito toda criança proveniente de (ou residente em) área com
transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias e sem foco de infecção.
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Mais informações em http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1205-
secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-do-mayaro/21159-vigilancia-epidemiologica.
(*) Quando o resultado do 1º exame específico for negativo, principalmente em pacientes internados, solicitar uma
2ª amostra de exame específico, com a data da coleta diferente da do 1º exame, ‘amostra pareada’, geralmente a
sorologia IgM, preferencialmente após o 12º dia do início dos sintomas.
A amostra biológica (sangue) deve ser encaminhada ao LACEN juntamente com a FICHA DE
NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO do caso e a REQUISIÇÃO DE EXAMES no modelo GAL
(Gerenciador de Ambiente Laboratorial), com preenchimento correto e completo;
Quando o serviço de saúde ainda não possuir cadastro de acesso ao sistema a requisição de
exame, provisoriamente, poderá ser preenchida manualmente, solicitando o cadastramento ao
LACEN;
O serviço de saúde que realiza exame laboratorial poderá solicitar ao LACEN treinamento e
implantação do GAL;
3315-2739 /
LACEN magliones.carneiro@saude.al.gov.br 3315-2708 /
(RECEPÇÃO E CADASTRO) http://www.saude.al.gov.br/lacen/exames-laboratoriais/ 3315-2731 /
3315-2711
A investigação do caso de paciente internado deverá ser procedida pela unidade hospitalar,
mediante atuação do respectivo Núcleo de Epidemiologia Hospitalar (NHE) em conjunto com a área
técnica da GEDT/SUVISA/SESAU e com o CIEVS (ver contatos na sequência);
Comunicar ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) casos
suspeitos ou situações relacionadas às arboviroses, nas seguintes condições:
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Todos os casos suspeitos de febre amarela e febre do Mayaro;
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Casos suspeitos de dengue, Zika ou Chikungunya de pacientes que necessitaram ser internados
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ou apresentem sinais de alarme ou gravidade;
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Casos de gestante com suspeita de infecção por Zika vírus;
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Casos suspeitos de recém-nascido com microcefalia;
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