Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERIODO: 2016.1
LARANJEIRAS
2016
A FORMAÇÃO DAS FASES ARQUEOLÓGICAS E A INFLUÊNCIA DA
EXOGAMIA NESTE PROCESSO.
LARANJEIRAS
2016
INTRODUÇÃO
LARANJEIRAS
2016
REVISÃO DE LITERATURA
A Amazônia Central foi alvo de muitas missões de pesquisa durante a história, principalmente
interessadas no material cerâmico da região de confluência do rio Negro com o rio Solimões
(Imagem 1).
Imagem 1: Recorte da região de confluência do rio Negro com o rio Solimões, com a presença dos muitos sítios
identificados na região.
A primeira cronologia, atualmente bem consolidada, foi feita pelo arqueólogo Peter Paul
Hilbert, que tentava dar embasamento aos argumentos de Betty Meggers e Clifford Evans
“Sobre uma possível rota de entrada dos povos produtores da cerâmica da tradição Polícroma
da Amazônia desde os Andes através do rio Solimões.” (MORAES e NEVES, 2012). Anos
depois, seus trabalhos foram revisados por “Lathrap (1970), Brochado (1986), Lathrap e
Oliver (1987).” (MORAES e NEVES, 2012). Hilbert formulou vários modelos para as fases
arqueológicas que são utilizadas ainda hoje para a classificação cerâmica. As revisões feitas
em seus trabalhos, colaboraram para a formação do Modelo Cardíaco, que vai contra a teoria
de Meggers e Evans de uma diáspora andina para justificar a complexidade do meterial da
LARANJEIRAS
2016
região, propondo então que, a região era uma área de ocupação humana desde o Holoceno
(MORAES e NEVES, 2012).
Uma segunda ação intensa de pesquisas na região aconteceu com o desenvolvimento do PAC,
Projeto Amazônia Central, que tentou testar as hipóteses formuladas por Lathrap para a
ocupação do médio Solimões e baixo Madeira. Foi desta ação que surgiu a discussão sobre a
existência de grandes chefaturas naquela região. (NEVES e PETERSEN, 2006)
Atualmente as pesquisas na região são, majoritariamente, executadas pelo ARQUEOTROP,
Laboratório de Arqueologia dos Trópicos, coordenado por Eduardo Goés Neves.
Estudos sobre as inteirações entre os grupos da Amazônia Central foram também realizadas
por Lima (2008) e por Mangeló (2011). Muito ainda precisa ser estudado e debatido nesta
área.
OBJETIVO
LARANJEIRAS
2016
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LARANJEIRAS
2016
HECKENBERGER, M. J., NEVES, E. G., PETERSEN, J. B. De onde surgem os modelos?:
Considerações sobre a origem e expansão dos Tupi, in Revista de Antropologia 41, 1998.
_____. Village size and permanence in Amazonia: two archeological examples from Brazil,
in Latin American Antiquity 10(4), 1999.
LIMA, H. P. Historia das Caretas: a tradição Borda Incisa na Amazônia Central. Tese
(Doutorado) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2008.
LARANJEIRAS
2016
_____. Aldeias circulares na Amazônia Central: um contraste entre fase Paredão e fase
Guarita, in Arqueologia Amazônica vol. 2. Editado por E. Pereira & V. Guapindaia. Belém:
MPEG / IPHAN / SECULT, 2010.
LARANJEIRAS
2016