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Ta a tere de M. Klin tn ands da consti d bons emaus objets, su geneoya da moval pera so vide comeeara exarccer se segmes com rude td Probe do agra, no sa én (scm) termos de valve ode desralrzagi. A ever, dct mento on exterent, ag como senente eu gm de rata arma deri one pense Por exempl, como fzer comics na cen da sti, critra como exeremento spar a carne vv dcr trad doherégfo Arasd}eo qu io ns Nimes ca ‘dena hcbendo a pois de int a lou em Peel dese tho do homem encendo as sts entanha com orto ds er stoma nasa boce ho doce quanto me? (Tratucio de Mara eat Marques Nea dS O Teatro da Crueldade e o Fechamento da Representacao. A Pane Theenie rica vz no mand, pongo em vied de sam contacto spe espe, nn eile ‘Prete, no ~ton pesee nda eit, attach, Qt tv guano ds has for ‘ao apenas ue supe splementa aun esd de fat, que amas how orgem rau 6 deur, de 1947 |..] A danga Je por consequéncia o teatro /ainda nio come: ‘garam a exist” F-0 que podemos ler num dos tltimos escri- osde Antonin Artaud (Le Thédtre de la cruauté, in 84, 1948), ‘Ora, no mesmo texto, um pouco antes, o teatro da crucldade ¢ definido como “a afrmacio / de uma terrvel /e alidsinelu- tivel necessidade" Artaud nao chama portanto uma destrui- ‘clo, uma noya manifestagao da negatividade, Apesar de tudo ‘0 que deve derrubar i sua passagem, “o teatro da crueldade / Indo € 0 simbolo de um vazio ausente’ Afirma, produ a pré~ ‘pra afirmago no seu rigor pleno e necessério, Mas também ‘no seu sentido mais oculto,a maior parte das vezes soterrado, Civertid de si por muito “inelutivel” que sea, esta afimagio ‘ainda no comecou a existir” sti para nascer.Ora uma afiemasio necessiria s6 pode nas- feerrenascendo para si Para Artaud, o future do teatro — portanto ‘o futuro.em geral ~ 56 seabre pela andfara que remonta a véspera ide unm nascimento. A teatralidade tem de atravessar ¢ restaurar lalmente a “exsténcia’¢ “carne Dir-se-i portanto do teatro a ‘ hw membrana, eer Euripides finalmente patinha na membrana, ‘esquecendo onde e quando foi deus (idem). casio do seu nascimento po esse deus lado que nasce proprio “ée se fazer passa / por mim mesmo” B certo que Fenascimento ~ Artad recrda-o muita eres - passa por spice de reeducasio dos érgios. Mas esta permite ter ace a uma vd anes do nascimentoe depois da morte. de morrer facie por ghar uma imortaidade ral” [p12 no a uma morte antes do nascimentoe depos da vd. 0 distnguea firms crt da neptvidade romain: fee pesca econtudo devia Lichtenberger Deste modo, ¢ preciso sem divida despertar reconstituir 4 véspera dessa origem do teatro ocidental, em declnio, de- dente, negativo, para reanimar no seu orientea necessidade inelutével da afirmagio. Necessidade inelutvel de um palco sinda ineistente ¢ certo, masa alirmagdo no & para ser in ‘entada amana,nalgurn “novo teatro A sua necessidade ine- Jutivel opera como uma forga permanente, A crueldade est sempre trabalhando.O vazio,o lugar vazio e pronto para esse teatro que ainda nio "eomegou.a exist, mede portanto ape- usa distincia estranha que nos separa da necessidade inl {ivel, da obra presete (ou melhor atual, ava) da afirmact. {nn abertura dniea desta distincia que o palo da cruekdade exgue para néso seu enigma. E é por ela que nos meteremos aqui Se hoje no mundo inteico ~ etantas maniestagbes 0 tes {emusham de maneira ostensiva toda a audéciateatral de- ‘laca, com razHo ou sem ela mas com uma inssténcia cada ex maior, a sua fidlidade a Artaud, a questio do teatro da ‘veldade, da sua inxistencia presente eda sua inelutvel ne- {essidade, tem valor de questo histérica. Mistrica no por {jue se dixeinscrever nauilo que se denomina 3 historia do fat, no porque faga época no vir das formas testrais ou Ocupe um lugar na sucessio dos modelos da representagao tal. Esta questo éhistrica num sentido absolut eradi- -Anuncia limite da representacio. © teatro da cruedade no € uma representagda. Ba propria ano que cla tem deierepeesntivl A vida €aorigem no r= senkvel da representacdo "Disse portant ‘rueldade como tn dito “vids” (1932, 1p. 137). Esta vida carrega o homem io em primero Tugara vida do homem. Fte nao passa toa representaio da vida e tal €o finite ~ humanist - da alisica do teatro cissca, ‘Nao consigo desfazer-me desta idea de que estava morta dle nascer, que pela morte voltareia este mesmo estado... Mo ‘ renascer com a recordagio da exstencla precedent, chamat ‘isso desmaiar;despertar com outros dros, que importa em ph mmeito lugar reeducar, &o que denominamos nascer Para Artaud, trala-se primeio de no morrer morre no se deixar entio despojar da vida pelo deus ladrio. “E ‘quehi sempre alguém no minnto da morte extrema para nosd pojar da nos propria vide” (Vari Gogh, le sci dela soci Da mesma maneira,o teatro ocidental ft separado da fo da sua esséncia, afastado da sua esséncia afirmativa, da sual affrmativa. Besta desapropriaco produiu-se deste a origet ‘9 prprio movimento da origem, do nascimento come m Eis por que se teatro natimorto” ("Le Théatre et fanatomie” in La Rue, jul 19146). O teatro maseeu na sua propria desaparici deste movimento tem um nome, £0 homem. O teatro da cr dade tem de nascer separando 4 morte do naseimento ¢ a gando o nome da homem, Sempre se obrigou o teatro a fi aguilo para que nao estava destinado: [io fo dita dims palavra sobre © homen.». © tear ‘mais fi feta para nos descrever 0 homem ¢ 0 qu ee fiz teatro é esse mamulengo desengoncado que ~ msi det por frpas metlicas de arames farpados ~ nos mantém em. guerra contra 0 hamem que nos espatthava.. © homes «mn Esquilo, mas ainda se julga um pouso des € 10 ule-se portanto censurar ao teatro tal qual se pratica uma Jmaginagio. O teat tem dese igualar vida, no . dual que trun: ——_— ‘vindividualidade humana ena qual « homem nao passe de un re flexo (ry p. 139), A Sra sing da pent ne mins Como Niche anaes sna tad ques pra aarcino cone nndasne Ca acter gu ecnicetoscre ilar“ Ares tne davies coe si deum pneiovincedente mousse ne Prem crn (31) iat tented dove eo ae pried tl deve par primo e pi ses deen ini ms to mea Pores bse de esr tl nal coh daviase dn desde ec peu nggan ea seco cj estates Inrine tonto ne em toda cura otal tus eigen fs a su polis), degen porate oes a Particular de construcio teatral. Fis por que a questo que le ands hoje exzede anament a enolgi ttl, afrmaco mais obtnads de Artaudsa rele enero olga io deve sera pate A decane do tea coms sem divida com pose de ume tal dso {fo,Podemos acento sem enfag aguecer importing Inter des problemas tentrolgios ou ds trouser eetvis de prduziese nos ites da nia eta inno de Arta ideas eines Fagan religsesténia ntatetas no able ss Pp Fundagies do teatro octdenta,pertencerio «ea histire esse paco que Antonin Artaud queria fazerit pls se 4 ‘Aponte tant i oe sobs nga op nainnopeacoy cman se ‘ue cn dsctne ign ge ome anepesc Aono om ope oe feast ‘st omnia d anes cal an caer hl Seater sta pane nem See ea a tou reine eal sonic tres operas piphan ae ‘tap ceca thin nosing ‘tran en ola dt Oa ‘Vihar ened a Romper esse elo, o que quer isto dizer? E € possivel? Em que condigdes um teatro hoje pode legitimamente reclamar-se de Artaud? Que tantos diretores queiram fazer-se reconhecer como os herdeiros, digamos (escreveu-se i380) 05 “filhos na- tras" de Artaud, nada mais é do que um fato.F preciso tam- bbém pora questio dos titulos edo direito. Com que critérios se reconhecers que uma tal pretensio & abusiva? Com que condigoes um autntico “teatro da crueldade” poder “come. saraexistir"? Estas questdes, ao mesmo tempo técnicas ¢“me- tafisicas” (no sentido em que Artaud entende esta palavra), pdem-se porsi préprias leitura de todos os textos do Thédtre ct son double, que sio solicitagdes mais do que uma stimula de preceitos, um sistema de criticas abalando o todo da histéria «lo Ocidente, mais do que um tratado da pritica teat ‘O teatro da erueldade expulsa Deus do paleo. Ndo poe em ‘cena um novo discurso atev, nao da palavra ao atefsmo, nto entrega o espago teatral a uma ldgica filosofante proclamando luma vez mais, para grande cansago nosso, a morte de Deus ‘fa pritica teatral da crueldade que, no seu ato e na sua estra- tra, habita, ou melhor, prodiuz um espaso nio-teoldgico. © paleo € teoligico enquanto for dominado pela palavra, por uma vontade de palavea, pelo objetivo de um logos pri meiro que, no pertencendo ao lugar teatral, governa-o a dis cia, © paleo ¢teoldgico enquanto a sua estrutura comportar, segundo toda a tradigia, os seguintes elementos: um autor -criador que, ausente e distante, armado de um texto, vigia, redne e comanda o tempo ou o sentido da representagao, dei xando esta epresenti-lo no que se cham 0 contetido dos seus pensamentos das suas intengBes, das suas ideas. Representar por representantes, dretores ou aores,intérpretes subjugados que re presentam personagens que, em primeiro lugar pelo que dizem, Fepresentam mais ou menos diretamente pensamento do ria ‘dor’ Escravos interpretando, executando filmente os designios ‘providenciais do "senhor” Que aids ~ e € a teyra indica da es- ‘organiza todas estas relagées - nada o, pois unicamente trans- essa “relidade” acerca da qual Artaud escreve, no Advertisse- ‘mento Moine, que é um “excremento do espirito") uma relacio Imitativa e reprodutiva, Finalmente, um piblico passivo, sen- tado, um pablico de espectadores, de consumidores, de "usu frutdores” ~ como dizem Nietasche e Artaud - assstindo a um, espeticulo sem verdadeiro volume nem profundidade, exposto, oferecide ao seu olhar de curiosos (no teatro da crueldade, a pura visibilidade ni estd exposta a curiosidade). Esta estrutura geral na qual cada instincia esti ligada por representagio a to- das as outras, na qual o irrepresentivel do presente vivo ¢ diss ‘mulado ou dissalvido, elidido ou deportado na cadeia infinita das representagies, esta estratura jamais foi modificada, Todas as reyolugdesa mantiveram intacta,a maior parte das vezes ten: ‘deram mesmo a protege la oua restauré- la. Bé 0 texto fonético, 4 palayra, 0 discurso transmitid ~ eventualmente pelo ponto ccjo buraco € 0 centro oculto mas indispensivel da estrutura representativa - que assegura o movimento da representacio, ‘Qualquer que seja a sua importincia, todas as formas picté ‘as, musicals e mesmo gestuais introduzidas no teatro ociden~ tal nada mais fazem, na melhor das hipéteses, do que iustrar, acompanhar, servr, enfeitar um texto, um tecido verbal, um lo- gos que sedis no comego, ‘Se portato o autor éaquele que dispel linguagem da palavra, seo dirtoré seu escravo,temos agu um simples questo de pal ‘eas, Hé uma confusio nos tetmos, proveniente do fto de que, pars 1s ede acondo como sentido queem geralseatebuiaestetermo di: fetor ese nao passa de um artifice, de um adaptador, de uma especie de taduloreleramente condenadio 8 tarefa de passat uma obra dra: _mica de uma linguagem para outa; cesta confustos6 ser posse, co diretor so seri obrigado a apagar-se perante autor, enquanto se acetar que liguagers das palavras€ superior s ours, que ot tro nao admite outa linguagem que ndo sj esa (3%; p. 143). Isso no implica, bem entendido, que baste, para ser fel a Artaud, dar muita importinci e responsabilidad ao “dtetor' conservandlo ao mesmo tempo a estrturs lisa Pela palara (ou metho, pela unidade da palayra edo.on. a nossa impoténcia” (ry, p. 277) € do nosso medo, & a propria ‘ena que se encontea ameagada a0 longo da tradigio 0 tal, © Ocidente ~e essa seria energia da sua esséncia — sem pre teria trabalhado para a destruigio da cena. Pois uma cena {que apenas iustra um discursojé no € totalmente uma cena, ‘Asus relagio com a palavra é. sua doenga e “repetimos que a épocaesté dente” (1; p. 280). Reconstiuir a cena, encena nalmentee destrir a trania do texto & portanto um tinico e mesmo gesto. “Triunfo da encenago pura” (1, p. 305), Este exquecimento clasico da cena confundir-s-ia, por- tanto, com a istéria do teatro ecom ta cultura do Ocidente, terhesia mesmo asegurado a sua abertura. E conto apesar deste “esquecimento 0 teatro€ a encenacao viveram esplendida ‘nente durante mais de 25 séculos-esperiéncia de mutagBes eagi- tages que nit podemos desprearapesar da patlca eimpassvel imobilidade das estruturas fundadoras. Nio se trate, portant, apenas de um esquecimento ou de uma simples recobertura de superficie. Uma certa cena manteve com a cene “esquecidl mas ha verdade violentamente apagada, uma comunicagdo secrets, umacertareago de fraio, se trairé desnaturar por infelidad, mas também apes desi deixar-se traduzir e maniféstaro fando da fora, Isto explica que o teatro clissico, ans olhos de Artaud, ‘no seja simplesmente a austria, a negagio 04 0 esquecimento doteatro, no seja un néo-teatr:antesuma obteragdo deixando lero que ela rocobre, una cortupeio também «uma “perversio’ uma sedupda a distancia de uma aberrasio cup sentido e medida s6 aparecer acima do nascimento, na véspera da represenlacao tera, origem da tragédia, Dolado, por exemplo, dos “Mis- terns Grficos que subjugavam Pla’ dos "Mistérios de Elsi despojados das interpretagdes com que os recobriram, do lado dessa “belea pura cua talizacio completa, sonora, inundada ¢ despojada Plato deve ter pelo menos una vez encontrado neste rnundo" (p. 63). £ bem de perversio endo de esquecimento que Artaud fla, por exemplo, nesta carta B, Crémietx (1931): (0 teatro, arte independonteeautdnoma, deve asi proprio, para r lesmente para viver, marcar bem 0 que o dife- sd iteraturae de todos os outros ‘vex mais verbal, difusoecansativ ao qual estarasubmetida aes tica da cena, Mas esta concepcio, que consist em fazer sentar pet sonagens num certo niimero de cadeiras ou de sofis colocados em fila eem contarhistria, por mats maravillowas que seam, talver fo seja x negagto absoluta do teatro... serla mais sua perversda [0 geo é nossa, Libertada do texto e do deus-autor, a encenagio seria por- tanto restituida & sua liberdade criadora e instauradora, O diretor¢ os participants (que nio mais seri atores ou espec~ tadores)deizariam de sero instrumentos eos Grgios da repre sentasio, Quer isto dizer que Artaud teria recusado dar nome de representagao ao teatro cla crueldade? Nao, desde que nos en- tendamos bem acerca do sentido difel e equivoco desta nogio, Seria necessrio poder recorter aqui a todas as palavras alemis «que tracuzimos indistintamente pelo termo tnico de represen- tag. Ecerto que cena éndo representand, pois ni vid acres: centat-se como uma iustragio seasivel a um texto js escrito, ppensado ox vivido fora dela que nio faria mais do que repe- 4, ja trama no constituria, J ndo vies repetir um presente, re presentar um presente que esaria noutzo lugar e antes dela Cua plentaeseri alsa do gcc, ase deen po denado de direito passar sem ela: presenca asi do Logos absolut, presente vivo de Deus. Nio mais ser uma representacio, se re presentacio quer dizer superficie exposta de um espetécl ofe Fecido a curiosos. Nem mesmo nos ofrecer’ a apresentagio d lum presente, se presente significa o que se ergue dante de mim, A representa cruel deve nvesime, ba norepesetag Portanto representagdo origina, se representagdo signific tanbén dedbranents de un ohne, dem me ddimensbes, experiencia produtora do seu proprio espaco. Espa samento, isto & producio de um espaco que neahuma pal Poder resumir ou compreender, em primero lugar spond ele proprio e fazendo assim gpelo a urn tempo que jé no 6 ia dita lnearidade tonics apelo a uma “nova nosio do espagd (P-317)ea"uma ideia particular do tempo": Contantosbusearo tele ante oespeticul int aaa em profundidade e em altura, ea essa nocio vird acrescentar-se ‘uma idea particular do tempo ligada& do movimento (...) Assim ‘ espago teaal ser uslizado nao apenas nas suas dimensdese no Seu volume, mas, se nos é permitido dizé-to, nos seus interiores (148-149) Fechamento da representagao clissice mas reconstituigio dle um espago fechado da representasio originiria, da arqui manifestagdo da forca ou da vida. Espago feclad isto € espago produzido de dentro de sie nao mais organizado a partir de um ‘outro lugar ausente, de uma ilocalidade, de um alibi ou de uma ‘utopia invisivel. Fim da representacao mas representaeo ore india, fim da interpretagio mas interpretagao originiria que nenhuma palavra dominadora, nenhum projeto de dominio ters investido e previamente pisado. Representagao visivel, & certo, contra a palavra que rouba a visto ~ ¢ Artaud gosta das imagens produtoras sem as quais nf haveria teatro (theao~ mai) ~ mas cuja visibilidace ndo & um espeticulo montado pela palavra do senhor. Representacio como autoapresenta- ‘io do visivel e mesmo do sensivel puros. £E-este sentido aguel e dificil da representacio espetacular {que uma outa passagern da mesma carta se esforga por captar ‘Enquanto a encenagio permanecer, mesmo no espirito dos diretores mais Wvres, um simples meio de representagdo, uma ‘maneira acessoria derevelat as obras, uma espécie de intervalo > petals sigan prin val medi om gue Conseguie dissimularse por det das obras que pretende servr. isto durard enguanto 0 interesse principal de uma obra repre~ sentaa tesdir no seu texto, enguanto no teatro-arte de represen tacio, a literatura se sobrepuser& representagio impropriamiente ‘chamacla espeticulo, com tudo 0 que esta denominagdo acarreta tie pejorativa, de acesrio, de efémera ede exterior (1%; p. 126) Tal seria, no palco da crueldade, “b espeticulo agindo no apenas como uum relexo mas como uma forga" (p. 297). (© regresso & representagio originéria implica portanto nio ‘6 mas principalmente que o teatro ou a vida deixem de " fagem, deixem de derivar de uma us ela seja pod sutiliza a representagao cénica, A poesia s6 liza a rep 5 consegue escapat dda “doenga ocidental tornando-se teatro, Pensamos justamente que hi uma nogio da poesia a dssocia ‘ extrar das formes de poesia esritaem gue uma época em plen ‘decadéncin © doente pretende aprsioner toda a poesia. E quand digo que pretend, exagero pois na verdade ¢ incapar de pretender alguma cols; rcebe um habito formal de que ¢absalutamente in capaz dese libertar Esta espécie de poesia difosa que identifica ‘com uma energia naturale espontines, mas nem todas energi naturals s80 poesia, parece-nos justamente que € no teatro que c Aleve encontrar a sua expresso integral, mais pura, mais claca mals verdadeiramenteisenta. (1p. 280), revemosaitinoseide da rustnde com needa € rigor Artaud convida-no, 6 certo, as pensar pula croeade "rigor aplegio deciso mplacey termi iver, eterminsmo” submis & neces te nu necesaramente"salis,"horor "sang dea ning crac p12) (ecorton expels «vidos sob og de Artaud so ler vlenton mesmo sf {eos mas nem por soso cru), Cont, et sempre srg lade da esa nia co Umass, em picker um prin. Aorigemd tea al como a devemosresaua 4m evant con € detentor abuso do logos, contra o ai conirao Desde paleo sete so poder da paavae do texto Para mim ninguém tem a dieito de se dizer autor, ito 6 ‘dora nio ser aquelea quem cabe o manejamentodieeto dace & precisamente aqui que se encontra 0 ponta vulnerivel do tea tal como o consideram nao apenas na Franga mas na Europa € todo o Ocident:o tatro ocidental s6 recanhece come ling ‘0 atribui as faculdades eas vrtudes de ura linguagemy, 56 ‘mite denominarlinguagem, com essa espécie de digndade int ‘ual que em geral se atribul a esta palavra, Hnguagem atic articulada gramaticalmente, isto é & linguagem

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