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Contabilidade do
Setor Público
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Danielly Nunes Andrade Noé
Grasiele Aparecida Lourenço
Isabel Cristina Chagas Barbin
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisão Técnica
Wilson Moisés Paim
Editorial
Camila Cardoso Rotella (Diretora)
Lidiane Cristina Vivaldini Olo (Gerente)
Elmir Carvalho da Silva (Coordenador)
Letícia Bento Pieroni (Coordenadora)
Renata Jéssica Galdino (Coordenadora)
ISBN 978-85-522-0666-8
CDD 351
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Seção 3 - Licitação 35
3.1.1 | Conceito 35
3.1.2 | Objetivo 36
3.1.3 | Princípios 36
3.1.4 | Modalidades 38
Seção 1 - Receitas 50
1.2 | Conceito 50
1.3 | Classificação da Receita Pública 52
1.4 | Etapas da Receita Pública 58
1.5 | Procedimentos de Registro 61
1.6 | Receitas Originárias e Receitas Derivadas 65
1.7 | Ingressos Extraorçamentários 66
1.8 | Receitas Intraorçamentárias 66
Seção 2 - Despesas 68
2.2 | Classificação da Despesa Orçamentária 68
2.3 | Etapas da Despesa Pública 77
2.4 | Registro da Despesa Pública 79
2.5 | Restos a Pagar 82
2.6 | Despesas de Exercícios Anteriores 83
2.7 | Regime de Adiantamento 83
2.8 | Dispêndios Extraorçamentários 84
2.9 | Destinações ou Fontes de Recursos 84
2.10 | Créditos Adicionais 85
2.11 | Despesa Pública e Responsabilidade Fiscal 88
Orçamento público e
licitação
Carla Patrícia Rodrigues Ramos
Objetivos de aprendizagem
Esta unidade objetiva apresentar o conceito de orçamento
público e os princípios que norteiam sua elaboração e
execução durante o exercício financeiro. Compreender os
instrumentos de planejamento à disposição da administração
pública brasileira, que são obrigatórios aos órgãos públicos.
Para tanto, será apresentado nesta unidade os aspectos teóricos
do procedimento administrativo para aquisição de bens ou
contratação de serviços, denominados de procedimento
licitatório, ou ainda, de licitação.
Seção 1 | Orçamento
Nesta seção trataremos, primeiramente, do conceito de
orçamento público, ou seja, como se dá o planejamento na
administração pública. Na sequência será exposto a você quais
são os instrumentos para o planejamento e suas particularidades,
tais como finalidades, por se tratar de leis os prazos de envio para
aprovação e vigências.
Seção 2 | Princípios orçamentários
Esta seção apresentará alguns dos princípios orçamentários
existentes no ordenamento jurídico que delineiam ou norteiam
a criação e a execução dos instrumentos de planejamento que a
administração pública é obrigada elaborar. Também será exposto
como ocorre o ciclo orçamentário desde a elaboração até a
verificação findar sua vigência.
Seção 3 | Licitação
A última seção desta unidade abordará o procedimento
administrativo denominado de licitação. Ela iniciará conceituando
licitação e as normas que regem esse procedimento. Para a
realização desse procedimento, além das normas, existem os
princípios pertinentes a todas as fases e modalidades da licitação,
que estarão expostos para concluir esses estudos.
Introdução à unidade
O primeiro questionamento que surge nos pensamentos de você,
aluno, é: Por que estudar orçamento na disciplina de contabilidade
no setor público? Já adiantamos a importância de se entender a
cumplicidade entre orçamento público e contabilidade do setor,
pois ambos são escriturados e apresentados nos relatórios gerados
pelo sistema informatizado da administração pública.
Em uma conversa a respeito de orçamento, o que vem em
seu pensamento? Podemos dar um palpite? Imaginamos que lhe
vem à mente um cálculo do que você recebe como salário pelo
mês trabalhado e todo o montante das suas despesas mensais.
Parte desta mesma noção o orçamento realizado no setor público.
Durante nossos estudos, você verá que a administração não foge
a esse pensamento e essa regra, claro com suas particularidades,
mas no todo é o mesmo entendimento, equilibrar ao montante
das receitas previstas com o planejamento dos gastos públicos que
existirão no decorrer do período.
Nesta unidade estudaremos a existência dos instrumentos
de planejamento que ajudam os gestores públicos na execução
orçamentária, no médio prazo, bem como os instrumentos de
planejamento de vigência mais curta dos exercícios financeiros.
Sendo transcrito nessas peças de planejamento, que são leis, que
traduz o plano de governo de cada gestor público.
Partiremos de um contexto histórico do orçamento brasileiro e
abordaremos as normas pertinentes a sua elaboração e execução
durante os mandatos dos gestores públicos. Após isso entraremos
na forma legal que a administração pública brasileira deve proceder
para adquirir produtos, bens ou contratar serviços, apresentando os
tipos e modalidades de licitações existentes na atualidade brasileira.
Seção 1
Aspectos teóricos orçamentários
Introdução à seção
1.4 | Planejamento-orçamento
Atividades de aprendizagem
Mediante a leitura do artigo, fica claro que deve haver uma lei
autorizando a realização das despesas na administração pública.
a) Publicidade.
b) Universalidade.
c) Exclusividade.
d) Especificação.
e) Moralidade.
a) Princípio da unidade.
b) Princípio da publicidade.
c) Princípio da legalidade.
d) Princípio da universalidade.
e) Princípio do equilíbrio.
3.1.1 | Conceito
“Licitação é um procedimento administrativo formal realizado pela
administração pública para contratação de obras públicas, serviços
compras e alienações de bens públicos, guardando igualdade de
condições a todos os concorrentes” (COSTA, 2013, p. 32).
Para Di Pietro (2014, p. 373), “licitação é um procedimento
administrativo em que o ente público expõe a todos os interessados
3.1.2 | Objetivo
3.1.3 | Princípios
3.1.4 | Modalidades
Atividades de aprendizagem
a) V – F – V.
b) V – V – F.
c) F – V – V.
d) F – F – F.
e) V – V – V.
Fique ligado
Receita e despesa
pública
Vinícius Fernandes Inácio
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade compreenderemos sobre os tipos de receita
que um órgão público pode ter e também como elas são
reconhecidas na contabilidade. Além disso, apresentaremos
como esses recursos são aplicados na administração pública,
na figura dos gastos públicos, com vistas ao atendimento às
necessidades da população.
Seção 1 | Receitas
Componente essencial do processo de planejamento e
orçamento na administração pública. Veremos nesta seção como
a receita pública é definida, suas classificações, etapas, registro e o
plano de contas padrão que deve ser utilizado como referência para
todos os entes da Federação.
Seção 2 | Despesas
Gastar com responsabilidade é um dos principais desafios do
gestor público. Definir prioridades e estabelecer metas, por exemplo,
são ações que exigem a realização de inúmeras despesas para
atender aos anseios da população. É o que veremos nesta seção,
como tratar a questão das despesas públicas!
Introdução à unidade
A seguir, iniciaremos nossa unidade trazendo esses dois eixos
que movimentam a máquina pública, receita e despesa! Um órgão
público estará, a todo tempo, buscando e administrando recursos,
geralmente escassos, para manter uma infinidade de gastos
necessários à prestação dos serviços públicos.
Por essa razão, esta unidade está dividida em suas seções.
Primeiramente vamos tratar de todos os aspectos relacionados com
a receita, destacando a relevância de se estimar adequadamente os
recursos a serem arrecadados, para que a fixação das despesas seja
coerente com a disponibilidade dos recursos.
Depois, abordaremos as características da despesa pública
alcançando, ainda, a questão da responsabilidade fiscal do gestor
e demais agentes públicos quanto à correta evidenciação, controle
e prestação de contas daquilo que a administração pública está
fazendo em prol da comunidade.
Posto isto, vamos iniciar nosso trabalho!
Bons estudos!
Seção 1
Receitas
Introdução à seção
1.2 | Conceito
De acordo com o Ministério do Planejamento (2015), o que
diferencia o conceito puro e simples de receita para receita pública
é que o primeiro consiste na soma de valores recebidos durante
um determinado período de tempo, ao passo que, no setor público,
a receita corresponde à soma de ingressos, impostos, taxas,
contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender
às despesas públicas.
a) Categoria Econômica
Por Categoria Econômica podemos entender, de forma
bastante simplificada, que a administração pública fará a distinção
entre as receitas que vão custear a manutenção de todos os
serviços públicos prestados à população, daquelas destinadas a
custear os investimentos em infraestrutura como para construção
de escolas e aquisição de veículos. O art. 11 da Lei n. 4.320/1964
nos ajuda nessa compreensão:
b) Origem
A Origem da Receita Pública tem o intuito de mostrar de onde
está vindo aquela receita que a administração arrecadará. A origem
está diretamente associada à Categoria Econômica e, por isso,
temos “Origens” de Receita Corrente e “Origens” de Receita de
Capital. Desta forma:
RECEITAS CORRENTES – CATEGORIA ECONÔMICA
ORIGEM:
• RECEITA TRIBUTÁRIA, que contempla os Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria.
• RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
• RECEITA PATRIMONIAL
• RECEITA AGROPECUÁRIA
• RECEITA INDUSTRIAL
• RECEITA DE SERVIÇOS
c) Espécie
As Espécies de receita derivam das Origens apresentadas
anteriormente e referem-se a um nível maior de detalhamento. De
acordo com o MCASP:
g) Tipo
O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita,
tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere
aquela natureza, sendo:
“0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou
agregadora;
“1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
“2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
“3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;
“4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da
respectiva receita;
“5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a
legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação
dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro
de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;
“6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita,
quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas
da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser
efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;
“7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva
receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação
das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da
Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de
arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;
Tipo
Significado: de Tipo:
0 Natureza Agregadora
1 Receita Principal
Multa e Juros da Receita
2
Principal
3 Dívida Ativa da Receita Principal
Multa e Juros da Dívida Ativa da
4
Receita Principal
Multa da Receita Principal
Código x x x x xx. x 5
quando não se aplicar o tipo 2
Juros da Receita Principal
6
quando não se aplicar o tipo 2
Multas da Dívida Ativa quando
7
não se aplicar o tipo 4
Juros da Dívida Ativa quando
8
não se aplicar o tipo 4
Desdobramento a ser criado
9
pela SOF/MP
Fonte: MCASP (2019).
Ou simplesmente “1.1.1.3.01.1.1”.
Outras “combinações” de códigos para fazer a correta
classificação das receitas públicas devem obedecer à codificação
estabelecida pelo Plano de Contas Nacional, (disponível em: <http://
www.tesouro.fazenda.gov.br/pt_PT/plano-de-contas-da-uniao>,
acesso em: 11 jan. 2018), no que diz respeito à União e, no caso nos
Estados, Municípios e Distrito Federal, deverá respeitar o Plano de
Contas disponibilizado pelos respectivos Tribunais de Contas.
PCASP
1 - Ativo 2 - Passivo e Patrimônio Líquido
1.1 - Ativo Circulante 2.1 - Passivo Circulante
1.2 - Ativo Não Circulante 2.2 - Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido
Atividades de aprendizagem
Art.12 (...)
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações
para manutenção de serviços anteriormente criados,
inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e
adaptação de bens imóveis.
Modalidade de Aplicação
20 Transferências à União
22 Execução Orçamentária Delegada à União
30 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
31 Transferências a estado e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo
32 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal
Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal
35 à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei
Complementar no 141, de 2012
Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à
36 conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141,
de 2012
40 Transferências a Municípios
41 Transferências a Municípios - Fundo a Fundo
42 Execução Orçamentária Delegada a Municípios
Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de
45 que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de
2012
Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de
46
que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012
50 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
67 Execução de Contrato de Parceria Público-Privada - PPP
70 Transferências a Instituições Multigovernamentais
71 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio
72 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos
Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio
73 à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei
Complementar no 141, de 2012
Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à
74 conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141,
de 2012
Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de
75 recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar
no 141, de 2012
Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de
76
recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012
80 Transferências ao Exterior
90 Aplicações Diretas
Elementos de Despesa
Aposentadoria do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos
01
Militares
03 Pensões do RPPS e do Militar
04 Contratação por Tempo Determinado
05 Outros Benefícios Previdenciários do Servidor ou do Militar
06 Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso
07 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência
08 Outros Benefícios Assistenciais do Servidor ou do Militar
10 Seguro-Desemprego e Abono Salarial
11 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
12 Vencimentos e Vantagens Fixas -Pessoal Militar
13 Obrigações Patronais
14 Diárias - Civil
15 Diárias - Militar
16 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil
17 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar
18 Auxílio Financeiro a Estudantes
19 Auxílio-Fardamento
20 Auxílio Financeiro a Pesquisadores
21 Juros sobre a Dívida por Contrato
22 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato
23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
24 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária
d. No momento do pagamento:
Natureza da informação: patrimonial
D 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)
C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
Atividades de aprendizagem
a) Empenhar.
b) Planejar.
c) Licitar.
d) Liquidar.
e) Pagar.
a) 31901100
b) 44905200
c) 33903000
d) 44905100
e) 33903900
a) Cancelamento integral.
b) Superávit.
c) Anulação parcial.
d) Operação de crédito.
e) Excesso de arrecadação.
a) Transparência e fiscalização.
b) Licitação e contrato.
c) Controle do patrimônio.
d) Eficiência e eficácia da gestão.
e) Redução dos custos operacionais.
a) 48,95%
b) 54%
c) 50%
d) 60%
e) 51,30%
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade de estudo a ênfase está em, inicialmente,
relembrar os regimes contábeis existentes e identificar,
conforme normativa, como os regimes são utilizados na
contabilidade do setor público. Apresentaremos as naturezas
das informações contábeis e a apresentação destas
informações transcritas nas demonstrações contábeis que, em
atendimento às normas internacionais, devem ser elaboradas
pelas entidades do setor público.
1. Relevância
São relevantes as informações financeiras e não financeiras que
sejam importantes a ponto de induzir os objetivos da elaboração e
da divulgação da informação contábil. Desta forma, as informações
financeiras e não financeiras se sobressaem, mesmo que seus
usuários decidam em não considerá-las estando cientes delas
(MCASP, 2016).
Exemplificando, a informação contábil é útil e se torna importante,
no caso em que na prestação de contas se confirme questões a
respeito das responsabilidades dos gestores com uso eficiente dos
recursos, ou com o cumprimento das normas (NBC TSP, 2016).
3. Compreensibilidade
A característica da compreensibilidade é quando a informação
permite que os usuários entendam o seu significado. Os
demonstrativos devem apresentar a informação contábil de forma
que corresponda à natureza da informação apresentada e atendam
às necessidades dos usurários e às bases de conhecimento
destes. Como exemplo, as notas explicativas que acompanham as
demonstrações contábeis e todas as suas informações acerca da
prestação de serviços durante o exercício financeiro, devem ser
redigidas de forma clara e compreensível por seus usuários (NBC
TSP, 2016).
4. Tempestividade
Dizer que a informação contábil é tempestiva, é dizer que a
informação está disponível para os usuários em tempo de ser usada
para o gestor prestar contas à sociedade ou em tempo de tomada
de decisão. Pois possuindo a informação de forma rápida pode
melhorar a sua utilidade e influenciar os processos decisórios. Já a
ausência de tempestividade na informação contábil pode tornar a
informação inútil ou irrelevante (NBC TSP, 2016).
6. Verificabilidade
A inserção desta característica é com o intuito que ela
assegure ao usuário da informação contábil de que os fatos
sejam transcritos ou registrados de forma precisa. A qualidade
ou a descrição de como a informação for formada ou obtida dá
um maior alicerce para a segurança dos usuários da informação
produzida (NBC TSP, 2016).
“A qualidade da verificabilidade não é absoluta, pois alguma
informação pode ser mais ou menos passível de verificação do que
outra” (NBC TSP, 2016, p. 22).
1. Materialidade
Se a omissão ou distorção de uma informação puder induzir
ou alterar a prestação de contas ou as decisões dos gestores com
base nos demonstrativos contábeis realizados, trata-se de uma
2. Custo-benefício
Todas as informações contábeis impõem custos e os benefícios
advindos desta informação devem justificá-los. É um julgamento
de valor mensurar se os benefícios desta informação explicam os
custos para a sua obtenção, devido à impossibilidade de apontar
todos os custos e todos os benefícios inseridos nas informações
contidas nos relatórios contábeis (NBC TSP, 2016).
Podemos inserir como custos de fornecimento das informações,
a coleta, o processamento e a verificação de apresentação das
metodologias que permitem a elaboração dessas informações
contábeis. Assim como o levantamento da informação possui
custos, a omissão de informações relevantes também causa custos,
pois pode causar prejuízos advindos de informações incompletas
ou intempestivas (NBC TSP, 2016).
Atividades de aprendizagem
SISTEMA CONTÁBIL
(PREVISÃO/EXECUÇÃO) (FIXAÇÃO/EXECUÇÃO)
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 19 fev. 2018.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 19 fev. 2018.
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 19 fev. 2018.
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 19 fev. 2018.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO FINANCEIRO - MODELO NOVO
EXERCÍCIO: MÊS EMISSÃO: PÁGINA:
INGRESSOS DISPÊNDIOS
Exercício Exercício Exercício Exercício
ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Atual Anterior Atual Anterior
Despesa
Receita Orçamentária
Orçamentária
Ordinária Ordinária
Vinculada Vinculada
Previdência Social Previdência Social
Convênios Convênios
Recursos Próprios
Recursos Próprios
Diretamente
Diretamente Arrecadad
Arrecadados
Operações de Crédito Operações de Crédito
Alienação de Bens
Deduções da Receita
Recebimentos Pagamentos
Extra-Orçamentários Extra-Orçamentários
Pagamentos de
Inscrição de Restos a
Restos a Pagar
Pagar Processados
Processados
Pagamentos de
Inscrição de Restos a
Restos a Pagar Não
Pagar Não Processados
Processados
Valores Restituíveis Valores Restituíveis
TOTAL TOTAL
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 24 fev. 2018.
<https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi
%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-
113e-40cf-bbf3-541b033b92f6>. Acesso em: 24 fev. 2018.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO PATRIMONIAL - MODELO NOVO
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
ATIVO PASSIVO
Exercício Ex Exercício
ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO Ex Anterior
Atual Anterior Atual
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
Obrigações
Trabalhistas,
Caixa e Equivalentes
Previdenciárias e
de Caixa
Assistenciais a pagar a
Curto Prazo
Empréstimos e
Créditos a Curto Prazo Financiamentos a
Curto Prazo
Fornecedores e
Demais Créditos e
Contas a Pagar a
Valores a Curto Prazo
Curto Prazo
Investimentos Obrigações Fiscais a
Temporários Curto Prazo
Demais Obrigações a
Estoques
Curto Prazo
VPD Pagas Provisões a Curto
Antecipadamente Prazo
PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO
FINANCEIRO
PASSIVO
ATIVO PERMANENTE
PERMANENTE
SALDO PATRIMONIAL
Compensações
ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Exercício Ex Exercício
Saldo dos Atos Saldo dos Atos Ex Anterior
Atual Anterior Atual
Potenciais do Ativo Potenciais do Passivo
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 24 fev. 2018.
<https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3
o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-541b033b92f6>.
Acesso em: 24 fev. 2018.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS E PERMANENTES
(Lei n. 4.320/1964)
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
Exercício Atual Exercício Anterior
Ativo (I)
Ativo Financeiro
Ativo Permanente
Total do Ativo
Passivo (II)
Passivo Financeiro
Passivo Permanente
Total do Passivo
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 24 fev. 2018.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - MODELO NOVO
EXERCÍCIO: PERIODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
Exercício Exercício
Atual Anterior
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS
Impostos, Taxas E Contribuições De Melhoria
Impostos
Taxas
Contribuições De Melhoria
Contribuições
Contribuições Sociais
Contribuição De Iluminação Publica
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
Transferências Recebidas
Valorização E Ganhos Com Ativos
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS
Pessoal E Encargos
Remuneração A Pessoal
Encargos Patronais
Benefícios A Pessoal
Custo De Pessoal E Encargos
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - Pessoal
E Encargos
Uso De Bens, Serviços E Consumo De Capital Fixo
Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
Transferências Concedidas
Fonte: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/563508/MCASP+7%C2%AA%20edi%C3%
A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Republica%C3%A7%C3%A3o+2017+06+02.pdf/3f79f96f-113e-40cf-bbf3-
541b033b92f6>. Acesso em: 24 fev. 2018.
Fique ligado
a) Apenas as autarquias.
b) Todos os poderes e entes da Federação.
c) Apenas as fundações.
d) Apenas as empresas de Capital Misto.
e) Apenas as prefeituras.
Patrimônio público,
plano de contas e
registros patrimoniais
Vinícius Fernandes Inácio
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade compreenderemos sobre como o patrimônio
das organizações públicas é constituído, suas particularidades
e também suas semelhanças com o patrimônio das empresas
que compõe o que chamamos de iniciativa privada.
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Créditos a Curto Prazo
Investimentos e Aplicações Temporárias a
Curto Prazo
Estoques
VPD Pagas Antecipadamente
1.3 | Passivo
Patrimônio Líquido
Patrimônio Social e Capital Social
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Depende
Valor de Depende da
da técnica
mercado (em técnica de
Saída de
mercado atribuição de
atribuição
inativo) valor
de valor
Custo mais econômico
exigido para a entidade
substituir o potencial
Custo de de serviços de ativo Específica
reposição ou (inclusive o montante Entrada Observável para a
substituição que a entidade recebe a entidade
partir de sua alienação
ao final da sua vida útil)
na data do relatório.
Montante que a entidade
Específica
Preço líquido pode obter com a venda
Saída Observável para a
de venda do ativo após deduzir os
entidade
gastos para a venda.
Valor presente, para a
entidade, do potencial
de serviços ou da
capacidade de gerar
benefícios econômicos Específica
Não
Valor em uso remanescentes do ativo, Saída para a
observável
caso este continue a ser entidade
utilizado, e do valor líquido
que a entidade receberá
pela sua alienação ao final
da sua vida útil.
Avaliação patrimonial
Avaliação patrimonial é a atribuição de valor monetário
a itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento
fundamentado em consenso entre as partes e que traduza,
com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos
administrativos.
Influência significativa
Influência significativa é o poder de uma entidade do setor
público participar nas decisões de políticas financeiras e
Mensuração
Mensuração é a constatação de valor monetário para
itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação
de procedimentos técnicos suportados em análises
qualitativas e quantitativas.
Reavaliação
Reavaliação é a adoção do valor de mercado ou de
consenso entre as partes para bens do ativo.
Valor de aquisição
Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um
bem com os gastos suportados direta ou indiretamente
para colocá-lo em condição de uso.
Reavaliação
Reavaliação é a adoção do valor de mercado ou de
consenso entre as partes para bens do ativo.
Redução ao valor recuperável (impairment)
Redução ao valor recuperável (impairment) é a redução nos
benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços
de um ativo, que reflete um declínio na sua utilidade, além
do reconhecimento sistemático por meio da depreciação.
Valor de aquisição
Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um
bem com os gastos suportados direta ou indiretamente
para colocá-lo em condição de uso.
Valor recuperável
Valor recuperável é o valor de mercado de um ativo menos
o custo para a sua alienação, ou o valor que a entidade do
setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo
nas suas operações, o que for maior. (MCASP, 2017, p. 158)
PCASP
1 - Ativo 2 - Passivo e Patrimônio Líquido
1.1 - Ativo Circulante 2.1 - Passivo Circulante
1.2 - Ativo Não Circulante 2.2 - Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido
Exemplo:
Considere que o fato gerador do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU) ocorre no dia 1º de janeiro de
cada ano. Nesse caso, o reconhecimento do direito e da VPA deve
ser feito no momento do fato gerador e não no momento da
arrecadação, que ocorrerá futuramente.
b. No momento da arrecadação:
Natureza da informação: patrimonial
D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda
Nacional (F)
C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)
Natureza da informação: orçamentária
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada
Natureza da informação: controle
D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de
Recursos (DDR)
No momento da arrecadação há troca de um direito por caixa,
constituindo um fato permutativo.
Reconhecimento da VPA após a ocorrência da arrecadação da
receita orçamentária
Fique ligado
a) Passivo d) Bem
b) Direito e) Patrimônio líquido
c) Obrigação
a) Superávit e déficit.
b) Receita e despesa.
c) Lucro e prejuízo.
d) Resultado operacional e dívida consolidada.
e) Rentabilidade e endividamento.