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1 - Fibra
Com fibra monomodo padrão para telecomunicações uma faixa de comprimentos de
onda de aproximadamente 1 = 1280nm a 2 = 1650nm pode ser utilizado. O limite
inferior de comprimento de onda resulta do diâmetro do núcleo da fibra monomodo. O
limite superior resulta do fato que acima deste limite o coeficiente de atenuação
aumenta rapidamente.
A transmissão em fibra ótica usa regiões específicas no espectro óptico onde a
atenuação é baixa, estas regiões são chamadas janelas. Os primeiros sistemas foram
desenvolvidos para operar ao redor de 850 nm, a primeira janela óptica. A segunda
janela (S band), em 1310 nm, logo provou ser superior por causa de sua menor
atenuação, seguido pela terceira janela (C band) em 1550 nm também com uma pequena
perda óptica, e a quarta janela perto de 1625 nm.
Figura 5. Exemplo de geração de luz por um laser
A ITU definiu uma tabela ponto a ponto baseado no espaçamento de comprimento de
onda de 100GHz com o comprimento central de 1553.52 nm.
Para evitar interferências de transmissão de canais adjacentes, o desvio da freqüência
central não são permitidas ser mais que +-0,2f. Na freqüência de f=100GHz isto
corresponde a tolerância de +-20GHz ou +-0,16nm. Isto é porque lasers DWDM tem
que ser extremamente estável em comprimento de onda e precisar prover uma pequena
largura de linha.
Detectores de luz
No receptor, é necessário recuperar os sinais transmitidos em diferentes comprimentos
de ondas sobre a fibra. Fotodetectores são dispositivos com larga banda por isso os
sinais ópticos são demultiplexados antes de alcançar o detector. Dois tipos de
fotodetectores são largamente usados, o positive-intrinsic-negative (PIN) photodiode e o
avalanche photodiode (APD). Fotodiodos PIN trabalham de maneira similar, mas
reversa, aos LEDs, isto é, a luz é absorvida e os fótons são convertidos em elétrons na
relação de 1:1. APDs são similar ao PIN, mas fornecem um ganho através de um
processo de amplificação, um fóton agindo no dispositivo libera muitos elétrons. Os
fotodiodos PIN tem muita vantagem, incluindo baixo custo e confiabilidade, mas APDs
tem maior sensibilidade e precisão, mas são mais caros.
3.3 - Multiplexador e demultiplexador
Como sistemas DWDM enviam sinais originados de várias fontes sobre uma fibra, ele
precisa incluir um meio de combinar os sinais de entrada. Isto é feito com um
multiplexador que leva comprimentos de ondas vindo de múltiplas fibras e converge
eles dentro de um feixe. Demultiplexadores realizam a função de separar o feixe
recebido em suas componentes de comprimento de onda e acopla-los em fibras
individuais. Multiplexadores e demultiplexadores são componentes chave em cada
sistema DWDM. MUX fornece n entradas óticas. Cada entrada é equipada com um
filtro seletivo para um certo comprimento de onda. As saídas destes filtros são
acopladas em uma fibra monomodo. No receptor os comprimentos de onda são
separados de novo por um demux. Mux e Demux são componentes idênticos, a única
diferença é que eles são colocados em direções opostas.
Figura 6. Multiplexador
Multiplexadores e demultiplexadores podem ser passivos ou ativos. Passivos são
baseados em prismas, difração, ou filtros, enquanto ativos combinam dispositivos
passivos com filtros sintonizados. O desafio primários neste dispositivos é minimizar a
interferência entre canais (cross-talk) e maximizar a separação dos canais. Cross-talk é
uma medida de como os canais são separados, enquanto separação de canais refere-se a
habilidade de distinguir cada comprimento de onda.
Um tipo especial é o add/drop-multiplexer. Com ele novos canais podem ser
adicionados e outros canais podem ser retirados do link de transmissão. Estes
componentes são requeridos porque, em geral, nem todos os canais da transmissão tem
a mesma origem e destino. Este é o sub-sistema ótico que facilita a evolução de redes
óticas ponto a ponto com um comprimento de onda para sistemas WDM.
Um WADM é caracterizado em termos do número total de entradas, através da qual,
retira e adiciona canais. Os canais para ser adicionados/retirados podem ou ser pre-
determinado ou reconfigurado automaticamente baseado no tipo de implementação.
Figura 7. Add/drop-multiplexer
Técnicas de multiplexação e demultiplexação
Uma forma simples de multiplexação ou demultiplexação de luz pode ser feita usando
um prisma. Na demultiplexação um feixe paralelo de luz policromática incide na
superfície do prisma, cada comprimento de onda é refratado diferentemente. Como
saída cada comprimento de onda é separado do próximo por um ângulo. Uma lente
então enfoca para o ponto onde é necessário para entrar na fibra. Os mesmos
componentes podem ser usados para multiplexar diferentes comprimentos de onda
dentro de uma fibra.