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Ano 1 | Edição 2 | Outubro de 2020

AS DISTINTAS RESPOSTAS À COVID-19 ENTRE OS da epidemia e medidas efetivas de controle, além de


PAÍSES NO MUNDO desencadear respostas precoces e oportunas em países
individuais. Esforço coordenado e intersetorial, como
Um milhão de mortes causadas pela Covid-19 no mundo. ocorreu no sul da Ásia (liderança política coletiva da
O Brasil, com mais de 150 mil mortes, ocupa a segunda Associação para a Cooperação Regional da Ásia do Sul),
posição no ranking de óbitos em números absolutos entre foi capaz de coordenar a resposta e troca de informação
os países. Contribuir para mapear as respostas exitosas entre os países (Sharma et al., 2020). A coordenação
na implementação de medidas de controle da pandemia nacional, clareza nas estratégias de comunicação e uma
no mundo é uma das finalidades do trabalho apresentado colaboração intersetorial colocam-se como elementos
neste boletim. decisivos para seu enfrentamento (Atte Oksanen, 2020).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) atua com vistas A comunicação realizada por autoridades governamentais
à coordenação dos esforços de seus Estados-membros, na comparação de três países foi considerada uma
nos níveis nacional, regional e internacional, orientando relevante medida para conscientização da população
a adoção de medidas para prevenir, proteger, controlar (Raamkumar et al., 2020). Atividades de comunicação
e dar respostas de saúde pública contra a propagação com a população conduzidas por meio das mídias sociais,
internacional de doenças. No caso da Covid-19, declarada podcasts e endosso de celebridades foram medidas
como Emergência de Saúde Pública de Importância importantes para controle do sul da Ásia (Banik et al.,
Internacional (ESPII) em 30 de janeiro de 2020, recomenda 2020). Por outro lado, um estudo apontou baixa aprovação
que o enfrentamento depende da articulação de políticas da população, em alguns países, quanto ao uso de dados
públicas intersetoriais envolvendo ministérios relevantes móveis para rastreamento de movimentos, considerada
para fornecer uma adequada preparação e resposta à uma medida intrusiva que gera desconfiança (Sabat et al.,
pandemia e orienta quanto à importância da coordenação 2020).
proativa do sistema de saúde e adoção de medidas de
vigilância (OMS, 2020). No entanto, os países respondem Diferentes trabalhos concordam quanto à importância
de forma distinta, com resultados diferentes. das políticas de redução da mobilidade para contenção
e adiamento do pico da epidemia. A redução no fluxo
Autores vêm destacando a importância dos estudos de pessoas infectadas de fora do país; o controle de
comparados entre os países atingidos pela Covid fronteiras; as restrições de viagens; a interrupção de vôos
pandêmica, a fim de evidenciar as intervenções e medidas internacionais foram medidas relatadas como exitosas
adotadas para reduzir a transmissão do vírus e conter a para controle da pandemia (Reis et al., 2020; Chaudhry et
evolução da pandemia, extraindo lições sobre as razões al., 2020; Primc et al., 2020).
para o sucesso no seu controle, assim como aprender
com seus erros. Os estudos comparados podem fornecer Alguns autores consideram a hipótese de que o
insights importantes para a formulação de estratégias conhecimento adquirido em surtos anteriores ou
globais para a Covid-19 pandêmica (Chen e Fang, 2020). epidemias respiratórias permitiram uma melhor resposta
atual à Covid-19 (Palaniappan et al., 2020). Discute-
Para melhor compreender as diferentes estratégias se ainda que as medidas relacionadas com a fase de
adotadas, foi realizada uma revisão integrativa sobre mitigação da doença foram pouco exitosas em relação às
estudos comparados entre países na resposta à Covid-19 medidas voltadas para diminuir a velocidade e extensão
em três bases de publicações científicas. Os estudos da transmissão. Estas últimas envolvem quebrar a
adotaram, em sua maioria, modelos estatísticos e cadeia de transmissão por meio de uma combinação de
matemáticos. Os principais critérios de comparação políticas agressivas de teste e isolamento e medidas de
incluíram aspectos relacionados à coordenação, distanciamento social, como adotada na Alemanha e em
planejamento e monitoramento em nível nacional; países asiáticos (Chen et al., 2020).
vigilância em saúde, resposta rápida e investigação
de casos; pontos de entrada, viagens internacionais e A pandemia de Covid-19 ainda apresenta muitas
transporte; suporte operacional e logística; comunicação incertezas, sem uma estratégia de controle epidêmico
de risco e comunidade, assim como critérios de desfecho. padrão e unificada. Neste boletim são sistematizadas as
experiências de resposta à Covid-19 em Portugal e na
Entre os estudos incluídos, autores defendem a Coréia do Sul, com a finalidade de extrair lições para a
importância de uma coordenação internacional para experiência brasileira.
promover o aprendizado mútuo sobre características
RESPOSTA PORTUGUESA Quadro 1: Síntese de medidas adotadas em Portugal e especificidades do país
À EPIDEMIA DE COVID-19
Medidas adotadas
1. Coordenação nacional unitária, com condução do processo pela Diretoria Geral de Saúde;
2. Estruturação de Plano Nacional de Contingência, com níveis de alerta e resposta, pautado nas orientações da OMS e ECDC,
Portugal está situado na Península Ibérica, tem uma área de 92.212Km2,10,3 milhões bem como no enfrentamento a outras pandemias;
de habitantes e é o 4º país com maior população de idosos na União Europeia 3. Existência de sistema de vigilância estruturado que conta com rede de médicos-sentinela, serviços de urgência, laboratório e
divulgação da informação (ANDRADE, 2005; SÁ-MACHADO et al, 2020), dispositivo de Saúde Pública para situações de risco
(UE). Em 2018, manteve a taxa de desemprego e o índice de GINI, uma medida de (Portugal, 2020b), assim como um Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP), com funções consultivas para prevenção e
desigualdade de renda, próximos à média da UE, mas com um dos piores Índice de controle das doenças transmissíveis (PORTUGAL, 2020a);
Desenvolvimento Humano (IDH) do continente em 2019 (PORDATA, 2018; GASPAR et 4. Preparação precoce para o enfrentamento à pandemia (hospitais em alerta, ampliação do estoque de medicamentos,
al., 2019, INP, 2019). Desde 1974, instituiu o sistema de governo semipresidencialista estabelecimento de orientações e regras de contingenciamento, criação de hospitais de campanha, elaboração de planos de
contingência locais);
(FRANCO, 2018), com base em um forte sistema de proteção social (BARROS, 2019).
5. Sistema de Vigilância estabeleceu monitoramento de casos suspeitos, internamentos e óbitos, assim como recuperados,
com divulgação de relatórios de situação diários;
O país possui Sistema de Saúde Universal, com forte atuação da Atenção Primária 6. Utilização da linha telefônica de suporte do SNS (SNS24) para triagem de sintomáticos respiratórios e encaminhamento de
à Saúde, que convive com um “subsistema” privado (seguro saúde e desembolso casos para serviços de referência (OLIVEIRA; FERNANDES, 2020);

direto) (SOUSA et al, 2009; PISCO, 2011; OCDE, 2019). Seu sistema de vigilância em 7. Adoção de medidas que favorecessem o distanciamento social, como teletrabalho, suspensão de aulas, atividades
desportivas e outros eventos, fechamento de fronteiras e suspensão de voos;
saúde segue o modelo proposto pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de
8. Instituição de medidas para proteger os residentes e trabalhadores de lares para idosos (PORTUGAL, 2020n);
Doenças (ECDC).
9. Implementação de medidas de caráter econômico, como linhas de crédito para apoio a empresas, flexibilização/ facilitação
das regras para suspensão de contratos de trabalho, auxílio emergencial aos autônomos e suspensão de processos de
Os dois primeiros casos de Covid-19 foram confirmados em 2 de março, com a despejo ou execução de hipotecas (CAMPOS; LINS, 2020);
primeira morte em 17 do mesmo mês (WHO, 2020). O país conteve a primeira onda 10. Adesão em massa da população ao isolamento social, com impacto substancial na mobilidade;
da pandemia em 44 dias, com 2432,6 casos/106 hab. e 96,0 óbitos/106 hab. no 11. Ampliação da capacidade de testagem e rastreamento de contatos por meio da articulação com instituições de ensino e
período (WHO, 2020). A taxa de transmissibilidade (Rt) atingiu patamares abaixo pesquisa;

de 1, pouco mais de 30 dias após os primeiros casos (ECDC, 2020). No final de 12. Limitação da lotação e regras rígidas de higienização foram condições para reabertura dos mais diversos estabelecimentos.

julho, era um dos países europeus que mais tinha realizado testes e apresentava
tendência decrescente na notificação de óbitos (ECDC, 2020). A população idosa Especificidades do país
foi severamente afetada na pandemia, com cerca de 40% do total de óbitos tendo 1. Grande contingente de população idosa;
ocorrido nos lares para idosos (PORTUGAL, 2020a). 2. Um dos menores IDH da Europa;
3. Sistema de Saúde Universal, com base na APS;
O governo iniciou a preparação para o enfrentamento da pandemia a partir de 22 4. Uso da telemedicina, em especial por meio do SNS24.
de janeiro. O Sistema Nacional de Saúde (SNS) estruturou-se para a resposta à
pandemia por meio do Plano Nacional de Contingência, divulgado em 09 de março,
pautado nas orientações da OMS e do ECDC, além das experiências no enfrentamento
Gráfico 1 : Número de novos casos e novos óbitos de COVID-19 em Portugal, 26/02/2020 a 18/08/2020
a outras pandemias (CAMPOS e LINS, 2020). A estratégia foi organizada em três
níveis: identificação precoce dos casos, seguimento clínico adequado (utilizando o
sistema de informação da plataforma Trace COVID-19) e efetiva vigilância de contatos
dos casos confirmados (PORTUGAL, 2020c). A taxa de ocupação das UTIs esteve
sempre entre 50% e 65% (PORTUGAL, 2020b).

Em 04 de maio teve início o plano de desconfinamento (em três fases), para o qual
pesaram a alta capacidade de testagem naquele momento e o baixo índice de
positividade (PORTUGAL, 2020b). No final de julho, haviam sido realizados mais de
1,6 milhões de testes (PORTUGAL, 2020b). A porcentagem da população residente
em Portugal com anticorpos contra o novo coronavírus é estimada em 2,9%, com
números semelhantes em todo o país, de acordo com os resultados do primeiro
Inquérito Sorológico Nacional à COVID-19, anunciados em 31 de julho de 2020, o
que indica uma baixa circulação do vírus em Portugal e orienta a manutenção das
recomendações de proteção individual e coletiva (PORTUGAL, 2020c).
Fonte: WHO, 2020
RESPOSTA À EPIDEMIA DE Quadro 2: Síntese de medidas adotadas pela Coreia do Sul no enfrentamento à pandemia, especificidades do país.
COVID-19 PELA COREIA DO SUL
Medidas adotadas
1. Coordenação Nacional organizada e orientada para outros ministérios, com articulação intersetorial;
2. Destinação de recursos para o enfrentamento da epidemia no país (orçamento de cerca de 14.4% do PIB em dólares) e
A Coreia do Sul, conhecida como República da Coreia, é um país montanhoso do implantação de políticas compensatórias para empresas e trabalhadores;
Sudeste Asiático que representa a 13º maior economia mundial, segundo o Banco 3. Disponibilidade de protocolo com níveis de alerta para ativação face à gravidade da epidemia;
Mundial. Possui uma área total de 100.210 Km2, população de 51,64 milhões de 4. Comunicação de risco adequada, utilizando-se ferramentas diversas, com atualização diária sobre a situação da epidemia e
a divulgação ampla para a sociedade;
habitantes, com baixa taxa de natalidade (KWON; LEE, 2015) e expectativa de vida
em torno de 82,7 anos. A taxa de mortalidade infantil é de 4 óbitos por mil nascidos 5. Envio diário de mensagens de alerta aos moradores, evidenciando áreas de maior risco;

vivos e as principais causas de morte no país são as neoplasias, as doenças 6. Vigilância de fronteiras;

cardiovasculares e as doenças cerebrovasculares (KWON; LEE, 2015). 7. Uso de aplicativos para dispositivos móveis visando “rastrear” a mobilidade no país;
8. Implantação de centro de testagens de baixo contato interpessoal;
O sistema de saúde sul coreano passou por um conjunto de transformações até 9. Rastreamento de contatos em larga escala, levando a uma detecção precoce de casos e diminuindo o ritmo de novas
infecções;
atingir, em 1989, a cobertura universal (HUC). Trata-se de um sistema de saúde
10. Os doutores de saúde pública (PHD), profissionais de saúde que atuam durante o período de serviço militar, foram cruciais
composto por um subsistema de “seguro saúde” – há uma única seguradora
no processo de testagem, sendo enviados para os epicentros da Covid-19;
denominada “National Health Insurance Corporation” (NHIC), sob gestão pública
11. Utilização de Tecnologia Digital (aplicativos de dispositivos móveis) como mecanismo de vigilância de casos, monitoramento
(EUROPE et al., 2009; JEONG, 2011; PALANIAPPAN; DAVE; GOSINE, 2020), com da autoquarentena e da situação de saúde de casos e contatos;
prestação de serviços prioritariamente privados –, complementado por um 12. Ampliação de trabalhadores dos serviços locais de investigação epidemiológica em cerca de 250 distritos por meio de uma
subsistema público, o Medical Aid, que atende 4% da população mais pobre e foi força de trabalho temporária de nível médio de oficiais do serviço de inteligência epidemiológica (EIS);

responsável pela resposta à epidemia de Covid-19. Na Vigilância em Saúde Pública, 13. Implantação de estruturas provisórias articuladas à APS, com vistas a atender os casos de menor gravidade;

possui órgão específico, o Korea Centers for Disease Control & Prevention (KCDC), 14. Ampliação de leitos e estruturas para casos de menor gravidade;
que em 2015 reformulou-se em função da resposta à Síndrome Respiratória do 15. Garantia de equipamento de proteção individual para os trabalhadores nos diversos níveis de atenção.
Oriente Médio (MERS), considerada não satisfatória (OH et al., 2020).
Especificidades do país
O primeiro caso de Covid-19 ocorreu em 19 de janeiro de 2020 (OMS, 2020). No 1. Experiência adquirida na epidemia de MERS, com reforma do sistema de enfrentamento às doenças infecciosas após amplo
período de 20 de janeiro a 18 de fevereiro de 2020, uma média de dois novos casos debate nacional em 2015;

foi observada a cada dia (Gráfico 1). Já no período entre 19 a 26 de fevereiro de 2020, 2. Dispor de legislação sobre o uso de dados privados em situação de emergências sanitárias;
154 novos casos/dia (SHIM et al., 2020). Durante esta semana, o governo da Coreia do 3. Possuir a mais rápida velocidade de internet do mundo.
Sul ativou protocolos de resposta nacional de alto nível para garantir uma abordagem
articulada entre a sociedade e distintos níveis de governo para conter a pandemia (OH
et al., 2020).
Gráfico 2: Número de novos casos e novos óbitos por COVID-19 na Coreia do Sul, de 19/01/2020 a 05/08/2020

Ao final do mês de fevereiro, havia 3.154 casos confirmados, com letalidade de


0,5%. Em 21 de março, 56,8% dos casos, ou seja, 5.051 dos 8.897 casos confirmados
em todo o país, estavam vinculados ao 31º paciente associado ao cluster da Igreja
Sincheonji de Jesus (OH et al., 2020). A Rt variou entre os meses de março a maio
com picos de aumento e diminuição. A partir daí, observa-se redução e manutenção
da taxa de transmissibilidade em torno de 1,0 até agosto de 2020. A taxa de letalidade
mais alta foi em abril (2,3%), apresentando pequeno decréscimo (2,1%) até o dia 05 de
agosto de 2020.

Fonte: WHO, 2020


RECOMENDAÇÕES AOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Equipe do subprojeto “Análise comparada de sistemas de saúde e a resposta à Covid-19”

Coordenação: Lígia Maria Vieira da Silva e Monique Azevedo Esperidião. Equipe: Catharina Leite Matos Soares, Denise Nogueira
Cruz, Gerluce Alves Pontes, Jairnilson Silva Paim, Jamacy Costa Souza, Lívia Silva Angeli, Maria Clara Guimarães, Morena Rezende,
Rosana Lopes, Sandra Garrido de Barros, Sisse Santana, Sônia Cristina Lima Chaves e Thais Regis Aranha Rossi.

PROJETO ANÁLISE DE MODELOS E ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA


EM SAÚDE DA PANDEMIA DA COVID-19 (2020-2022)

Coordenação Geral do Projeto: Isabela Cardoso de M. Pinto

Colegiado Gestor: Carmen F. Teixeira; Isabela C.M. Pinto; Jairnilson Silva Paim, Ligia Maria Vieira da Silva, Luís Eugenio Portela de Souza,
Rosana Aquino, Glória Teixeira, Mariluce Bomfim de Souza, Marcelo Castellanos, Ligia Rangel, Monique A. Esperidião e Marcele Paim.

Pesquisadores: Acácia Lima, Ademar Arthur C. Reis, Alain Coulon, Ana Cristina Souto, Ana Flávia Cruz, Ana Luiza Vilasboas, Ana Maria
Teixeira, Ana Paula dos Reis, Angélica Menezes, Áurea Paste, Bruno Guimarães, Caio Castro, Camila Bulcão, Catharina M. Soares, Ceuci
Nunes, Cleber Cremonese, Cristiane Abdon, Denise Nogueira Cruz, Ediná Costa, Ednir Souza, Eliana Costa, Erica Bowes, Erick Lisboa,
Erika Aragão, Estela Aquino, Gerluce Alves Pontes, Iracema Viterbo, Jamacy Costa Souza, Janete Castro, Joilda Nery, Júlia Pescarini,
Kátia Medeiros, Laise R. Andrade, Liliana Santos, Lívia Silva Angeli, Lucas Bottcher, Manoel Barral Netto, Márcia Costa, Marcio Natividade,
Maria Clara Guimarães, Maria da Conceição N. Costa, Maria Guadalupe Medina, Monica Angelim, Morena Rezende, Natália Tavares,
Rosana Lopes, Sandra Garrido de Barros, Shirley Cruz, Silvana Vieira, Sisse Santana, Sônia Chaves, Soraya Belisário, Tania França, Thadeu
Borges Santos, Thais Regis Aranha Rossi, Viviane Oliveira, Yara Oyram e Zulmira Hartz.

Equipe de Comunicação: Diego Corrêa, Egberto Siqueira, Gilson Rabelo, Inês Costal, Patrícia Conceição, Robério Lopes e Sérgio Santana.

Instituições Parceiras: Centro de Integração de Dados e Conhecimentos em Saúde (Cidacs/IGM/Fiocruz-Ba), Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães/Fiocruz, Instituto Couto Maia, Instituto de Física (UFBA), Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ), Secretaria de Saúde do
Estado da Bahia (SESAB), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Federal Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade
Nova de Lisboa.

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