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EVOLUÇÃO NO MUNDO DOS

EVENTOS
Ma. Regina Cardona
Revisão Conceitual

NINGUÉM ENSINA NINGUÉM, O SER


CONSTRÓI SEU PRÓPRIO CONHECIMENTO
 Os eventos começam acontecer de forma tímida, na
área de promoção de vendas, na década de 50, nos
EUA (KOTLER, 1990);
 No Brasil, em 1958, acontece a FENIT – Feira
Nacional da Ind. Têxtil;
 O complexo Anhembi foi inaugurado em 1970 com a
Feira Nacional do Automóvel;
 Embora em 1959 tenha acontecido a Feira de
Mecânica Nacional, com o propósito de criar uma
mentalidade de feira comercial, foi só a partir de 1990
que os eventos deixaram de ser institucionais para
tornarem-se comerciais (devido abertura de
mercado).
O mundo dos eventos a partir de 1990

 Crescimento astronômico;
 Crescente grau de complexidade, que
continuará a crescer;
 Surgimento de novas modalidade de
eventos.
Fase de euforia no setor Brasil

 400 mil eventos por ano, o que dá uma média de 33


mil por mês, seja no formato de congresso, feira,
convenção, etc.;
 O setor apresenta crescimento de 7% ao ano;
 Os eventos, hoje, chegam a ser responsáveis por
65% da ocupação hoteleira;
 45 bilhões de reais são movimentados por ano neste
setor, o que representa 3% do PIB nacional.
Ranking ICCA – Associação Internacional de Congressos e Convenções

• 7º. Lugar no mundo


Brasil • 293 eventos
internacionais em 2009

Porto • 4º. Lugar

Alegre
Consequência do rápido crescimento do
setor de eventos

 “Terra de ninguém” ou “de todos”;


 Profissionais de diferentes formações pensaram encontrar
um nicho de mercado promissor;
 Acontece a profissão dos amadores;
 Eventos de má qualidade – descrédito;
 Improvisação nos recursos tec. e infraestrutura;
 Muitos eventos sobre o mesmo tema;
 Empresas patrocinadoras passam a exigir maiores
resultados.
Eventos

Cartão de visita

ou

Gol contra
??
Eventos podem representar até 40% do
orçamento de comunicação de uma
empresa

Oportunidade de negócio
Turismo de Negócios e Eventos

Segmento do mercado da hospitalidade


Segundo o Ministério do Turismo

Turismo de Negócios e Eventos


compreende o conjunto de
atividades turísticas decorrentes dos
encontros de interesse
profissional, associativo, institucional
de caráter
comercial, promocional, técnico, científico e social
Eventos - benefícios

Amplia taxa de permanência do


turista

Atrativo turístico

Diminuição de Sazonalidade
Eventos - benefícios

Resgata e valoriza Reflexos em níveis


conteúdos culturais econômicos, sociais,
e naturais culturais e ambientais

Fator positivo na
distribuição de rendas e
no desenvolvimento da Dinâmico Interativo
comunidade
Conceito de Evento
Parte significativa na composição do produto
turístico atendendo as mais variadas
motivações (ANDRADE, 1999).
Acontecimento. Sua origem vem do termo
eventual, o mesmo que casual. Um evento é
portanto qualquer acontecimento que foge
da rotina, sempre programado para reunir
um grupo de pessoas (CAMPOS; WYSE;
ARAÚJO, 2000).
Tem como característica principal propiciar
uma ocasião extraordinária ao encontro de
pessoas, com finalidade específica, a qual
constitui o “tema” principal do evento e
justifica sua realização (GIACAGLIA, 2004)
Evento é um instrumento
mercadológico e institucional com
objetivo de criar o CONCEITO e
estabelecer a IMAGEM de produtos,
serviços, pessoas, entidades,
empresas e organizações através da
aproximação entre os participantes.
Objetivo do Evento
 PROMOVER;
 ATINGIR;
 INTEGRAR;
 INFORMAR;
 INSTITUIR;
 RELACIONAR.
ÁREAS DE INTERESSE
 ARTÍSTICO  CULTURAL
 CIENTÍFICO  BENEFICIENTE
 CÍVICO  TURÍSTICO
 DESPORTIVO  PROMOCIONAL
 FOLCLÓRICO  POLÍTICO
 RELIGIOSO  OUTROS
 LAZER
 EMPRESARIAL
CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS
Dimensão Macro evento;
Evento de
Grande Porte;
Evento de Médio
Porte; Evento de
Pequeno Porte
Data Fixa; Móvel;
Esporádica
Perfil dos Geral; Dirigido;
Participantes Específico ou
corporativo
CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS
Área de Locais;
Abrangência Regionais;
Nacionais;
Internacionais.
Âmbito Internos; ou
Externos.
Finalidade Institucional;
Mercadológico.

Nível de Organizadores;
Participação Patrocinadores;
Apoiadores.
Finalidade dos Eventos
 Institucional: tem como
objetivo estabelecer a
imagem. Ex.
comemorações, convite de
empresa para fim de
semana em hotel.
 Mercadológico: tem o
objetivo de vender. Ex.
feiras.
Finalidade  Hoje, dificilmente um
Institucional evento é realizado apenas
X Finalidade objetivando a geração de
Promocional uma imagem positiva da
empresa. Mesmo quando é
institucional, o intuito final
é obter lucro a médio e
longo prazo.
Características Estruturais
 PEQUENO – ATÉ 200 PESSOAS

 MÉDIO- ESTIMADO ENTRE 200 E 500


PESSOAS

 GRANDE – COM MAIS DE 500 PESSOAS


Exemplos:
 Copa do mundo: (espera-se 500 mil turistas)
Dimensão macroevento
Data móvel (ocorre de 4 em 4 anos)
Perfil dos participantes geral
Objetivo cultural
Exemplos:
 Fenit:
Dimensão grande porte
Data fixa (ocorre sempre no mesmo mês)
Perfil dos participantes segmento têxtil
Objetivo comercial
Macroevento

 Por suas dimensões ocupam todo o parque hoteleiro


de uma ou várias cidades, mobilizam milhares de
pessoas em sua organização e operação, envolvem
entidades privadas e públicas, assim como exigem
divulgação em âmbito nacional e internacional. São
coordenados, geralmente, por alguma entidade
pública (ministérios, governo estadual, prefeitura)
que, por licitação, contrata serviços de terceiros.
Eventos de Grande Porte
 Geralmente privados, esses eventos envolvem
grande número de participantes e público de
milhares de pessoas. Utilizam boa parte das
ofertas locais de espaço para sua realização e
beneficiam toda estrutura turística.
Eventos de Médio Porte
 São o grande alvo da maior parte das empresas
organizadoras de eventos. Quase sempre são de
origem privada e podem atingir um grande
público. São feiras, exposições, seminários,
congressos nacionais, etc.
Eventos de Pequeno Porte
 Compõe a maioria dos eventos no mundo
inteiro. Podem ser de caráter empresarial,
público ou privado, mas sempre de um setor
ou um segmento definido, com presença
reduzida de participantes ou de público.
Referências

 CAMPOS, Luiz C. de A. Menescal. Eventos: oportunidade de


novos negócios. São Paulo: SENAC, 2000.
 MARANHO, José Antônio. Manual de organização de
congressos, eventos e similares. Rio de Janeiro: Quality Mark,
2008.
 ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos. São
Paulo: Atlas, 2008.

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