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IDADE MÉDIA
>>> Parte I
•
Os mosteiros eram as escolas
de arte da época. Ali os jovens
artistas preparavam-se para
trabalhar nas catedrais e nas
casas de famílias importantes;
• Lá aprendia-se arquitetura,
escultura, pintura,
ourivesaria, cerâmica,
fundição de sinos,
encadernação e fabricação de
vidros.
>>> ARQUITETURA
A arquitetura românica
foi marcada pela
HORIZONTALIDADE
Características da Arquitetura Românica:
- abóbadas (arcos);
pilares maciços;
paredes espessas;
janelas estreitas;
tímpano.
O resultado dessas
características são igrejas
robustas, grandes e sólidas.
Abóbada de berço
Abóbada de arestas
Abóbada de berço:
Abóbada de arestas:
No caminho de Santiago
de Compostela, a igreja
de Saint-Pierre.
Tímpano (parede
semicircular que
fica logo abaixo do
arco na entrada
das igrejas)
Outro exemplo de tímpano:
Arquitetura românica na Itália
Seguindo uma influência greco-romana, os artistas
italianos usaram arcos e colunas.
Catedral
de Pisa
Torre de Pisa
>>> ESCULTURA
A escultura românica está
diretamente associada à
arquitetura,
desenvolvendo-se com um
caráter ornamental, onde
as figuras são
apresentadas de frente e
com as costas grudadas
na parede.
As imagens
encontradas são as
mais diversas.
Acima, uma
representação do
demônio.
Ao lado,
personagens
bíblicos.
O corpo desaparece
sob as inúmeras
camadas de dobras
angulosas e afiladas
das vestes.
>>> PINTURA
A pintura românica
tem como
principais
características o
deformação e o
colorismo.
Principais características:
Deformação (intencional – traduzia os
sentimentos religiosos – não havia
preocupação com proporção nem com
perspectiva);
Iluminura é a arte
que alia a ilustração e
a ornamentação, muito
utilizada em antigos
manuscritos, ocupando
normalmente as
margens, como barras
laterais, na forma de
molduras.
F oi com as
iluminuras medievais
que surgiram as
letras capitulares.
As tintas utilizadas na pintura eram:
Têmpera: mistura de
pigmentos e gema de
ovo, dando um
resultado brilhante e
luminoso;
Encáustica: mistura de pigmentos e cera
derretida, que dava um efeito fosco.
Música
No século XI, o monge beneditino Guido D’Arezzo (990-1050)
“criou” as notas musicais e uma forma de escrita musical.
Escolheu um canto muito conhecido e fácil de aprender (Hino
a São João), no qual as primeiras sílabas de cada verso
correspondiam ao que hoje conhecemos como as SETE NOTAS
MUSICAIS:
UT QUEANT LAXIS
RESONARE FIBRIS
MIRA GESTORUM
FAMULI TUORUM
SOLVE POLLUTI
LABII REATUM
SANCTE IOHANNES
Partituras medievais
CANTO GREGORIANO
O canto gregoriano é uma
forma musical própria para
uso nas celebrações
litúrgicas da Igreja.
O papa Gregório I
institucionalizou o canto
gregoriano como sendo a
música oficial da Igreja.
Características do Canto Gregoriano:
plano, ideia de horizontalidade, peso;
idéia de meditação;
coro da Capela Sistina a partir de 1599. Na bula papal de 1589, o papa Sisto V aprovou
formalmente o recrutamento de castrati para o coro da Igreja de S. Pedro.
Na ópera, esta prática atingiu o seu auge nos séculos XVII e XVIII. O papel do herói era
muitas vezes escrito para castrati, como por exemplo nas óperas de Handel. Nos dias de
hoje, esses papéis são frequentemente desempenhados por cantoras ou por
contratenores. Todavia, a parte composta para castrati de algumas óperas barrocas é
de execução tão complexa e difícil que é quase impossível cantá-la.
Muitos rapazes que eram alvo da castração eram crianças órfãs ou abandonadas.
Algumas famílias pobres, incapazes de criar a sua prole numerosa, entregavam um
filho para ser castrado. Em Nápoles, recebiam a sua instrução em conservatórios
pertencentes à Igreja, onde leccionavam músicos de renome. Algumas fontes referem
que muitas barbearias napolitanas tinham à entrada um dístico com a indicação "Qui
si castrano ragazzi" (Aqui castram-se rapazes).
Em 1870, a prática de castração destinada a este fim foi proibida em Itália, o último
país onde ainda era efectuada. Em 1902, o papa Leão XIII proibiu definitivamente a
utilização de castrati nos coros das igrejas. O último castrato a abandonar o coro da
Capela Sistina foi Alessandro Moreschi, em 1913.
Na segunda metade do século XVIII, a chegada do verismo na ópera fez com que a
popularidade dos castrati entrasse em declínio. Por alguns anos, ainda existiram desses
cantores na Itália. Com o tempo, porém, esses papéis foram transferidos aos
contratenores e, algumas vezes, às sopranos.