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FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA

DIGITE AQUI O NOME DO DEPARTAMENTO OU COORDENAÇÃO


ENGENHARIA MECATRÔNICA

BEATRIZ SAYURI YOKOBATAQUE DE CARVALHO BRUSTOLON PEREIRA


EDUARDO HEJAZI BANDEIRA
JÚLIA CEPELLOS MORENO ROMEIRO
TABATA YUMI RODRIGUES DE ALMEIDA
VITOR ELIAS DOS SANTOS GABRIEL
WILLIAM GABRIEL DIAS MOTA

ESTUDO E DESCRIÇÃO DE MÁQUINA: ESTEIRA INDUSTRIAL

SOROCABA
2019
BEATRIZ SAYURI YOKOBATAQUE DE CARVALHO BRUSTOLON PEREIRA
EDUARDO HEJAZI BANDEIRA
JÚLIA CEPELLOS MORENO ROMEIRO
TABATA YUMI RODRIGUES DE ALMEIDA
VITOR ELIAS DOS SANTOS GABRIEL
WILLIAM GABRIEL DIAS MOTA

ESTUDO E DESCRIÇÃO DE MÁQUINA: ESTEIRA INDUSTRIAL

Trabalho de Conclusão de Disciplina


apresentada como requisito parcial à
finalização da matéria de elementos de
máquina, do curso de Engenharia
mecatrônica da Faculdade de Engenharia
de Sorocaba.

Orientador: Prof. Dr. Willian Alberto Amaro Marchioli

SOROCABA
2019
Dedicamos ao professor.
Estou atrasado, atrasado.
(Coelho, Alice no pais das maravilhas, 1865)
RESUMO

O conteúdo a ser descrito abaixo, corresponde à assuntos tratados na


disciplina de Elementos de Máquinas. Os temas tratados em sala, que foram
utilizados como base, tratam de Reações de Apoio, que são responsáveis pelo
vínculo da estrutura ou componentes da mesma, fazendo com que a imobilidade
seja mantida, exceto por pequenos deslocamentos causados por deformações. E
Relação de Transmissão que seria a relação entre as velocidades rotacionais de
uma ou duas polias (engrenagens, etc) interligadas. A máquina escolhida foi uma
esteira industrial, e cálculos como: Momento; Dimensionamento de transmissão;
Eixo árvore; Momento fletor; Diâmetro de eixo; Forças; Entre outros, serão
demonstrados e explicados neste material.

Palavras-Chave: Esteira; força; relação; transmissão e apoio.


ABSTRACT

The content to be described below corresponds to the subjects dealt with in


the discipline of machine elements. The themes treated in the classroom, that were
used as a base, are reactions of support, which are responsible for the bond of the
structure or components of the same, in order to keep the immobility, except for small
displacements caused by deformations. And transmission ratio would be the ratio
between the rotational speeds of one or two interlocking pulleys (gears, etc.). The
machine chosen was an industrial treadmill, and calculations such as: Moment;
Transmission measurements; Axis tree; Bending moment; Shaft diameter; Forces;
Among others, they will be demonstrated and explained in this material.

Keywords: Treadmill. force. transmission. Reaction. support.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 20
2. HISTÓRICO 21
3. DESCRIÇÃO 22
4. APLICAÇÃO 23
5. CALCULOS E DIMENSIONAMENTO 24
6. CONCLUSÃO 26
1. INTRODUÇÃO
Como dito anteriormente, o projeto mostrado a seguir tem como objetivo mostrar
ao leitor não só os componentes, como também as fases do funcionamento de cada
peça de uma Esteira Industrial.
Para o estudo deste equipamento abordamos os conteúdos vistos neste semestre
na disciplina Elementos de Máquinas, onde foi escolhido um equipamento simples e
pouco abordado nos estudos e na aprendizagem relacionadas a essa área, assim
você que esteja ou pretenda estudar engenharia, poderá conhecer melhor este
equipamento que é amplamente utilizado no processo de fabricação de diversos
materiais em diversos setores industriais. Onde no futuro provavelmente você
deverá operar ou fazer a manutenção desse tipo de equipamento durante sua
carreira, além de de ampliar seus conhecimentos sobre essa matéria.
2. HISTÓRICO
A história das esteiras transportadoras começa a partir do século XVII, onde
elas começam a ser um meio de transporte popular de materiais a granel. O antigo
sistema desses aparelhos consistia em um cinto que viajava sobre uma cama de
madeira lisa, sendo suas correias feitas de borracha, couro ou lona.
A primeira esteira rolante patenteada foi registrada pelo inventor Alfred
Speer, em 1881. Mas, somente em 1893, foi construída, em Chicago, a primeira
esteira rolante que entraria em operação. Na sua capacidade total de carga, era
capaz de transportar até 31.680 pessoas por hora. Porém, um incêndio a destruiu no
ano seguinte.
Sete anos mais tarde, em 1900, Speer e Max Schmidt apresentaram uma
nova esteira ao público durante a Paris Exposition Universelle. Ambos criaram
projetos e desenvolveram ideias para melhorar o tráfego da cidade na época
utilizando esteiras rolantes. Entretanto, preocupações com manutenção do
equipamento, medidas de segurança para pessoas utilizarem em dias de chuva ou
neve, aliados à confiança popular nos ônibus e trens urbanos, fez com que os
projetos de esteiras rolantes fossem esquecidos.
A fabricante de automóveis Ford disseminou o uso de esteiras ao aplicar o
equipamento na montagem de seus carros e, no desenrolar da 2ª Revolução
industrial, as esteiras tiveram grande influência para a produção e o processo fabril.
Nesse período, as esteiras passaram a ter seu uso relacionado com as
teorias fordistas, que buscam diminuir o tempo e o custo da produção,
consequentemente aumentando os lucros da empresa. O produto se firmou no
mercado no decorrer da Segunda Guerra Mundial, a partir da integração das
correias transportadoras sintéticas. Na época, diversos países sofriam com a falta de
algodão, lona e borracha.
3. DESCRIÇÃO
Uma esteira transportadora consiste em duas ou mais polias que
movimentam uma superfície em que determinados materiais ou objetos são
transportados. Cada componente de uma esteira transportadora tem um importante
no funcionamento do transportador.
Os sistemas de esteiras transportadoras existem há muito tempo e servem
para redução de tempo e custos nas indústrias, eles podem ser automatizados ou
não, depende da aplicação necessitada. Os elementos básicos da parte mecânica
são duas polias unidas por corrente, um motor e sua superfície, que conhecemos
por esteira, que chama-se na verdade correia têxtil e é formada basicamente por
quatro itens:
COBERTURA SUPERIOR E INFERIOR DE BORRACHA: Tem como
principal característica proteger a carcaça de possíveis danos causados por:
abrasão, óleos, substâncias ácidas e alcalinas, ao calor, alta temperatura. Também
podem possuir características especiais como: resistência chama, anti estática,
atóxicas.
CARCAÇA TÊXTIL: Antigamente era composta de fibras naturais como o
algodão, porém hoje em dia se utiliza o poliéster e nylon junto com um banho de dip
em cada lona para melhorar a adesão com a borracha. Trata-se de um reforço têxtil
de fibras sintéticas, cuja característica principal é de resistir à tensão exigida pelo
transportador, ter resistência ao impacto, estabilidade dimensional e equilíbrio,
resistência contra umidade e mofo, flexibilidade e suporte de carga (acamamento), e
excelente adesão entre seus componentes de alta qualidade.
BORRACHA DE LIGAÇÃO: Característica principal de interligar as camadas,
objetivando perfeita adesão, estabilidade acamamento.
COBERTURA INFERIOR DE BORRACHA: Tem como principal
característica proteger a carcaça da ação de atrito e abrasão dos tambores e roletes.
Geralmente são do mesmo tipo da cobertura superior.
4. APLICAÇÃO
As esteiras transportadoras na indústria são um tipo de máquina projetada
para o transporte de materiais de um setor para outro, oferecendo maior rapidez e
produtividade para a empresa. Dependendo de sua utilização, essas esteiras podem
variar em sua concepção, como, por exemplo, no tamanho, na forma e nos materiais
nela aplicados, podem também contar com sistemas móveis, possibilitando que
sejam reposicionadas ou mesmo alterando a direção de movimentação.
Uma das grandes vantagens da utilização de esteiras transportadoras na
indústria é o fato de elas servem para acelerar o trabalho, evitando que o processo
de transporte seja feito manualmente, situação que, inclusive, poderia causar
acidentes entre os trabalhadores.
As esteiras transportadoras geralmente são motorizadas, o que facilita a
circulação dos materiais volumosos ou mais pesados. A pista onde elas são
montadas pode ser adaptada para atender as necessidades de um processo
industrial, não precisando ser utilizada apenas em percursos retos; curvas ou cantos
podem também ser aproveitados. Com a utilização, a empresa pode conseguir maior
produção no menor espaço de tempo possível, otimizando os processos para
conseguir melhor produtividade, ou seja, produzindo maior quantidade de itens em
menos tempo.
Além disso, alguns processos industriais atualmente exigem a instalação de
esteiras transportadoras na indústria, uma vez que a produção em larga escala pode
gerar maior peso, impedindo que a movimentação possa ser feita manualmente ou
através de outros equipamentos, como no caso de empilhadeiras.
Por se tratar de um equipamento de uso diversificado, cada esteira
transportadora deve ser produzida de acordo com as especificações exigidas para o
tipo de trabalho a ser executado, fazendo com que seu desempenho seja
personalizado.
5. CALCULOS E DIMENSIONAMENTO

Σma = 0
L
Rbl = Q.L.
2
L
Rb = .Q.
2
Σmb = 0
L
Ral = Q.L.
2
L
Ra = .Q.
2

Dimensionamento transmissão
 Potencia 3 kw 4 cv
 Rotação 1730 rpm
 Eixo arvore ABNT 1035(ST5011)
 Ângulo de pressão α 20º
 Pinhão 1 = 25 dentes
 Pinhão 2 = 64 dentes
 Modelo da engrenagem ½
 Para ABNT 1035 ( σfad 50 N/mm² Tfad 40 N/mm² )

Torque no eixo arvore

MT1=3000/π . 30000/1730 = 16560 Nmm


Esforços na transmissão
Força tangencial
Do1 = 2. 25 = 50mm
FT=(2.16560)/50=662N
Força radial
Fr = FT . Tg20º
Fr = 240N
Força resultante
Fn = √(240^2+662^2 )= =705N
Σma = 0
705 . 60 – Rb . 180 =0
42 . 240 – 180 . Rb = 0
Rb =(42 .300)/180=235 N
Σfy= 0
RA + RB – 705 = 0
RA = 705 – 235
RA = 470N

Calculo do movimento fletor


0 ≤ x ≤ 60
Q= RA = 469N
M = Ra . X
60 ≤ x ≤ 180
Q = RA – 705 = 470 – 705 =
-235
M = RA . X – 705 . ( x – 60 )
X = 180 = M = 470 . 180 – 705 .
120
M=0
M = RA . X
M = 470 . 60
M = 28200 Nmm

Momento ideal
2
1,25

√ 3
M1 28 .200 + (
¿
2 )
. 16560 ¿

M1 = 29,983 = 30 Nmm

Diâmetro do eixo
D ≥ 2,17∛((1 .30,039 )/50)
D ≥ 18,31
6. CONCLUSÃO
Vimos que uma esteira industrial consiste em duas ou mais polias que
movimentam uma superfície, geralmente motorizadas onde apresentam uma grande
vantagem no transporte de materiais entre diferentes setores industriais, já que
substitui o trabalho manual de operários em diversas situações, desta forma
diminuindo os riscos de acidentes. Além de transportar materiais extensos e
volumosos, facilitando na produção em larga escala das indústrias.
De fato elas apresentam diferentes formas e tamanhos, além de possuírem uma
grande variedade de percursos para atenderem as necessidades específicas de
cada empresa. Por isso devemos nos aprofundar mais no estudos destes
equipamentos, afinal se você estiver interessado no ramo de engenharia ou
pretende seguir carreira dentro das atividades industriais, futuramente você
precisará ter conhecimento suficiente para projetar, operar ou fazer manutenção
destas máquinas.
REFERÊNCIAS

FABRIMETAL. Para que servem as esteiras transportadoras na indústria?. 7 set.


2018. Disponível em: https://www.fabrimetalarmazenagem.com.br/blog/esteiras-
transportadoras-na-industria/. Acesso em: 2 maio 2019.

IBR REDUTORES. Esteiras Rolantes. 9 nov. 2016. Disponível em:


http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/esteiras-rolantes. Acesso em: 9 maio 2019.

TOP COMPONENTES FRAGMAQ. Para que servem as esteiras transportadoras na


indústria?. 14 mar. 2014. Disponível em: https://www.fragmaq.com.br/blog/serve-
esteira-transportadora-industrial/. Acesso em: 9 maio 2019.

YOSHI, Willian. Quando surgiu a utilização das esteiras industriais. 18 nov. 2014.
Disponível em: https://esteira2.wordpress.com/2014/11/18/quando-surgiu-a-
utilizacao-das-esteiras-industriais/. Acesso em: 13 maio 2019.

O que são esteiras transportadoras? 21 jun. 2017. Disponível em:


http://www.topcomponentes.com.br/blog/2017/06/21/o-que-sao-esteiras-
transportadoras/. Acesso em: 15 maio 2019.

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