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Cromo

•Biodisponibilidade
•Toxicocinética
•Dinâmica
Dinâmica
BIODISPONIBILIDADE
• 40% do Cromo estão disponíveis na forma de cromo hexavalente, como cromato ou
di
dicromato
t
• Emissão através de processos industriais e processos de combustão
• Na atmosfera, o cromo está presente na forma particulada. O transporte e a distribuição
da matéria pparticulada dependem
p do tamanho e da densidade da ppartícula. Depósito
p das
partículas na terra e na água por sedimentação por meio das chuvas .
• Presente principalmente na forma de óxido insolúvel , de baixa mobilidade no solo.
Pouco lixiviado por formar complexos com a matéria orgânica.
• A disponibilidade do cromo para as plantas é influenciada pelo ph do solo, solo interação
com outros minerais ou compostos orgânicos complexados e concentração de Oxigênio
e Gás Carbônico
BIOACUMULAÇÃO E BIOMAGNIFICAÇÃO
• Bioacumulação : Tendência de um contaminante em se acumular na biota.
• Biomagnificação: Acréscimo de um contaminante a cada posição trófica.
• Cromo - elemento essencial - participação no metabolismo dos lipídios e dos hidratos de
carbono.
• Ausência de Cromo provoca intolerância a glicose e conseqüência o aparecimento de
diversos distúrbios.
• Ocorrência no ecossistema como resultado da intemperização do material de origem
d solos
dos l e que pode d ser introduzido
i t d id através
t é ded deposições
d i õ ded resíduos
íd de
d origem
i
industrial como curtumes e siderurgia.
FONTES E PADRÕES DE CONTAMINAÇÃO
AMBIENTAL E DE EXPOSIÇÃO
à HUMANA
• Fontes naturais de contaminação ambiental: incêndios florestais e a erupções vulcânicas
• Fontes antropogênicas de contaminação: soldagem ou ligas metálicas, fundições, fertilizantes e preservativos de
madeira ( madeira mais moles ricas em lignina fixam melhor o cromo)
Ri
Risco de
d exposição
i ã ambiental
bi t l
• Foram estabelecidos níveis de risco mínimo para diferentes espaços de tempo e condições de exposição para as vias
de introdução oral e pulmonar: 1 ) Aguda- ( 1 a 14 dias)
2) Intermediária ( 15 a 364 dias)
3) Crônica ( 365 dias ou + )
• A maioria dos compostos solúveis de cromo, em água de superfície, pode estar como cromo hexavalente e uma
pequena parte como cromo(III), em complexos orgânicos.
Risco de exposição ocupacional
• Absorção dos contaminantes pelas vias aéreas superiores e pulmões depende do tamanho , da solubilidade e da
valência do cromo.
• Cr (VI) tem mais facilidade do que Cr(III) para atravessar as membranas celulares
• A maior concentração de um contaminante nem sempre significa maior excreção urinária do Cr.

TOXICOCINÉTICA
Existem três formas principais de absorção: a ingestão,
ingestão pelo contato com a pele e a inalação (a mais comum).
comum)
• Quando ingerido, o cromo (VI) é reduzido pela saliva e sucos gástricos para a forma trivalente.
• Ao entrar em contato com a pele, os compostos de cromo podem causar queimaduras químicas facilitando a absorção
do mesmo.
• A velocidade de absorção do cromo pelo corpo quando há inalação depende da hidrossolubilidade do composto e do
t
tamanho
h das
d partículas
tí l inaladas.
i l d
Após cair na corrente sangüínea a tendência é se acumular no fígado, rins, baço ou pulmão. Uma vez no
metabolismo o cromo tende a ser reduzido de (VI) para (III), forma que é menos tóxica e mais facilmente excretada.
DINÂMICA

Somente as formas tri (cromo III) e hexavalentes (cromo VI) são


importantes para a saúde humana.
humana
Sendo o cromo (VI) de maior toxicidade que o cromo (III), devido
a grande capacidade dele penetrar nas células por ele existir como
ânion cromato tetraédrico em pH fisiológico, semelhante a outros
ânions naturais como sulfato e fosfato, permeáveis através dos
canais da membrana celular.
Dentro das células o cromo (VI) sofre redução a cromo (III),
envolvendo
l d espécies é i i t
intracelulares
l l na redução
d ã (ascorbato,
( b t a
glutationa ou os aminoácidos), passando pelas formas
intermediarias de cromo (V), (IV).
Sendo os radicais livres gerados nessa redução os responsáveis
pelos efeitos carcinogênicos.

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