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Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto
da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas
sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu
me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação -
Habacuque 3:17-18
Tempos de crise. Uma situação que pode ocorrer em nossa vida pessoal,
material, familiar, profissional, social, emocional, existencial e espiritual.
Como viver em dias de aflição? Qual deve ser a conduta de um cristão
autêntico?
Estar confiante e alegre, quando tudo vai bem é fácil. Porém, e quando
tudo parece dar errado, quando atravessamos uma profunda crise? Aqui
está o verdadeiro desafio!
Habacuque estabelece um novo tipo de profecia. A palavra do Senhor não veio a ele.
Não encontramos a fórmula clássica, “e disse Deus”. Foi ele a ir ter com o Senhor.
Habacuque significa "abraço".
O profeta encara muito sofrimento, muita injustiça social em seus dias, maldade
e violência (1.2-4). Por isso resolve indagar a Deus: “Até quando Senhor? Até
quando vou ficar clamando e o Senhor não vai fazer nada? “ (1.2). Se não bastasse
a ousadia, ele ainda diz que vai ficar sentado como um vigia aguardando uma
resposta de Deus (2.1)
Deus responde o que o profeta não imaginava e não desejava: vai piorar, um povo cruel
virá sobre vocês e os destruirá (1.5-11). Deus é Senhor, e tem respostas que nem sempre
são as que eu desejava. Muita gente ora dando ordens a Deus, ou orientam a Deus como
Ele deve agir. Mas a Bíblia ensina que Deus, às vezes, responde as
nossas orações permitindo que as coisas piorem muito antes
que possam melhorar.
Essa convicção, também foi demonstrada pelo rei Ezequias, que em meio a
problemas religiosos, tendo de tomar medidas sérias e impopulares,
revelou total confiança no Senhor (II Reis 18.5).
Nestas horas de aflições é que o povo de Deus mais deve adorar. O ensino,
aqui, é no sentido de se regozijar no Senhor, venha o que vier. Isso
aconteceu com os cristãos torturados e mortos pelo Império Romano, nas
arenas e prisões. Paulo e Silas acorrentados, na prisão, cantaram louvores a
Deus. (At. 16.25).
24Depois de receber essa ordem, o carcereiro os jogou numa cela que ficava no fundo
da cadeia e prendeu os pés deles entre dois blocos de madeira. 25Mais ou menos à
meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos
escutavam.
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16 Quando ouvi tudo isso, fiquei assustado, e os meus lábios tremeram de
medo. Perdi todas as forças e não pude ficar de pé. Portanto, vou esperar,
tranquilo, o dia em que Deus castigará aqueles que nos atacam.
17Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não deem
uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher;
ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais,
18mesmo assim eu darei graças ao SENHOR e louvarei a Deus, o meu
Salvador.
19O SENHOR Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o
de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro.