Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amostragem ENGENDRAR
Amostragem ENGENDRAR
Pode-se definir amostragem como sendo uma seqüência de operações com o objetivo de
retirar uma parte representativa (densidade, teor, distribuição granulométrica, constituintes
minerais, etc.) de seu universo (população) para a variável ou variáveis analisadas. Esta parte
representativa é denominada de amostra primária ou global. Desta, pode-se retirar fração (ou
frações) destinada(s) a análise ou ensaios de laboratório. Esta fração é chamada amostra final
ou reduzida, que deve ser representativa da amostra global e, portanto, de toda a população.
Ao se executar uma amostragem, é improvável que seja obtida uma amostra com as mesmas
características do material de onde foi retirada. Isto se prende ao fato de, no decorrer das
operações, haver erros de amostragem, tais como:
fundamental : Devido à massa da amostra tomada. Teoricamente a massa ideal seria aquela
que englobasse todo o seu universo. Como é tomada apenas a parte desse todo, decorre-se
em erro.
Excetuando-se o erro fundamental, os demais erros poderão ser evitados, pelo menos
minimizados, através do uso de amostradores automáticos para a retirada de frações da
amostra primária e Homogeneizador/Divisor para reduzir a amostra primária a uma amostra
final, com o objetivo de conseguir menor quantidade de massa, mas que seja a mais
representativa do universo.
1/30
Boletim 1-104
1 - TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
As amostras resultantes de cada uma dessas técnicas tem diferentes destinos, tais com:
fins estratigráficos/petrográficos, avaliação de depósitos minerais, desenvolvimento da
pesquisa geológica/lavra, processamento mineral, controle de pátios de embarque, etc.
Em cada uma dessas técnicas, deverão ser obedecidos procedimentos específicos.
b) “De 1/2” até 325 malhas, utilizam-se moinhos de rolos, de barras, de bolas, de
discos e pulverizadores ou trituradores manuais (gral). Quando a contaminação
da amostra pelo ferro é ponto crítico, utiliza-se gral de ágata ou moinho de bolas
de porcelana.
2/30
Boletim 1-104
a) Quarteamento Manual :
3/30
Boletim 1-104
4/30
Boletim 1-104
Cuidados:
5/30
Boletim 1-104
b) Quarteamento Mecânico
6/30
Boletim 1-104
7/30
Boletim 1-104
2 - MASSA DA AMOSTRA
8/30
Boletim 1-104
Onde :
= massa mínima da amostra, em gramas.
= fator de distribuição de tamanho da partícula, o qual tem usualmente o valor
de 0.25 . Para distribuições granulométricas em faixas estreitas, usar g=0.5.
= dimensão da abertura que retém em média 5% do minério (cm)
= fator de forma: 0.2 para mica, amianto, cianita, etc. (forma lamelar)
0.5 para os demais
= parâmetro de liberação (dado pelo gráfico Figura 1.2)
Abscissa : d/ , sendo = grau de liberação (cm)
Ordenadas : valores de l
= fator de composição mineralógica
sendo :
9/30
Boletim 1-104
a) Para minérios de ouro onde a partícula de ouro está liberada, usar 0.2 para os
valores de f e g. A dimensão d deve ser atribuída não aos minerais, mas ao maior
tamanho dos grãos de ouro presentes na amostra. Atribuir a l o valor 1, e o fator c
de composição mineralógica ficará reduzido a :
= densidade do ouro
a = teor de ouro na amostra expresso em percentagem, não em g/t
ou onça/t como é frequentemente usado.
10/30
Boletim 1-104
Em geral a empresa que querem adotar um plano de amostragem em suas instalações tem em
mente um equipamento coletando uma pequena porção de um determinado lote com um custo
bastante reduzido, e o que ocorre é que quando apresentamos um sistema de amostragem
completo com todos os equipamentos necessários para a coleta de amostras representativas,
o custo é bem maior que o budget estipulado pelas empresas.
Dessa forma nossos cálculos são baseados na quantidade requerida na amostra final ou no
intervalo de incrementos ou cortes primários, ou a combinação de ambos.
Para alguns minerais a norma ISO estabelece padrões para a definição da amostra final. No
caso do minério de ferro a ISO-3082 sugere a seguinte tabela para definição da massa média
mínima por incremento baseado no tamanho máximo da partícula :
11/30
Boletim 1-104
Após análise dessas duas tabelas, já sabemos que teremos que ter um número mínimo de
massa por incremento em relação ao tamanho máximo da partícula e o número de incrementos
para a determinada vazão. Quando o cliente não informa a variação de qualidade, usamos
sempre a grande.
12/30
Boletim 1-104
Geralmente quando usamos essas duas tabelas acontece do número obtido de amostra ser
muito grande. Daí parte para o que chamamos de amostragem secundária, ou seja, faremos
uma amostra da amostra coletada a princípio. Caso se repita, partiremos para a amostra
terciária e assim por diante, até chegarmos a um número razoável da amostra final ou
reduzida.
Por definição, amplitude é a diferença entre o valor menor e o maior em um cujo número de
dados se dá a máxima variação.
Desvio médio é a média de todos os desvios absolutos. Desvio padrão é a raiz quadrada dos
desvios médios dividido pelo número de medidas.
Sendo:
σ = desvio padrão
= a medida do valor
= valor médio
= desvio da média
n = número de amostra tomada
13/30
Boletim 1-104
onde :
= número de amostra requerid
= o nível de confiança requerida
σ = desvio padrão
E = erro possível
% k
99,73 3
99 2,58
98 2,33
96 2,05
95,45 2
95 1,96
90 1,645
85 1,459
80 1,28
68,27 1
14/30
Boletim 1-104
Por exemplo, para certa amostra cujo nível de confiança é 90 % com erro de 1% na
variação, e tomando como base um desvio padrão de 6, teremos :
Isso é bem lógico, ou seja, quanto mais se quer uma amostra com maior índice de
representatividade, maior deve ser a amostra coletada ao final de todos os incrementos.
O cortador deve:
Dar às partículas do fluxo principal igual oportunidade de serem amostradas;
Atravessar o fluxo transversalmente a 90 graus;
Atravessar o fluxo em velocidade constante.
15/30
Boletim 1-104
A norma ASTM D-2234 (Standard Method for Collecting a Gross Sample of Cool}
limitou a velocidade em até 24 pol/s.
16/30
Boletim 1-104
onde :
= massa média do incremento, em kg;
= vazão do material em t/h;
= abertura entre facas em m;
= velocidade do cortador em m/s.
onde :
17/30
Boletim 1-104
7- EQUIPAMENTOS DE AMOSTRAGEM
Trem de acionamento:
O acionamento do conjunto de corte carrinho de sustentação é feito através do
sistema moto-freio-redutor-corrente de rolos. Um duplo pino fixado na corrente não só
impulsionará o carrinho ao longo do curso, como também contrabalança a carga na
corrente.
Barra redonda:
Os amostradores possuem barras redondas fixadas lateralmente através de suportes
aparafusados a base. Por essas guias (as barras redondas) se movimenta o conjunto
móvel de corte.
18/30
Boletim 1-104
Painel Elétrico:
Quando solicitado pelo cliente, a ENGENDRAR poderá fornecer um painel elétrico
que possuirá temporizador eletromecânico regulável de 0 a 60 min., sinalização de
ligado/desligado e automático/manual. Terá ainda chave liga/desliga.
Abaixo um desenho típico de Amostrador automático linear com cortador para sólidos:
19/30
Boletim 1-104
20/30
Boletim 1-104
Facas do Motoredutor
Cortador
Boca
de
Visita
Revestimento de
Borracha
Material não
amostrado Material
Amostrado
21/30
Boletim 1-104
22/30
Boletim 1-104
O orifício que coleta a amostra é 3 vezes maior que o tamanho máximo da partícula.
23/30
Boletim 1-104
Coleta a amostra final. É acionado por moto-freio e redutor tipo sem fim e coroa.
Possui 6 recipientes destacáveis para o transporte da amostra.
24/30
Boletim 1-104
25/30
Boletim 1-104
26/30
Boletim 1-104
27/30
Boletim 1-104
28/30
Boletim 1-104
29/30
Boletim 1-104
30/30