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JOSELINO BEZERRA DA SILVA

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Garanhuns
2014
JOSELINO BEZERRA DA SILVA

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em


Gestão de Recursos Humanos as disciplinas do 1º Semestre de
2014, da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.

Equipe de Professores: Claudiane Balan;


Edinei H. Suzuki Henry T; e Nonaka Marilucia Ricieri.

Garanhuns
2014
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................4
2- DESENVOLVIMENTO ................................................................................6
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................9
4- BIBLIOGRAFIA ........................................................................................10
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1-INTRODUÇÃO

Em uma construção de perspectivas sobre a angustia da vida executiva é possível


verificar com a renúncia a sua própria vida e feita de imediato, pois a dedicação ao trabalho
em buscar o poder é de imensa necessidade para ele. Não tem uma satisfação no que faz não
conseguem construir uma relação de satisfação com o trabalho e o bem estar.
Neste trabalho buscarei relacionar a o que está descrito no artigo sobre a “A angústia
da vida executiva” e suas relações com as disciplinas estudadas como “Psicologia
organizacional e Comportamento, Clima e cultura”, vista neste período.
Procurarei refletir principalmente sobre o que se encontra publicados nos livros de
estudos direcionados a disciplinas estudadas bem como o artigo publicado por Betânia.
No módulo sobre a Cultura organizacional é possível refletir sobre as mudanças de
organização ocorrida. De acordo com Chiavenato, 1996 pag. 64 “as empresas estão expostas a
fatores internos e externos que invariavelmente sofrem mudanças” serão diretamente visto em
nossos comentários futuros e relaciona-los as questões do artigo.
Em psicologia organizacional e gestão de pessoas iremos relacionar as questões de
como estão os processos psíquicos dos executivos e demais funcionários e suas relações como
as dificuldades e angústias no campo de trabalho no mundo contemporâneo. Como Silva, em
psicologia organizacional relata que “As estratégias de defesa são interpostas entre a
organização do trabalho e o funcionamento psíquico do indivíduo, com o objetivo de lutar
contra a doença mental e aliviar o sofrimento” será visto esta relação em nosso
desenvolvimento, pois comparado o que os executivos vivenciam diariamente em seu mundo.
Estudando sobre a psicologia podemos comparar a psicologia organizacional se caracteriza
como uma subárea da ciência psicológica com o intuito de atuar de forma interdisciplinar no
comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com as organizações através da
compreensão dos fenômenos psicológicos e levando em conta tudo que foi lido e analisado no
artigo.
De acordo com Silva, 2003, “ É através da criatividade, da inovação e da aplicação do
conhecimento que se podem criar, desenvolver e produzir produtos/serviços com maior valor
acrescentado. Assim confirmamos que é necessário que haja uma renovação no mundo das
grandes produções para que essa transformação possa trazer uma eficiência nas relações
humanas neste mundo contemporâneo.
Saber gerir conhecimento significa concentrar-se nos processos de criação,
armazenamento, partilha e distribuição de conhecimento (Bontis, 2002; Choo, 2000)
O autor assim tem publicações revisadas e traduzidas onde relatam a importância de buscar
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conhecimento para que o andamento no setor e no ambiente de trabalho possa ter bons
resultados.
O que buscarei demostrar e as relação do artigo “A angústia da vida executiva”
Onde os executivos em grande parte sofrem com a angústia, ansiedade, transtornos
emocionais e físicos, e relação interpessoal no setor de trabalho e fazer as relações com as
disciplinas de psicologia e organização, para verificar qual a relação com os estudos
posteriores .
2-DESENVOLVIMENTO
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Mediante a disciplina de Cultura e organização podemos fazer uma relação com o que
expõe o artigo sobre a falta de direcionamento e limites de horário de trabalho que acabam
sufocando o funcionário seja qual for o cargo ocupado. De acordo com a Cultura e
organização “As empresas precisam criar um ambiente de harmonia, onde as pessoas se
respeitam da forma como elas são”. E necessário que realmente ocorra às mudanças de lidar
com as exigências e procurar superar esses transtornos causados no ambiente onde não há
relacionamento harmonioso. Talvez essa seja a grande causa das insatisfações dos
empresários em seus cargos onde envolve diretamente a questão e equilíbrio emocional.

O tratamento diferenciado gera-nos que têm privilégios, a sensação de prestígio,


contribuindo para aumentar a autoestima; para aqueles que aspiram à posição mais
alta, há uma angustiosa expectativa de promoção; já para os que não acreditam nesta
possibilidade resta o pesado sentimento de discriminação e injustiça.
(SANTOS,pag.17)

De acordo com Santos, é necessário que se faça um trabalho de base nas empresas
para que se tenha uma boa qualidade de vida dentro das próprias empresas. O respeito seja
uma forma de trabalho que em grupo possa existir sem cobranças e sim como necessidade de
andamento das mesmas. Com relação ao que diz o artigo sobre a questão da concorrência
acirrada, leva o ser humano a disputar seu espaço cada vez mais usando argumento que
muitas vezes não são de ordem ética, porém buscam por uma necessidade de ganharem
espaço e conquistarem aquele cargo tão almejado.

Vale salientar que a globalização traz consigo uma amplitude que talvez não seja
muito voltado para a necessidade de cada um ocupar seu espaço com integridade, e buscar
crescer sem ter a necessidade de usar argumentos que não valorizem o seu trabalho se assim
posso dizer. Através desta globalização veio a necessidades de disputar em pé de igualde
cobrando dos funcionários maior desempenho e realizar tarefas adversas, para que a empresas
enfrentasse a crise com competência com boa produtividade, deixando os funcionários
angustiados e desgastados em seus a fazeres.
Diante do artigo “A angustia da vida executiva” e a disciplina Psicologia
organizacional e gestão de pessoas, é possível observar como a angústia e a depressão será a
doença que mais atingirá a população e como a questão de se trabalhar a organização
psicológica dentro dos ambientes de trabalho se fará necessário que esses danos sejam ainda
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reparados.

Em certa parte do módulo sobre Psicologia organizacional que a autora Ana Céli
Pavão descreve é sobre o trabalho exaustivo:

O estresse pode ter como fonte potencial, tanto condições especificas, como os fatores
externos, que são as condições presentes no ambiente, quanto as exigências físicas e
mentais, que podem estar entre os fatores responsáveis pelo estresse adivinho das
situações de trabalho(pag.67)

De acordo com ela é relacionando ao assunto do artigo é visto que há uma diversidade
de fatores que causam ou provocam o estresse, essas ocorrências acarretam danos muitas
vezes enrevesáveis a saúde. É incrível com o a insatisfação dos entrevistados no artigo tem
relação direta com esse mal do século, pois uma das causas mais comuns é da cobrança
acirrada por desempenho além do normal que a eles são cobrados.

Visando essas questões é possível verificar que a influencia da psicologia no que tange a parte
da organização é bem valorizada para tentar sanar essa falta de controle sobre a força física e
mental. Quando pensamos que os grandes executivos “estão numa boa” nos deparamos com
os sofrimentos e renuncias de uma vida em família, lazer e descanso, ai nos encontramos com
pessoas altamente infelizes , estressados e caminhados para uma depressão, tudo isso pela
sede de poder, riquezas e talvez domínios, quando chegam a verificar que nada disso é válido
já se perdeu um grande tempo de suas vidas.

No artigo demostrou que as pessoas mais felizes são aquelas que amam o que fazem
não importando o cargo, o local os afazeres, mas, sim o prazer com as que a fazem. Torna-se
necessário no mundo contemporâneo que os empregos tragam felicidades, boas
produtividades que possa haver um relacionamento de fidelidade entre patrões e empregados.

A carga de trabalho é dividida em dois setores, a carga física e a carga mental, sendo
que por detrás deste último conceito há uma mistura de fenômenos de ordem
neurofisiológica,psicofisiológica(várias perceptivas, cognitivas, sensório-motoras
etc.), e fenômenos de ordem psicológicas, sociológicas e psicossociologia ( variáveis
de comportamento , de caráter, questões motivacionais etc.). (PAVÃO, pag.61)
Sobre a exaustiva carga de trabalho um dos danos ao relacionamento dos grandes
executivo com o seu mundo exterior e pelo motivo dela relacionar-se a uma diversidade de
informações que compreende ao seu desempenho o seu desenvolvimento cognitivo e lado
psicológico que diretamente e afetado. É preciso haver um controle de horário para ambos não
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chegarem à exaustão e através disso causar as insatisfações e leva-los a sofrerem serias lesões.

Será que realmente chegar ao topo, ganhar muito dinheiro, ter prestígios, fama e
poder levará um ser humano a felicidade e esses não buscam a ela. 5
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na perspectiva de alcançar fama, poder, dinheiro e respeito os executivos submetem a


uma profissão onde requer muito do seu potencial. Essa busca pela tão desejada gloria está
levando os grande executivos a beira da loucura.

Os seres humanos são dotadas de competências, fornecedoras dos conhecimentos,


habilidades, atitudes e, sobretudo, o mais importante qualificação para as organizações: a
inteligência que proporciona decisões racionais e que imprime significado e rumo aos
objetivos organizacionais. Portanto, o conceito de competência transcende o conhecimento
sobre algo, engloba também a atitude e habilidade. O saber ser competente envolve a busca
pela excelência, por um diferencial além de comprometimento com o que se faz.
Na atualidade o desafio das organizações está em agregar valor as suas atividades e
transformar seu capital humano no diferencial competitivo. Trata-se de uma gestão com as
pessoas, percebidas no âmbito das competências com potencialidades diversas.
Essa busca excessiva pelo potencial está trazendo um grande mal para os executivos como a
angústia ,depressão e insegurança.
Com a leitura do artigo e as disciplinas estudadas tive a oportunidade de iniciar uma
breve reflexão e conceituação sobre a noção de competências, colaborando com a discussão
das constantes mudanças no mundo do trabalho e suas relações com a psicologia
organizacional, como também, na própria constituição do sujeito trabalhador diante dessas
novas demandas laborais.
É possível que haja uma solução para tanta complicação na vida executiva tanto do
lado afetivo como profissional, a humanidade precisa saber competir e ter em mente que cada
um deve ocupar aquilo que lhe foi concebido e perceber que todos tem a mesma
oportunidade, porém, existe uma diferencia relevante que talvez seja chamada de
competência, desempenho e atitude, e a busca pelo sucesso no mundo corporativista cabe
aquele que traça o seu caminho.
Diante desse entendimento, conclui-se que o alinhamento entre os estudos da visão
psicossocial, organização e competências permite a obtenção de indicativos para a construção
de saberes e práticas no âmbito da psicologia organizacional e do trabalho, especialmente
aqueles versados com o tema das competências para o trabalho e seus consequentes. Visando
ainda que o ser saiba trabalhar em grupo, e que um grupo organizado todos crescem juntos.
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4 .BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. G. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. 2. ed. São


Paulo: Atlas, 2009.

BACARO,thais Accioly. Comunicação, Clima e Cultura Organizacional. Londrina-PR.


2014. Ed. Educacional S.A

CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5. ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento. São Paulo: Editora Senac, 2003. 425 p.

DONADIO, M. Consultor interno de recursos humanos. São Paulo: Commit, 2007.

RAMPAZZO,Lisneis Aparecida;RICIERI, Marilucia. Psicologia Organizacional e do


Trabalh RH- Módulo II. Londrina-PR. 2014. Ed. Educacional S.A

SILVA, Ricardo; NEVES, Ana. Gestão de empresas na era do conhecimento. Lisboa:


Edições Sílabo, 2003. 551 p.  
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