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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CATÁSTROFES NATURAIS E AQUECIMENTO GLOBAL: A NATUREZA


REAGE?
 Desastres naturais; anúncio do recorde no desmatamento da Amazônia;
transposição do rio São Francisco; polêmica na construção de hidrelétricas.
Estes foram alguns dos assuntos mais debatidos em 2005.
PROTOCOLO DE KYOTO  foi assinado por 141 países. O documento
estabeleceu as principais metas de redução da emissão de gases poluentes no
planeta e estão ligados ao aquecimento global. Apenas 30 nações,
consideradas industrializadas, sujeitaram-se às metas. Os EUA ratificaram o
protocolo, porém, em 2001, retiraram-se das negociações, alegando estarem
preocupados em manter a economia estável. Os países em desenvolvimento,
como o Brasil e a China (apesar de ser o segundo maior país emissor de gases
poluentes do mundo), ficaram livres de metas específicas. O Brasil foi apontado
pela ONU, como grande beneficiário de Kyoto, já que, através do MDL -
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -, poderia obter créditos de carbono
para negociar com os demais signatários ao protocolo. Assim como o Brasil,
outros países tomaram atitudes para uma menor emissão de CO2 na
atmosfera, como a China. Apesar da recusa dos EUA em participar do
protocolo, 28 dos 50 estados americanos e dezenas de empresas
multinacionais sediadas no país adotaram voluntariamente medidas de redução
de gases poluentes com o objetivo de combater o aquecimento global.  A 
Noruega inaugurou a primeira bolsa mundial para compra e venda de cotas de
emissão de dióxido de carbono.  EUA e  Austrália elaboraram uma alternativa
ao Protocolo de Kyoto. China, Índia e Coréia do Sul também participaram da
negociação. A ideia foi reunir os países responsáveis por 40% das emissões
mundiais. A União Europeia, que pretende colocar países do Terceiro Mundo,
como o Brasil, a China e a Índia para cumprir as metas, além de convencer os
EUA a participar do protocolo.
CATÁSTROFES NATURAIS- 2005 foi um ano recorde para os desastres
naturais e meteorológicos, que mataram 350 mil pessoas e provocaram
prejuízos econômicos calculados em US$ 200 bilhões. Além do tsunami que
atingiu o sudeste asiático e do terremoto de 8 de outubro no Paquistão (com 70
mil mortes), 2005 foi o ano em que houve mais tempestades tropicais,
contabilizando um total de 26, foram  14 furacões e sete deles alcançaram uma
categoria de 3 ou mais na escala de Saffir-Simpson. O ano de 2005 também foi
o segundo mais quente dos últimos anos, segundo dados da
OMM(Organização Meteorológica Mundial). As catástrofes naturais de 2005
estão ligadas às mudanças climáticas.
AQUECIMENTO GLOBAL-O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida
aumentou em relação à 2004, invertendo uma tendência de queda,  o tamanho
chegou a 24,3 milhões de km², quase três vezes a área do Brasil. Os números
foram divulgados pela Nasa, a agência espacial norte-americana. levará várias
décadas  para que os gases que têm provocado o fenômeno -
clorofluorcarbonetos (CFC) e halon - caiam a níveis aceitáveis ou
desapareçam.

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