Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resolucao Dos Exercicios Integrais
Resolucao Dos Exercicios Integrais
∫ ( 7x )
(5 2 )
+ 4 dx = 2 x (
7 2)
a) + 4x + C ;
t5 4 1 6 4 3 2
b) ∫ 2 − t −3 + 3t dt = 12 t − t + 2 t + C ;
−5 −2 2 5 1
∫ u ( −2u + u ) du = ∫ ( −2u + u ) du = − 5 u − u + C ;
3 4
c)
x +1 1 −3 1 −4
∫ x 5 dx = ∫ ( x + x ) dx = − 3 x − 4 x + C ;
−4 −5
d)
1 1 1
∫ ( −2 + v ) dv = ∫ (4 − 4v + v ) dv = 4v + 4 v − 3 v 3 + C ;
−2 2 −2 −4
e)
1 1 1
f) ∫ s 4 ds = − 3 s 3 + C .
Exercício 2: Encontre a integral indefinida das seguintes funções:
3cos x 2 cos 2 t + tg t sen 2 x cos 2 x
a) f ( x ) = ; b) g ( t ) = ; c) f ( x ) = + .
7sen 2 x cos t 7cos 2 x 7cos 2 x
Solução:
3cos x 3
a) ∫ 2
dx = ∫ cotg x cossec x dx , mas pela tabela de derivação dada no final do
7sen x 7
Fundamentum nº 27, obtém-se que:
d
cossec x = − cossec x cotg x .
dx
3cos x 3
Assim, ∫ 2
dx = − cossec x + C .
7sen x 7
2
2 cos t + tg t sen t sen t
b) ∫ dt = ∫ 2 cos t + 2 dt = ∫ 2 cos t dt + ∫ dt = 2sen t + ∫ tg t cotg t dt , mas
cos t cos t cos 2 t
novamente pela tabela de derivação dada no final do Fundamentum nº 27, obtém-se que:
d
sec x = sec x tg x ,
dx
2 cos 2 t + tg t
assim, ∫ dt = 2sen t + sec t + C .
cos t
sen 2 x cos2 x 1 1
∫ 7cos2 x + 7cos2 x dx = 7 ∫ (1 + tg ∫
2
c) sec 2 x dx , mas novamente pela tabela de derivação
x ) dx =
7
dada no final do fundamentum nº 27, obtém-se que:
d
tg x = sec 2 x ,
dx
sen 2 x cos 2 x 1
assim, ∫ 2
+ 2
dx = tg x + C .
7cos x 7cos x 7
1 + cos 2t
f) Fazemos cos 2 t = , e assim,
2
1 + cos 2t 1 1 1 1
∫ cos t dt = ∫ 2 dt = ∫ 2 dt + 2 ∫ cos 2t dt = 2 t + 4 sen 2t + C .
2
1
g) Fazemos u = x , logo du = dx , e assim,
2 x
sec 2 ( x )
∫ x dx = ∫ 2sec u du = 2 tg u + C = 2 tg( x ) + C .
2
x 1 1 1 2
dt = −2 x , e assim, ∫ dx = ∫ − du = u 1 2 = −(1 − x 2 ) . Portanto,
1− x2 2 u
∫ arcsen x dx = x arcsen x + 1− x2 + C .
c) Façamos u = 2 x + 1 e dv = senx dx , logo du = 2 dx e v = − cos x , e assim,
∫x
2
Analisando a integral cos x dx , observamos que podemos calculá-la também por partes, fazendo agora
u = x 2 e dv = cos x dx , logo du = 2 x dx e v = sen x , e assim, ∫x cos x dx = x 2 sen x − 2 ∫ x sen x dx e
2
cossec 2 x
2 ∫ cossec 2 x cotg x dx = − cossec 2 x . Portanto, ∫ cossec 2 x cotg x dx = − +C
2
f) Façamos u = sen x e dv = sec 2 x dx , logo du = cos x dx e v = tg x , e assim,
Exercício 7: Nos itens a seguir expresse a área das regiões limitadas pelas curvas dadas. Faça isso de
duas maneiras, com integrações na variável x e com integrações na variável y. Escolha uma das
maneiras e calcule a área.
a) y = 0 , y = x e y = −x + 5 .
1
b) x + y = 3 , y = x e y = 2 x .
2
2
c) y = x + 1 , y = x − 2 , x = 0 e x = 5 .
Solução:
a)
y
y = −x + 5 y=x
x
y =0
5
Para se encontrar as coordenadas do ponto P devemos ter x = −x + 5 , ou seja x = e assim,
2
5
y= .
2
Integração na variável x :
5
5 2 5 1 5 2 1 25 25 25 25 25
A( R x ) = ∫ x dx + ∫ ( − x + 5) dx = x 2 + − x 2 + 5x = − + 25 − − + = u.a.
0 52 2 0 2 5 2 8 2 8 2 4
Integração na variável y :
52 52 52 25 25 25
A( R y ) = ∫ [(5 − y ) − y ]dy = ∫ (5 − 2 y ) dy = 5 y − y 2 = − = u.a.
0 0 0 2 4 4
b)
y
P
y = 2x y =3−x
1
y= x
2
y = x2 +1
x =5
Q
S y =x −2
x
R
O ponto P tem coordenada x = 5 e como y = x 2 + 1 , temos que y = 26 .
O ponto Q tem coordenada x = 5 e como y = x − 2 , temos que y = 3 .
O ponto R tem coordenada x = 0 e como y = x − 2 , temos que y = −2 .
O ponto S tem coordenada x = 0 e como y = x 2 + 1 , temos que y = 1 .
Integração na variável x :
5
5 5 x3 x2 125 25 265
A( R x ) = ∫ ( x + 1 − x + 2) dx = ∫ ( x − x + 3) dx =
2 2
− + 3x = − + 15 = u.a.
3 2 3 2 6
0 0
0
Integração na variável y :
1 3 26
A( R y ) = ∫ ( y + 2) dy + ∫ ( y + 2 − y − 1 ) dy + ∫ (5 − y − 1 ) dy =
−2 1 3
1 3 26
y2 y2 2 2
= +2 y + +2y− ( y − 1)3 + 5 y − ( y − 1)3 =
2 −2 2 3 1 3 3
1 9 2 3 1 2 2 3 265
= +2−2+4 + +6− 2 − − 2 + 130 − 253 − 15 + 2 = u.a.
2 2 3 2 3 3 6
Exercício 8: Nos itens a seguir, apenas expresse, mediante integrais definidas, a área da região limitada pelas
curvas dadas. Não é necessário calcular a(s) integral(is).
a) y = x 2 , y = x 3 , x = 2 e x = 10 .
b) y = x , y = − x − 2 , y = − x e y = x − 10 .
Solução:
a)
y P
x = 10
y = x3
x =2 Q
S y = x2
R x
P
y= x
S x
y = −x
y = x − 10
R
Q
y =− x −2
21 + 41
Para se encontrar as coordenadas do ponto P devemos ter x = x − 10 , ou seja x = e
2
1 + 41
assim, y = .
2
17 − 33
Para se encontrar as coordenadas do ponto Q devemos ter − x − 2 = x − 10 , ou seja x =
2
3 + 33
e assim, y = − .
2
Para se encontrar as coordenadas do ponto R devemos ter − x − 2 = − x , ou seja x = 4 e assim,
y = −4 .
O ponto S é a origem.
Assim, temos
Integração na variável x :
4 (17 − 33 ) 2 ( 21+ 41 ) 2
A( R x ) = ∫ ( x − ( − x )) dx + ∫ ( x − ( − x − 2)) dx + ∫ ( x − ( x − 10)) dx =
0 4 (17 − 33 ) 2
4 (17 − 33 ) 2 ( 21+ 41 ) 2
= ∫ ( x + x ) dx + ∫ (2 x + 2)) dx + ∫ ( x − x − 10) dx .
0 4 (17 − 33 ) 2
Integração na variável y :
−4 0 (1+ 41 ) 2
A( R y ) = ∫ ( y − 10 − ( y + 2)2 ) dy + ∫ ( y + 10 + y ) dy + ∫ ( y + 10 − y 2 ) dy =
(
− 3+ 33 2 ) −4 0
−4 0 (1+ 41 ) 2
=∫ ( − y 2 − 3 y + 6) dy + ∫ (2 y + 10 ) dy + ∫ ( − y 2 + y + 10 ) dy .
(
− 3+ 33 2 ) −4 0
Exercício 9: Encontre o domínio e as derivadas de primeira e de segunda ordem das seguintes funções:
a) f ( x ) = ln(3x 2 − 4 x ) ; b) g ( x ) = ln x ;
c) h( x ) = ln x 2 − 2 ; d) j ( x ) = sen(ln x ) .
Solução:
4
a) Dom f = ( −∞ , 0) ∪ , + ∞ .
3
6x − 4 6(3x 2 − 4 x ) − (6x − 4)2
f '( x ) = e f "( x ) = .
3x 2 − 4 x (3x 2 − 4 x )2
1
b) g ( x ) = ln x 1 2 =ln x , assim, Dom g = (0, + ∞ ) .
2
1 1
g '( x ) = e g "( x ) = − 2 .
2x 2x
c) Dom h = \ − {− 2, 2 } .
2x 2( x 2 − 2) − 2 x ⋅ 2x 2( x 2 + 2)
h '( x ) = e h "( x ) = = − .
x2 − 2 ( x 2 − 2)2 ( x 2 − 2)2
d) Dom j = (0, + ∞ ) .
1
− sen(ln x ) x − cos(ln x )
cos(ln x ) x sen(ln x ) + cos(ln x )
j '( x ) = e j "( x ) = 2
=− .
x x x2
Exercício 13: Dadas as equações a seguir, encontre y ' derivando-as implicitamente em relação a x.
a) x 2 + 2 xy + e xy = 7 ; b) e x sen y = e xy .
Solução:
a) 2 x + 2 y + 2xy '+ e xy ( y + xy ') = 0 , logo, 2 xy '+ xe xy y ' = −( ye xy + 2 x + 2 y ) e, assim,
ye xy + 2 x + 2 y
y' = − , quando x ≠ 0 .
x (2 + e xy )
b) e x sen y + e x cos y ⋅ y ' = e xy ( xy '+ y ) , logo, y '( e x cos y − x e xy ) = y e xy − e x sen y e, assim,
y e xy − e x sen y
y' = , quando e x cos y − x e xy ≠ 0
e x cos y − x e xy
e x − e −x 2
d) ∫ e x + e −x dx ; ∫
e) e ln( x )dx .
Solução:
u = 5 x
a) Fazendo a substituição de variável , obtemos
du = 5dx
1 1 1 1
∫e dx = ∫ e 5 x 5 dx = ∫ e u du = ∫ e u + C = e 5 x + C .
5x
5 5 5 5
1
∫ (2x + 5e
)dx = ∫ 2 xdx + ∫ 5e 2 x dx = x + 5∫ e 2 x 2dx =
2x 2
b)
2
5 5 5
= x 2 + ∫ e u du = x 2 + e u + C = x 2 + e 2 x + C
2 2 2
u = e x
c) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
x
du = e dx
e x − e −x
d) ∫ e x + e −x dx
u = e x + e − x
x −x
du = ( e − e )dx
e x − e −x 1
∫ e x + e −x dx = ∫ u du = ln|u |+C = ln|e + e |+C .
x −x
Exercício 15: A magnitude R de um terremoto é medida em uma escala, chamada escala Richter, dada pela
I
fórmula R = log , onde I é a intensidade do terremoto e I 0 é uma intensidade padrão mínima. Se um
I0
terremoto atinge a magnitude de 6,1 na escala Richter, quantas vezes a intensidade do terremoto é maior que a
intensidade padrão?
I
Solução: Temos R = log e, assim,
I0
I
log
I I
6,1 = log ⇒ 106,1 = 10 I = ⇒ I = I 0 106,1
0
I0 I0
Portanto, a intensidade do terremoto é de 106,1 ≈ 1.258.925 vezes maior que a intensidade padrão.
Exercício 16: Uma contagem inicial numa cultura de bactérias revela a existência de 600.000 indivíduos.
Após 3 horas o número de indivíduos passa para 1.800.000. Sabendo-se que a taxa de crescimento dessa
espécie de bactérias é proporcional ao número de indivíduos presentes, determine uma expressão que
forneça o número de indivíduos a cada instante t e calcule o número de bactérias depois de 5 horas.
Solução: Temos
t = 0 horas → 600.000
t = 3 horas → 1.800.000
A taxa de crescimento é proporcional ao número de indivíduos presentes. η ( t ) = Me kt .
η (0) = Me k.0 = M ⇒ M = 600.000
η (3) = 600.000e k.3 = 1.800.000 ⇒ e k.3 = 3 ⇒ 3k = ln 3
1 1
( ln 3)t ( ln 3)5
Então, η ( t ) = 600.000e 3 ⇒ η (5) = 600.000e 3 ≈ 3.744.150 .
Exercício 17: Se acondicionarmos 50 mg de um material radioativo numa caixa de chumbo e soubermos que
a meia vida desse material é de 200 anos, após quanto tempo haverá 5 mg do material dentro da caixa?
Solução: Temos 50mg em t = 0 anos, média de vida = 200 anos e 5mg em T anos. Assim,
0 → 50mg
1
200 → 50mg
2
1
400 → 2 50mg
2
1
600 → 3 50 mg
2
1
t → t 50
2 200
A lei que rege o decaimento radioativo é q( t ) = 50.2 −t / 200 .
1
5 = 50.2 −T / 200 ⇒ = 2 −T / 200 ⇒ log 2 10 −1 = log 2 2 −T / 200 ⇒
10
.
1 − T ln10
− log 2 10 = log 2 22 ⇒ T = 200 log 2 10 = 200 ≈ 200(3, 32198095) ≈ 664, 3
200 ln 2
Portanto, haverá 5mg após aproximadamente 664, 3 anos.
Exercício 18: Com o auxílio da Tabela de Integrais Imediatas e o uso das técnicas de integração, calcule as
seguintes integrais:
ex dx
∫ tg u du ; ∫ 1 + e x dx ; ∫x ∫ cos x sen
2 5
a) b) c) ; d) x dx ;
ln x
( ) sen(ln x ) tg(ln x )
3
∫x f) ∫ e x 2e x + 3 dx ; ∫ ∫
3
e) 3 + 2 x 2 dx ; g) dx ; h) dx ;
x x
x
e 2 2x 3
i) ∫ x ln x dx ; j) ∫ arctg x dx ; k) ∫ x
dx ; l) ∫x e dx .
Solução:
sen 2 x
∫ tg xdx = ∫
2
a) Temos dx . Fazendo a mudança de variáveis
cos 2 x
u = sec 2 x
du = 2sen x cos x
1 ⇒
dx v = ∫ sec xdx = tg x
2
dv =
cos 2 x
obtemos
sen 2 x sen x
∫ cos2 x dx = sen x tg x − ∫ (2sen x cos x )tg xdx = sen x tg x − ∫ (2sen x cos x ) cos x dx =
2 2
1 1
= sen 2 x tg x − ∫ 2sen 2 xdx = sen 2 x tg x − 2 ∫ [ − cos 2 x ]dx =
2 2
sen 2 x
= sen 2 x tg x − x +
2
Verificação:
d sen 2 x
(sen 2 x tg x − x + ) = 2sen x cos x tg x − 1 + cos 2x =
dx 2
sen x
= 2sen 2 x + − 1 + cos 2 x =
cos x
= tg 2 x + 2sen 2 x + cos 2 x − 1 =
= tg 2 x
u = 1 + e
x
b) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
x
du = e dx
1
I = ∫ du = ln|u | +C = ln|1 + e x | +C .
u
u = ln x
c) Fazendo a substituição de variáveis 1 obtemos
du = x dx
−1 2 1
1 +
1 − u2 2 u2
I =∫ dx = ∫ u 2 du = +C = + C = 2 u + C = 2 ln x + C .
x ln x −1 2 1
+
2 2 2
u = sen x
d) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
du = cos xdx
1 1
I = ∫ u 5du = u 6 + C = sen 6 x + C .
6 6
u = 3 + 2 x
2
e) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
du = 4 xdx
3 5
3 +1 5 5 5
1 1 u2 1 u2 1 2 1 1
I = ∫ x 3 + 2 x dx = ∫ u 2 du =
3 2
+C = + C = . u 2 + C = u 2 + C = (3 + 2x 2 ) 2 + C
4 3
4 +1 4 5 4 5 10 10
2 2
u = 2e + 3
x
f) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
x
du = 2e dx
1 11 4 1
I = ∫ e (2e x + 3)3 dx = ∫ u 3du =
x
u + C = (2e x + 3)4 + C .
2 24 8
u = ln x
g) Fazendo a substituição de variáveis 1 obtemos
du = x dx
sen(ln x )dx
I =∫ = ∫ sen udu = − cos u + C = − cos(ln x ) + C .
x
u = ln x
h) Fazendo a substituição de variáveis 1 obtemos
du = x dx
tg(ln x )
I =∫ dx = ∫ tg udu = ln|sec u | +C = ln|sec(ln x )| +C .
x
1
u = ln x du = x dx
i) Fazendo a substituição de variáveis ⇒ 3 obtemos
dv = x v = 2 x 2
3
3 3 3 1
2 2 1 2 2
I =∫ x ln xdx = uv − ∫ vdu = x 2 ln x − ∫ x 2 dx = x 2 ln x − ∫ x 2 dx =
3 3 x 3 3
3 3 3
2 23 2 2 2
= x 2 ln x − x + C = x 2 (ln x − ) + C
3 32 3 3
1
u = arc tg x du = dx
j) Fazendo a substituição de variáveis ⇒ 1+ x2 obtemos
dv = dx v = x
1 1 1
I = ∫ arc tg xdx = xarc tg x − ∫ x 2
dx = xarc tg x − ∫ dw =
1+ x 2 w
1 1
= xarc tg x − ln|w | +C = xarc tg x − ln|1 + x 2 | +C
2 2
u = x
k) Fazendo a substituição de variáveis 1 dx obtemos
du =
2 x
x
e
I =∫ dx = 2 ∫ e u du = 2e u + C = 2e x
+C .
x
u = 2 x 3
l) Fazendo a substituição de variáveis obtemos
2
du = 6x dx
3
1 1 1 3
I = ∫ x 2 e x dx = ∫ e u du = + C = e u + C = e 2 x + C .
6 6 6
Exercício 19: Prove a fórmula 14 da Tabela de Integrais, isto é, calcule ∫ sec x dx . Sugestão: multiplique e
divida sec x por (sec x + tg x ) .
sec x (sec x + tg x ) sec 2 x + sec x tg x )
Solução: Temos ∫ sec x dx = ∫ dx = ∫ dx . Fazendo a substituição de
sec x + tg x sec x + tg x
u = sec x + tg x
variáveis 2 2
obtemos
du = (sec x tg x + sec x )dx = (sec x + sec x tg x )dx
sec 2 x + sec x tg x ) du
∫ sec x + tg x
dx = ∫ = ln u + C = ln sec x + tg x + C
u
x 2 − 3x + 5 A B C Ax ( x − 5) + B( x − 5) + Cx 2
= + + = .
x 3 − 5x 2 x x2 x −5 x 2 ( x − 5)
Logo,
x 2 − 3x + 5 = ( A + C )x 2 + Bx + ( −5 A − 5B )
A + C = 1 A = 2
B = −3 ⇒ B = −3 .
−5 A − 5B = 5 C = −1
Portanto,
x 2 − 3x + 5 2 −3 −1 3
I =∫ dx = ∫ dx + ∫ 2 x + ∫ dx = 2 ln x + − ln| x − 5| +C .
3
x − 5x 2
x x x − 5 x
x 2 − 3x + 5 A Bx + C
3 2
= + 2 .
3x + x + x x 3x + x + 1
Logo,
x 2 − 3x + 5 = A(3x 2 + x + 1) + ( Bx + C )x = (3 A + B )x 2 + ( A + C )x + A
3 A + B = 1 A = 5
A + C = −3 ⇒ B = −14 .
A = 5 C = −8
Portanto,
x 2 − 3x + 5 5 −14 x − 8 1 x 1
I =∫ 3 2
dx = ∫ dx + ∫ 2 dx = 5∫ dx − 14 ∫ 2 dx − 8 ∫ 2 dx .
3x + x + x x 3x + x + 1 x 3x + x + 1 3x + x + 1
1 1 1 1 1 x
Como ∫ 3x 2 + x + 1dx = 3 ∫ x + 1 2 11
dx =
3 11/6
arc tg(
11
)+C
+ 6
6 36
u = 3x 2 + x + 1
e fazendo a mudança de variáveis , lembrando que
du = (6x + 1)dx
x 1 6x + 1 1 1
2
= 2
− 2
,
3 x + x + 1 6 3 x + x + 1 6 3x + x + 1
obtemos
x 1 6x + 1 1 1
∫ 3x 2 + x + 1dx = 6 ∫ 3x 2 + x + 1dx − 6 ∫ 3x 2 + x + 1dx
1 1 11 1 x
6∫u
= du − arc tg( )+C
6 3 11/6 11/6
1 1 1 x
= ln|u | − arc tg( )+C
6 3 11 11/6
1 1 1 x
= ln|3x 2 + x + 1| − arc tg( ) + C.
6 3 11 11/6
x 3 + 12x 2 − 20 x + 5 A B C D
d) Temos = + + + .
( x − 1)( x − 3)3
x − 1 x − 3 ( x − 3) ( x − 3)3
2
Logo,
x 3 + 12 x 2 − 20x + 5 = A( x − 3)3 + B( x − 1)( x − 3)3 + C ( x − 1)( x − 3) + D( x − 1) =
= ( A + B )x 3 + ( −9 A − 7B + C )x 2 + (27 A + 15B − 4C + D )x + ( −27 A − 9B + 3C − D )
1
A = 4
A + B = 1
−9 A − 7B + C = 12 3
B =
⇒ 4
27 A + 15B − 4C + D = −20 78
−27 A − 9B + 3C − D = 5 C =
4
D = 40
Portanto,
x 3 + 12 x 2 − 20 x + 5 1 1 3 1 78 1 1
I =∫ dx = ∫ dx + ∫ + ∫ dx + 40 ∫ dx =
( x − 1)( x − 3)3
4 x − 1 4 x − 3 4 ( x − 3)2
( x − 3)3
1 3 78 1 40 1
= ln| x − 1| + ln| x − 3| − + =
4 4 4 x − 3 −2 ( x − 3)2
1 3 39 20
= ln| x − 1| + ln| x − 3| − − .
4 4 2( x − 3) ( x − 3)2
x2 −1 A B C D
e) Temos = + 2+ + .
4
x −x 2
x x x +1 x −1
Logo,
x 2 − 1 = Ax ( x 2 − 1) + B( x 2 − 1) + Cx 2 ( x − 1) + Dx 2 ( x + 1) =
= ( A + B + C )x 3 + ( B − C + D )x 2 − Ax − B
A + B + C = 0 A = 0
B − C + D = 1 B = 1
⇒ .
− A = 0 C = 0
−B = −1 D = 0
Portanto,
x2 −1 1 −1
I =∫ 4 2
dx = ∫ 2 dx = +C .
x −x x x
∫ cossec ∫ tg
3 4
d) x dx ; e) x sec3 x dx .
Solução:
a)
1
cos 2 x 2 1 cos 2x 1
∫ cos dx = ∫ ( 2 + ) dx = ∫ ( +
4
+ cos 2 2 x )dx =
2 4 2 4
1 1 1 1 cos4 x 1 1 1 1
= ∫ dx + ∫ cos 2xdx + ∫ ( + )dx = ∫ dx + ∫ cos 2xdx + ∫ xdx + ∫ cos4 xdx =
4 2 4 2 2 4 2 8 8
3 1 1 3 1 1
= ∫ dx + ∫ cos 2 xdx + ∫ cos4 xdx = x + sen 2x + sen 4 x + C
8 2 8 8 4 16
b)
∫ sen x cos xdx = ∫ sen x cos x (cos xdx ) =
3 3 3 2
1 1
∫ sen x − sen 5 x )(cos xdx ) = ∫ ( u 3 − u 5 )du = sen 4 x − sen 6 x + C .
3
4 6
c)
∫ cotg xdx = ∫ cotg x cotg 2 dx = ∫ cotg x (cossec 2 x − 1)dx =
3
1 1
= − u 2 − ln|sec x | +C = − cotg 2 x − ln|sec x | +C .
2 2
∫ cossec xdx = ∫ cossec 2 x (cossec xdx )
3
d)
∫ vdu =∫ cossec x cotg xdx = ∫ cossec x (cossec 2 x − 1)dx = ∫ cossec3 xdx − ∫ cossec xdx
2
Então,
e) I = ∫ tg 4 x sec3 xdx
u = sec x
5
du = 5sec x sec x tg xdx
4
dx ⇒
v = tg x
2
dv = sec x
I = sec x tg x − ∫ tg x sec x dx
= sec x tg x − ∫ sec x (sec 2 x − 1)dx
= sec x tg x − ∫ sec3 x dx + ∫ sec x dx
u = sec x
3
du = 3sec x sec x tg xdx
2
dx ⇒
dv = sec x
2
v = tg x
I = sec 3 x tg x − 3∫ sec3 x tg 2 x dx
= sec 3 x tg x − 3∫ sec3 x (sec 2 x − 1)dx
= sec 3 x tg x − 3∫ sec5 x dx + 3∫ sec3 x dx
3
4 ∫ sec5 dx = sec 3 x tg x + (sec x tg x + ln|sec x + tg x |) ⇒
2
1 3
∫ sec dx = 4 sec x tg x + 8 (sec x tg x + ln|sec x + tg x |) + C
5 3
u = sec x
5
du = 5sec x sec x tg xdx
4
dx ⇒
dv = sec x
2
v = tg x
I = sec5 x tg x − 5∫ sec5 x tg 2 x dx
= sec5 x tg x − 5∫ sec5 x (sec 2 x − 1)dx
= sec5 x tg x − 5∫ sec7 x dx + 5∫ sec5 x dx
5 15
6∫ sec7 dx = sec5 x tg x + sec3 x tg x + (sec x tg x + ln|sec x + tg x |) ⇒
4 8
1 5 15
I = ∫ sec7 dx = sec5 x tg x + sec3 x tg x + (sec x tg x + ln|sec x + tg x |) + C
6 24 48
5x 1 1
d) ∫ dx (corrigido colocando raiz no denominador);e) ∫ dx ;f) ∫ dx .
(4x 2 − 4 )
2 2 3/ 2
x − 25 9x − 49
Solução:
3 3 1 4 − x2 /2
= ln|cossec θ − cotg θ | +C = ln| − | +C =
2 2 x /2 x /2
3 2 4 − x2
= ln| − | +C
2 x x
1 5 − x2 5 1 5− x2 − 5
= ln| − | +C = ln| | +C
5 x x 5 x
x = 6sec θ , dx = 6secθ tg θ d θ
x 2 − 36
x 2 − 36 = 6tg θ , sen θ =
x
Obtemos
2 12sec θ tg θ 1
I =∫ dx = ∫
54 ∫
dθ = cosθ d θ =
3x 2 2
x − 36 3 ⋅ 36sec θ ⋅ 6 ⋅ tg θ
2
1 1 x 2 − 36
= sen θ + C = +C
54 54 x
x 2 − 25
= 25 + C = 5 x 2 − 25 + C
5
1 1 1 1
e) Temos I = ∫ 9x 2 − 49
dx = ∫
49
dx = ∫
3 x 2 − (7/3)2
dx .
9( x 2 − )
9
Fazendo a substituição de variáveis
7 7
x = sec θ , dx = sec θ tg θ d θ
3 3
7 x 2 − 499 7/3
x − 2 49
9
= tg θ , sen θ = , cosθ =
3 x x
Obtemos
1 73 sec θ tg θ 1 1 1 3x x 2 − 49
3 ∫ 73 tg θ 3∫
9
I= d θ = sec θ d θ = ln|sec θ + tg θ | +C = ln| + | +C
3 3 7 7/3
dx dx 1 dx
f) Temos I = ∫ 3
=∫ 3
= ∫
8 ( x 2 − 1)3
.
(4 x 2 − 4) 2 ( 4 )3 ( x 2 − 1) 2
u = sen θ
Fazendo a substituição de variáveis obtemos
du = cosθ dθ
1 1 1 −1 1 1 −x
I= ∫
8 u 2
du = ( ) + C = −
8 u 8sen θ
+C = −
x2 −1
+C =
8 x2 −1
+C .
8
x
1
Exercício 23: Mostre que o volume do cone circular reto de altura h e raio da base r é dado por π r 2 h .
3
Sugestão: Rotacione um triângulo retângulo adequado, cujos catetos estão sobre os eixos coordenados.
Solução:
y
h
h
m=−
r
h
y −h = − x
r
h
y =− x +h
0 x r
r
r r r
h −h 2 −h x 3 x2
V = ∫ 2π [ − x + h ]xdx = ∫ (2π x + 2π hx )dx = 2π + 2π h =
0
r 0
r r 3 2 0
−h r 3 r2 r2 r2 −2hr 2 + 3hr 2 hr 2 1 2
= 2π + 2π h − 0 = 2π ( −h ) + 2π h = 2π = 2π = π r h.
r 3 2 3 2 6 6 3
Exercício 24: Encontre a área de um tronco de cone circular reto de altura h e raios r1 e r2 .
Solução:
y
h
h
m=−
r2 − r1
−h
y −0= ( x − r2 )
r2 − r
0 r1 r2 x −h
f (x ) = ( x − r2 )
r2 − r
−h r2 3 2 r2
−h x 3 hr2 x hr2 r2 2 −h r13 hr2 r12
= 2π + = 2π + − 2π + =
r2 − r1 3 r2 − r1 2 r r2 − r1 3 r2 − r1 2 1
r2 − r1 3 r2 − r1 2
hr2 + 3hr2 r12
3
− 2hr13
= 2π .
6( r2 − r1 )
π hr2 3 + 3hr2 r12 − 2hr13
=
3 r2 − r1
O volume é
π hr23 + 3hr2 r12 − 2hr13 ( r2 − r1 )π hr12 + π ( hr2 3 + 3hr2 r12 − 2hr13 )
π h r12 + =
3 r2 − r1 3( r2 − r1 )
π 3hr2 r12 − 3hr13 + hr23 + 3hr2 r12 − 2hr13 ) π 1
= = h [3r2 r12 − 3r13 + r2 3 + 3r2 r12 − 2r13 ] =
3 r2 − r1 3 r2 − r1
π 1
= h [6r2 r12 − 5r13 + r2 3 ].
3 r2 − r1
y=x ou x=y
2 y=x/2 ou x=2y
r r
5/2 (5/2,5/2)
1
R2
R1 y=3- x ou x=3-y
5/2 x 1 2 x
y=x+5 ou x=-y+5
Integração em x
5
2 5
∫ π x dx + ∫ π ( −x + 5) dx
2 2
V ( S1x ) =
0 5
2
5
2 5
∫ π x ( x ) dx + ∫ π x ( −x + 5) dx
2
V ( S1 y ) =
0 5
2
1 2
V ( S 2 x ) = ∫ π [(2 x )2 − ( 21 x )2 ]dx + ∫ π [(3 − x )2 − ( 21 x )2 ]dx
0 1
1 2
V ( S 2 y ) = ∫ 2π x ( 2x − 21 x )dx + ∫ 2π x (3 − x − 21 x )dx .
0 1
Integração em y
5
2
V ( S1x ) = ∫ π y[( − y + 5) − ( y )]dy
0
5
2
∫ π [( − y + 5)
2
V ( S1 y ) = − ( y )2 ]dy
0
1 2
V ( S 2 x ) = ∫ 2π y[(2 y ) − ( 21 y )]dy + ∫ 2π y[(3 − y ) − ( 21 y )]dy
0 1
1 2
V ( S 2 y ) = ∫ 2π y[(2 y )2 − ( 21 y )2 ]dy + ∫ π y[(3 − y )2 − ( 21 y )2 ]dy .
0 1
Exercício 26: Considere a região R, limitada pelas curvas: y = x2 +1, y = x − 2 , x = 0 e x = 5.
Considere o sólido S obtido pela revolução de R ao redor do eixo Oy. Expresse, mas não calcule, o volume
de S mediante o uso de integrais. Faça isso de duas maneiras, com integrações na variável x e na variável y.
Solução:
y
26 y = x 2 + 1 ou x = y −1
3 y=x-2 ou x=y+2
0 5 x
-1
5
∫ 2π x[( x
2
Integração em x : + 1) − ( x − 2)]dx
0
1 3 236
Exercício 27: Calcule o volume do sólido S, situado entre os planos perpendiculares ao eixo Ox em x = 0
e em x = 4 , com a base no plano x y , limitada pela parábola x = y 2 , sabendo que suas seções transversais
são quadrados.
Solução:
y
x = y2
0 4 x
V = ∫ A( x ) dx = ∫ 4 x dx = 2 x 2 = 2 ⋅ 4 2 − 2 ⋅ 0 = 32
0 0 0
O volume do sólido é 32 unidades de volume.
Exercício 28: Mostre, mediante o uso da técnica do volume por fatiamento, que o volume da pirâmide de
1
altura h e base quadrada de lado l é dado por V = l 2 h .
3
Solução: Se considerarmos o eixo vertical como prolongamento da “altura” da pirâmide e orientado para
“cima” podemos descobrir a área A( x ) do quadrado obtido como fatiamento da pirâmide pela família de
planos paralelos à base da mesma mediante semelhança de triângulos.
h h−x ( h − x ) e 2 e( h − x )
x = ⇒b = =
e b h 2h
b 2
0 l/2
e( h − x ) e 2 ( h − x )2
Na “altura” x , o lado do quadrado é igual a 2b = . Então A( x ) = .
h h2
h h 2 h
e ( h − x )2 e2
V = ∫ A( x ) dx = ∫ 2
dx = 2 ∫
( h − x )2 dx
0 0 h h 0
h h
( h − x )3 ( h − h )3 ( h − 0)3 h 3
∫
2
( h − x ) dx = − = − − − =
0
3 0 3 3 3
e2 h3 1 2 1
V= 2
= e h = (área da base)(altura) .
h 3 3 3
Exercício 29: Encontre o comprimento do arco sobre a curva y = x 3 + 2 do ponto (0, 2) ao ponto
(4, 10) .
dy 3
Solução: Temos y = x 3 + 2 ⇒ = x . O comprimento do arco desejado é dado por
1
2
dx 2
4 4
( )
2
s = ∫ 1+ dx = ∫ 1 + 49 xdx
1
3
2
x 2
0 0
u = 1 + 49 x
du = 49 dx
Fazendo a mudança de variável obtemos
x = 0 ⇒ u = 1
x = 4 ⇒ u = 10
10
s = 49 ∫ udu = 49 ⋅ 23 10 − 1 ( 3
2
3
2
) = 278 (10 10 − 1) ≅ 8
27
(31,62 − 1) ≅ 9, 07 unidades
1
x3 1
Exercício 30: Encontre o comprimento do arco sobre o gráfico da função f ( x ) = + do ponto de
6 2x
abscissa 1 ao ponto de abscissa 3.
+ 21 x −1 ⇒ f ´( x ) = − 21 x −2 = 21 ( x − x −2 ) . Assim o comprimento do arco
2
x3 x2
Solução: Temos f ( x ) = 6 2
desejado é dado por
3 2 3 3
s = ∫ 1 + 21 ( x − x −2 ) dx = ∫ 1 + 41 ( x 4 − 2 + x −4 )dx = ∫ 1 + x4 − 21 +
2 4
x −4
dx =
4
1 1 1
3 3 3 3
=∫ + x4 + x4 dx = ∫ ∫ 2 + x 4 + x −4 dx = ∫
−4
4
2 + x 4 + x −4 2 x 4 + x 8 +1
1
2 4
dx = 1
2
1
2 x4
dx =
1 1 1 1
3 3 3 3 3
= 21 ∫ x1 dx + ∫ x 2dx dx = 21 − x1 + x3 =
( x 4 +1)2 3 3
∫ ∫ ∫
2 x 4 + x 8 +1 x 4 +1 3
= 1
dx = 1
dx = 1
dx
2 x2 2 x2 2 x2 2
1 1
1 1 1 1 1
= 1 − 13 + 1+ 33
− 1
= 1 28
= 14
unidades
2 3 3 2 3 3
Exercício 31: Calcule a área da superfície obtida ao rotacionarmos o arco do gráfico de f ( x ) = x entre
os pontos (1,1) e (4, 2) ao redor do eixo Ox.
Solução: A curva é parte de uma parábola e, ao ser rotacionada ao redor do eixo Ox, gera o parabolóide,
conforme a figura a seguir.
y
y
y= x
2
1 0 x
1 4
0 1 4 x
4 4 4
A = 2π ∫ x 1 + ( dx )2 dx = 2π ∫ x 1 + 41x dx = 2π ∫ x + 41 dx
dy
1 1 1
u = x + 41
du = dx
Fazendo a mudança de variável temos
x = 1 ⇒ u = 4
5
x = 4 ⇒ u = 17
4
17
A = 2π ∫ udu = 2π 23 u = 4π
− ( 45 ) − 45
3 3 3
2
4
2 2 17 5
5 3 4 4
5 4
4
= 43π ( 178 ) (
17 − 85 5 = π6 17 17 − 5 5 ≅ 30,8 unidades quadradas. )
Exercício 32: Considere o arco do gráfico de f ( x ) = x 3 entre os pontos (1,1) e (2,8) . Calcule a área da
superfície obtida ao girarmos esse arco ao redor do eixo Ox.
Solução:
A curva e a superfície de revolução estão representados a seguir.
y y
8 8
y=x3
y=x3
1
0 1 2 x
-1
0 1 2 x
2 2
A = 2π ∫ x 3 1 + (3x 2 )2 dx = 2π ∫ x 3 1 + 9x 4 dx
1 1
u = 1 + 9 x 4
du = 36x 3
Fazendo a mudança de variável temos
x = 1 ⇒ u = 10
x = 2 ⇒ u = 145
145
145
A = 2π ∫ π 2u π π
u
du = 18 10 = (145 − 10 ) = (145 145 − 10 10 ) =
3 3 3
2 2 2
36 3 27 27
10
≅ π (145 ⋅ 12, 04 − 10 ⋅ 3,16) ≅ 199, 35 unidades quadradas
27
Exercício 33: Esboce a região identificada com a integral imprópria do Exemplo 48.
+∞ b
Solução: A integral do exemplo 48 é ∫ e − x dx = lim ∫ e − x dx = 1 .
b →∞
0 0
1
y = e-x
x=b
O x
+∞ kx
Exercício 34: Encontre os valores de k para os quais a integral imprópria ∫
0
e dx converge e determine
o valor da integral.
Solução:
+∞ b
b
∫ e kx dx = lim ∫ e kx dx = lim k1 e kx k1 e kx = lim k1 ( e kb − 1)
b →∞ b →∞ 0 b →∞
0 0
+∞
Se k > 0 , lim k1 ( e kb − 1) = +∞ . Logo ∫e
kx
dx é divergente para k > 0 .
b →∞
0
+∞
Se k < 0 , lim k1 ( e kb − 1) = − k1 . Logo ∫e
kx
dx é divergente para k > 0 .
b →∞
0
+∞ +∞ +∞
∫e
kx
Portanto a integral imprópria dx é convergente para todo k < 0 .
0
1
Exercício 35: Considere a região ilimitada R, acima do eixo Ox e abaixo do gráfico da função f ( x ) =
x
situado sobre o intervalo [1, +∞ ) . Mostre que o volume do sólido ilimitado obtido pela rotação de R em
torno do eixo Ox é igual a π unidades cúbicas.
Solução:
y
y = 1/x
1
O 1 dx x
Observe que:
. espessura do disco: dx ;
. raio do disco: x1 ;
. volume do disco: π ( x1 )2 ⋅ dx .
+∞ b
b
Assim, V = ∫π 1
x2
dx = lim ∫ π
b →∞
1
x2
dx = lim π
b →∞ x
1 = −π lim ( b1 − 1) = π .
1 b →∞
1 1
Exercício 36: Determine se a integral imprópria é convergente ou divergente e, no caso de ser convergente,
calcule o valor da integral.
+∞ 0 −x 2 +∞
(a) ∫0 sen x dx ; (b) ∫−∞ x 5 dx ; (c) ∫0 xe − x dx ;
+∞ 4 dx +∞ dx
(d) ∫1 ln x dx ; (e) ∫0 x 2 − 2x − 3 ; (f) ∫e x ( ln x )
2
;
e +∞
(g) ∫ 0 ln x dx ; (h) ∫0 ln x dx .
Solução:
+∞ b
∫ sen x dx = blim sen x dx = lim − cos x ]0 = − lim (cos b − cos 0) = lim (1 − cos b ) . Como b assume
→∞ ∫
b
a)
b →∞ b →∞ b →∞
0 0
todos os valores de nπ e 2nπ , então cosb assume todos os valores de −1 a 1 . Portanto, lim cos b não
b →∞
existe. Consequentemente a integral imprópria diverge.
0 0 0
u = − x 2
du = −2xdx
de variável obtemos
2
x = a ⇒ u = −a
x = 0 ⇒ u = 0
0 0
0 −a2
∫ x 5 dx = − 21
−x
∫ 5 du = − 21 ( ln5 5 −a = − 21 ( ln5 5 − 5ln 5 ) = − ln125 (1 − 5− a ) = (5− a
2 2 2
u u 0
2
1
ln 25
− 1)
a −a 2
0
∫ x5
−x 2
dx = lim [ ln125 (5− a − 1)] = − ln125
2
Portanto,
a →−∞
−∞
+∞ b
u = − x ⇒ du = dx
c) xe − x ∫ xe − x dx = lim ∫ xe − x dx . Fazendo a mudança de variável −x −x
obtemos
0
b →∞
0 dv = e ⇒ v = −e
∫ xe dx = − xe − x − ∫ −e − x dx = − xe − x + ∫ e − x dx = − xe − x − e − x .
−x
Portanto,
b
b
∫ xe
−x
dx = −xe − x − e − x = e −b ( −b − 1) − (0 − 1) = −be −b − e −b + 1 .
0
0
Assim,
+∞
−x
∫ xe dx = lim ( −be −b − e −b + 1) = lim −b
b − lim 1
b +1.
b →∞ b →∞ e b →∞ e
0
−b ∞
Observe que lim b é uma indeterminação do tipo ∞
e, neste caso, podemos aplicar a regra de L´Hospital,
b →∞ e
isto é, lim −bb = lim −e b1 = 0 . Logo,
b →∞ e b →∞
+∞
∫ xe
−x −b
dx = lim b − lim 1
b + 1= 0 − 0 + 1= 1.
b →∞ e b →∞ e
0
+∞ b
d) ∫ ln x dx = lim ∫ ln x dx . Resolvendo a integral por partes temos
b →∞
1 1
u = ln x ⇒ du = dx
1
e ∫ ln x dx = x ln x − ∫ x x1 dx = x ln x − ∫ dx = x ln x − x .
x
dv = dx ⇒ v = x
Logo,
b
∫ ln x dx = x ln x − x ]1 = b ln b − b − (0 − 1) = b ln b − b + 1
b
1
+∞
Assim, ∫ ln x dx = blim
→∞
( b ln b − b + 1) = +∞ . Portanto a integral diverge.
1
4 4
e) ∫ dx
x 2 − 2 x −3
= lim
a →−∞ ∫ ( x +1)(1 x −3) dx
−∞ a
A
x +1
+ x B−3 = ( x +1)(1 x −3) ⇔ A( x − 3) + B( x + 1) = 1 ⇔ ( A + B )x − 3 A + B = 1
A + B = 0 A = − 41
⇒
−3 A + B = 1 B = 41
4 3 4 b 4
∫ = ∫ ( x−+1 + x −3 )dx + ∫ ( x−+1 + x −3 )dx = lim ∫ ( x−+1 + x −3 )dx + lim ∫ ( x−+1 + )dx =
1 1 1 1 1 1 1 1
dx 4 4 4 4 4 4 4 4
x 2 −2 x −3 b →3 − +
a →3 x −3
0 0 3 0 a
= lim
b →3 − ( ( − ln|x + 1|+ ln|x + 3| ) + lim ( ( − ln|x + 1|+ ln|x + 3 ) =
1
4
b
0 a →3 +
1
4
4
a
= lim
b → 3−
( 1
4
( − ln|b + 1| + ln|b + 3| − ln 3 ) + lim
a →3+
( 1
4
( − ln 5 + ln|a + 1| − ln|a − 3|) .
Observe que os limites acima não existem, pois lim− ln|b − 3|= −∞ e lim+ ln|a − 3|= −∞ . Portanto a
b →3 a →3
integral imprópria diverge. Note que, neste caso, bastaria analisar apenas uma das integrais da parcela inicial.
+∞ b
u = ln x
f) ∫ dx
x (ln x )2 b →∞ ∫ x (ln x )
= lim dx
2 . Fazendo a mudança de variável
du = x dx
1
obtemos
e e
b ln b
ln b
∫ dx
x (ln x )2
= ∫ du
u2
= − u1
1
= − ln1b + 1 .
e 1
+∞
Portanto, ∫ dx
x (ln x )2
= lim ( − ln1b + 1) = 1 . A integral imprópria converge para 1 .
b →∞
e
e e
g) ∫ ln x dx = lim ∫ ln x dx . Mas, pelo ítem d) tem-se que ∫ ln x dx = x (ln x − 1) . Logo,
ε →0 +
0 ε
e
∫ ln x dx = εlim
→0
( −ε ln ε + ε ) = − lim
+
ε →0 +
ln ε
1
ε
+ lim ε .
ε →0 +
0
Aplicando a regra de L´Hospital, vem
ln ε
= lim = lim − ε = 0
1
lim ε
ε →0 + − ε 2
1 1
ε →0 + ε
ε →0+
Portanto a integral imprópria converge para zero.
+∞ e +∞ e b
h) ∫ ln x dx = ∫ ln x dx + ∫ ln x dx = lim ∫ ln x dx + lim
a →0 + b →+∞ ∫ ln x dx . Vamos calcular inicialmente a
0 0 e a e
e
∫
integral lim+ ln x dx .
a →0
a
e
lim ∫ ln x dx = lim x ln x ]a = lim [ e ⋅ 0 − a (ln a − 1)] = − lim a ln a + lim ln a
e
+ +
a →0 a →0 a →0+ a →0+ a →0 +
a
e
Pela resolução do item g), tem-se que lim+ a ln a = 0 . Logo lim+ ln x dx = 0 .
a →0 a →0 ∫
a
b
Vamos calcular agora lim
b →+∞ ∫ ln x dx
e
b
ln x dx = lim x (ln x − 1)]e = lim b(ln b − 1) − e ⋅ 0 = +∞ .
b
b →+∞ ∫
lim
b →+∞ b →+∞
e
+∞
Portanto, a integral imprópria ∫ ln x dx diverge.
0