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AÇÃO

POPULAR
Prof. Cristiano Lopes

PROF. CRISTIANO LOPES | INSTAGRAM: @_cristianolopes


PROF. CRISTIANO LOPES
Advogado. Professor de Direito Constitucional e
Direitos Humanos em Cursos Preparatórios para
Concursos. Doutorando em Ciência Política pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Mestre em Direito pela Universidade Católica de
Pernambuco (UNICAP). Especialista em Direito
Penal e Processual pela Escola Superior de
Advocacia do Estado de Pernambuco (ESA/PE) e
Faculdade Joaquim Nabuco. Graduado em Direito
pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro
da Comissão da Diversidade Sexual - OAB/PE.

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APRESENTAÇÃO

• A ação popular é a ação constitucional de natureza civil, conferida a


todos os cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos
administrativos comissivos e omissivos que sejam lesivos ao patrimônio
público em geral, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, com a imediata condenação dos
administradores, dos agentes administrativos e, também, dos
beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres públicos,
em prol da pessoa jurídica lesada.
• A ação popular é admissível não só quando os atos administrativos são
lesivos às pessoas jurídicas de direito público interno, mas, também,
quando a lesão atinge as entidades da administração indireta (como as
empresas públicas e as sociedades de economia mista) e até mesmo
outras pessoas jurídicas, desde que subvencionadas pelos cofres
públicos, de acordo como o art. 5º, inciso LXXIII, da Constituição
Federal, e art. 1º, da lei nº 4.717/65).
• A ação popular seria, portanto, uma garantia constitucional política,
revelando-se como uma forma de participação do cidadão da vida
pública, no exercício de uma função que lhe pertence primariamente.
Através da mesma o cidadão pode exercer diretamente sua função
fiscalizadora que, como regra, é feita por seus representantes que
compõem o Poder Legislativo. É, outrossim, uma ação judicial, uma vez
que consiste no ato de invocar o poder judiciário.
CARACTERÍSTICAS/REQUISITOS

• A ação popular obedecerá ao procedimento comum ordinário, previsto


no Código de Processo Civil, com peculiaridades estabelecidas na lei
4.717/65. Assim, ao despachar a petição inicial, o juiz ordenará a
citação dos réus, a intimação do representante do Ministério Público e a
requisição, às entidades indicadas na petição inicial, dos documentos
que tiverem sido referidos pelo autor, de acordo o art. 1º, § 6º, da
referida lei, bem como a de outros que se lhe afigurem necessários ao
esclarecimento dos fatos, ficando prazos de quinze a trinta dias para o
atendimento.
Da Legitimidade ativa e passiva

• A legitimidade ativa da ação parte do disposto na Carta Magna, art. 5o,


LXXIII, que assegura, em seu texto, que qualquer cidadão é parte legitima
para propor ação popular contra atos lesivos ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico cultural. Neste sentido, para ajuizar
ação popular se requer, antes de mais nada, que o autor seja cidadão
brasileiro no exercício de seus direitos cívicos e políticos. Para tanto, a
prova de cidadania, segundo o § 3o, do art. 1o, da lei 4.717/65, será feita
com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.
• Quanto à legitimidade passiva, certifica-se que respondem pelos atos
lesivos comissivos ou omissivos praticados contra o patrimônio público,
os entes enumerados no art. 6º, § 2º, da lei 4.717/65, sendo alguns
deles: as pessoas jurídicas de direito público (da Administração Direita e
Indireta), as pessoas jurídicas de economia mista, as entidades privadas,
as quais praticaram atos passíveis de serem anulados, como por
exemplo: contratos eivados de ilegalidades ou que agridem ao interesse
da coletividade, juntamente com as autoridades, servidores,
administradores, como também os beneficiários que convergiram para
a prática do ato lesivo; seja autorizando, aprovando ou ratificando a
conduta lesiva.
• O Ministério Público deve funcionar como fiscal da lei, entretanto,
observa o art. 9o da lei 4717/65 que se o autor desistir da ação ou der
motiva à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e
condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer
cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do
prazo de noventa dias da última publicação feita, promover o
prosseguimento da ação, exercendo neste caso a legitimidade
extraordinária.
Espécies

• A ação popular tem fins preventivos e repressivos da atividade


administrativa ilegal e lesiva ao patrimônio público, pelo quê sempre
propugnamos pela suspensão liminar do ato impugnado, visando à
preservação dos superiores interesses da coletividade.
Objeto da Ação Popular

• O objeto da Ação Popular é a anulação ato lesivo ao patrimônio público ou


de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Para os fins da Ação
Popular, consideram-se patrimônio público os bens e direitos de valor
econômico, artístico, estético, histórico ou turístico.
• Assim, são nulos os atos lesivos ao patrimônio, nos casos: a) a
incompetência – quando o ato não se incluir nas atribuições legais do
agente que o praticou; b) o vício de forma – omissão ou na observância
incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou
seriedade do ato; c) a ilegalidade do objeto – quando o resultado do
ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; d)
a inexistência dos motivos – quando a matéria de fato ou de direito, em
que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente
inadequada ao resultado obtido; e e) o desvio de finalidade – quando o
agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência.
Do prazo

• O art. 21 da lei 4.717/65 dispõe que o prazo para o ajuizamento da ação


popular prescreve em cinco anos.
Da liminar em Ação Popular

• É possível pedido de liminar em Ação Popular, pois conforme art. 5º, §


4º, da lei 4.717/65, na defesa do patrimônio público caberá a suspensão
liminar do ato lesivo impugnado. Seus requisitos são o fumus boni iuris,
ou plausibilidade do direito alegado e o periculum in mora, o risco da
demora do provimento jurisdicional apenas ao final do processo.
• Na prática, possui natureza de verdadeira tutela antecipada, daí se
aplicar também os arts. 300 e 311, do CPC/15.
Custas e ônus da sucumbência

• Em conformidade com o art. 12, da lei 4.717/65, a sentença incluirá


sempre, na condenação dos réus, o pagamento, ao autor, das custas e
demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas
com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado.
COMO IDENTIFICAR A PEÇA

• Observe que você irá atacar o ato lesivo ao patrimônio público ou de


entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Você não deverá atacar uma
decisão judicial. Além disso, o problema envolve direito de coletividades. É
o direito que a coletividade tem de decretar a nulidade ou anular um ato
lesivo ao patrimônio público, indenizando o poder público caso seja
necessário. Fique atento, ao enunciado da questão, pois só propor ação
popular a pessoa física, em dia com suas obrigações eleitorais, portanto, o
cidadão. Logo, cabível é a Ação Popular.
COMPETÊNCIA

• A vista do art. 5o, da lei 4.717/65, a ação popular tem competência


conforme a origem do ato impugnado, sendo competente para
conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a
organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que
interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
Assim, a ação popular é da competência de juízo de primeiro grau de
jurisdição, e não da competência originária de tribunal.
AUTORIDADE COATORA AUTORIDADE COMPETENTE

Autoridade estadual ou Juiz de direito


municipal
Autoridade federal Juiz federal
FUNDAMENTOS MAIS COMUNS

• As principais fundamentações jurídicas do Ação Popular, podem ser


encontradas no art. 5o, LXXIII, da CRFB/88 e lei 4.717/65.
Além disso, sugerimos a leituras das seguintes súmulas do Supremo Tribunal
Federal sobre Ação Popular:
• Súmula 365 – Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação
popular.
• Súmula 101 – O mandado de segurança não substitui a ação popular.
ESTRUTURA DA PEÇA
ENDEREÇAMENTO
* Ex.: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...VARA CÍVEL
DA COMARCA DE...
* Sugestão: Média de 5 linhas, para todas as petições iniciais.

LEGITIMIDADE ATIVA
* Qualificação do autor da ação (NOME, nacionalidade, estado civil, profissão,
portador da cédula de identidade n° ..., expedida por ..., em ..., inscrito no CPF
n°..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado à rua...) ... Impetrar
IDETIFICAÇÃO DA AÇÃO
* AÇÃO POPULAR (COM/SEM PEDIDO DE LIMINAR)

LEGITIMIDADE PASSIVA
* Em face do ato ...
DOS FATOS
* Exposição dos fatos previstos na situação hipotética da questão. Não inventar
outros fatos, nem trazer detalhes ausentes no problema.

DO DIREITO
* * Atente-se que a mera citação de artigos não pontua. Deve-se apontar os
requisitos do art. 5º , LXXIII, da CRFB/88 e lei 4.717/65.
DOS PEDIDOS
* Ante todo o exposto, você deverá requer a antecipação dos efeitos da
tutela, a citação do Réu no endereço acima indicado, a intimação do
Representante do Ministério Público (federal ou estadual, conforme o
caso), a procedente o pedido para invalidar ato/contrato
administrativo, a condenação do Réu em custas e em honorários
advocatícios e a produção de todos os meios de provas em direito
admitidas.
VALOR DA CAUSA
* Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$...
Nesses termos,
Pede deferimento.

Local e data
Advogado, OAB n°...
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL
(Exame de Ordem/OAB, 2009.2) João, nascido e domiciliado em Florianópolis –
SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por meio da imprensa, que o
senador que merecera seu voto nas últimas eleições havia determinado a
reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria
custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e
resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de
ambiente físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que João considera
suntuosas, incompatíveis com a realidade brasileira. O senador declarara, em
entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção
da representação adequada ao cargo que exerce.
Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e
que a obra não havia sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público
tomasse qualquer atitude para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a
uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que procurasse a Polícia
Federal. Supondo tratar-se de um “jogo de empurra-empurra”, João preferiu
procurar ajuda de profissional da advocacia para aconselhar-se a respeito da
providência legal que poderia ser tomada no caso.
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) constituído(a)
por João, redija a medida judicial mais apropriada para impedir que a reforma
do gabinete do referido senador da República onere os cofres públicos.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE
FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATATINA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE
FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATATINA
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JOÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade n°... ,
inscrita no CPF/MF n°..., portador do título de eleitor nº..., residente e
domiciliado..., nesta cidade, por seu advogado infra-assinado, conforme
procuração anexa, com escritório à rua..., vem respeitosamente, perante Vossa
Excelência, com fulcro nos termos do art. 5o, LXXIII, da CRFB/88 e da lei
4.717/65, vem ajuizar a presente

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AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR

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AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR

Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com domicílio


profissional no prédio do Senado Federal, na esplanada dos Ministérios, em
Brasília, com base nas razões de fato e de direito a seguir expostas:

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AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR

Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com domicílio


profissional no prédio do Senado Federal, na esplanada dos Ministérios, em
Brasília, com base nas razões de fato e de direito a seguir expostas:

DOS FATOS
João, nascido e domiciliado em Florianópolis – SC, indignou-se ao saber, em
abril de 2009, por meio da imprensa, que o senador que merecera seu voto nas
últimas eleições havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em
mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria custeada pelo Senado Federal.

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A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com controle
individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção
de filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, incompatíveis com
a realidade brasileira.
O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam
necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que
exerce.
Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e
que a obra não havia sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público
tomasse qualquer atitude para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a
uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que procurasse a Polícia
Federal.

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DO DIREITO

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DO DIREITO
A ação popular é a ação constitucional de natureza civil, conferida a todos os
cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e
omissivos que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, com a
imediata condenação dos administradores, dos agentes administrativos e,
também, dos beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres
públicos, em prol da pessoa jurídica lesada, conforme estabelece o art. 5o,
LXXIII, da CRFB/88, onde se lê:

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DO DIREITO
A ação popular é a ação constitucional de natureza civil, conferida a todos os
cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e
omissivos que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, com a
imediata condenação dos administradores, dos agentes administrativos e,
também, dos beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres
públicos, em prol da pessoa jurídica lesada, conforme estabelece o art. 5o,
LXXIII, da CRFB/88, onde se lê:
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

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Assim, para ser legitimado ativo da ação Popular segundo o mandamento
constitucional do art. 5o, LXXIII combinado com ao art. 1o, da lei 4.717/65, é
necessário ser cidadão na forma do art. 12, da CRFB/88, desde que em pleno gozo
do seus direito políticos, o que o impetrante comprova juntando Título de Eleitor e
a certidão de regularidade da Justiça Eleitoral, anexas na inicial.
A exigência de ser cidadão também está expressamente prevista do art. 1o, da lei
4.717/65, abaixo transcrita:
Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de
nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos
Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de
sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de
empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para
cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais (...).

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Além disso, para a propositura da Ação Popular, há ainda, os requisitos legais
previstos no art. 2o, da lei 4.717/65, onde se lê:
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:
a) incompetência;
b) vício de forma;
c) ilegalidade do objeto;
d) inexistência dos motivos;
e) desvio de finalidade.
Cumpre destacar que houve lesão ao patrimônio público, pois foi utilizado dinheiro
do Senado Federal para beneficiar um agente político em suas pretensões pessoais,
em termos de melhorias do seu próprio gabinete, o que de forma expressa é
vedado pela Constituição, nos termos do art. 37, caput.

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DA MEDIDA LIMINAR

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DA MEDIDA LIMINAR
Conforme estabelece o art. 5°, § 4°, da lei 4.717/65, na defesa do patrimônio
público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Observa-se que, no
caso em tela, a situação atenta contra a moralidade administrativa, principio
expresso no caput, do art. 37, da Constituição Federal, o que demonstra
inequivocamente o fumus boni iuris.
Já o periculum in mora, faz-se presente, visto que o processo licitatório já se
encerrou. Embora as obras ainda não tenham se iniciado, mas necessário se faz,
evitar que os gastos sejam efetuados, tendo em vista a enorme dificuldade de
reembolso ou ressarcimento futuro do Erário por parte do Político.
Assim, presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora é cabível
e necessária a concessão da liminar.

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DOS PEDIDOS

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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o imperante que Vossa Excelência:

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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o imperante que Vossa Excelência:
a) a concessão da medida liminar para suspender imediatamente o contrato de
reforma do gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a
pagar tais despesas com recursos públicos.

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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o imperante que Vossa Excelência:
a) a concessão da medida liminar para suspender imediatamente o contrato de
reforma do gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a
pagar tais despesas com recursos públicos.
b) a citação do impetrado, por precatória, para que responder a presente ação no
prazo legal;

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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o imperante que Vossa Excelência:
a) a concessão da medida liminar para suspender imediatamente o contrato de
reforma do gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a
pagar tais despesas com recursos públicos.
b) a citação do impetrado, por precatória, para que responder a presente ação no
prazo legal;
c) a intimação do representante do Ministério Público Federal para intervir no feito
até o final, nos termos do art. 7o, I, “a”, da lei 4.717/65;

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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o imperante que Vossa Excelência:
a) a concessão da medida liminar para suspender imediatamente o contrato de
reforma do gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a
pagar tais despesas com recursos públicos.
b) a citação do impetrado, por precatória, para que responder a presente ação no
prazo legal;
c) a intimação do representante do Ministério Público Federal para intervir no feito
até o final, nos termos do art. 7o, I, “a”, da lei 4.717/65;
d) ao final julgue procedente o pedido, confirme a liminar e determine a anulação
do contrato firmado para reforma do gabinete do senador, com base nos arts. 3o e
4o, da lei 4.717/65.

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Pretende-se produzir todos os meios de provas em direito admitidas,
principalmente a prova documental, prova testemunhal e pericial.

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Pretende-se produzir todos os meios de provas em direito admitidas,
principalmente a prova documental, prova testemunhal e pericial.

Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ R$ 1.000.000,00 (Um milhão de


reais)

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Pretende-se produzir todos os meios de provas em direito admitidas,
principalmente a prova documental, prova testemunhal e pericial.

Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ R$ 1.000.000,00 (Um milhão de


reais)

Nesses termos,
pede deferimento.

Local e data.
Advogado, OAB no...

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