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GRUPO DE TRABALHO
São Paulo
2016
Ten Cel PM Paulo Luiz Scachetti Junior
Presidente
GRUPO DE TRABALHO
São Paulo
2016
Lista de Figuras
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 03
2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES............................................................................ 08
3 LEGISLAÇÃO E NORMAS................................................................................ 19
4 MODELOS DE MERCADO................................................................................ 53
6. Conclusão......................................................................................................... 98
1 Introdução
Polícia Militar (Coord Op PM), Maj PM 891278-5 Fábio Marcelo Bueno Prado, do
2 Conceitos e Definições
AEROMODELO
Considerado um VANT quando utilizado com fins meramente recreativos e
que deve atender e cumprir normas aeronáuticas específicas, principalmente quanto
ao local reservado e autorizado para realização de seus voos.
AGLOMERADO RURAL
Localidade situada em área não definida legalmente como urbana e
caracterizada por um conjunto de edificações permanentes e adjacentes, formando
área continuamente construída, com arruamentos reconhecíveis e dispostos ao
longo de uma via de comunicação. Também é considerada a localidade que tem as
características definidoras de aglomerado rural e está localizada a menos de 1 km
de distância da área urbana de uma cidade ou vila, constituindo simples extensão da
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ÁREA URBANA
Área, interna ao perímetro urbano de uma cidade ou vila, definida por lei
municipal, ou área definida per lei municipal e separada da sede municipal ou
distrital por área rural ou por um outro limite legal (área urbana isolada).
ALCANCE VISUAL
Distância máxima em que um objeto pode ser visto sem o auxílio de lentes
(excetuando-se lentes corretivas).
ALTURA
É a distância vertical de um determinado ponto em relação ao solo.
Normalmente, para referenciá-la e diferenciá-la de altitude no meio aeronáutico,
utiliza-se a sigla AGL (Above Ground Level).
ALTITUDE
É a distância vertical entre um determinado ponto e o nível médio do mar.
Quando a referência do voo está em altitude, o ajuste do altímetro é feito com base
na pressão reduzida ao nível médio do mar. Para essa referência, utiliza-se a sigla
ASL (Above Sea Level).
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DETECTAR E EVITAR
Capacidade de ver, perceber ou detectar tráfegos conflitantes e outros riscos,
viabilizando a tomada de ações adequadas.
ENLACE DE PILOTAGEM
Enlace entre a aeronave remotamente pilotada (RPA) e a estação remota de
pilotagem (RPS) para a condução do voo. Este enlace, além de possibilitar a
pilotagem da aeronave, poderá incluir a telemetria necessária para prover a situação
do voo ao piloto remoto.
Nota: O enlace de pilotagem difere dos enlaces relacionados à carga útil/paga
(sensores), assim como daqueles relacionados aos sistemas embarcados
destinados à função de detectar e evitar.
EXPLORADOR / OPERADOR
Pessoa, organização ou empresa que se dedica ou se propõe a se dedicar à
exploração de aeronaves.
Nota 1: No contexto de aeronaves remotamente pilotadas, a exploração da
aeronave inclui todo o sistema de aeronaves remotamente pilotadas.
Nota 2: Em algumas regulamentações, o "explorador" também poderá ser
definido pelo termo "operador", assim como a "exploração", pelo termo "operação".
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FABRICANTE
Pessoa ou organização que manufatura o RPAS, criando-o a partir de
componentes e peças. O fabricante pode ou não ter produzido os componentes do
RPAS.
OPERAÇÃO AUTÔNOMA
Operação normal de um VANT ou aeromodelo durante a qual não é possível
a intervenção do piloto remoto no voo ou parte dele.
ÓRGÃO REGIONAL
São órgãos que desenvolvem atividades na Circulação Aérea Geral (CAG) e
na Circulação Operacional Militar (COM), responsáveis por coordenar ações de
gerenciamento e controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de
jurisdição.
Nota: São Órgãos Regionais do DECEA os CINDACTA I, II, III e IV e o
SRPV-SP.
PESSOA ANUENTE
Pessoa cuja presença não é indispensável para que ocorra uma operação
bem sucedida de VANT ou aeromodelo, mas que, por vontade própria e por sua
conta e risco, concorde, expressamente, que um VANT ou aeromodelo opere a
menos de 30 metros horizontais distante de si ou de seus tutelados legais. O limite
de 30 metros não precisa ser observado caso haja uma barreira mecânica
suficientemente forte para isolar e proteger as pessoas não anuentes na
eventualidade de um acidente.
PESSOA ENVOLVIDA
Pessoa cuja presença é indispensável para que ocorra uma operação bem
sucedida de VANT ou aeromodelo.
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PILOTO EM COMANDO
É o piloto, portador de habilitação específica, com base nos critérios
estabelecidos pela ANAC (Registro, Certificação, Licença, etc.), designado pelo
requerente, sendo o responsável pela operação e segurança do voo.
PILOTO REMOTO
É o piloto, portador de habilitação específica, com base nos critérios
estabelecidos pela ANAC (Registro, Certificação, Licença, etc.), designado pelo
requerente, que conduz o voo com as responsabilidades essenciais pela operação
da aeronave remotamente pilotada (RPA).
Nota: O piloto remoto é o profissional responsável pelo manuseio dos
controles de pilotagem, podendo ou não ser o piloto em comando.
RECUPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Conjunto de funções e procedimentos que objetivam conduzir a RPA até um
local de emergência pré-definido e realizar um pouso seguro ou terminação de voo.
Estas funções podem ser comandadas pela equipe de RPAS ou pré-programadas e
disparadas automaticamente.
REQUERENTE
Explorador ou fabricante que solicite a aprovação necessária à operação do
RPAS.
VOO IFR
Voo efetuado de acordo com as regras de voo por instrumento.
VOO VFR
Voo efetuado de acordo com as regras de voo visual.
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3. Legislação e Normas
estudo e que tratará de requisitos gerais para veículos aéreos não tripulados e
aeromodelos, com expectativa de publicação a curto prazo.
Quanto à certificação, o RBAC n° 21, subparte “H”, item “21.175”, apresenta
dois tipos possíveis de certificado de aeronavegabilidade: o padrão, emitido para
aeronaves que possuam certificação de tipo, e os especiais, que, entre outros,
compreendem o certificado de autorização de voo experimental (itens “21.191”,
“21.193” e “21.195”) e autorização especial de voo (itens “21.197” e “21.199”).
Nesse ponto é importante citar que as RPA, quando das primeiras
solicitações para emissão de certificado de aeronavegabilidade, não se
enquadravam na condição para a emissão do tipo padrão, razão pela qual a ANAC
inicialmente entendeu e orientou a todos para que buscassem o certificado de
autorização de voo experimental. Assim, de forma mais específica, relativamente à
certificação de RPAS, a ANAC emitiu a Instrução Suplementar (IS) n° 21-002,
Revisão A, de 23 de outubro de 2012, que regula o disposto na seção “21.191” do
RBAC n° 21 e trata da emissão de Certificado de Autorização de Voo Experimental
(CAVE) para veículos aéreos não tripulados.
Mesmo diante da IS n° 21-002, a ANAC deparou-se com situações e
solicitações que não se enquadravam plenamente na condição de voo experimental,
razão pela qual acabou emitindo algumas autorizações especiais de voo para o
RPAS considerado, sem emissão do CAVE, para suprir essa lacuna, mormente para
pedidos de sobrevoo em alguns municípios com o propósito de auxiliar na
fiscalização de ambientes contra a propagação do mosquito aedes aegypti.
O escopo principal da IS n° 21-002 é discriminar o processo de solicitação e
emissão de CAVE para os RPAS, classificando-os na condição de voo experimental,
no entanto verificou-se que, diante do avanço tecnológico e aumento das demandas
e aplicações da ferramenta, seria necessária a edição de uma norma mais robusta
sobre as questões afetas aos RPAS, pelo que a ANAC tem trabalhado na finalização
do RBAC-E n° 94, que tratará sobre os requisitos gerais para veículos aéreos não
tripulados e aeromodelos.
A IS n° 21-002 também discrimina algumas responsabilidades do operador,
especificamente a respeito da manutenção da aeronavegabilidade continuada, que
envolve o registro e controle de todos os serviços de manutenção, inspeções e
reparos realizados, das trocas de componentes, de discrepâncias ocorridas em voo;
bem como da execução e controle do programa de manutenção definido pelo
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item, pois se entende que, conforme os requisitos técnicos de RPAS de asa fixa e
rotativa propostos e condições de operação previstas em apoio às missões de
segurança pública, conforme se verificará mais adiante, há um enquadramento
direto nas condições previstas, ao que se exige especial atenção para a sua devida
interpretação e aplicação.
Relativamente quanto ao Certificado de Autorização de Voo Experimental
(CAVE), a IS n° 21-002 estabelece primeiramente que:
5.1.4.1 O Certificado de Autorização de Voo Experimental - CAVE é o
certificado de aeronavegabilidade que pode ser emitido de acordo com a
seção 21.191 do RBAC 21 para RPA experimental com os propósitos de
pesquisa e desenvolvimento, treinamento de tripulações e/ou pesquisa de
mercado.
Nesse trilhar, cita também que o voo de uma RPA deverá ser realizado em
conformidade com as regras de voo visual (VFR) ou regras de voo por instrumentos
(IFR), atendendo às condições previstas na ICA 100-12 "Regras do Ar". Para a
aplicação das regras VFR, há que se conhecerem os mínimos de visibilidade e
distância entre nuvens previstos na ICA 100-12, que para esse fim serão os mesmos
aplicados às aeronaves tripuladas.
Referentemente à comunicação com os órgãos ATS, quando necessário,
reforça o emprego da fraseologia padronizada em conformidade com o MCA 100-16
"Fraseologia de Tráfego Aéreo", o que, inclusive, pode ser feito por outros meios,
como por exemplo telefonia fixa ou móvel, desde que seja firmado acordo
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Percebe-se assim, de forma geral, que para as RPA com PMD inferior a 25
kg, com as quais se pretenda voar dentro das condições de altura e afastamento de
obstáculos e aeródromos previstos, podem solicitar autorização para utilização do
espaço aéreo ao órgão regional do DECEA, via e-mail, com antecedência mínima de
48 horas, não sendo necessária a emissão de NOTAM, bastando a confirmação da
autorização também via digital, isto porque as alturas dos corredores de helicópteros
e de circuitos de tráfego de helicópteros, que são as mais baixas, estabelecem
normalmente o mínimo de 500 ft.
Por fim, em seu item “10.3.1.3”, estabelece que para as RPA com PMD
acima de 25 kg, independentemente da altura que se pretenda voar, enquadra-se na
condição normal das regras para RPA, realizando-se o voo em área segregada, com
exigência de NOTAM, para o qual a solicitação, com toda a documentação prevista,
deve ser encaminhada ao órgão regional do DECEA, de maneira formal, com
antecedência mínima de 30 dias.
Com relação à operação extraordinária em áreas confinadas, descreve em
seu item “10.3.2” o seguinte:
Os voos no interior de prédios e construções fechadas, mesmo que
parcialmente, incluindo ginásios, estádios e arenas a céu aberto (até o limite
vertical da sua estrutura lateral) são de total responsabilidade do
proprietário da estrutura ou do locatário do imóvel e deverão estar
autorizados pelo mesmo, já que não são considerados “espaços aéreos”
sob a responsabilidade do DECEA, não sendo regulados por esta Instrução.
Cabe, porém, para esse tipo de operação, observar as regulamentações da
ANAC e as responsabilidades civis em vigor.
utilização do espaço aéreo, e pelo órgão regional do DECEA, para emitir seu
parecer relativo à solicitação, objetivando a autorização para operação de RPAS e
modelo de NOTAM, além de alguns fluxogramas para que os interessados possam
visualizar e compreender melhor os processos de solicitação de utilização do espaço
aéreo e emissão de parecer.
Encerrada a análise da ICA 100-40, pode-se constatar que ela é bem mais
consistente e robusta que a AIC 21/10, que fazia uma abordagem bem mais simples
e restritiva quanto à utilização do espaço aéreo por RPAS. De forma geral não
permitia o voo em área povoada e previa o envio de solicitação de utilização do
espaço aéreo, indistintamente, com antecedência mínima de 15 dias.
No entanto, a AIC 21/10 fazia uma pequena menção aos órgãos de
segurança pública, abrindo uma possibilidade de diferenciação quanto aos quesitos
exigidos para autorização de utilização do espaço aéreo, quando a operação se
desse em apoio a esses órgãos, que poderia ser relativamente aos prazos ou
quanto a voar em área povoada, mas essa questão não chegou a ser
regulamentada e aplicada efetivamente, mantendo-se as exigências para qualquer
operador.
Nota-se que, relativamente às operações de RPAS em apoio à segurança
pública, havia sido lembrado na norma anterior, o que não acontece com a
ICA 100-40, que em momento algum faz alusão a essa especificidade de operação,
distinguindo apenas as operações militares do contexto.
Em razão de sua importância e peculiaridades, que estão sendo
reconhecidas pelos órgãos reguladores, adiante aborda-se possíveis alterações e
inovações nas normas que contemplarão de forma direta as missões de segurança
pública, visando facilitar o processo de autorização do espaço aéreo, principalmente
em função de suas maiores demandas, que são as emergências, que impossibilitam
aviso prévio, e o voo em áreas povoadas, locais onde ocorrem a maioria das
emergências.
4 Modelos de Mercado
Cabe ressaltar aqui que a FT Sistemas fez menção a um projeto maior que
envolve um RPA de asa rotativa (helicóptero) com motor a combustão, com
autonomia de até 20 horas de voo, com alcance de até 100 km, e que está para ser
testado, conforme Figura 4. Além disso, também apresentou um equipamento
interessante em que mantém um RPA asa rotativa (quadrirrotor) num sistema
denominado cativo (FT Umbilical), em que a aeronave fica conectada a um fio,
aumentando sua autonomia, além de melhorar o enlace de comando e controle e de
transmissão com o payload, limitando-se em altura e deslocamento, em razão dessa
conexão, em aproximadamente 100 m, modelo também apresentado pela IAI (Figura
15), com uma limitação aproximada de 150 m, associado a um veículo, podendo ser
utilizado em movimento, com baixas velocidades (até 50 km/h). Interessante essa
possibilidade, pois ela se prestaria para ações pontuais e, em uma primeira análise,
não se enquadraria efetivamente como RPA, não necessitando atender às regras e
regulamentações desse tipo de equipamento.
Figura 4 - FT-200FH
Fonte: FT Sistemas
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Figura 6 - BRV-05
Fonte: BRVANT
Figura 7 - ZANGÃO
Fonte: SKYDRONES
Figura 9 - APOENA
Fonte: XMOBOTS
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Empresa Modelo Rotores Estrutura Teto (ft - AGL) Autonomia (min) Velocidade (kt) Alcance (m) Vento (kt) Carga Útil (kg) Custo (R$)
FT Gyro FT 500
4 Fibra de Carbono 1000 ft - AGL 35 min - sem carga útil 28 kt 3000 m 27 kt 1 kg 200.000,00
SISTEMAS (Elétrico)
BRV-03
Materiais
BRVANT Sombra 4 6000 ft - AGL 20 min 27 kt 1500 m 20 kt 0,8 kg 52.000,00 + payload
Compósitos
(Elétrico)
STRIX – E De 30 a 90.000,00 -
SKYDRONES 4 Fibra de Carbono 16000 ft - AGL 20 min 42 kt 5000 m 18 kt 1 kg
(Elétrico) varia com payload
Empresa Modelo Propulsão Evergadura (m) Teto (ft - ASL) Autonomia (h) Velocidade (kt) Alcance (km) Vento (kt) Carga Útil (kg) Custo (R$)
FT FT - 100
Elétrico 2,70 m 10000 ft 1a2h 54 kt 12 km 17 kt 3 kg 650.000,00
SISTEMAS (Horus)
De 0,5 a 1 h (permite 194.000,00 +
BRVANT BRV - 05 Elétrico 2,20 m 8000 ft 80 kt 10 km 32 kt 7,6 kg
conjugar baterias) payload
5 km (opção de 70.000,00 +
SKYDRONES Zangão Elétrico 1,60 m 16000 ft De 0,5 a 1 h 35 a 48 kt 25 kt 1,55 kg
10 km) software
XMOBOTS Echar Elétrico 2,30 m 9850 ft De 1,5 a 2 h 40 kt 20 km 33 kt 0,9 kg 180.000,00
de 380 a
XMOBOTS Nauru 500B Combustão 3,50 m 9850 ft De 8 a 10 h 59 kt 20 km 33 kt 10 kg
520.000,00
mesmo por satélite, favorecendo a análise junto aos centros de comando e controle
ou outros locais desejados.
Exige-se, ainda, que a disposição e conexão dos sensores nas RPA não
prejudiquem a agilidade para o início da operação. Assim, dispositivos de acoplagem
rápida, conhecidos no mercado como plug and play, são essenciais. Também deve
ser observada a disponibilidade, nas RPA, para a acoplagem de mais de um sensor
simultaneamente, para hipóteses de emprego em que imagens com destinações
diversas sejam extraídas durante o mesmo voo, caso sua capacidade de carga útil
permita.
Todos os sensores envolvidos, indistintamente, não podem prejudicar a
centragem da RPA, sob risco de reduzir seu desempenho ou mesmo inviabilizar o
voo. Importante ressaltar que o peso dos sensores representa fator crucial, pois as
RPA são desenvolvidas com capacidade de peso limitada e, sendo assim, a escolha
do equipamento está intrinsecamente ligada aos sensores que se pretenda conduzir.
O mercado apresenta inúmeras opções que podem ser analisadas caso a
caso, desde equipamentos de uso civil, ou considerados estratégicos de defesa, que
necessitam de autorização especial de comércio pelo Exército Brasileiro.
Possibilidades de emprego em missões com radares, interceptação de
comunicações, ampliação de alcance de rádio (repetidoras), entre outras, poderão
surgir ao longo do tempo, contribuindo continuamente no aperfeiçoamento do uso de
RPAS nas atividades de segurança pública e de defesa civil.
Figura 15 - SKY-TOP
Fonte: IAI
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Figura 16 - PHANTOM
Fonte: Doctor Drone
5 Análises e Propostas
» Policiamento Ambiental:
- Emergenciais: localização de pessoas perdidas em mata, pesca irregular
(estuarina, costeira e mar aberto e continental), caça predatória, queimadas ou
incêndio em mata ou em área agrícola;
- Programadas: monitoramento de áreas de proteção ambiental, controle de
licenciamento ambiental, fiscalização de desmatamentos e atividades de mineração,
monitoramento de áreas de invasões e ocupações irregulares, fiscalização e
monitoramento em áreas de mananciais e acompanhamento de operações policiais
ambientais.
» Corpo de Bombeiros:
- Emergenciais: acompanhamento de ocorrências de incêndio em área
urbana ou rural (mata), localização de pessoas perdidas em mata, monitoramento e
acompanhamento de ocorrências de enchentes, deslizamentos ou
desmoronamentos, acidentes automobilísticos, ocorrência com produtos perigosos,
apoio em salvamentos em altura, terrestres ou aquáticos e apoio aos postos de
comando de grandes ocorrências (Comando e Controle - C2);
- Programadas: prevenção de afogamentos nas praias, rios e represas,
avaliações e vistorias.
» Defesa Civil:
- Emergenciais: acompanhamento de grandes desastres, ocorrências de
incêndio em área urbana ou rural (mata), monitoramento e acompanhamento de
ocorrências de enchentes, deslizamentos ou desmoronamentos, acidentes
automobilísticos, ocorrência com produtos perigosos, vazamento de óleos
combustíveis, apoio aos postos de comando de grandes ocorrências (Comando e
Controle - C2) e repetidoras para comunicação via rádio;
- Programadas: avaliação de áreas de risco, inspeção de obras e
levantamento de ocupações irregulares, monitoramento do nível de água dos
reservatórios.
» Inteligência:
- Programadas: missões de reconhecimento e vigilância, acompanhamento
de alvos pré-definidos, levantamento de área para planejamento de operação (ex:
reintegração de posse), levantamento e acompanhamento de atividades irregulares
(tráfico de drogas, armas, contrabando, etc.), monitoramento e vigilância de divisas
estaduais, segurança de instalações e de dignitários.
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Por iniciativa da 2ª Cia PM do 27º BPM/I, foi firmada parceria com o Poder
Judiciário da Comarca de Dois Córregos/SP, adquirindo-se um RPAS de asa rotativa
modelo BRV-03D (Sombra), da empresa BRVANT (Mogi das Cruzes/SP),
quadrirrotor de propulsão elétrica dotado de câmera HD.
Após sua aquisição, adotaram-se todos os procedimentos para efetivar sua
certificação junto à ANAC, que, por ser operado por órgão de segurança pública,
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permitiu o emprego da RPA em área urbana. Com base nessa condição, em vista
das previsões da ICA 100-40, foi feito contato com o órgão regional do DECEA, com
jurisdição sobre o espaço aéreo da Cia, o CINDACTA 2, em Curitiba, que, com base
na autorização da ANAC, por meio da Superintendência de Padrões Operacionais,
expediu autorização para realizar operações com RPAS em área urbana (povoada),
sem necessidade de aviso prévio, por um período de 3 meses, renováveis pelo
mesmo período, desde que limitado a uma altura de 200 ft (AGL), sobre os
municípios de Jaú, Barra Bonita, Igaraçu do Tietê, Dois Córregos, Mineiros do Tietê,
Bariri, Itaju, Bocaina, Itapuí e Boracéia
O Relatório nº 27BPMI-001/234/16 (Anexo I), elaborado pelo Coordenador
do Projeto em 30 de março de 2016, remetido à 3ª EM/PM e ao Presidente do GT-
VANT, descreve que o projeto se desenvolveu com policiais militares do
policiamento velado em razão da possibilidade de emprego da ferramenta com
policiais dissimulados (à paisana), chamando pouca atenção dos populares, aliado à
característica de permanência do efetivo na atividade, reduzindo o risco de
remanejamento ou movimentação que venha a prejudicar a continuidade do projeto,
bem como por questões relativas ao sigilo da operação, mormente quanto às
imagens coletadas.
Esse efetivo, coordenado pelo Cap PM Cmt da Cia, foi qualificado mediante
a realização de 2 módulos de treinamento junto ao fabricante, com cunho teórico e
prático, e, na sequência, foram realizados 6 encontros de ambientação dos
operadores no local de atuação.
Após a preparação da equipe, o RPAS foi empregado com o intuito de
detectar plantação de maconha e, de forma eventual, deparou-se com área de
extração ilegal de madeira; também foi empregado em apoio à operação de
cumprimento de mandado de busca e apreensão em residência, em apoio a fiscais
municipais para detecção de focos do mosquito Aedes Aegypti e em treinamentos
simulados para localização de pessoas em fuga por canaviais, plantações muito
comuns naquela região.
Dos resultados aferidos, verificou-se boa receptividade e repercussão junto
ao 2º BPAmb, em razão da exatidão da indicação das coordenadas apresentadas na
situação de extração ilegal de madeira, bem como quanto à segurança e motivação
reportadas pelo efetivo territorial durante a operação de cumprimento de mandados,
facilitando o posicionamento das equipes e visualização de rotas de fuga durante a
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são as únicas OPM que, nesse momento inicial, conjugam condições técnicas para
operar tal tecnologia. Esse quadro, no entanto, não é estanque, podendo ser
alterado, futuramente, por conta das necessidades, oportunidades e desenvoltura
demonstradas pelas demais OPM.
Convém esclarecer que, por conta dos claros de efetivo existentes em
praticamente todas as OPM do Estado, não se julga pertinente a fixação em Quadro
Particular da Organização (QPO) de contingente específico para operar RPAS,
levando-se em conta ainda que não se tem uma estimativa exata, por parte das
OPM, quanto ao interesse na implementação de núcleos de operação de RPAS,
bem como quanto à previsão de demanda dessa tecnologia nas atividades e
missões desenvolvidas pela Polícia Militar.
Com o passar do tempo e em decorrência da maturidade e experiência
consolidadas nas operações com RPAS, bem como por razão da necessidade de
cobertura de áreas distintas e demasiadamente distantes, poderão as OPM
estruturarem mais de um núcleo, de acordo com os equipamentos autorizados para
cada OPM, dependendo, nesse caso, de análise e deliberação expressa do Subcmt
PM.
As operações que, avalizadas criteriosamente, careçam de equipamento
com maior autonomia de voo e furtividade, condições conexas aos RPAS de asa
fixa, poderão contar com o apoio do GRPAe (ou das BRPAe), desde que haja
disponibilidade de pessoal e equipamento, condicionados à autorização do seu
comandante.
Do mesmo modo, enquanto todas as OPM autorizadas não estruturarem o
núcleo de operação de RPAS de asa rotativa, poderá ser solicitado apoio do
GRPAe, ou de outra OPM detentora da ferramenta, para o desenvolvimento de
operações em que esse equipamento possa contribuir na captação de imagens e
coleta de informações, desde que, igualmente, haja disponibilidade de pessoal e de
equipamento, condicionada à autorização dos comandantes respectivos.
Ao GRPAe, além das incumbências operacionais relativas à operação de
RPAS de asa rotativa e fixa, como polo centralizador administrativo e doutrinário de
conhecimentos e saberes relacionados aos RPAS, caberá, entre outros elementos, a
estruturação de curso (para capacitação) e estágio (para atualização) institucionais
acerca do tema, inserção dos RPAS da PMESP no SGSO, controle técnico de
manutenção dos RPAS, garantindo a aeronavegabilidade continuada, além da
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04 Meteorologia 20
05 Teoria de Voo 15
06 Regulamento de Tráfego Aéreo 20
07 Navegação Aérea 20
08 Instrução em Simulador 14
PRÁTICA
possam auxiliar a Polícia Militar na execução de suas missões, abertura para que
possam ser firmadas, com fim de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, parcerias
com empresas, de cunho técnico-científico-operacional, ou universidades, ocasiões
em que os equipamentos a serem utilizados poderão extrapolar as especificações
técnicas mínimas descritas, desde que essas parcerias sejam devidamente
autorizadas pelo Comando.
Associado a qualquer RPAS, recomenda-se que sejam firmados contratos
com o fabricante, ou empresa homologada, para a prestação de serviços hodiernos
de manutenção e de reposição de peças do equipamento, observando-se as
previsões especificadas em seus manuais.
O RPAS a ser adquirido deverá, necessariamente, ser certificado e
registrado pela ANAC, possuir marcas de nacionalidade e matrícula (art. 20 do
Código Brasileiro de Aeronáutica) e também cobertura de seguro aeronáutico (art.
178, § 1º, do Código Brasileiro de Aeronáutica).
Os requisitos técnico-operacionais, logísticos e industriais relativos aos RPAS
de asa rotativa (multirrotores) e de asa fixa, para fins de subsidiar futuras aquisições
desses equipamentos, estão descritos a seguir.
» Enlace de Comando:
- possuir enlace de comunicação que permita o envio de telecomando e a
recepção de dados de telemetria e vídeo, em tempo real, entre a RPA e a estação
remota de pilotagem, a uma distância de, no mínimo, 10.000 metros;
- operar em faixas de frequência permitidas pela regulamentação da Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL), previstas para a transmissão e a
recepção de dados (imagens e telemetria) e ao telecomando, de forma bidirecional;
- permitir a visualização de informações, em tempo real, na estação remota
de pilotagem, da posição da RPA (coordenadas, altitude e azimute), do seu estado
(alertas sobre falhas nos sistemas) e da distância em relação à estação remota de
pilotagem;
- o RPAS deve permitir a visualização, em tempo real, na estação remota de
pilotagem, das coordenadas do alvo de interesse, bem como, na produção de
fotografias e imagens, de um modo geral, já estarem com os meta dados
geográficos, visando facilitar seu processamento.
» Temperatura: o RPAS deve apresentar desempenho de operação estável
nas condições de temperatura ambiente mínima de -10°C e máxima de 50°C.
» Condições Operacionais sob Chuva e Poeira: a RPA deve ser possuir grau
de proteção IP 53 conforme previsto na norma ABNT NBR 60529:2005.
» Limitação de Vento: a RPA deve poder decolar e manter o voo estabilizado
com ventos de até 15 e 25 kt, respectivamente.
» Modo de Operação:
- deve possuir sistema de voo remoto nos modos manual, automático e
assistido;
- permitir à RPA a capacidade de navegar em voo automático imediatamente
após a decolagem;
- possuir, a RPA, a capacidade de recolhimento automático, mediante
comando a partir da estação remota de pilotagem.
» Terminação de Voo: padrão pré-programado para caso de falha no enlace
de pilotagem e/ou plano de terminação de voo em caso de algumas panes, que
possibilite o retorno automático para o local de decolagem (perda do enlace de
comando), pouso automático no local onde se encontra (caso de perda de sinal de
GPS ou que não possua condições de retorno ao local de decolagem) e pouso
emergencial com paraquedas mediante acionamento manual e/ou automático.
95
6. Conclusão
Referências Bibliográficas
BRVANT. Empresa de Tecnologia de Mogi das Cruzes/SP que produz VANT de asa
fixa e rotativa. Disponível em: ˂http://www.brvant.com.br/˃. Acesso em 21 mai. 2016.
CPC CPM CPI CPA/M CCB CPChq CPRv CPAmb CPTran CIPM Correg Defesa Civil Diretorias C Com Soc
I PMPMPM
PM
Observações:
- Num primeiro momento a criação de núcleos de RPAS será restrita às OPM descritas acima, aguardando ajustes de regulamentação e consolidação de
doutrina, e posteriormente poderá ser aberto para os níveis de Batalhões e Companhias.
- Cabe ressaltar que as OPM interessadas farão a separação das equipes de operação, que serão treinadas pelo GRPAe (CAvPM), em conformidade com agenda
de cursos a ser estabelecida, e aquisição dos RPAS, conforme requisitos técnicos operacionais para asa rotativa e/ou asa fixa.
- Diante das aplicabilidades de RPAS para a PMESP, vislumbrou-se, num primeiro momento, que a maioria das atividades e missões podem ser cumpridas com
RPAS de asa rotativa (multirrotor), pelo que todas as OPM, descritas acima, que se interessarem, poderão criar núcleos de RPAS de asa rotativa; e somente o
GRPAe (CAvPM) e o CPAmb, pela condição de órgão central, formador de doutrina, e pelas peculiaridades das missões de fiscalização ambiental, poderão
também adquirir RPAS de asa fixa, mas independente disso, qualquer aquisição de RPAS, de asa rotativa ou fixa, deverá respeitar os requisitos técnicos
operacionais descritos, buscando com isso facilitar e padronizar doutrina, treinamento, controle e serviços de manutenção.
- Cabe salientar que para missões de inteligência qualquer equipe de operadores, em qualquer núcleo, poderá ser empenhada para auxiliar no levantamento de
informações, de acordo com as peculiaridades do local, da missão e capacidade técnica da equipe.
- Da mesma forma, qualquer OPM que necessite de serviços com RPAS e que não tenha efetivado o seu núcleo poderá solicitar a quem possua, respeitando
suas disponibilidades e peculiaridades de operação, desde que devidamente autorizadas pelos comandantes respectivos.
108
CURRÍCULO
2. OBJETIVOS DO CURSO:
2.1. especializar o Policial Militar (Oficial ou Praça), capacitando-o como Operador de RPAS
(Remotely Piloted Aicraft System), na categoria de peso máximo de decolagem inferior a 25
kg, dando-lhe condições de pilotar o vetor aéreo, operar a estação remota de pilotagem, os
sensores (payload) acoplados e os softwares associados;
2.2 conhecer as normas aeronáuticas que regulamentam a operação dos RPAS no Brasil,
principalmente as ligadas à habilitação dos operadores, certificação dos equipamentos e
autorização do uso do espaço aéreo, no que tange ao uso civil e pelos órgãos de segurança
pública.
109
3. GRADE CURRICULAR:
04 Meteorologia 20
05 Teoria de Voo 15
06 Regulamento de Tráfego Aéreo 20
07 Navegação Aérea 20
08 Instrução em Simulador 14
PRÁTICA
3.1. a carga horária dos itens “Prática - 8, 9 e 10" correspondem às horas-aula individuais para
os instruendos, haja vista o voo de instrução ser realizado por um discente de cada vez. Para
cada instrução realizada o instrutor deverá preencher uma planilha de avaliação de
desempenho e mantê-la arquivada em pasta do discente em conformidade com as previsões da
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
3.2. ainda quanto à parte Prática, cabe esclarecer que, com relação à previsão do item 8, o
discente deverá cumprir a instrução em simulador dividida em duas partes iguais de 7 (sete)
horas-aula direcionadas, respectivamente, para asa rotativa e asa fixa.
4.1.1.2. conhecer as normas que regulamentam a utilização e operação das RPAS no Brasil;
4.1.1.3. conhecer as diversas aplicações dos RPAS nas atividades de segurança pública e a
doutrina de operação para asa fixa e rotativa.
4.2. Segurança de Voo:
4.2. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a:
4.2.1. conhecer o SIPAER, sua estrutura, responsabilidade e seus princípios;
4.2.2. conhecer o SGSO, sua importância e aplicabilidade;
4.2.3. conhecer as principais ferramentas da segurança de voo (Rel Prev, vistorias, seminários,
campanhas, etc.) e aplicá-las nas operações dos RPAS;
4.3. Conhecimento Técnico de RPAS:
4.3.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a reconhecer os diferentes
componentes e descrever o respectivo funcionamento do RPAS.
4.4. Meteorologia:
4.4.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a conhecer os principais fenômenos
atmosféricos e as codificações das informações meteorológicas aeronáuticas.
4.5. Teoria de Voo:
4.5.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a entender os princípios da
aerodinâmica que possibilitam o voo, as forças aerodinâmicas atuantes no voo e as
peculiaridades dos equipamentos de asa fixa e rotativa.
4.6. Regulamento de Tráfego Aéreo:
4.6.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a conhecer as normas aeronáuticas
que definem as regras dos voos visuais, os serviços de tráfego aéreo que podem ser prestados,
a classificação dos espaços aéreos, suas classes, categorias e órgãos de controle e de
informação aeronáutica, bem como reconhecer e utilizar as publicações aeronáuticas.
4.7. Navegação Aérea:
4.7.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a realizar o planejamento e
monitoramento de uma navegação aérea, bem como identificar e utilizar diferentes tipos de
cartas aeronáuticas.
4.8. Instrução em Simulador:
4.8.1. proporcionar conhecimentos que capacitem o aluno a iniciar a instrução prática de voo,
com vetores aéreos de asa fixa e rotativa, oferecendo o mínimo de experiência e coordenação
motora para atuar nos comandos de voo remoto, por meio de simulações de voo realizadas em
computadores, através de softwares específicos.
111
SEQUÊNCIA HORÁRIO
1º Tempo 07:45 às 08:30
2º Tempo 08:30 às 09:15
Intervalo 09:15 às 09:30
3º Tempo 09:30 às 10:15
4º Tempo 10:15 às 11:00
Intervalo 11:00 às 11:15
5º Tempo 11:15 às 12:00
6º Tempo 12:00 as 12:45
Almoço 12:45 as 14:00
7º Tempo 14:15 às 15:00
8º Tempo 15:00 às 15:45
Intervalo 15:45 às 16:00
9º Tempo 16:00 às 16:45
10º Tempo 16:45 às 17:30
112
NOTAS CONCEITO
5.6.3. não serão executados treinamentos de campo ou qualquer outra atividade que exijam
autorização formal e antecipada do Diretor de Ensino e Cultura conforme prevê a DGE.
6.1.1. o módulo prático será considerado realizado após o cumprimento das 14 (quatorze)
horas-aula em simulador, somadas às 10 (dez) horas de voo com aeromodelo de asa fixa e 10
(dez) horas de voo em aeromodelo de asa rotativa, cumpridas individualmente pelos
discentes;
6.1.2. cada instrução de voo terá a duração mínima de 45 (quarenta e cinco) minutos, que
serão encaixadas na semana conforme disponibilidade de instrutores e equipamentos;
6.1.3. essa fase está sujeita a alterações por conta da disponibilidade de instrutores, de
equipamentos e das condições meteorológicas.
6.2. Desenvolvimento do curso:
6.2.1. sequência: o desenvolvimento do módulo prático ocorre mediante Escala de Instrução,
emitida pelo Centro de Treinamento de Aviação (CTAv) do GRPAe, onde constarão os
nomes dos discentes, dos instrutores de voo, dos dias e períodos de instrução, sendo utilizadas
para o desenvolvimento da instrução e apuração do processo de aprendizagem, as fichas de
avaliação de voo conforme anexo “A”.
6.3. Avaliação do Processo Educacional:
6.3.1. a avaliação da aprendizagem será realizada através dos seguintes níveis durante a
instrução:
6.3.1.1. em todos os exercícios previstos para cada missão, em todas as fases mencionadas
anteriormente, figuram os códigos M, C, A e E indicando o nível de aprendizagem a ser
atingido pelo discente. Os níveis correspondem à aquisição gradual, em complexidade
crescente, da aprendizagem que o discente deve realizar ao longo do curso e indicam ao
instrutor o que ele deve esperar, passo a passo, do progresso do aluno. Quando um mesmo
nível é indicado para o mesmo exercício em missões seguidas, pretende-se a consolidação da
aprendizagem.
115
NÍVEIS DE
CÓDIGOS DESCRIÇÃO
APRENDIZAGEM
O aluno tem informação suficiente sobre o exercício e
MEMORIZAÇÃO M memoriza os procedimentos para iniciar o treinamento
duplo comando.
COMPREENSÃO C O aluno demonstra perfeita compreensão do exercício e
o pratica com o auxilio do instrutor.
O aluno demonstra compreender o exercício, mas
APLICAÇÃO A comete erros normais durante a prática. Dependendo da
fase da prática de voo, poderá treinar solo.
O aluno executa os exercícios segundo padrões
EXECUÇÃO E aceitáveis, levando-se em conta a maior ou menor
dificuldade oferecida pelo equipamento utilizado.
6.3.1.3. Durante a realização das manobras constantes nas fichas de avaliação de voo será
atribuído um grau de aprendizado para cada exercício realizado de acordo com a avaliação
abaixo e de acordo com o NÍVEL ESPERADO (quadro anterior), o qual deve ser preenchido
no campo GRAU ATINGIDO de acordo com o quadro abaixo, marcando com um “X” no
conceito equivalente.
DEFINIÇÃO DE
GRAU CARACTERIZAÇÃO
GRAU
Durante a missão o aluno viola as regras de tráfego aéreo sem
que haja razão para isso; o instrutor intervém manualmente
1 Voo Perigoso nos comandos de voo ou nos sistemas auxiliares, para evitar
acidentes perfeitamente previsíveis; o instrutor considera que
o aluno adotou uma atitude perigosa.
O aluno revela dificuldade na execução dos exercícios
2 Voo Deficiente demonstrando não ter assimilado os conhecimentos no nível
exigido.
3 Voo Satisfatório O aluno apresenta dificuldades normais.
4 Voo Bom O aluno demonstra facilidade e perfeição na execução da
maioria das manobras.
5 Voo Excelente O aluno demonstra facilidade e perfeição na execução de
todos os exercícios da missão.
6.3.1.5. GRAU FINAL: Durante o debrifim, o instrutor deverá estabelecer, em linhas gerais,
uma graduação para a missão de acordo com o quadro acima a qual deve ser registrada no
campo “GRAU FINAL” no canto superior direito da página;
6.3.1.6. COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES DO INSTRUTOR: Deverão ser
especificados ao final de cada missão realizada, levando-se em conta o esperado de acordo
com a experiência do aluno e o atingido durante o voo. Esses comentários bem como as
recomendações do instrutor devem ser anotadas no campo próprio em presença do aluno para
que alcance o efeito esperado de reeducação para a próxima missão;
6.3.1.7. os graus obtidos pelos alunos durante o módulo prático serão correspondidos a notas
que variarão de 0 (zero) a 10 (dez), devendo, a partir de então, serem seguidos os mesmos
critérios de avaliação estabelecidos no subitem “5.3.1.” e divisões.
6.5. Outros Aspectos:
6.5.1. não serão remunerados os períodos referentes aos “Brifim”, “pré-vôo” e Debrifim”.
SÃO PAULO – SP
XXXXXXJUL16
AQUISIÇÃO E EMPREGO OPERACIONAL DE VEÍCULOS
www.policiamilitar.sp.gov.br ÁEREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) PELA POLÍCIA MILITAR
3empm@policiamilitar.sp.gov.br
DIRETRIZ Nº PM3-00X/03/16
1. REFERÊNCIAS
1.1. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05OUT88;
1.6. Lei Federal nº 11.182, de 27SET05 (cria a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC,
e dá outras providências);
1.7. Instrução Suplementar (IS) nº 21-002, Revisão “A”, anexa à Portaria nº 2.031/SAR, de
04OUT12 (estabelece procedimentos para a emissão de Certificação de Autorização de
Voo Experimental - CAVE - para veículos aéreos não tripulados);
1.8. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40, de 19NOV15 (trata dos Sistemas
de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro).
2. FINALIDADE
Regular a aquisição e o emprego operacional de veículos aéreos não tripulados (VANT)
pela Polícia Militar.
3. SITUAÇÃO
3.1. atualmente, a utilização de VANT tem sido largamente difundida no cenário nacional e
118
4. OBJETIVOS
4.1. consolidar estrutura básica de núcleos de operação de VANT, de acordo com o interesse
e adesão das OPM;
4.2. padronizar a aquisição e utilização de VANT por intermédio do apontamento de
características técnicas básicas dessas tecnologias, de acordo com os serviços prestados
pela Polícia Militar;
4.3. capacitar técnica e adequadamente os pilotos/observadores de VANT, firmando doutrina
institucional a respeito;
4.4. ajustar a utilização dessas tecnologias ao panorama normativo e regulador de utilização
do espaço aéreo brasileiro;
4.5. suportar, com menor custo e maior disponibilidade, eventuais apoios em ocorrências ou
situações em que as aplicações de uma plataforma de observação sejam pertinentes,
visando melhorar o processo decisório, o planejamento operacional e o levantamento de
informações.
5. MISSÃO
As OPM que, por conta de suas atribuições, julgarem necessária a utilização de VANT 1
como suporte a suas atividades deverão seguir as instruções técnicas relacionadas à sua
aquisição, capacitação de pilotos/observadores e acolhimento às regras de utilização do
espaço aéreo, conforme doutrina de emprego a ser estabelecida.
6. EXECUÇÃO
6.1. Conceituação:
6.1.1. RPA (Remotely Piloted Aircraft)
Sigla adotada pelas normas brasileiras que, em língua portuguesa, corresponde a ARP
(Aeronave Remotamente Pilotada), tratando-se de aeronave não tripulada, operada a
partir de uma estação de pilotagem remota. Pode ser de asa rotativa (multirrotor) ou
asa fixa.
6.1.2. RPAS (Remotely Piloted Aircraft System)
Sigla adotada pelas normas brasileiras que, em língua portuguesa, corresponde a
SARP (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada), tratando-se do conjunto
composto pela aeronave remotamente pilotada (RPA), sua(s) estação(ões) de
1
O termo VANT, embora popular em alguns setores do cenário nacional, não é adotado pela comunidade
aeronáutica internacional. As principais organizações de aviação empregam e classificam objetos que voam
como aeronaves, e não como veículos. Para ajustar-se, portanto, às normas e regulamentações aeronáuticas em
vigor, doravante, serão registradas, em substituição ao termo VANT, as siglas RPA e RPAS.
120
expressa por meio de acordo operacional firmado entre as partes (Polícia Militar e
Órgão Regional do DECEA), ou mediante publicação de novas regulamentações.
6.1.8. NOTAM (Notice to Airmen)
Emitido pelo Órgão Regional do DECEA, um NOTAM tem por finalidade divulgar
antecipadamente a informação aeronáutica de interesse direto e imediato para a
segurança e regularidade da navegação aérea. A divulgação antecipada só não ocorrerá
nos casos em que surgirem deficiências nos serviços e instalações que, obviamente,
não puderem ser previstas.
6.5. Instruções elementares para a operação de RPAS (com base na ICA 100-40/2015):
6.5.1. como regra geral, uma RPA somente poderá acessar o espaço aéreo brasileiro após a
emissão de autorização especial, dada pelo Órgão Regional do DECEA responsável
pela área correspondente ao voo, e estritamente nos termos delimitados pela
autorização;
6.5.2. o voo da RPA deverá manter-se afastado da trajetória de outra aeronave, tripulada ou
não, evitando passar à frente, por baixo ou por cima. A RPA não terá prioridade no
direito de passagem sobre uma aeronave tripulada;
6.5.3. afora excepcionalidades devidamente regulamentadas e autorizadas, será proibido o
voo de RPA sobre áreas povoadas e grupos de pessoas.
6.5.4. o piloto remoto será responsável por conduzir o voo de RPA de maneira segura, seja
em condições normais ou de emergência;
6.5.5. é proibido o transporte de cargas perigosas (explosivos, armas, agentes químicos ou
biológicos, laser, etc.);
6.5.6. nas operações com linha de visada visual, ou seja, mediante contato visual direto com
a aeronave, o planejamento de voo deverá garantir ao piloto/observador de RPA
condições mínimas de teto, visibilidade, desobstrução de terreno e de obstáculos que
permitam o contato contínuo com a aeronave, bem como a detecção de outras
possíveis aeronaves na vizinhança.
6.5.7. as operações além da linha de visada visual, ou seja, quando não houver condições de
125
6.6.7.12. inserir no SICoordOp, mediante rotina a ser estabelecida pela Coord Op PM, dados
e informações referentes ao uso de RPAS ao término das operações realizadas,
desde que operada por policiais militares do próprio GRPAe ou de BRPAe
subordinadas;
6.6.7.13. enviar ao CIPM, via SubCmt PM, eventuais solicitações e/ou requisições de outros
órgãos/interessados, bem como cópia de imagens gravadas e armazenadas pelas
RPAS, previamente analisadas pela Agência de Inteligência, apenas quando o
conteúdo possua potencial de grande repercussão e interesse no campo da
segurança pública, com o devido parecer quanto ao fornecimento ou recuperação
dessas imagens;
6.6.7.14. nas circunstâncias menos complexas (sem maiores repercussões), deliberar pelo
envio de imagens gravadas e armazenadas pelos RPAS a outros órgãos e demais
interessados mediante solicitação e/ou requisição formal;
6.6.7.15. ao receber solicitações oriundas dos órgãos de mídia para o fornecimento ou
recuperação de imagens gravadas e armazenadas pelos RPAS, encaminhar as
solicitações e cópia das imagens ao CComSoc para análise e deliberação;
6.6.7.16. armazenar na Agência de Inteligência os respectivos Termos de Compromisso e
Confidencialidade assinados pelos integrantes dos núcleos de operação de RPAS da
OPM.
6.6.8. OPM interessadas na utilização de RPAS (vide subitem “6.3.1.” e divisões)
6.6.8.1. propor a aquisição de RPAS (modelo em asa rotativa), mediante processo
encaminhado previamente à 4ª EM/PM, para utilização no respectivo âmbito da
OPM. Como excepcionalidade, o CPAmb poderá também interpor processo para a
aquisição e utilização de modelo em asa fixa;
6.6.8.2. uma vez confirmada a dotação orçamentária, estabelecer processo licitatório de
compra de equipamentos para operações a serem desenvolvidas no âmbito da OPM;
6.6.8.3. como alternativa à aquisição direta das tecnologias mencionadas:
6.6.8.3.1. recorrer ao GRPAe ou às BRPAe, ou a outras OPM que possuam núcleos de
operação de RPAS, mediante canal técnico (com, no mínimo, 72 horas de
antecedência), visando ao apoio desse contingente em operações que careçam de
subsídios fornecidos por RPA de asa rotativa (todas as operações) ou fixa
(operações em que a maior autonomia de voo e a furtividade sejam fatores
primordiais). Em todos os casos, a confirmação do apoio dependerá de
agendamento do GRPAe, ou de outra OPM, mediante disponibilidade de
129
RICARDO GAMBARONI
Cel PM Comandante-Geral
SÃO PAULO – SP
XXXXXXJUL16
www.policiamilitar.sp.gov.br
ÁEREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) PELA POLÍCIA MILITAR
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1. DEFINIÇÕES:
1.1. RPAS (Remotely Piloted Aircraft System): sigla adotada pelas normas brasileiras que,
em língua portuguesa, corresponde a SARP (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) e
trata-se do conjunto composto pela aeronave remotamente pilotada (RPA), sua(s) estação(ões)
remota(s) de pilotagem, o enlace de pilotagem e qualquer outro componente, segundo
especificação do projeto pelo fabricante.
1.2. RPA (Remotely Piloted Aircraft): sigla adotada pelas normas brasileiras que, em
língua portuguesa, corresponde a ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) e trata-se de
aeronave não tripulada, operada a partir de uma estação de pilotagem remota. Pode ser de asa
rotativa (multirrotor) ou asa fixa.
1.3. Requisitos Técnico-Operacionais, Logísticos e Industriais: características
obrigatórias que devem ser satisfeitas ou possuídas pelo equipamento ou material, bem como
pelo fabricante, que refletem sua capacidade, desempenho e qualidade operacional para o
cumprimento das missões a que se destina.
1.4. Enlace de Pilotagem: trata-se do enlace ou ligação efetiva existente entre a RPA e a
estação de pilotagem remota, necessário para a condução do voo. O enlace, além de
possibilitar a pilotagem da RPA, poderá incluir a telemetria necessária para prover as
informações da situação de voo ao piloto remoto. O enlace de pilotagem difere dos enlaces
relacionados à carga útil (sensores), assim como de mecanismos relacionados aos sistemas
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
132
RICARDO GAMBARONI
Cel PM Comandante-Geral
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
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SÃO PAULO – SP
XXXXXXJUL16
1. DEFINIÇÕES:
1.1. RPAS (Remotely Piloted Aircraft System): sigla adotada pelas normas brasileiras que,
em língua portuguesa, corresponde a SARP (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) e
trata-se do conjunto composto pela aeronave remotamente pilotada (RPA), sua(s) estação(ões)
remota(s) de pilotagem, o enlace de pilotagem e qualquer outro componente, segundo
especificação do projeto pelo fabricante.
1.2. RPA (Remotely Piloted Aircraft): sigla adotada pelas normas brasileiras que, em
língua portuguesa, corresponde a ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) e trata-se de
aeronave não tripulada, operada a partir de uma estação de pilotagem remota. Pode ser de asa
rotativa (multirrotor) ou asa fixa.
1.3. Requisitos Técnicos-Operacionais, Logísticos e Industriais: características
obrigatórias que devem ser satisfeitas ou possuídas pelo equipamento ou material, bem como
pelo fabricante, que refletem sua capacidade, desempenho e qualidade operacional para o
cumprimento das missões a que se destina.
1.4. Enlace de Pilotagem: trata-se do enlace ou ligação efetiva existente entre a RPA e a
estação de pilotagem remota, necessário para a condução do voo. O enlace, além de
possibilitar a pilotagem da RPA, poderá incluir a telemetria necessária para prover as
informações da situação de voo ao piloto remoto. O enlace de pilotagem difere dos enlaces
relacionados à carga útil (sensores), assim como de mecanismos relacionados aos sistemas
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RICARDO GAMBARONI
Cel PM Comandante-Geral
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
145
SÃO PAULO – SP
XXXXXXJUL16
RESERVADO
_____________________________________
(assinatura do operador)
RESERVADO
146
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PROTEÇÃO AO VOO
CIRCEA 63 - XX
2016
147
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.......................................................................... 08
1.1 FINALIDADE ............................................................................................................ 08
1.2 ÂMBITO .................................................................................................................... 08
1.3 DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 08
1.4 ABREVIATURAS ..................................................................................................... 13
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ACORDADOS ...................................... 15
3. RESPONSABILIDADES.......................................................................................... 16
1 DISPOSIÇOES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
2.1 As operações de RPAS pelo CBMERJ deverão ser realizadas exclusivamente nas
operações em atendimento de urgência/emergência à salvaguarda da vida humana e do
patrimônio, devendo ser exclusivamente conduzidas por militares habilitados, durante o
serviço, conforme preconizado em Boletim Interno da Organização.
2.2 As operações de RPAS do CBMERJ, não abrangidas pelo item 2.1 desta CAOP, deverão
seguir o preconizado para a solicitação de acesso ao espaço aéreo da ICA 100-40.
2.3 A altura máxima para a operação não deverá ultrapassar 100ft (aproximadamente 30
metros) AGL, devendo a RPA estar afastada de, pelo menos, 03NM (aproximadamente 5,4
Km) de todo e qualquer aeródromo/heliponto cadastrado.
2.4 Deverão ser observados os limites inferiores referentes às altitudes das Rotas Especiais de
Helicópteros (REH) e Aeronaves (REA), não os ultrapassando. Caso haja alguma construção,
na área de operação, cuja elevação seja superior a 100ft (30m), a RPA poderá ascender até o
limite.
2.5 A operação deverá ser realizada em linha de visada visual - VLOS, não devendo a
distância entre o operador e a RPA exceder 300 m.
2.6 O local destinado às atividades de pouso e decolagens da RPA deverá ser restrito aos
militares diretamente envolvidas na operação do RPAS.
2.7 Ao ser observada toda e qualquer movimentação referente à aviação tripulada e que venha
a conflitar com a área de voo da RPA, o piloto remoto deverá interromper imediatamente a
operação, evitando o compartilhamento do espaço aéreo entre a RPA e aeronaves tripuladas.
2.8 Deverá ser evitado o sobrevoo de pessoas que não estejam envolvidas, direta ou
indiretamente, nas operações.
150
3 RESPONSABILIDADES
3.1 DO CBMERJ
4.1.1 Em caso de falha de comunicação telefônica, a RPA não deverá ser utilizada.
4.1.2 Quando dentro das 05NM (≈ 09 Km) de um aeródromo/heliponto cadastrado e não for
possível o monitoramento da frequência do órgão ATS, a RPA não deverá ser utilizada.
5.1 REVISÃO
5.2 SUSPENSÃO
5.3 CANCELAMENTO
5.3.1 CONSENSUAL
Esta CAOp deverá ser cancelada quando por consenso das partes integrantes
ou quando da reedição de uma nova CAOp.
5.3.2 UNILATERAL
Esta deverá ser cancelada quando não mais houver consenso relativo a algum
dos itens constantes desta CAOp, ou por ação do SRPV-SP ou DECEA.
6.1 Compete aos Chefes dos Órgãos ATS envolvidos a ampla divulgação da presente Carta,
instruindo o efetivo de Controladores de Tráfego Aéreo, sobre os procedimentos necessários à
operação segura das Aeronaves Remotamente Pilotadas e pertencentes ao CBMERJ.
6.2 Compete ao Comandante do CBMERJ prover gestões para instruir e orientar o efetivo e
os Operadores RPAS do CBMERJ, sobre o cumprimento dos procedimentos a serem
adotados e constantes nesta Carta de Acordo Operacional.
153
7 DISPOSIÇÕES FINAIS
7.2 Esta Carta de Acordo Operacional não substitui a necessidade de autorizações e/ou
coordenações para o acesso ao espaço aéreo em áreas, determinadas pelas autoridades
competentes, de sobrevoo restrito ou proibido, devendo ser observado o item 2.2.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
RECURSOS
Controle automático Controle automático Decolagem e Pouso Retorno Automático Posicionamento Voo automático por
de atitude de altitude Vertical automático (Com e Home) automático por GPS pontos de passagem
(VTOL) (GPS Positioning Hold) (Waypoints)
Controle automático Plano de voo com Plano de voo com Plano de voo com Gravador de dados de voo e
de direção (Carefree) grade panorâmica grade circular grade retangular sensores em cartão M ICRO
SD de até 32GB
Treinamento de voo, m anual do usuário em português, suporte e garantia de 6 meses contra defeitos de fabricação,
aquisição de peças de reposição de fabricação nacional e equipamento entregue montado e calibrado.
CARACTERÍSTICAS
CONTROLE - Placa controladora de voo com navegação
por GPS : CORPO - Monobloco em fibra de carbono aeronáutico.
inclui: 3 acelerômetros, 3 giroscópios, 3 magnetômetros,
Possui braços em formato de V e aerodinâmico, oferecendo maior
sensor de pressão barométrica, sensor ultrassom (opcional). estabilidade dinâmica, resultando em facilidade de controle de
posição pelos usuários.
Placa controladora de velocidade: m ódulos de potência de
Motores (potência): 4 x 500 W.
100 a 600 Hz par a os motor es (ESC).
CAPACIDADE
Carga máxima recomendada: 1000 g Curva de autonomia
40
Velocidade máxima Ground Speed: 15m/s (54km/h)
35
*Aut ono mia (min)
25
Autonomia máxima de voo sem carga: 35 minutos
20
Alcance (raio de operação): até 3000 m em linha de visada 15
10
Teto de voo (altura máxima): até 1000m acima do ponto de decolagem
5
0
Temperatura de operação: -10 °C a +85 °C 0 200 400 600 800 1000 1200
Peso do sensor (gramas)
DIMENSÕES
MODOS DE ARMAZENAMENTO
E TRANSPORTE
Armazenamento em cases robustecidos Armazenamento em mochilas especiais: para
operações que demandem mobilidade
157
SENSORES
Principais recursos de sensoriamento
Item Descrição
Nota:
A BRVANT Soluções Tecnológicas é uma empresa voltada a nacionalização
tecnológica,focada no desenvolvimento de Sistemas de Veículos Aéreos Não-Tripulados
(VANT), Simuladores de voo, desenvolvimento de Sistemas Aviônicos e prestação de serviços
nas áreas correlatas.
165
Strix - E
Facebook SkyDrones
www.skydrones.com.br Características básicas do microVANT
O multirotor Strix - E permite a inspeção de locais Strix - E:
de difícil acesso com total segurança e
versatilidade. Possui diversos tipos de sensores Ÿ Compacto, pode ser transportado em um CASE
entre os quais RGB, IR e Multiespectral para Ÿ Estrutura em fibra de carbono e acionamento elétrico
Agricultura de Precisão. Ÿ Missão de voo totalmente automatizada ou modo
O voo de 10 a 20 minutos permite inspeções e manual assistido por câmera
mapeamentos de áreas de até 20 ha por voo.
Ÿ Diâmetro do VANT é de 650 mm
Possui navegação autônoma e transmissão de
vídeo em alta resolução. O voo poderá ser feito Ÿ Peso com Bateria: 2,7 a 3,5 Kg dependendo da câmera
manualmente ou por missões pré Ÿ Velocidade máxima: 22 m/s
programadas. A SkyDrones desenvolve Ÿ Resistência ao vento: até 36 km/h
estações de terra específicas para cada Ÿ Tempo de voo de 10 a 20 minutos
aplicação. Opções como evitar obstáculos e Ÿ Distância link dados/vídeo: até 5km
processamento de imagens em voo (AI) Ÿ Voo de 0 a 15 m/s
são possíveis. Ÿ Conectividade com CAN BUS para conexão com
periféricos como câmeras, sensores e GPUs (nVidia) para
processamento em tempo real.
166
HORUS FT-100
MAJOR FEATURES
OPERATIONAL VIEW
Horus FT-100 is an unmanned aerial vehicle designed for hand-launched operations and belly recovery, with options
for net recovery, during day and night operations. The system is back-packable and deliverable by two persons,
providing operational conditions for walking mobility through non-prepared terrain.
Once launched, the Horus can fly over interested targets being controlled by its ground control station through a real
time C2 link (data uplink and downlink).
The aircraft can carry on electro-optical and infrared video payload, with options for high resolution aerial mapping
camera. The video downlink allows the dissemination of the Intelligence, Command and Control (IC2) information in
several ways.
This information is sent to First Responders that can get access to video and tactical data using Individual Reception
Units. It is also sent directly to manned platforms (airplanes and helicopters) in order to provide situation awareness
and operational coordination between the support aircraft crew, First Responders and the Horus crew. In addition, the
ground control station receives and disseminate payload information to Mission Analysis station, which has video and
intelligence analysis and data fusion capabilities.
INDIVIDUAL
It delivers video, voice and
RECEPTION UNIT intelligence data from the Ground
Each system can manage to work with Control Station to the soldier.
10 Individual reception units.
The system operator can plot
The individual reception units has enemies, friends and targets at the
2500m of range (between the soldier IRU moving map.
Thermal giro-stabilized camera: 25 degrees FOV until 12.5 degress FOV with digital
zoom.
- 50m Slat Range - 66mm GSD - 7.6 NIIRS
- 100m Slat Range - 132mm GSD - 6.6 NIIRS
- 200m Slat Range - 263mm GSD - 5.6 NIIRS
Daylight option for giro-stabilized camera: 45 degrees FOV -> 0.8 degrees FOV with
optical zoom & 0.4 degrees FOV with digital zoom.
- 500m Slat Range - 22mm GSD - 9.2 NIIRS
- 1500m Slat Range - 66mm GSD - 7.6 NIIRS
- 2500m Slat Range - 110mm GSD - 6.9 NIIRS
Thermal option for giro-stabilized camera: 40 degrees FOV -> 8 degrees FOV optical
zoom & 4 degrees FOV with digital zoom.
- 100m Slat Range - 49mm - 8.0 NIIRS
- 200m Slat Range - 97mm - 7.0 NIIRS
- 500m Slat Range - 243mm - 5.7 NIIRS
<20 cm/pixel with 7000ft AGL. RGB and Infrared imagery. Mosaics and Imagery intelligence. Able to ope
together with girostabilized camera.
For more information on FT 100 Horus UAS, please visit our website or call us.
FT Sistemas S/A
+55 12 3201 7012
Rodovia Presidente Dutra, km 138, Parque Tecnológico São José dos Campos, SP
12247-004
www.flighttech.com.br
flighttech@flighttech.com.br
170
Item Descrição
Nota:
A BRVANT Soluções Tecnológicas é uma empresa voltada a nacionalização tecnológica, focada no
desenvolvimento de Sistemas de Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT), Simuladores de voo,
desenvolvimento de Sistemas Aviônicos e prestação de serviços nas áreas correlatas
177
CR-SP-E20B-G-925.0
SÃO CARLOS
18 DE MAY DE 2016
The information contained here includes trade secrets of XMOBOTS, and is privileged and confidential. This
information may not be copied or used in any way whatsoever except as expressly authorized in writing by
XMOBOTS.
179
Título do documento
Data: 18/05/2016
Empresa: PMESP
E-mail: arlindobastos@hotmail.com
Responsável Thatiana Miloso – thatiana.miloso@xmobots.com.br – (16) 3413-0655
pela proposta:
180
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 4
2.PROPOSTATÉCNICA.........................................................................................................................................5
2.3 VISTAS..........................................................................................................................................................7
3. PAYLOAD INCLUSO.......................................................................................................................................11
4. PAYLOAD OPCIONAL....................................................................................................................................11
5. PROCESSAMENTO DE IMAGENS.................................................................................................................13
6. DOCUMENTAÇÃO DO RPA........................................................................................................................ 13
7. TREINAMENTO.............................................................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
A XMobots é uma empresa 100% brasileira, fundada em 2007 por engenheiros, mestres e doutores da USP,
especializada no desenvolvimento, fabricação, treinamento, manutenção e operação de sistemas não
tripulados, também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).
Este documento visa detalhar proposta comercial de venda da ARP ECHAR 20B, a segunda geração do VANT
Echar, um equipamento desenvolvido e fabricado no Brasil, configurado com carga útil especializada para
aplicações de Geoinformação Multiespectral.Na proposta técnica, serão apresentadas as especificações
técnicas básicas e na proposta comercial serão apresentados preços, termos e condições baseados nas
especificações técnicas descritas neste documento.
182
2. PROPOSTA TÉCNICA
A plataforma Echar é um RPA (VANT) desenvolvido para aplicações de mapeamento de baixo custo em
ambientes que requerem equipamentos de grande versatilidade aliados à facilidade de operação. De
operação simples - necessitando somente de um operador para realização de missões, a aeronave foi
projetada por uma equipe multidisciplinar de engenheiros e pilotos, com foco na resistência estrutural e
simplicidade/praticidade de operação/manutenção, empregando materiais de mais alta tecnologia, como
fibra de Kevlar, carbono e HoneyComb, apresentando alta robustez e alto desempenho de peso.
183
ESPECIFICAÇÕES DE PROPULSÃO
2.3 VISTAS
185
Criptografia AES128bits;
Canal de 5 ou 10Mhz;
Protocolo CSMA/CA.
A estação de controle é capaz de planejar a missão, executar a missão e finalizar a missão. Todas as
informações da aeronave são mostradas em uma interface de duas camadas. Na camada inferior é
mostrado o vídeo enviado pelo VANT e na superior toda a telemetria da aeronave segundo a FAR-IFR
(instrumented flight rules).
O case de transporte acomoda o ARP, GDT e GCS, de forma protegida, e pode se carregado como mochila,
permitindo que o mesmo seja despachado em vôos domésticos e internacionais como bagagem
convencional, garantindo a integridade dos equipamentos. O case quando aberto se transforma na base de
lançamento do VANT. Além disso acompanha a mochila as seguintes ferramentas e suprimentos:
carregador de bateria;
chaves alen;
1 filtro de câmera;
1 par de Baioneta;
1 par de Hélice;
187
O software proprietário da XMobots permite, de forma ágil e eficaz, planejar o voo a partir de um
arquivo kml que pode ser extraído facilmente do Google Earth ou qualquer outro sistema GIS.
Além de possibilitar o planejamento de diferentes rotinas, o software possibilita, entre outras
coisas:
3. PAYLOAD INCLUSO:
A carga útil IS/RGB-S24A acompanha uma câmera calibrada para aplicações de mapeamento com 24Mpixels
de resolução no espectro RGB, além de todo os dispositivos de alimentação, calibração, disparo e
georeferenciamento, transformando a câmera em câmera aerofotogramétrica.
Mirrorless;
Resolução mínima de 24.3Mpixels
Formato CMOS (APS) 3:2;
Shutter mínimo de 1/4000;
Lente com distância focal 16 a 50mm;
4. PAYLOAD OPCIONAL
Mirrorless;
Resolução mínima de 24.3Mpixels
Formato CMOS (APS) 3:2;
Shutter mínimo de 1/4000;
Lente com distância focal 16 a 50mm.
5. PROCESSAMENTO DE IMAGENS
Atualmente a XMobots comercializa e dá treinamento do software de processamento de
imagens Photoscan (Agisoft). No entanto o cliente é livre para adquirir o software que mais for
conveniente a sua demanda (Pix4D Mapper, APS Menci, Bentley).
191
6. DOCUMENTAÇÃO DO RPA
Acompanha o kit do Echar o material teórico necessário para a operação do RPA.
Apostila teórica;
Manual de vôo;
Checklist de vôo (resumo de procedimentos normais);
Checklist de emergência (resumo de procedimentos anormais);
Caderneta de célula;
Caderneta de motor;
Caderneta de estação de controle;
Caderneta de terminal de comunicações;
Diário de bordo;
Minuta de manual de inspeção e manutenção;
Checklist de obtenção de CAVE.
7. TREINAMENTO
O pacote de instrução do VANT Echar 20B inclui a capacitação para operação, manutenção e pós-tratamento
dos dados coletados pelo RPA. O treinamento foi elaborado para ser aplicado a futuros operadores que não
possuam nenhuma experiência em pilotagem e fotogrametria.
O treinamento deve ser feito presencialmente na sede da XMobots com carga horária de 30h*, abrangendo
aulas teóricas e práticas da operação do VANT, manutenção do VANT, uso dos softwares relacionados ao
sistema, procedimentos de pouso e decolagem automatizados e processamento das informações coletadas
pelo VANT. A avaliação desta fase consiste em uma prova objetiva.
Rua Gelsomino Saia, 88, Jardim Maracanã. CEP 13.571-310 – São Carlos/SP
e-mail: contato@xmobots.com
Banco do Brasil
Ag. 3062-7
cc. 29.388-1
Nos preços estão inclusos todos os custos e despesas, e sem se limitar a custos diretos e
indiretos, tributos, incidentes, taxas de administração, materiais, serviços, encargos sociais,
trabalhistas, embalagens, lucros e outros necessários ao cumprimento integral do contrato.
Condições de pagamento para clientes privados:
-50% sinal + 50% na entrega
-financiamentos 100% antecipado
-financiamento cartão BNDES em 48x com taxa de 0,89 a.m. (entrega 60 dias após sinal do cartão)
-financiamento BNDES Finame (entrega 60 dias após sinal do cartão)
9.3 PRAZOS
Prazo padrão de entrega de 60 dias após condições de pagamento/empenho acima. Exceção para:
194
9.4 ENTREGA
Na Xmobots.
9.5 GARANTIA
Garantia contra defeitos de fabricação de 12 meses ou 200 voos, mediante avaliação do evento pela
fabricante, conforme o termo de garantia e manuais do equipamento.
PROPOSTA TÉCNICO-COMERCIAL
CR-SP-N500B-G-926.0
Primeiro VANT
Nacional com CAVE
São Carlos
18 DE MAY DE 2016
The information contained here includes trade secrets of XMOBOTS, and is privileged and confidential. This
information may not be copied or used in any way whatsoever except as expressly authorized in writing by
XMOBOTS.
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Título do documento
Data: 18/05/2016
Empresa: PMESP
E-mail: arlindobastos@hotmail.com
Responsável Thatiana Miloso – thatiana.miloso@xmobots.com.br – (16) 3413-0655
pela proposta:
198
RESUMO
A XMobots é uma empresa 100% brasileira, fundada em 2007 por engenheiros, mestres e doutores da USP,
especializada no desenvolvimento, fabricação, treinamento, manutenção e operação de sistemas não tripulados,
também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).
Este documento visa detalhar proposta comercial de venda da ARP Nauru 500B, equipamento desenvolvido e
fabricado no Brasil, primeiro produto Brasileiro com CAVE emitido pela ANAC.
199
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................................................................................... 5
2. Proposta Técnica...........................................................................................................................................................6
3.Payload.......................................................................................................................................................................10
4. Payload Opcional........................................................................................................................................................11
5. Processamento de Imagens........................................................................................................................................12
6. Documentação do RPA...............................................................................................................................................13
7. Treinamento...............................................................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste documento é apresentar proposta técnica e proposta comercial da ARP Nauru 500B com carga útil
configurada para aplicações de GEOINFORMAÇÃO.
Na proposta técnica, são apresentadas as especificações técnicas básicas e na proposta comercial são apresentados
preços, termos e condições baseados nas especificações técnicas anteriores.
Nauru 500B
201
2. Proposta Técnica:
A plataforma Nauru é um ARP (VANT) desenvolvido para aplicações de mapeamento de baixo custo em
ambientes que requerem equipamentos de grande robustez, versatilidade, alto desempenho e facilidade de
operação. A plataforma foi projetada por uma equipe multidisciplinar de engenheiros e pilotos, com foco na
resistência, empregando materiais de alta tecnologia como fibra de aramida (kevlar), carbono e HoneyComb.
ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO
ESPECIFICAÇÃO VARIÁVEL VALOR UNIDADE
MTOW - (Maximum Takeoff Weight) 25 [55] kg [lb]
MPW – (Maximum Payload Weight)
(incluindo, câmeras, paraquedas, ELT ~11.5 [~25.3] kg [lb]
e combustível)
MRPW – (Maximum Recommended
Payload Weight) ~10.4 [~22.8] kg [lb]
Pesos (câmeras e combustível)
MFPW – (Maximum Fuel Payload
Weight) ~9.7 [~21.3] kg [lb]
(combustível)
MMSPW – (Maximum Mission Sensor
~5.4 [~11,9] kg [lb]
Payload Weight)
MLW – (Maximum Landing Weight) 20 [44] Kg[lb]
Decolagem Meio Catapulta -
Pouso Meio Paraquedas -
Autonomia (com payload SIS/EO-B18A, ELT e ~8.0-10.0
(LRC Speed, Temperatura ISA) paraquedas) h
Km/h
Velocidade de Cruzeiro ~108 [~58]
[ktas]
Desempenho
Velocidade de Stall Km/h
~58 [~31]
(SL, ISA, MLW) [ktas]
Velocidade Maxima Nivelada
~122 [~65] Km/h
LFS
203
2.3 Figuras
em conjunto com o ADT-S10A atinge alcance de comunicação mínimo de 20km (atendendo condições LOS)
e certas condições chega a atingir alcance superior a 30km.
A estação de controle é capaz de planejar a missão, executar a missão e finalizar a missão. Todas as informações da
aeronave são mostradas em uma interface de duas camadas. Na camada inferior é mostrado o vídeo enviado pelo
VANT e na superior toda a telemetria da aeronave segundo a FAR-IFR (instrumented flight rules).
O software proprietário da XMobots permite, de forma ágil e eficaz, planejar o voo a partir de um arquivo
kml que pode ser extraído facilmente do Google Earth ou qualquer outro sistema GIS. Além de possibilitar
o planejamento de diferentes rotinas, o software possibilita, entre outras coisas:
3. PAYLOAD INCLUSO:
A carga útil IS/RGB-S36A acompanha uma câmera Full Frame calibrada para aplicações de mapeamento com 36 Mpix
de resolução no espectro RGB, além de todo os dispositivos de alimentação, calibração, disparo e georeferenciamento,
transformando a câmera em câmera aerofotogramétrica.
4. Payload Opcional
4.1 Sistema Multiespectral RGB/GBNir 36 Mpixel
Nesta configuração, as câmeras RGB e GBNir são embarcadas simultaneamente no drone. Dessa maneira as imagens
são coletadas de forma sincronizada, permitindo, em um único voo, a obtenção de dados no RGB e infravermelho
próximo (NIR). A partir dessas bandas é possível obter o Índice de Vegetação por Diferença Normatizada (NDVI), que
contribui para a detecção de pragas, invasoras, biomassa, deficiência nutritiva do solo, déficit hídrico, entre outros
problemas que atingem as lavouras.
5. Processamento de Imagens
Atualmente a XMobots comercializa e dá treinamento do software de processamento de imagens
Photoscan (Agisoft). No entanto o cliente é livre para adquirir o software que mais for conveniente a sua
demanda (Pix4D Mapper, APS Menci, Bentley).
Ortofoto
208
6. DOCUMENTAÇÃO DO RPA
Acompanha o kit do Nauru o material teórico necessário para a operação do RPA.
• Apostila teórica;
• Manual de vôo
• Caderneta de célula
• Caderneta de motor;
• Diário de bordo
7. TREINAMENTO
O pacote de instrução do VANT NAURU 500B inclui a capacitação para operação, manutenção e pós-tratamento dos
dados coletados pelo RPA. O treinamento foi elaborado para ser aplicado a futuros operadores que não possuam
nenhuma experiência em pilotagem e fotogrametria.
209
O treinamento deve ser feito presencialmente na sede da XMobots com carga horária de 30h*, abrangendo aulas
teóricas e práticas da operação do VANT, manutenção do VANT, uso dos softwares relacionados ao sistema,
procedimentos de pouso e decolagem automatizados e processamento das informações coletadas pelo VANT. A
avaliação desta fase consiste de uma prova objetiva.
*A carga horária compreende tempo de ida à pista, montagem do equipamento, voo, desmontagem do equipamento, retorno da pista e
eventuais manutenções necessárias em campo.
**Caso dentro do horário comercial não seja atingida a carga horária, a XMobots reporá as horas faltantes no fim de semana consecutivo, ou
em outro momento de comum acordo com o aluno.
***Caso o equipamento de treinamento seja danificado durante o treinamento, a XMobots tem 96h para consertar ou repor o equipamento. (a
XMobots não é obrigada a manter equipamento reserva disponível).
****Não estão inclusos no preço definido nesta proposta comercial os itens referentes as despesas de viagem, locomoções , diárias , hospedagem
e alimentação.
*****Caso o aluno não seja aprovado dentro das horas previstas no pacote acima, o mesmo deverá adquirir mais horas de treinamento, até sua
aprovação.
8. PROPOSTA COMERCIAL
8.1. TABELA DE PREÇOS
210
Rua Gelsomino Saia, 88, Jardim Maracanã. CEP 13.571-310 – São Carlos/SP
e-mail: contato@xmobots.com
Banco do Brasil
Ag. 3062-7
cc. 29.388-1
Nos preços estão inclusos todos os custos e despesas, e sem se limitar a custos diretos e indiretos,
tributos, incidentes, taxas de administração, materiais, serviços, encargos sociais, trabalhistas, embalagens,
lucros e outros necessários ao cumprimento integral do contrato.
Condições de pagamento para clientes privados:
-50% sinal + 50% na entrega
-financiamentos 100% antecipado
-financiamento cartão BNDES em 48x com taxa de 0,89 a.m. (entrega 60 dias após sinal do cartão)
-financiamento BNDES Finame (entrega 60 dias após sinal do cartão)
9.3. PRAZOS
Prazo padrão de entrega de 60 dias após condições de pagamento/empenho acima. Exceção para:
211
9.4. ENTREGA
Na Xmobots.
9.5. GARANTIA
Garantia contra defeitos de fabricação de 12 meses ou 240h deo, mediante avaliação do evento pela
fabricante, conforme o termo de garantia e manuais do equipamento.
• Revisão periódica igual ou superior a 40 horas de vôo realizada pelo próprio operador;
ANEXO J
RELATÓRIO Nº 27BPMI-001/234/16