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Desenho Técnico
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TÉCNICO
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Desenho Técnico
Índice
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
CORPO DO MÓDULO
0 - INTRODUÇÃO.......................................................................................... 0.1
2 - NORMALIZAÇÃO..................................................................................... 2.1
Desenho Técnico
Índice
2.7 - ESCALAS.......................................................................................................2.8
EXTREMIDADES ..........................................................................................3.3
4 - QUADRILÁTEROS................................................................................... 4.1
4.1 - GENERALIDADES.........................................................................................4.1
4.3 - TRAPÉZIOS...................................................................................................4.3
Desenho Técnico
Índice
6 - CONCORDÂNCIAS.................................................................................. 6.1
Desenho Técnico
Índice
Desenho Técnico
Índice
Desenho Técnico
Índice
Desenho Técnico
Índice
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE ...................................................................................................S.1
CORRIGENDA DO PÓS TESTE .................................................................S.14
ANEXOS
Desenho Técnico
Objectivos Geral e Específicos do Módulo
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Identificar e utilizar instrumentos de traçado;
18. Definir e classificar triângulos quanto aos lados e natureza dos ângulos;
23. Definir o conceito de projecção num plano, em dois planos e em três planos;
PRÉ-REQUISITOS
C ir c. Int eg r ad o s,
Leit ur a e
M icr o co nt r o lad o r C ar act er íst icas e C álculo s e C ur vas Sist emas d e
Int er p r et ação d e
es e F uncio nament o D ist r ib uição C ar act er íst icas A d missão e d e
Esq uemas
M icr o p ro cessad o d o s M o t o r es do M otor Escap e
Eléct r ico s A ut o
r es
Sist emas d e
Sist emas d e Lâmp ad as, F ar óis F o cag em d e Sist emas d e
So b r ealiment ação A viso A cúst ico s e
Inf o r mação e F ar o lins F ar óis C o municação
Lumino so s
U nid ad es Emissões
D iag nóst ico e
Sist emas Elect r ónicas d e Sist emas d e Po luent es e
R ep ar ação em Sist emas d e
Elect r ónico s C o mand o , Injecção D isp o sit ivo s d e
Sist emas Injecção M ecânica
D iesel Senso r es e Elect r ónica C o nt r o lo d e
M ecânico s
A ct uad o r es Emissões
D iag nóst ico e D iag nósico e
A nálise d e Gases R ep ar ação em R ep ar ação em
M anut enção
d e Escap e e Sist emas co m Sist emas R o d as e Pneus T er mo d inâmica
Pr o g r amad a
Op acid ad e Gest ão Eléct r ico s
Elect r ónica C o nvencio nais
R ed e d e A r
Pr o cesso s d e R ed e Eléct r ica e
C o mp . e
F ur ação , N o ções B ásicas M anut enção d e F er r ament as
M et r o lo g ia M anut enção d e
M and r ilag em e d e So ld ad ur a F er r ament as M anuais
F er r ament as
R o scag em Eléct r icas
Pneumát icas
LEGEN D A
Módulo em
Pré-Requisito
estudo
0- INTRODUÇÃO
1.1.1 – RÉGUA-T
A RÉGUA -T, vulgarmente conhecida por TÊ (Fig.1.1) é constituída por uma régua em madeira, ou
em plástico transparente, e pela cabeça, em madeira, que tem um degrau. Este degrau destina-se
a ser encostado à travessa lateral da prancheta e permite o traçado de linhas rectas horizontais.
Há Tês com dupla cabeça (fig.1.1) que têm um parafuso de aperto para fixação da régua com
diferentes inclinações.
Para verificação da régua, dá-se um traço num papel com um lápis encostado à face útil do tê e
traça-se depois, nova linha com essa mesma face, mas dando meia rotação à cabeça. Os traços
devem ser coincidentes (fig.1.2).
1.1.2 - ESQUADROS
AC = BC
- ESQUADRO A 45º < A = < B = 45º
< C = 90º
EG = GF/2
Tem os ângulos de 30º, 60º e 90º < E = 90º
(é um triângulo rectângulo em que < G = 60º
a hipotenusa tem o dobro do com- < F = 30º
primento do menor cateto), como
mostra a figura 1.5.
G E
1.1.3 – COMPASSO
Quando o compasso está fechado, as extremidades das suas hastes devem ficar há mesma altura
(fig 1.9). Para tal, a mina deverá estar devidamente afiada.
Ao desenhar, deve-se começar por fixar, com a ajuda da mão esquerda, a ponta seca exactamen-
te no centro do arco. As extremidades das hastes devem ficar perpendiculares ao papel de dese-
nho.
A fig 1.7 mostra, ainda, a forma correcta de fazer o traçado de arcos de circunferência.
A extremidade da mina deve ter a forma de cunha (fig 1.9) o que se consegue afinando-a como
mostra a fig 1.10.
As minas, a usar no compasso, devem ter graduações apropriadas ao tipo de traço, assim, como
para o lápis e lapiseira.
1.1.4.1 – LÁPIS
Um lápis é constituído pela mina (cilindro de grafite com substâncias aglomeradas) recoberta por
madeira de secção hexagonal ou circular.
A dureza da mina deve ser apropriada ao tipo de traço a executar. As Fábricas produzem minas
cuja dureza é graduada e assinalada por números e por letras. A tabela 1.1 mostra como estão
relacionadas as duas classificações mais habituais.
No traçado com régua, o lápis deve correr encostado como mostra a fig 1.13
1.1.4. 2 – LAPISEIRA
A lapiseira (fig 1.14) é um porta minas em que há um grupo de garras que apertam e fixam a mina
com segurança. Um botão de pressão que, por vezes serve de afia-minas (fig 1.8) permite variar o
comprimento da mina saída da lapiseira e, também, recolher a mina resguardando-a.
Devido às grandes vantagens que tem sobre o lápis (conservar o seu comprimento constante, res-
guardar a mina e, principalmente, por ser mais fácil de afiar), a lapiseira é hoje de uso generaliza-
do pelos desenhadores.
As minas são da mesma qualidade dos lápis de desenho e a sua graduação de dureza está mar-
cada em vários pontos ao longo da mina.
Para afiar um lápis devemos começar por desbastar a madeira, com um canivete deixando a mina
com o comprimento desejado (fig 1.15). A mina é, depois, afiada num pouco de lixa (fig 1.16 e
1.17), em afia-minas como o botão de pressão da lapiseira (fig 1.18) ou como o da fig 1.19.
Fig 1.15 – Desbaste da madeira de um lápis Fig 1.16 – A forma de afiar com lixa
Nota:
Deve-se evitar o uso do vulgar apara lápis para afiar os lápis de desenho, pois a ponta fica muito
curta.
A lixa deve ser de grão muito fino e o seu suporte pode ser uma pequena tábua ou, então, uma
face de prisma quadrangular, que nas outras faces pode ter lixa com outros grãos, e um pouco de
flanela.
2 – NORMALIZAÇÃO
É importante falar-se de normalização, não só porque todo o desenho técnico está condicionado a
este conceito, mas também porque o está toda a mecanotecnia.
Desde o inicio da humanidade que o homem vive obedecendo a princípios geralmente aceites. Isto
é já normalização. Modernamente, este conceito é muito mais alargado, fundamentalmente devido
à necessidade de tornar mais económico a produção em série e de incrementar as relações entre
os produtores e os consumidores, nacionais e estrangeiros.
Em 1917 surgiram na Alemanha as primeiras normas, designadas por DIN, iniciais de Deutsch
Industrie Normen (Normas da Indústria Alemã).
Portugal é um dos membros da ISO, estando representado em algumas das suas comissões técni-
cas encarregadas do estudo da normalização.
No nosso Pais existe uma repartição encarregada de estudar e publicar as normas portuguesas.
A primeira fase é de estudo. Logo que a comissão encarregada de a organizar a dê por terminada,
a norma é apresentada ao público para inquéritos, geralmente durante 60 dias, prazo em que
todas as entidades públicas ou particulares podem apresentar sugestões ou reclamações em rela-
ção ao seu conteúdo.
Após este prazo, se não houver alterações, ou se estas não forem de fundo, a repartição de Nor-
malização promove a sua publicação como «Norma provisória». É-lhe atribuído um número que é
precedido da letra P, por exemplo P-327.
Durante cerca de um ano esta norma está em experiência. Findo este prazo passa a «Norma defi-
nitiva», sendo agora o número antecedido das letras NP, por exemplo NP-327.
Depois de publicada como definitiva, a norma só pode ser alterada após um periodo chamado de
revisão, que em Portugal é de 5 anos.
É fácil compreender as vantagens que advêm do facto de toda a produção obedecer a normas. Se
assim não fosse, como conseguiríamos uma peça sobressalente para uma máquina?
Apresenta-se na Tabela 2.1 os formatos finais e em bruto dos desenhos (série A).
Em casos especiais usam-se formatos finais alongados que se obtêm a partir de cada um dos for-
matos de série A, multiplicando-os por um factor P.
Os originais são desenhos técnicos que não devem ser dobrados, a fim de não prejudicar a execu-
ção de futuras cópias, mas guardados enrolados em armários à prova de fogo.
As cópias em formatos maiores que o A4, precisam de ser dobrados, para poderem ser arquivadas
nos classificadores, para este efeito deve ser consultada a norma portuguesa indicada.
O tipo de linhas utilizadas deve ser o mais adequado ao tamanho e género do desenho a executar.
A NP – 62 fixa os tipos de linhas e grupos de traços utilizados em desenho técnico, assim como a
sua utilização.
As letras e algarismos usados em desenho técnico devem ter forma e proporções que tornem a
leitura fácil. São normalmente desenhados à mão livre ou com escantilhões.
A norma Portuguesa NP– 89 indica todas as dimensões e forma para a escrita redonda ou cursiva.
Existem vários tipos de legendas propostas pela NP – 204. Na figura 2.4 indicam-se as dimensões
para uma legenda alta simples.
Há por vezes necessidade de acrescentar à legenda listas de peças, cujas dimensões e localiza-
ção são definidas pela NP – 205.
1 – DESIGNAÇÃO OU TÍTULO
2 – INDICAÇÕES COMPLEMENTARES DO TÍTULO
3 – RUBRICAS E DATAS DOS EXECUTANTES RESPONSÁVEIS
4 – FIRMA EXECUTANTE
5 – NÚMERO DE REGISTO
6 – SÍMBOLOS IDENTIFICADORES DAS SUCESSIVAS ALTERAÇÕES OU EDIÇÕES
7 – SUBSTITUI:
8 – SUBSTITUÍDO POR:
9 – ESCALAS ADOPTADAS
10 – ESPECIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIAS
11 – CAMPO DE APLICAÇÃO, INDICAÇÕES ESPECIAIS, ETC.
12 – ANOTAÇÕES POSTERIORES À EXECUÇÃO
13 – FIRMA E NÚMERO DE REGISTO DO NOVO PROPRIETÁRIO
2.7 – ESCALAS
Com efeito, um plano está feito à escala quando a figura nele representada é
semelhante ao objecto que representa. Esta proporcionalidade – que em Geome-
tria se chama «razão de semelhança» - costuma chamar-se em desenho
«escala».
A escala indica-se sempre por uma fracção, em que o numerador é uma medida
no plano e o denominador a medida corresponde no corpo real, o que significa,
por exemplo, que numa escala de «um para dez» (1/10 ou 1:10), uma unidade do
plano equivale a dez unidades no corpo real.
A cotagem é uma das partes mais importantes e difíceis do desenho industrial. Consiste na inscri-
ção no desenho das dimensões das grandezas lineares ou angulares, ou ainda de indicações auxi-
liares.
Devem evitar-se as linhas de cota muito Fig 2.8 – Linhas de cota em peças com eixo de
simetria
junto dos contornos do desenho.
No desenho de peças com eixo de simetria, as linhas de cota podem traçar-se só parcialmente
(Fig 2.8).
Os algarismos das cotas devem ter um tratamento que permita uma leitura fácil e ser colocados
ao meio das linhas da cota, sem se apoiar nestas.
Os algarismos devem ficar sobre a linha de cota, como mostra a figura 2.14.
3 – RECTAS E PERPENDICULARES
As linhas rectas, quanto à sua posição relativamente à terra, podem classificar-se em:
Obliquas ( ) São as linhas rectas que não são horizontais nem verticais.
Recta - É uma linha recta que não tem princípio nem fim. ———————————–
Semi-recta - É uma linha recta que tem princípio e não tem fim. I———————————–
A
ou
É uma linha recta que não tem princípio e tem fim. ———————————–I
B
Segmento de recta - É uma linha recta que tem princípio e tem fim. I—————————I
A B
- Com o compasso marca-se nesta semi-recta cinco arcos (1 a 5) com uma abertura qualquer
4 – QUADRILÁTEROS
4.1 – GENERALIDADES
QUADRILÁTERO – É a figura formada por quatro segmentos de recta consecutivos, que limitam
uma porção de plano. Os segmentos de recta são os lados e os extremos dos segmentos são os
vértices. Um quadrilátero tem:
- 4 Lados
- 4 Ângulos (cuja soma vale 360º)
- 4 Vértices
Chama-se diagonal de um quadrilátero ao segmento de recta que une dois vértices opostos,
como mostra a figura 4.1.
a) Paralelogramos
b) Trapézios
4.2 – PARALELOGRAMOS
Lado
- Paralelogramo oblíquo (ou somente paralelogramo) - Tem os lados e os ângulos iguais dois a
dois (Fig 4.4).
D C
1 – Traça-se o lado [AB].
2 – Traça-se a perpendicular a [AB] na extremi-
dade.
3 – Com centro em A, e abertura AB determina-
se o ponto D, utilizando o compasso.
4 – Da mesma forma e com centro em D e B
determina-se o ponto C.
A B
Nota: Pode também ser feito, repetindo-se a construção na outra extremidade do lado maior.
4.3 – TRAPÉZIOS
Os Trapézios são quadriláteros que têm só dois lados paralelos (a base maior e a base menor)
(Fig 4.5).
Chama-se diagonal de um quadrilátero ao segmento de recta que une dois vértices opostos.
Base menor
Base maior
5 – CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
5.1 – CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNFERÊNCIA – é a linha curva plana, fechada com todos os seus pontos à mesma distância
de um ponto interior a que se dá o nome de centro (0) (Fig 5.1).
M
- RAIO – é o segmento de recta cujos
co
extremos são o centro e qualquer ar
L
ponto da circunferência.
cord
- CORDA – é qualquer segmento de a
recta limitado por dois pontos da cir-
cunferência (Fig 5.1). O diâmetro é
a maior das cordas. Fig 5.1 – Circunferência
A mediatriz de qualquer corda pas-
sa pelo centro da circunferência.
- SECANTE (ou recta secante) - É a linha que corta a circunferência em dois pontos. Na figura
5.2, a recta que corta a circunferência nos pontos S e Q é
uma recta secante.
e
ent
g
tan
Fig 5.2 – Secante e tangente
- CIRCUNFERÊNCIAS CONCÊNTRICAS
São as circunferências que têm o mesmo
centro (Fig 5.3).
- CIRCUNFERÊNCIAS EXCENTRICAS
São as circunferências que não têm o mes-
mo centro. Se uma circunferência está den-
tro da outra, diz-se interior; se está totalmen-
te fora, diz-se exterior.
- CIRCUNFERÊNCIAS SECANTES
São as circunferências que se interceptam
em dois pontos (Fig 5.4).
- CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES
São as circunferências que se tocam
num ponto (ponto de tangência ou de
contacto). Podem ser tangentes interio-
res ou tangentes exteriores (Fig 5.5).
5.4 – CÍRCULO
N P
Fig.5.11
Processo Geral:
Observe-se a figura 5.14.
6 - CONCORDÂNCIAS
Dados:
- O raio da de centro O.
- O raio da de centro C.
Construção:
Fig.6.1
Dados:
- O raio da de centro O.
- O raio da de centro C.
Construção: Fig.6.2
Dados:
- O raio da .
Construção:
Fig.6.3
Dados:
- O raio da .
Construção: b
Fig.6.4
- Com centro em A e abertura do compasso igual à medida do raio da traça-se o arco TT’.(a
traço fino).
Dados:
Construção:
- Une-se D a B e prolonga-se.
- Une-se C a B e prolonga-se.
Dados:
Construção:
Dados:
Construção:
Fig.6.7
7 - ÂNGULOS
n
Ângulo é a porção de plano compreendida
entre duas semirectas (os lados) com a
mesma origem O (o vértice).
o
- Grau ( ) é a unidade que resulta da divi-
são do ângulo recto (fig.7.2) em 90 partes.
Assim, o grau é a nonagésima parte do
ângulo recto. O grau tem subdivisão sexa-
gesimal.
Raso
Com qualquer abertura do compasso e com centro em B, traça-se o arco de circunferência DE.
Fazendo centro nos pontos D e E e com qualquer abertura do compasso, traçam-se dois peque-
nos arcos que se cruzam num ponto F.
A
Bissectriz - Linha que
divide um ângulo em
duas partes iguais.
D F
Z
TRI
SEC
BIS
B E C
Começa-se por fazer a divisão do ângulo dado em duas partes e, depois, cada uma destas par-
tes novamente, a meio, como mostra a figura 7.6.
Y
n
m
O
Fig.7.6 - Divisão de um ângulo em 4 partes iguais
Traça-se uma linha qualquer que corta os lados do ângulo nos pontos S e T, formando quatro
ângulos. Traçam-se as bissectrizes destes ângulos adoptando o método anterior.
Com qualquer abertura do compasso e com centro no vértice A, traça-se um arco de circunferên-
cia FB.
8 - TRIÂNGULOS
8.1 - GENERALIDADES
- 3 lados ( AB, BC e CA ).
MEDIANA de um triângulo é o segmento que une um vértice com o meio do lado oposto. As três
medianas de um triângulo (fig.8.5) encontram-se num ponto a que se chama baricentro ou centro
de gravidade G.
Mediante esta construção, facilmente se verifica que é impossível construir um triângulo com os
lados de, por exemplo, 50, 25 e 15 mm, pois os dois arcos (de 25 e de 15 mm) não se cruzam
(fig.8.9).
25 + 15 < 50
L1 < L2 + L3
Nota:
- Para construir um triângulo equilátero
basta dar um lado. A fig. 8.10 mostra a
construção geométrica de um triângulo
equilátero com 30mm de lado e a figura
8.11 mostra o triângulo equilátero cons-
truído com Tê e esquadro de 60º.
Fig.8.10 - Triângulo equilátero dado o lado
- Para a construção de um triângulo isós-
celes basta dar o valor de um dos
lados iguais do lado diferente.
9 - ESPIRAIS
9.1 - TRAÇADO DA ESPIRAL BICÊNTRICA
Dados:
Centros 1 e 2
Construção:
(
- Com centro em 1 e abertura do compasso 12 desenha-se o arco 2A.
(
- Com centro em 2 e abertura do compasso 2A desenha-se o arco AB.
(
- Volta-se a centrar o compasso no ponto 1 e com abertura até B, desenha-se o arco BC.
E assim sucessivamente.
Dados:
Construção:
- Voltando a centrar o compasso no ponto 1 e com abertura 1C, desenha-se o arco CD, e assim
sucessivamente.
Dados:
Construção:
(
- Voltando a centrar o compasso no ponto 1, e com abertura 1D, desenha-se o arco DE. E assim
sucessivamente.
10 - ARCOS
A figura 10.1 representa um arco.
Dados:
- O vão AB.
Construção:
Dados:
- O vão AB.
Construção:
Dados:
- O vão AB
- A flecha CD.
Construção:
- Com centro em D e abertura do compasso D1 marca-se sobre a recta r, para o lado oposto, o
ponto 2.
(
Dados:
- O vão AB.
- A flecha CD.
Construção:
Dados:
- O vão AB.
- A flecha CD.
Construção:
- Une-se os pontos A e C.
- Com centro em D e raio D1 marca-se para o lado oposto, sobre o vão, o ponto 3.
- Desenha-se r’ unindo 2 a 3.
(
Dados:
- O vão AB
Construção:
(
se o arco AB.
(
te, os arcos ME e MF.
os arcos EH e FI.
FG e EG.
11 - PROJECÇÕES
Ir ao cinema (Fig.11.1), ir ver projecções de slides ou diapositivos, em suma, ir a uma sala de pro-
jecções, diz-nos já de uma forma empírica o que se entende por projecção:
Para representarmos um objecto, temos que o supor visto a partir de um determinado ponto e pro-
jectado sobre uma superfície, que quase sempre é plana.
Aos raios visuais dá-se vulgarmente o nome de raios projectantes ou, mais simplesmente, pro-
jectantes.
Se o ponto de vista se desloca para uma distância infinita do objecto ou figura a projectar, as pro-
jectantes tornam-se paralelas entre si e esta designação designa-se por: Projecção Paralela
No caso particular das projectantes serem perpendiculares ao plano de projecção, como mostra a
figura 11.5, a projecção paralela designa-se por: Projecção Ortogonal
RESUMINDO
Projectantes;
Plano de Projecção;
PROJECTANTE
É a recta que, passando pelo centro de projecção e por um ponto da figura do espaço, intersecta o
plano de projecção segundo um ponto que é a imagem do referido ponto da figura.
PLANO DE PROJECÇÃO
Da alteração da situação da origem de projecção, de distância finita para infinita, resulta a distin-
ção entre projecção central (cónica) e projecção paralela (cilíndrica).
Por outro lado, a alteração da posição do plano de projecção, de oblíquo para perpendicular às
projectantes, resulta o desdobramento do sistema de projecção paralela em oblíqua e ortogo-
nal, como mostra a figura 11.7.
A - Obliqua B - Ortogonal
Um objecto nunca terá a sua forma completamente definida apenas por uma única projecção.
As figuras 11.8, 11.9 e 11.10 mostram como exemplo, que a projecção de um círculo, poderá ser
idêntica à de um cilindro ou de uma esfera.
PROJECÇÃO DE UM CÍRCULO
Fig.11.8
PROJECÇÃO DE UM CILINDRO
Fig.11.11
Encontramos para alçado principal uma figura rectangular como mostra a figura 11.12. Este é o
contorno visível de peça ao ser observada na direcção indicada.
Alçado
Principal
Fig.11.12
A uma dada projecção podem corresponder inúmeras figuras no espaço, ou seja, embora seja
conhecida a projecção, de tal conhecimento não resulta a completa definição da figura, ou sólido
que lhe deu origem, bem como da sua posição no espaço, como mostra a figura 11.13.
Projecções
de A, B e C
Fig.11.13 - Diferentes figuras no espaço podem ter a mesma projecção num plano
Há, portanto, necessidade de utilizar, normalmente, mais de um plano de projecção; mas deve
procurar-se sempre o número mínimo de planos que definam, completa e claramente, o objecto a
representar.
Para definir convenientemente a forma dos objectos simples, torna-se em geral necessário usar
dois planos de projecção:
Plano Vertical PV
Plano Horizontal PH
Linha de Terra LT
Assim teremos:
As peças mecânicas são, em grande maioria, formadas por sólidos geométricos simples, tais
como, prismas, pirâmides, cilindros, cones, etc.. Assim, vamos estudar as projecções desses sóli-
dos geométricos.
EXEMPLO:
Projecções de um prisma triangular, de eixo vertical, com 32 mm de altura, e cuja base, triângulo
equilátero com 25 mm de lado, está assente num plano de nível com 5 mm de cota.
Uma face lateral é paralela ao plano vertical e está afastada 5 mm desse plano.
Depois de se traçar a linha de terra e sob ela uma paralela de 5 mm, vamos construir o triângulo
equilátero de 25 mm de lado, que tem um lado assente sobre esta paralela (marcamos 25 mm
sobre esta paralela e usamos o compasso com 25 mm de abertura ou o esquadro de 60o).
EXEMPLO:
As figuras 11.21 a 11.25 mostram exemplos das projecções de diferentes sólidos geométricos.
- Quadrado
- Quadrado
Ø - Diametro
Consideremos uma figura paralelipipédica, caracterizada por três dimensões distintas (fig.11.28).
Para efectuarmos a sua representação, de forma a que fique claramente definida, é necessário
recorrer a três projecções, só assim se distinguindo em relação a outras formas mais simples mas
que, com apenas uma ou duas projecções, têm exactamente a mesma representação.
De notar que o que obtivemos nesta tripla projecção ortogonal foi uma representação do espaço a
três dimensões, constituindo um triedro.
Para obtermos a sua representação no plano do desenho torna-se necessário abrir esse triedro -
planificando-o de forma a obtermos as três projecções complanares.
Para tal, vamos manter fixo o plano de projecção frontal ao observador, passando a designar-se a
respectiva projecção como alçado principal ou vista principal, rodando os outros dois planos do
triedro em torno das respectivas arestas de intersecção com o plano do alçado principal, conforme
mostramos na figura 11.28.
A projecção vista de cima, designar-se-à por planta ou vista de cima, enquanto a projecção late-
ral será designada por alçado lateral ou vista lateral.
Fig.11.29—Planos de Projecção
Depois dos rebatimentos efectuados obtemos projecções dispostas como se indica na figura
11.30, designando-se por:
As figuras 11.31 e 11.32 mostram exemplos das projecções de um cone e de uma pirâmide.
Mas, se em vez de uma forma paralelipipédica simples de faces paralelas iguais, tivermos uma
forma mais complexa em que as faces paralelas duas a duas têm detalhes que as distinguem, exi-
gindo projecção própria, teremos que recorrer a mais planos de projecção, até um máximo de
seis.
Essas projecções são obtidas nas faces de um cubo envolvente, onde no centro está o objecto
a representar, neste caso o dado. O cubo planifica-se mantendo fixa a face onde se localiza a
vista de frente (alçado principal) e rebatendo as outras até se apresentarem no mesmo plano,
como mostra a figura 11.33.
O modo como se concebeu a abertura das faces vai determinar a posição relativa entre as vistas
do dado. Presentemente estão convencionados dois tipos de posições relativas das diversas vis-
tas que constituem o sistema de múltipla projecção ortogonal: são os chamados métodos europeu
e americano.
O método europeu é o que temos vindo a adoptar e corresponde a considerar que o plano de pro-
jecção fica para além da peça em relação ao observador.
O que vimos no método europeu é válido também para o método, muito semelhante, que é utiliza-
do nos Estados Unidos da América, diferindo os dois pelo facto da disposição das vistas ser dife-
rente, como resultado de ser diferente a posição relativa dos planos de projecção e da peça em
relação ao observador.
De facto, no método americano, cada face da peça projecta-se na face mais próxima do paraleli-
pípedo de projecção, cuja planificação vai ser efectuada mantendo fixa a face 1, que é a face
anterior do paralelipípedo (no método europeu, era a face posterior).
POSIÇÃO DE SERVIÇO
A norma portuguesa NP-327 estabelece que o alçado principal deve representar o objecto na sua
posição de serviço. Isto é, na posição em que o objecto ocupa quando desempenha a função a
que está destinado.
Considerando as três peças diferentes conforme as figuras nas suas posições de serviço, verifica-
se que a leitura das suas projecções dá lugar a dúvidas como mostra a figura 11.37, o que é inad-
missível em desenho industrial.
Por isso procura-se escolher o alçado principal, por forma a que obedeça às seguintes condições:
Desta forma, para escolher a vista de frente depois de fixar a posição de serviço, podemos rodar
os objectos em torno de um eixo vertical até encontrar a vista com maior número de pormenores,
como mostra a figura 11.38.
Certas peças podem ser representadas apenas com a vista de frente, quando juntamente com as
cotas do desenho se associam certos símbolos que nos indicam determinadas características das
peças, como por exemplo quanto à sua configuração, como mostra a figura 11.39.
Ø - Diametro
NOTA:
Em peças compostas por superfícies redondas e por superfícies planas, estas últimas devem ser
assinaladas por duas diagonais a traço contínuo fino, como mostra a figura 11.40.
Ø - Diametro
- Quadrado
Notar que os alçados principal, lateral direito e lateral esquerdo deste objecto, são idênticos.
Fig.11.48 - Peça
Fig.11.50 - Peça
No alçado lateral direito, o rasgo B é visível enquanto que o rasgo A é invisível. Por isso, os deta-
lhes correspondentes ao rasgo A são representados a traço interrompido, como mostra a fig.11.52.
11.4 - PERSPECTIVAS
A perspectiva é uma representação plana de objectos tridimensionais, que resulta numa interpre-
tação fácil daquilo que observamos.
A perspectiva apresenta deformações semelhantes àquelas que os nossos olhos vêem ou que
uma máquina fotográfica capta.
Central
ou Perspectiva rigorosa (ou de arquitecto)
Cónica
Isometria significa medidas iguais e pode ser entendida como o processo de representação que
se baseia em eixos iguais e em que os coeficientes de redução são também iguais para os três
eixos.
Os eixos, quando projectados no plano, formam entre si três ângulos iguais de 120º cada, como
mostra a fig.11.53, sendo os coeficientes os seguintes:
No eixo A = 1
No eixo B = 1
No eixo C = 1
Fig.11.54
11.4.4 - PERSPECTIVA DIMÉTRICA
Nesta axonometria utilizamos duas escalas de medidas: redução para metade nos eixos da pro-
fundidade; medidas iguais nos eixos da altura e largura.
Conforme varia, no espaço, a posição dos três eixos em relação ao plano de projecção, assim as
projecções destes, ao plano, fazem entre si ângulos diferentes.
É evidente que a soma das amplitudes angulares será sempre de 360º, como mostra a figura
11.55.
O eixo da largura B não sofre redução pois está a 7º da horizontal, como mostra a figura 11.55.
Os coeficientes de redução serão pois:
No eixo A = 1
No eixo B = 1
No eixo C = 1/2
Na prática construímos uma perspectiva cavaleira a partir das projecções de três eixos no espaço,
projecções essas que formam no plano três ângulos: dois de 135º e o terceiro de 90º: o eixo da
altura (A), o eixo da largura (B) e o eixo da profundidade (C), como mostra a figura 11.56.
No eixo A = 1
No eixo B = 1
No eixo C = 1/2
12 - CORTES E SECÇÕES
Quando numa determinada peça há concavidades, surgem, nas vistas, linhas a traço interrompi-
do que dificultam a interpretação do desenho. Um dos objectivos dos cortes é tornar visíveis
essas zonas permitindo a sua interpretação.
A técnica dos cortes consiste em imaginar um plano ou mais, normalmente paralelos aos planos
de projecção, que vão “cortar” a peça. Supõe-se que se retira a parte da peça compreendida
entre o plano de corte e o observador e procede-se à representação da parte restante.
O uso de cortes permite ainda, através do tracejado da área cortada, identificar o material de que
é constituída a peça, bem como, num conjunto, diferenciar os diferentes elementos que o consti-
tuem.
- ISO 128
- NP-328
- NP-167
Nota:
O uso dos cortes só se justifica quando favorece a leitura do desenho.
A posição do plano de corte e o sentido de observação do corte são assinalados numa vista con-
tígua por:
- Uma linha a traço misto fino com as extremidades, fora do contorno exterior da vista, a traço
grosso. Esta linha representa a intersecção do plano de corte com plano em que está projec-
tada a vista contígua.
- Setas apoiadas no traço grosso, junto das quais escrevemos duas letras maiúsculas iguais.
Estas indicações são localizadas entre o plano de corte e o desenhador. Escreve-se, por cima
e junto do corte, como mostra a figura 12.2 (CORTE A-A).
CORTE A-A
A C
B
A - Plano de Projecção
B - Plano de Corte
C - Corte
Como vimos nos casos anteriores, o plano secante continha o eixo do oco e cortava inteiramente
o objecto. No entanto, em peças menos simples, o plano de corte não terá de passar, necessa-
riamente, pelo eixo do oco, que pode, mesmo, não existir Também pode haver várias cavidades,
alinhadas ou não. Assim, teremos de usar um, dois ou mais planos de corte, paralelos ou concor-
rentes.
As figuras 12.3 e 12.4 mostram de novo como efectuar o corte. Para representar o corte de uma
peça, neste caso com vários ocos alinhados, vê-se que é suficiente um só plano secante para
esclarecer devidamente todas as cavidades.
Nesta peça, a intersecção do plano de corte com o plano onde se projecta a vista contígua con-
tém o eixo de simetria desta projecção, pelo que não necessita de ser assinalada a localização
do plano de corte nem o sentido de observação.
Note-se, porém, que um corte total pode ser efectuado de diferentes maneiras. Suponhamos a
peça representada na figura 12.5. Nesta peça vamos efectuar diferentes cortes totais, assinalan-
do convenientemente o plano de corte.
Representa-se, em seguida, as três vistas da peça representada na figura 12.5, sendo uma delas
em corte. Com a prática concluiremos que uma das vistas é dispensável.
Neste caso efectua-se um corte total por um plano paralelo ao plano vertical de projecção, a que
se dá o nome de corte longitudinal vertical. A figura 12.6 mostra a perspectiva do corte, a sua
representação, bem como a forma de o assinalar nas vistas.
Fazendo agora um outro corte, mas por um plano paralelo ao plano horizontal, de projecção, cor-
te longitudinal horizontal, iríamos obter o resultado que a figura 12.7 ilustra.
Podem ainda efectuar-se cortes transversais, tal como o representado na figura 12.8
12.3.3 - MEIO-CORTE
Muitas vezes, quando as peças são simétricas, para tornar mais simples a sua representação,
faz-se apenas meio-corte, ficando, por isso, uma das vistas representada normalmente e a outra
metade representada em corte. A figura 12.9 mostra em perspectiva uma peça e pela vista de
frente, estando metade deste em corte.
Por vezes, as peças têm determinados pormenores que um só plano de corte não é suficiente
para esclarecer. Assim, usam-se dois ou mais planos de corte paralelos a um dos planos de pro-
jecção, como mostra a figura 12.10.
Note-se, no entanto, que se a linha de mudança de plano de corte atravessar uma linha repre-
sentativa da aresta ou contorno da peça, então é necessário representar no corte a linha da
mudança de plano de corte e desencontrar o tracejada, conforme se exemplifica na figura 12.12.
Frequentemente, usam-se planos de corte concorrentes, sendo um deles paralelo a um dos pla-
nos de projecção e o outro oblíquo. Para que a secção produzida pelo plano oblíquo fique em
verdadeira grandeza numa das vistas, é necessário proceder ao rebatimento do plano oblíquo.
Esta situação aparece com muita frequência nas peças de revolução, fazendo-se nestes casos
planos concorrentes no eixo da peça. A figura 12.13 mostra exemplos de cortes por planos con-
correntes.
Os exemplos tratados nas figuras 12.14, 12.15 e 12.16 indicam a maneira de proceder quanto à
escolha do segundo plano secante e à forma de assinalar os cortes por planos concorrentes.
Note-se que a peça da figura 12.14 tem a vista de frente, em corte, com largura maior do que a
vista superior; e a peça da figura 12.15 menor.
Nos casos em que são usados cortes, a meia-vista que acompanha o corte deve referir-se à par-
te da peça que é representada em corte, vejamos alguns exemplos:
Na figura 12.18 tem-se a peça da figura 12.17 representada pela vista de frente em corte e pela
meia-vista superior.
Na figura 12.20 tem-se a peça da figura 12.19 representada pela vista de frente em corte, por
meia-vista superior e por meia-vista da esquerda.
28
30
usado apenas um meio-corte.
4 furos
Neste caso, a cotagem fornece indicações
∅ 13
sobre a forma de revolução e sobre o núme-
ro de furos.
12
∅ 80
∅ 104
As vistas interrompidas também podem ser representadas em corte, como mostra a fig. 12.24.
Em alguns casos a vista auxiliar pode ser uma vista auxiliar em corte. A figura 12.25 mostra
alguns exemplos destes casos.
• As nervuras de reforço
Quando os planos secantes escolhidos para as peças que contêm esses elementos, os cortam
longitudinalmente.
Neste caso, (Fig. 12.26), o uso de uma secção dá a forma do braço. Assim, o tambor fica com-
pletamente esclarecido.
O braço do volante por onde passa o plano secante não se representa em corte. O outro braço,
que daria lugar a uma projecção deformada, devera ser representado como se estivesse na mes-
ma direcção do primeiro e, por tal, da mesma forma como mostra a figura 12.27.
12.7 - TRACEJADOS
As superfícies que representam as partes da peça seccionadas devem ser tracejadas, o que dá a
imediata sensação de que se trata, de facto, de zonas cheias do objecto que, como imaginamos,
falta uma parte anterior.
Os tracejados, nos casos normais, devem ser realizados com linhas paralelas a traço contínuo
fino, regularmente espaçadas e com 45º de inclinação relativamente aos eixos ou às principais
linhas do contorno da superfície a tracejar, como mostra a figura 12.28.
Fig.12.28 -Tracejados
O intervalo entre as linhas paralelas de um tracejado deve ser escolhido de acordo com a gran-
deza da superfície a tracejar. Assim, são usados:
Nos conjuntos de várias peças podem ser usados tracejados especiais a que se pode atribuir
algum significado sobre a natureza do material cortado.
EXEMPLOS DE CORTES
A figura 12.35 mostra exemplos de cortes:
Quando se pretende indicar a forma de determinadas zonas de alguns objectos apenas interessa
representar as suas secções rectas. Chamamos secções às superfícies, que imaginamos corta-
das, resultantes da intersecção de um objecto por um plano secante. As secções são sempre
completamente tracejadas e nunca contêm traço interrompido.
As secções são usadas para definir a forma externa de certas zonas dos objectos, como:
• Perfis metálicos
• Peças prismáticas
• Etc.
Como as secções são desenhadas no próprio plano de projecção onde se encontra a vista do
objecto e o plano secante é ortogonal com esse plano de projecção, tem de rebater-se o plano
secante.
A secção pode ser rebatida em torno de um eixo contido nela e, por tal, fica localizada dentro do
desenho da própria vista (Fig.12.36).
A secção rebatida no local é totalmente desenhada com traço contínuo fino (contorno e traceja-
do), como mostra a figura 12.37.
Nervuras
As nervuras (ou reforços) são tratados como se o plano de corte se deslocasse paralelamente a
si próprio para uma zona anterior à nervura. Se a nervura fosse representada em corte, poderia
induzir em erro, parecendo que a peça teria a forma troncocónica, como mostra a figura 12.38.
CERTO ERRADO
Orelhas
A orelha não deve ser representada em corte quando o plano secante a corta perpendicularmen-
te ao eixo do furo. No entanto, é preferível utilizar cortes parciais usando sempre planos secantes
que atravessam os furos longitudinais.
Observações:
Uma grande zona sem qualquer oco, ou um furo com eixo perpendicular a esse pla-
no secante deveremos limitar o corte (fazendo m corte parcial) à parte da peça em
que o corte é realmente necessário.
A secção rebatida no local é usada para esclarecer as partes das peças que não são cortadas
como nervuras, raios de volante, etc. e, de um modo geral, para mostrar os contornos exteriores
de peças longas como os perfilados, peças prismáticas, etc. (Fig. 12.41).
Os planos secantes são assinalados por letra que, também, devem figurar junto das secções res-
pectivas (Fig. 12.42).
Os contornos das secções deslocadas são desenhadas a traço contínuo grosso e os tracejados
a traço contínuo fino.
BIBLIOGRAFIA
Morais, Simões - Desenho Técnico Básico, Vol. I e Vol II, Porto Editora 1991
PÓS-TESTE
a) Circunferências...................................................................................... □
b) Linhas rectas horizontais........................................................................ □
c) Linhas rectas obliquas............................................................................ □
d) Linhas curvas......................................................................................... □
2 – Indique que instrumento deve ser utilizado para traçar arcos de circunferência
a) Transferidor........................................................................................... □
b) Esquadro............................................................................................... □
c) Compasso............................................................................................. □
d) Régua.................................................................................................... □
3 – Uma mina HB é:
a) Escala 5/1............................................................................................. □
b) Escala 5/5............................................................................................. □
c) Escala 0/5.............................................................................................. □
d) Escala 1/5............................................................................................. □
7 – Um paralelogramo oblíquo:
□
a) A superfície que fica entre duas circunferências que têm o mesmo
centro.....................................................................................................
□
b) A porção de circulo limitada por duas cordas paralelas e pelos arcos
por elas definidos..................................................................................
□
c) A porção de circulo limitada por dois raios e o arco de circunferência
por eles determinado.............................................................................
a) 90 graus................................................................................................ □
b) Menos de 90 graus............................................................................... □
c) Mais de 90 graus e menos de 180 graus.............................................. □
d) 180 graus.............................................................................................. □
11 – Um triângulo escaleno:
12 – Um triângulo rectângulo:
14 – Um triângulo tem:
a) A vista de cima..................................................................................... □
b) A vista de frente.................................................................................... □
c) A vista lateral esquerda........................................................................ □
d) A vista lateral direita............................................................................. □
16 – Qual dos seguintes conjuntos de vistas representa um cubo?
CUBO
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
S.8 Desenho Técnico
Pós-Teste
CILINDRO
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
CONE
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
S.12 Desenho Técnico
Pós-Teste
a) .............................................................................................................. □
b) .............................................................................................................. □
c) .............................................................................................................. □
d) .............................................................................................................. □
Desenho Técnico S.13
Corrigenda do Pós Teste
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE
Nº da Resposta
Pergunta certa
1 b)
2 c)
3 b)
4 d)
5 a)
6 a)
7 b)
8 c)
9 c)
10 c)
11 d)
12 b)
13 b)
14 c)
15 b)
16 a)
17 b)
18 c)
19 a)
20 d)
21 b)
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 compasso
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro
16
R
90
16
16 63
120
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 compasso
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 compasso
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro
- Desenhar o alçado principal (vista de frente). O alçado lateral direito (vista da direita) e a planta
(vista de cima), da peça representada na figura.
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 compasso
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro
MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 lápis ou lapiseira
- 1 borracha
- 1 régua
- 1 esquadro