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Mecânico
84 horas
© 2010 – SENAI - São Paulo - Departamento Regional
Trabalho elaborado pela Escola SENAI “Humberto Reis Costa” do Departamento Regional de São Paulo
para o curso de Formação Continuada
Equipe responsável
Diretor da Escola Nivaldo Silva Braz
Coordenação Pedagógica Paulo Egevan Rossetto
Coordenação Técnica Antonio Varlese
Organização do conteúdo Senai “Humberto Reis Costa”
www.sp.senai.br/vilaalpina
Sumário
Introdução......................................................................................................................... 5
Desenho artístico e desenho técnico................................................................................7
Materiais e instrumentos de desenho................................................................................9
Construções geométricas...............................................................................................13
Perspectivas isométricas................................................................................................17
Projeção ortogonal.......................................................................................................... 27
Linhas............................................................................................................................. 33
Linha de centro............................................................................................................... 34
Linha de simetria............................................................................................................. 34
Figuras Planificadas........................................................................................................39
Caracteres normatizados................................................................................................41
Tolerância dimensional....................................................................................................43
Tolerância geométrica.....................................................................................................51
Estado de superfície.......................................................................................................71
Acabamento.................................................................................................................... 71
Rugosidade..................................................................................................................... 73
Símbolo sem indicação de rugosidade............................................................................73
Cotagem......................................................................................................................... 83
Cotagem de chanfros......................................................................................................93
Cotas lineares e cotas angulares....................................................................................94
Escalas......................................................................................................................... 103
Escala de medidas angulares.......................................................................................104
Cortes........................................................................................................................... 105
Seção............................................................................................................................ 119
Encurtamento................................................................................................................ 123
Omissão de corte.......................................................................................................... 127
Componentes padronizados de máquinas....................................................................137
Projeção ortogonal especial..........................................................................................159
Conclusão..................................................................................................................... 163
Referencias Bibliográficas.............................................................................................165
Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Introdução
Durante muito tempo dentro dessa indústria esse desenho foi feito unicamente com
a utilização de uma prancheta, instrumentos como esquadros, escalimetro, compasso,
transferidor, etc. O que demandava uma habilidade muito grande do desenhista e utilização
de horas a fio reclinado sobre um único desenho.
Felizmente, não é mais essa realidade que observamos em nossos dias, pois com o
advento da informática e a criação de softwares como o CAD (Desenho Assistido pelo
Computador), o desenhista ganhou uma poderosa ferramenta, que veio para auxiliar e
facilitar em muito a realização de desenhos, que agora demandam um tempo muito menor
para sua confecção.
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Desenho Técnico
É claro que não, pois embora o desenho na prancheta hoje em dia já não seja a
forma mais rápida para a produção desses, é ele quem garante ao desenhista a utilização
de uma linguagem técnica, fundamentada em regras e normas que possibilitam a todos que
venham a utilizá-lo, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretem e produzam
peças tecnicamente iguais.
Por essa razão, é fundamental que o desenhista conheça com segurança todas as
normas do desenho técnico mecânico.
Desta forma, nossa unidade entende, que com certeza, a realização desse curso irá
lhe ajudar, quer seja na realização de uma base sólida de desenho técnico, quer seja para o
desenvolvimento de uma consciência de que a continuidade nos estudos hoje em dia se faz
necessária, abrindo uma porta para mais um desafio.
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Desenho Técnico
O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e
o desenho.
O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e os pensamentos de
quem desenhou.
Por meio do desenho artístico é possível conhecer e mesmo reconstituir a história
dos povos antigos.
Ainda pelo desenho artístico é possível conhecer a técnica de representar desses povos.
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Desenho Técnico
Você deve ter notado que essas representações foram feitas de acordo com a
posição de quem desenhou.
O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado por
profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc.
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Desenho Técnico
Materiais e instrumentos de
desenho
O papel;
O lápis;
A borracha;
A régua.
O papel
A0 841 x 1.189 10 25
A1 594 x 841 10 25
A2 420 x 594 7 25
A3 297 x 420 7 25
A4 210 x 297 7 25
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Desenho Técnico
O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm.
Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para
que o formato final seja A4.
Dobramento
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Desenho Técnico
O Lápis
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Desenho Técnico
A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de madeira
em forma de cone.
A borracha
A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser
macia, flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.
A maneira correta de apagar é fixar o papel com uma mão e com a outra esfregar a
borracha nos dois sentidos sobre o que se quer apagar.
A régua
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Desenho Técnico
Construções geométricas
Retas perpendiculares;
Retas paralelas;
Mediatriz;
Bissetriz;
Polígonos regulares;
Linhas tangentes;
Concordância.
Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos
retos.
Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.
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Desenho Técnico
Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo
em duas partes iguais.
Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com os
vértices numa circunferência.
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Desenho Técnico
Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Perspectivas isométricas
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
c, a, ℓ: eixos isométricos
d, e, f: linhas isométricas
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-
isométricas.
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Projeção ortogonal
Observador
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de
projeção giram um para baixo e outro para a direita.
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Desenho Técnico
O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano
de projeção que gira para a direita é plano de projeção lateral.
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas
do modelo.
Observação
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Desenho Técnico
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela
vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda.
Observação
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Desenho Técnico
Linhas
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. Vamos descrever
algumas delas.
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos
e as arestas visíveis do modelo para o observador. Exemplo:
Aplicação
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as
arestas que ficam encobertas. Exemplo:
Aplicação
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Desenho Técnico
Linha de centro
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de
alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc. Exemplo:
Aplicação
Linha de simetria
É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é
simétrico. Exemplo:
Modelo simétrico
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Desenho Técnico
Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o modelo é simétrico.
Aplicação
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Exemplo
1º Diedro
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Desenho Técnico
3º Diedro
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Desenho Técnico
Figuras Planificadas
O plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano observando: o tampo de
uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala.
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Desenho Técnico
Figuras Planas
O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do
plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas.
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras varia de acordo com sua forma:
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Desenho Técnico
Caracteres normatizados
Exemplo de algarismos
Proporções
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Tolerância dimensional
Introdução
É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo
processo de fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou
desvios das cotas indicadas no desenho. Entretanto, é necessário que peças semelhantes,
tomadas ao acaso, sejam intercambiáveis, isto é, possam ser substituídas entre si, sem
que haja necessidade de reparos e ajustes. A prática tem demonstrado que as medidas das
peças podem variar, dentro de certos limites, para mais ou para menos, sem que isto
prejudique a qualidade. Esses desvios aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o
que chamamos de tolerância dimensional, que é o assunto que você vai aprender nesta
aula.
Num conjunto, as peças se ajustam, isto é, se encaixam umas nas outras de diferentes
maneiras e você também vai aprender a reconhecer os tipos de ajustes possíveis entre
peças de conjuntos mecânicos.
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Desenho Técnico
Afastamentos
Os afastamentos são desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos,
que permitem a execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e
intercambiabilidade. Eles podem ser indicados no desenho técnico como mostra a ilustração
a seguir:
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Desenho Técnico
Depois de executado, o diâmetro da peça pode ter qualquer valor dentro desses dois
limites.
Quando os dois afastamentos são positivos, a dimensão efetiva da peça é sempre maior
que a dimensão nominal. Entretanto, há casos em que a cota apresenta dois afastamentos
negativos, ou seja, as duas variações em relação à dimensão nominal são para menor, como
no próximo exemplo.
A cota Ø 16 apresenta dois afastamentos com sinal - (menos), o que indica que os
afastamentos são negativos: - 0,20 e - 0,41. Quando isso acontece, o afastamento superior
corresponde ao de menor valor numérico absoluto. No exemplo, o valor 0,20 é menor que
0,41; logo, o afastamento - 0,20 corresponde ao afastamento superior e - 0,41 corresponde
ao afastamento inferior.
Para saber qual a dimensão máxima que a cota pode ter basta subtrair o afastamento
superior da dimensão nominal. No exemplo: 16,00 - 0,20 = 15,80.
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Desenho Técnico
Para obter a dimensão mínima você deve subtrair o afastamento inferior da dimensão
nominal. Então: 16,00 - 0,41 = 15,59. A dimensão efetiva deste diâmetro pode, portanto,
variar dentro desses dois limites, ou seja, entre 15,80 mm e 15,59 mm. Neste caso, de dois
afastamentos negativos, a dimensão efetiva da cota será sempre menor que a dimensão
nominal.
As tolerâncias de peças que funcionam em conjunto dependem da função que estas peças
vão exercer. Conforme a função, um tipo de ajuste é necessário. É o que você vai aprender a
seguir.
Ajustes
Para entender o que são ajustes precisamos antes saber o que são eixos e furos de
peças. Quando falamos em ajustes, eixo é o nome genérico dado a qualquer peça, ou parte
de peça, que funciona alojada em outra. Em geral, a superfície externa de um eixo trabalha
acoplada, isto é, unida à superfície interna de um furo. Veja, a seguir, um eixo e uma bucha.
Observe que a bucha está em corte para mostrar seu interior que é um furo.
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Desenho Técnico
Eixos e furos de formas variadas podem funcionar ajustados entre si. Dependendo
da função do eixo, existem várias classes de ajustes. Se o eixo se encaixa no furo de modo
a deslizar ou girar livremente, temos um ajuste com folga.
Quando o eixo se encaixa no furo com certo esforço, de modo a ficar fixo, temos um
ajuste com interferência.
Existem situações intermediárias em que o eixo pode se encaixar no furo com folga ou
com interferência, dependendo das suas dimensões efetivas. É o que chamamos de ajuste
incerto.
Em geral, eixos e furos que se encaixam têm a mesma dimensão nominal. O que varia é o
campo de tolerância dessas peças.
O tipo de ajuste entre um furo e um eixo depende dos afastamentos determinados. A seguir,
você vai estudar cada classe de ajuste mais detalhadamente.
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Desenho Técnico
Portanto, a dimensão máxima do eixo (24,80 mm) é menor que a dimensão mínima do furo
(25,00 mm) o que caracteriza um ajuste com folga. Para obter a folga, basta subtrair a
dimensão do eixo da dimensão do furo. Neste exemplo, a folga é 25,00 mm - 24,80 mm =
0,20 mm.
Neste tipo de ajuste o afastamento superior do furo é menor ou igual ao afastamento inferior
do eixo. Veja:
SENAI - SP 49
Desenho Técnico
Para obter o valor da interferência, basta calcular a diferença entre a dimensão efetiva do
eixo e a dimensão efetiva do furo. Imagine que a peça pronta ficou com as seguintes
medidas efetivas: diâmetro do eixo igual a 25,28mm e diâmetro do furo igual a 25,21mm. A
interferência corresponde a: 25,28mm - 25,21mm = 0,07mm. Como o diâmetro do eixo é
maior que o diâmetro do furo, estas duas peças serão acopladas sob pressão.
Ajuste incerto.
É o ajuste intermediário entre o ajuste com folga e o ajuste com interferência. Neste caso, o
afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do furo, e o afastamento
superior do furo é maior que o afastamento inferior do eixo. Acompanhe o próximo exemplo
com bastante atenção.
Compare: o afastamento superior do eixo (+0,18) é maior que o afastamento inferior do furo
(0,00) e o afastamento superior do furo (+ 0,25) é maior que o afastamento inferior do eixo (+
0,02). Logo, estamos falando de um ajuste incerto.
Este nome está ligado ao fato de que não sabemos, de antemão, se as peças acopladas vão
ser ajustadas com folga ou com interferência. Isso vai depender das dimensões efetivas do
eixo e do furo.
AJUSTES RECOMENDADOS
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Desenho Técnico
ORDINÁRIAMECÂNICA
MÉDIAMECÂNICA
PRECISOEXTRA
MECÂNICA PRECISA
TIPO EXEMPLO EXEMPLO
DE DE DE
AJUSTE AJUSTE APLICAÇÃO
Órgãos possíveis
FORÇADO de montagens e
H6 m 5
DURO H7 m 6 desmontagens
sem deformação
Montagem com das peças.
auxilio de martelo pesado
À Peças impossíveis
PRESSÃO de serem desmon-
COM H6 p 5 H7 p 6 tadas sem defor-
ESFORÇO mação.
Montagem com auxílio de Ex.: buchas à pres-
balancim ou por dilatação são, etc.
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Desenho Técnico
Tolerância geométrica
Introdução
A figura da esquerda mostra o desenho técnico de um pino, com indicação das tolerâncias
dimensionais. A figura da direita mostra como ficou a peça depois de executada, com a
indicação das dimensões efetivas.
Note que, embora as dimensões efetivas do pino estejam de acordo com a tolerância
dimensional especificada no desenho técnico, a peça real não é exatamente igual à peça
projetada. Pela ilustração você percebe que o pino está deformado.
Não é suficiente que as dimensões da peça estejam dentro das tolerâncias dimensionais
previstas. É necessário que as peças estejam dentro das formas previstas para poderem
ser montadas adequadamente e para que funcionem sem problemas. Do mesmo modo que
é praticamente impossível obter uma peça real com as dimensões nominais exatas,
também é muito difícil obter uma peça real com formas rigorosamente idênticas às da peça
projetada. Assim, desvios de formas dentro de certos limites não chegam a prejudicar o
bom funcionamento das peças.
Quando dois ou mais elementos de uma peça estão associados, outro fator deve ser
considerado: a posição relativa desses elementos entre si.
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Desenho Técnico
As variações aceitáveis das formas e das posições dos elementos na execução da peça
constituem as tolerâncias geométricas.
Interpretar desenhos técnicos com indicações de tolerâncias geométricas é o que você vai
aprender nesta aula. Como se trata de um assunto muito complexo, será dada apenas uma
visão geral, sem a pretensão de esgotar o tema. O aprofundamento virá com muito estudo e
com a prática profissional.
Tolerâncias de forma
As tolerâncias de forma são os desvios que um elemento pode apresentar em relação à sua
forma geométrica ideal. As tolerâncias de forma vêm indicadas no desenho técnico para
elementos isolados, como por exemplo, uma superfície ou uma linha. Acompanhe um
exemplo, para entender melhor.
Analise as vistas: frontal e lateral esquerda do modelo prismático abaixo. Note que a superfície
S, projetada no desenho, é uma superfície geométrica ideal plana.
Após a execução, a superfície real da peça S’ pode não ficar tão plana como a superfície
ideal S. Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns são a concavidade e a
convexidade.
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Desenho Técnico
Quando uma peça é cilíndrica, a forma real da peça fabricada deve estar situada entre as
superfícies de dois cilindros que têm o mesmo eixo e raios diferentes.
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Desenho Técnico
Finalmente, a superfície de uma peça pode apresentar uma forma qualquer. A tolerância de
forma de uma superfície qualquer é definida por uma esfera de diâmetro t, cujo centro
movimenta-se por uma superfície que tem a forma geométrica ideal. O campo de tolerância é
limitado por duas superfícies tangentes à esfera t, como mostra o desenho a seguir.
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Desenho Técnico
A tolerância de retilineidade de uma linha ou eixo depende da forma da peça à qual a linha
pertence.
Quando a peça tem a forma cilíndrica, o campo de tolerância de retilineidade também tem a
forma cilíndrica. Quando a peça tem forma prismática com seção retangular, o campo de
tolerância de retilineidade fica definido por um paralelepípedo imaginário, cuja base é
formada pelos lados t1 e t2.
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Desenho Técnico
No caso das peças prismáticas a indicação de tolerância de retilineidade também é feita pelo
símbolo: que antecede o valor numérico da tolerância.
Em peças com forma de disco, cilindro ou cone pode ser necessário determinar a tolerância
de circularidade.
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Desenho Técnico
Note que o contorno de cada seção do perfil deve estar compreendido entre duas linha
paralelas, tangentes à circunferência.
A indicação da tolerância de forma de uma linha qualquer vem precedida do símbolo: .
Cuidado para não confundir os símbolos! No final desta aula, você encontrará um quadro
com o resumo de todos os símbolos usados em tolerâncias geométricas. Estude-o com
atenção e procure memorizar todos os símbolos aprendidos.
Tolerâncias de orientação
Quando dois ou mais elementos são associados pode ser necessário determinar a
orientação precisa de um em relação ao outro para assegurar o bom funcionamento do
conjunto.
Veja um exemplo.
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Desenho Técnico
O desenho técnico da esquerda mostra que o eixo deve ser perpendicular ao furo. Observe,
no desenho da direita, como um erro de perpendicularidade na execução do furo afeta de
modo inaceitável a funcionalidade do conjunto. Daí a necessidade de se determinarem, em
alguns casos, as tolerâncias de orientação. Na determinação das tolerâncias de orientação
geralmente um elemento é escolhido como referência para indicação das tolerâncias dos
demais elementos.
O elemento tomado como referência pode ser uma linha, como por exemplo, o eixo de uma
peça. Pode ser, ainda, um plano, como por exemplo, uma determinada face da peça. E pode
ser até mesmo um ponto de referência, como por exemplo, o centro de um furo. O elemento
tolerado também pode ser uma linha, uma superfície ou um ponto.
As tolerâncias de orientação podem ser de: paralelismo, perpendicularidade e inclinação.
Tolerância de paralelismo
Observe o desenho técnico abaixo.
Nesta peça, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo inferior, tomado como
referência. O eixo do furo superior deve estar compreendido dentro de uma zona cilíndrica
de diâmetro t, paralela ao eixo do furo inferior, que constitui a reta de referência.
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Desenho Técnico
Na peça do exemplo anterior, o elemento tolerado foi uma linha reta: o eixo do furo superior.
O elemento tomado como referência também foi uma linha: o eixo do furo inferior. Mas, há
casos em que a tolerância de paralelismo de um eixo é determinada tomando-se como
referência uma superfície plana.
Tolerância de perpendicularidade
Nesta peça, o eixo do furo vertical B deve ficar perpendicular ao eixo do furo horizontal C.
Portanto, é necessário determinar a tolerância de perpendicularidade de um eixo em
relação ao outro.
Tomando como reta de referência o eixo do furo C, o campo de tolerância do eixo do furo B
fica limitado por dois planos paralelos, distantes entre si uma distância t e perpendiculares à
reta de referência.
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Desenho Técnico
Tolerância de inclinação
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Desenho Técnico
Em vez de uma linha, como no exemplo anterior, o elemento tolerado pode ser uma
superfície.
Tolerância de posição
Quando tomamos como referência a posição, três tipos de tolerância devem ser
considerados: de localização; de concentricidade e de simetria.
Saiba como identificar cada um desses tipos de tolerância acompanhando com atenção as
próximas explicações.
Tolerância de localização
Quando a localização exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um eixo ou
uma superfície, é essencial para o funcionamento da peça, sua tolerância de localização
deve ser determinada. Observe a placa com furo, a seguir.
Como a localização do furo é importante, o eixo do furo deve ser tolerado. O campo de
tolerância do eixo do furo é limitado por um cilindro de diâmetro t. O centro deste cilindro
coincide com a localização ideal do eixo do elemento tolerado.
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Desenho Técnico
Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares têm o mesmo centro, dizemos
que elas são concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução têm o eixo comum,
dizemos que eles são coaxiais. Em diversas peças, a concentricidade ou a coaxialidade de
partes ou de elementos, é condição necessária para seu funcionamento adequado. Mas,
determinados desvios, dentro de limites estabelecidos, não chegam a prejudicar a
funcionalidade da peça. Daí a necessidade de serem indicadas as tolerâncias de
concentricidade ou de coaxialidade. Veja a peça abaixo, por exemplo:
Essa peça é composta por duas partes de diâmetros diferentes. Mas, os dois cilindros que
formam a peça são coaxiais, pois têm o mesmo eixo. O campo de tolerância de
coaxialidade dos eixos da peça fica determinado por um cilindro de diâmetro t cujo eixo
coincide com o eixo ideal da peça projetada.
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Desenho Técnico
Tolerância de simetria
Preste atenção ao plano que divide a peça em duas partes simétricas. Na vista frontal, a
simetria vem indicada pela linha de simetria que coincide com o eixo da peça. Para
determinar a tolerância de simetria, tomamos como elemento de referência o plano médio
ou eixo da peça. O campo de tolerância é limitado por dois planos paralelos, equidistantes
do plano médio de referência, e que guardam entre si uma distância t. É o que mostra o
próximo desenho.
Nos desenhos técnicos, a indicação de tolerância de simetria vem precedida pelo símbolo:
Tolerância de batimento
Quando um elemento dá uma volta completa em torno de seu eixo de rotação, ele pode
sofrer oscilação, isto é, deslocamentos em relação ao eixo. Dependendo da função do
elemento, esta oscilação tem de ser controlada para não comprometer a funcionalidade da
peça. Por isso, é necessário que sejam determinadas as tolerâncias de batimento, que
SENAI - SP 64
Desenho Técnico
Axial, você já sabe, refere-se a eixo. Batimento axial quer dizer balanço no sentido do eixo.
O campo de tolerância, no batimento axial, fica delimitado por dois planos paralelos entre si,
a uma distância t e que são perpendiculares ao eixo de rotação.
O batimento radial, por outro lado, é verificado em relação ao raio do elemento, quando o
eixo der uma volta completa. O campo de tolerância, no batimento radial é delimitado por um
plano perpendicular ao eixo de giro que define dois círculos concêntricos, de raios diferentes.
A diferença t dos raios corresponde à tolerância radial.
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Desenho Técnico
Observe que o quadro de tolerância aparece ligado ao elemento que se deseja verificar por
uma linha de marcação terminada em seta.
Veja, no detalhe do desenho, reproduzido a seguir, que a seta termina no contorno ou numa
linha de prolongamento se a tolerância é aplicada numa superfície, como neste exemplo.
Os elementos de referência são indicados por uma linha que termina por um triângulo cheio.
A base deste triângulo é apoiada sobre o contorno do elemento ou sobre o prolongamento do
contorno do elemento.
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Quando a tolerância deve ser verificada em relação a determinada extensão da peça, esta
informação vem indicada no segundo quadrinho, separada do valor da tolerância por uma
barra inclinada (/) . Veja, no próximo desenho:
Os casos estudados até agora apresentavam o quadro de tolerância dividido em duas partes.
Agora você vai aprender a interpretar a terceira parte do quadro:
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Desenho Técnico
Nem sempre, porém, o elemento de referência vem identificado pela letra maiúscula. Às
vezes, é mais conveniente ligar diretamente o elemento tolerado ao elemento de referência.
Veja.
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Desenho Técnico
No desenho da esquerda temos uma indicação de batimento axial. Em uma volta completa
em torno do eixo de referência A, o batimento da superfície tolerada não pode se deslocar
fora de duas retas paralelas, distantes entre si de 0,1 mm e perpendiculares ao eixo da peça.
No desenho da direita o batimento é radial em relação a dois elementos de referência: A e B.
Isto quer dizer que durante uma volta completa em torno do eixo definido por A e B, a
oscilação da parte tolerada não pode ser maior que 0,1 mm.
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Desenho Técnico
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Desenho Técnico
Estado de superfície
O desenho técnico, além de mostrar s formas e as dimensões das peças, precisa conter
outras informações para representá-las fielmente. Uma dessas informações é a indicação
dos estados das superfícies das peças.
Acabamento
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de rebarbas
e saliências.
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são bastante
visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.
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Desenho Técnico
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco visíveis,
sendo a rugosidade pouco percebida.
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são imperceptíveis,
sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos.
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Desenho Técnico
Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das
modalidades de operações e das características dos materiais adotados.
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se aprimorarem as indicações dos
graus de acabamento de superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de medir a
rugosidade superficial em m (micrometro: 1m = 0,001mm), as indicações dos
acabamentos de superfícies passaram a ser representadas por classes de rugosidade.
Símbolo Significado
Símbolo básico. Só pode ser usado quando seu significado for
complementado por uma indicação.
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Desenho Técnico
Símbolo Significado
A remoção do material
é facultativa é exigida não é permitida
Superfície com uma
rugosidade de um valor
máximo:
Ra = 3,2m
Superfície com uma
rugosidade de um
valor:
máximo: Ra = 6,3m
mínimo: Ra = 1,6m
Símbolo Significado
SENAI - SP 75
Desenho Técnico
Muitas direções.
A ABNT adota o desvio médio aritmético (Ra) para determinar os valores da rugosidade, que
são representados por classes de rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a
valor máximo em m, como se observa na tabela seguinte.
Tabela característica de rugosidade Ra
SENAI - SP 76
Desenho Técnico
Exemplos de aplicação
Interpretação do exemplo a:
1 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, com retirada de
material, válido para todas as superfícies.
Interpretação do exemplo b:
2 é o número da peça.
SENAI - SP 77
Desenho Técnico
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto
com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário, o símbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicação.
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista que leva
a cota ou representa a superfície.
SENAI - SP 78
Desenho Técnico
Informações complementares
SENAI - SP 79
Desenho Técnico
Interpretação:
4 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas as
superfícies sem indicação.
, representado dentro dos parênteses e nas superfícies que deverão ser usinadas,
indica rugosidade máxima permitida de 6,3m (0,0063mm).
SENAI - SP 80
Desenho Técnico
Recartilhar
Recartilhar é uma operação mecânica executada por uma ferramenta chamada recartilha.
Essa ferramenta tem uma ou duas roldanas com dentes de aço temperado, que penetram
por meio de pressão na superfície do material e formam sulcos paralelos ou cruzados.
Tipos de recartilhado
SENAI - SP 81
Desenho Técnico
Tratamento
SENAI - SP 82
Desenho Técnico
SENAI - SP 83
Desenho Técnico
Cotagem
Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas
são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus
elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.
SENAI - SP 84
Desenho Técnico
50 = comprimento
25 = largura
15= altura
Cuidados na cotagem
Seta
errada
errada
errada
certa
SENAI - SP 85
Desenho Técnico
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares
também guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico.
Observação
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para direita e
de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
SENAI - SP 86
Desenho Técnico
Para fabricar peças como essas é necessário interpretar, além das cotas básicas, as cotas
dos elementos.
SENAI - SP 87
Desenho Técnico
Seqüência de cotagem
SENAI - SP 88
Desenho Técnico
1o passo
2o passo
3o passo
SENAI - SP 89
Desenho Técnico
4o passo
Cotagem de diâmetro
Cotagem de raios
SENAI - SP 90
Desenho Técnico
Quando a linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a inclinação para
facilitar a leitura.
Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e
inclinados de cerca de 30º.
A cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.
ESF = Esférico
Ø = Diâmetro
R = Raio
SENAI - SP 91
Desenho Técnico
Existem peças que têm elementos angulares. Elementos angulares são formados por
ângulos.
A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro é
vértice do ângulo cotado.
SENAI - SP 92
Desenho Técnico
SENAI - SP 93
Desenho Técnico
Cotagem de chanfros
Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfície que se
encontram.
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas
lineares e por meio de cotas lineares e angulares.
Cotas lineares
SENAI - SP 94
Desenho Técnico
SENAI - SP 95
Desenho Técnico
Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces.
A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executada
como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há
limitação de espaço, desde que não haja problema de interpretação.
A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
SENAI - SP 96
Desenho Técnico
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada por cotagem por coordenadas. A
peça fica relacionada a dois eixos.
Fica mais prática indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-la diretamente sobre a
peça.
X Y ø
1 8 8 4
2 8 38 4
3 22 15 5
4 22 30 3
5 35 23 6
6 52 8 4
7 52 38 4
SENAI - SP 97
Desenho Técnico
Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, furos
espaçados igualmente.
A cotagem da distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e por cotas
angulares.
Cotagem linear
SENAI - SP 98
Desenho Técnico
SENAI - SP 99
Desenho Técnico
Indicações especiais
Cotagem de cordas, arcos e ângulos
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser indicadas como nos exemplos abaixo.
SENAI - SP 100
Desenho Técnico
Cotagem de uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma
situação especial
A área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço e ponto,
desenhada adjacente à face corresponde.
SENAI - SP 101
Desenho Técnico
Com a relação de inclinação vem indicada do desenho técnico, não é necessário que a
outra cota de altura da peça apareça.
SENAI - SP 102
Desenho Técnico
Outros exemplos:
SENAI - SP 103
Desenho Técnico
Escalas
Escalas usuais
Natural................... 1:1 (um por um)
Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc.
Ampliação.............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc.
Exemplos:
Desenho de um punção de bico em tamanho natural.
Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho verdadeiro.
SENAI - SP 104
Desenho Técnico
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho verdadeiro.
Observação
A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem
alteração.
SENAI - SP 105
Desenho Técnico
Cortes
Introdução
Qualquer pessoa que já tenha visto um registro de gaveta, como o que é mostrado a seguir,
sabe que se trata de uma peça complexa, com muitos elementos internos.
Analise novamente as duas figuras anteriores. Pela foto, você forma uma idéia do aspecto
exterior do objeto. Já a vista frontal mostra também o interior do objeto, por meio da linha
SENAI - SP 106
Desenho Técnico
tracejada estreita. Porém, com tantas linhas tracejadas se cruzando, fica difícil interpretar
esta vista ortográfica.
Para representar um conjunto complexo como esse, com muitos elementos internos, o
desenhista utiliza recursos que permitem mostrar seu interior com clareza.
As representações em corte são normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /
1987.
Corte
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado
em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos. Veja alguns
exemplos usados em Ciências.
Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos mostrados.
Em Mecânica, também se utilizam modelos representados em corte para facilitar o estudo de
sua estrutura interna e de seu funcionamento.
SENAI - SP 107
Desenho Técnico
Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para seu estudo.
Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o que acontece
em desenho técnico mecânico. Compare as representações a seguir.
Mesmo sem saber interpretar a vista frontal em corte, você deve concordar que a forma de
representação da direita é mais simples e clara do que a outra. Fica mais fácil analisar o
desenho em corte porque nesta forma de representação usamos a linha para arestas e
contornos visíveis em vez da linha para arestas e contornos não visíveis.
Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais simples que, na
verdade, nem precisariam ser representados em corte.
SENAI - SP 108
Desenho Técnico
Veja o exemplo:
Hachuras
Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada,
mostram também os tipos de materiais.
SENAI - SP 109
Desenho Técnico
Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peça será
imaginada cortada.
Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do observador.
SENAI - SP 110
Desenho Técnico
Observações:
SENAI - SP 111
Desenho Técnico
Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, um só
corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é necessário
representar mais de um corte na mesma peça.
SENAI - SP 112
Desenho Técnico
Meio-corte
SENAI - SP 113
Desenho Técnico
Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser omitidas
na parte não-cortada.
SENAI - SP 114
Desenho Técnico
SENAI - SP 115
Desenho Técnico
Outro processo consiste em traçar as linhas da peça um pouco além da linha de simetria.
Meia-vista
SENAI - SP 116
Desenho Técnico
Corte composto
SENAI - SP 117
Desenho Técnico
Corte parcial
SENAI - SP 118
Desenho Técnico
SENAI - SP 119
Desenho Técnico
Seção
Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira
simples, a forma da peça no local secionado.
SENAI - SP 120
Desenho Técnico
SENAI - SP 121
Desenho Técnico
Outros exemplos:
SENAI - SP 122
Desenho Técnico
SENAI - SP 123
Desenho Técnico
Encurtamento
Imaginando o encurtamento
SENAI - SP 124
Desenho Técnico
SENAI - SP 125
Desenho Técnico
SENAI - SP 126
Desenho Técnico
SENAI - SP 127
Desenho Técnico
Omissão de corte
Introdução
Você já aprendeu muitas noções sobre corte: corte total, corte composto, meio-corte e corte
parcial. Você estudou também a representação em seção, que é semelhante à
representação em corte. E aprendeu como se interpretam desenhos técnicos com
representação de encurtamento, que também requer a imaginação de cortes na peça. Mas,
você ainda não viu tudo sobre cortes. Existe um outro assunto muito importante que você
vai aprender nesta aula.
Como as áreas atingidas pelo corte são semelhantes, fica difícil, à primeira vista, dizer qual
das peças atingidas pelo corte está representada na vista hachurada. Para responder a essa
questão, você precisa, antes, estudar omissão de corte. Assim, ao final desta aula você
será capaz de: identificar elementos que devem ser representados com omissão de corte;
SENAI - SP 128
Desenho Técnico
Omissão quer dizer falta, ausência. Nas representações com omissão de corte, as hachuras
são parcialmente omitidas.
Analisando o próximo exemplo, você vai entender as razões pelas quais certos elementos
devem ser representados com omissão de corte. Compare as duas escoras, a seguir.
A escora da esquerda é inteiramente sólida, maciça. Já a escora da direita, com nervura, tem
uma estrutura mais leve, com menos quantidade de partes maciças. Imagine as duas peças
secionadas no sentido longitudinal.
SENAI - SP 129
Desenho Técnico
Como você vê, as áreas atingidas pelo corte são semelhantes. Para diferenciar as vistas
ortográficas das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem estrutura mais leve, a
peça com nervura deve ser representada com omissão de corte. Veja.
Note que, embora a nervura seja uma parte maciça, ela foi representada no desenho técnico
sem hachuras. Na vista em corte, as hachuras da nervura foram omitidas.
Representando a nervura com omissão de corte não se fica com a impressão de que a peça
com nervura é tão maciça quanto a outra.
Apenas alguns elementos devem ser representados com omissão de corte, quando
secionados longitudinalmente. Esses elementos são indicados pela ABNT (NBR
10.067/1987).
Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte você estudará,
nesta aula: nervuras, orelhas, braços de polias, dentes e braços de engrenagens.
SENAI - SP 130
Desenho Técnico
Vamos retomar o desenho da escora com nervura e analisar as suas vistas ortográficas.
O corte foi imaginado vendo-se a peça de frente. A vista onde o corte aparece representado
é a vista frontal. A nervura foi atingida pelo corte no sentido longitudinal. Na vista frontal,
a nervura está representada com omissão de corte. Abaixo da vista frontal vem o nome do
corte: Corte AA. O local por onde passa o plano de corte vem indicado na vista superior,
pela linha traço e ponto estreita, com traços largos nas extremidades. As setas apontam a
direção em que foi imaginado o corte. As letras, ao lado das setas, identificam o corte. A
vista lateral aparece representada normalmente, da maneira como é vista pelo observador.
Analise um outro exemplo. Observe a peça em perspectiva abaixo. Vamos imaginar que a
peça foi atingida por um plano de corte longitudinal vertical, para poder analisar as
nervuras.
SENAI - SP 131
Desenho Técnico
Numa representação normal de corte, toda a área maciça atingida pelo corte deveria ser
hachurada, como mostra o desenho a seguir.
Mas esta representação daria uma idéia falsa da estrutura da peça. Então, é necessário
imaginar a omissão de corte na nervura longitudinal.
Nas vistas ortográficas desta peça, a vista representada em corte é a vista frontal. Na vista
frontal, a nervura atingida longitudinalmente pelo corte é representada com omissão de corte.
A nervura transversal é representada hachurada.
Agora, imagine a mesma peça cortada ao meio por um plano de corte transversal.
SENAI - SP 132
Desenho Técnico
Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral. A nervura longitudinal deve ser
representada hachurada, por que foi atingida pelo corte transversal. A nervura transversal
deve ser representada com omissão de corte. Observe, com atenção, as vistas ortográficas
da peça, cortada pelo plano transversal.
Analise uma outra possibilidade. Imagine a mesma peça cortada por um plano de corte
longitudinal horizontal.
Tanto a nervura longitudinal como a nervura transversal foram atingidas pelo corte no sentido
transversal. Então, não há necessidade de representar as nervuras com omissão de corte.
No desenho técnico, as duas nervuras devem ser hachuradas.
Braços de polias também devem ser representados com omissão de corte. Veja um
exemplo, comparando as duas polias, representadas a seguir.
SENAI - SP 133
Desenho Técnico
Numa representação normal, as vistas das duas polias ficariam iguais. Veja.
Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais real da
estrutura da peça, os braços da polia são representados com omissão de corte no desenho
técnico.
SENAI - SP 134
Desenho Técnico
Dentes e braços de engrenagens também devem ser representados com omissão de corte.
Engrenagem é um assunto que você vai estudar detalhadamente em outra aula. Agora, o
importante é analisar os dentes e os braços da engrenagem, que vem a seguir.
Veja a perspectiva de uma engrenagem e, ao lado, sua vista lateral em corte transversal.
Note que os braços e os dentes da engrenagem, apesar de serem partes maciças atingidas
pelo corte, não estão hachurados. Esses elementos estão representados com omissão de
corte.
Finalmente, veja a perspectiva de uma peça com nervura e orelha, e seu desenho técnico
mostrando esses elementos representados com omissão de corte.
SENAI - SP 135
Desenho Técnico
SENAI - SP 136
Desenho Técnico
SENAI - SP 137
Desenho Técnico
Componentes padronizados
de máquinas
Rosca
SENAI - SP 138
Desenho Técnico
Entrada e o inicio da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas. As roscas com
mais de uma entrada são usadas quando a necessário um avanço mais rápido do parafuso
na porca ou vice-versa.
Avanço (A) e a distancia que o parafuso ou a porca percorre em relação ao seu eixo,
quando completa uma rotação.
Rotação (R) a uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu eixo.
Quando o avanço a igual ao passo, diz-se que a porca a de uma entrada.
SENAI - SP 139
Desenho Técnico
Sentido da rosca
Rosca à direita a aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido dos
ponteiros do relogio.
Parafuso
Porca
Parafuso
SENAI - SP 140
Desenho Técnico
SENAI - SP 141
Desenho Técnico
SENAI - SP 142
Desenho Técnico
SENAI - SP 143
Desenho Técnico
SENAI - SP 144
Desenho Técnico
Parafuso prisioneiro
SENAI - SP 145
Desenho Técnico
SENAI - SP 146
Desenho Técnico
Porca-borboleta
Arruela
Arruela a um pequeno disco furado que permite a passagem de um parafuso, pino ou eixo.
As arruelas interpõe-se entre a porca e a peça a ser fixada, para compensar uma distancia
ou diminuir o atrito. Classificam-se em arruela plana e arruela de pressão.
SENAI - SP 147
Desenho Técnico
SENAI - SP 148
Desenho Técnico
Mola
Mola a um dispositivo mecânico, geralmente feita de aço, com que se de impulso ou
resistência ao movimento de uma peça. São diversos os tipos de molas
SENAI - SP 149
Desenho Técnico
SENAI - SP 150
Desenho Técnico
Contagem de molas
SENAI - SP 151
Desenho Técnico
Tipos de proporções
Os rebites tem cabeça e corpo e são classificados de acordo com esses elementos em:
Cabeça redonda;
Cabeça escareada;
Cabeça cilíndrica;
Cabeça boleada.
Costuras e proporções
Simples;
Dupla;
SENAI - SP 152
Desenho Técnico
Rebite
Em zigue-zague.
Soldas
Soldas são elementos de fixação muito usados em caldeiraria para junções
permanentes.
Uniões em topo
SENAI - SP 153
Desenho Técnico
Uniões em tê
Chavetas
São peças de aço, geralmente pequenas, cujas formas variam, dependendo da grandeza do
esforço e do tipo de movimento a transmitir. A união por chaveta e desmontável e permite
aos eixos transmitirem movimentos a outros elementos como engrenagens e polias.
SENAI - SP 154
Desenho Técnico
SENAI - SP 155
Desenho Técnico
SENAI - SP 156
Desenho Técnico
Polias e correias
Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de
correias.
SENAI - SP 157
Desenho Técnico
Rolamentos
Os rolamentos são elementos constantes de maquinas. Eles classificam-se, segundo o
elemento rodante, em:
Rolamento de esferas;
Rolamento de rolos;
Rolamento de roletes.
SENAI - SP 158
Desenho Técnico
Dentro de certos limite, um livre deslocamento axial do eixo exige o use de rolamento de
rolos cilíndricos (5).
Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais (6) de esfera de
escora simples.
Os rolamentos de rolos cônicos (7) são rolamentos desmontáveis de uma carreira de rolos.
São muito empregados na indústria automobilística, graças a sua capacidade de suportar
cargas combinadas.
Observação
A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos a considerável. Por isso,
para especificar o tipo desejado, a conveniente consultar os catálogos de fabricantes.
Para especificar corretamente rolamentos a importante definir, pelo menos, os seguintes
dados:
Nome do fabricante;
Medidas do eixo;
Numero do catalogo do rolamento;
Diâmetro do furo do rolamento;
SENAI - SP 159
Desenho Técnico
Diâmetro externo;
Espessura do rolamento.
Em desenho técnico, conforme projeto recente da ABNT, os rolamentos podem ser
representados da seguinte maneira:
SENAI - SP 160
Desenho Técnico
Exemplo:
Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial com
indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada.
Vista auxiliar:
SENAI - SP 161
Desenho Técnico
Conclusão:
SENAI - SP 162
Desenho Técnico
Outros exemplos:
SENAI - SP 163
Desenho Técnico
SENAI - SP 164
Desenho Técnico
Conclusão
Esperamos que ao término deste curso você tenha conseguido alcançar os níveis
esperados de aprendizagem, ficando o desafio lançado, no início do curso para que você
possa dar continuidade nos seus estudos ingressando na área de CAD.
Gostaríamos de deixar claro, que agora você possui conhecimentos sólidos que lhe
possibilitaram a introdução na área e que alavancaram seu crescimento dentro da profissão.
Sucesso!
SENAI - SP 165
Desenho Técnico
SENAI - SP 166
Desenho Técnico
Referencias Bibliográficas
3. SENAI. SP. Desenho com instrumentos. Por Antônio Ferro et al. São Paulo, 1991.
(Desenho, 1).
4. Desenho para mecânica: exercícios 5. Por Antonio Ferro et al. São Paulo, 1991.
(Desenho, 3).
5. Iniciação ao desenho. Por Antonio Ferro et al. São Paulo, 1991. (Desenho, 1).
SENAI - SP 167