Você está na página 1de 28

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA

CUNHA CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA

QUÍMICA ORGÂNICA II
NOTURNO

PROFESSORA: Schirlei Viviane Rossa


TURMA: 25231

Elaboração: professoras Irmengard Land e Carla Kereski Ruschel


Revisão: professora Schirlei Viviane Rossa

6057

1
HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS

1. Processos de Obtenção de Hidrocarbonetos Aromáticos

1.1 Polimerização de Alcinos

1.2 Desidrogenação de alcanos

2. Propriedades químicas dos hidrocarbonetos aromáticos


Os hidrocarbonetos aromáticos são pouco reativos devido à estabilidade do anel
aromático, garantida pelo efeito de ressonância. As reações de adição somente são
possíveis em condições muito enérgicas. As reações de substituição nos aromáticos são
conhecidas como reações de substituição eletrofílicas. O catalisador sofre uma cisão
heterolítica, formando um composto altamente instável e portanto muito reativo.
Somente dessa forma essas reações se tornam possíveis.

2.1 Reações de ADIÇÃO

2.1.1 Adição de Hidrogênio


A adição de H2 ocorre na presença de catalisadores, mediante alto aquecimento e alta
pressão. Semelhante ao processo 2.1 dos alcenos.

2.2 Reações de SUBSTITUIÇÃO ELETROFÍLICA AROMÁTICA

Mecanismo:

2.2.1 Síntese de Friedel-Crafts (alquilação e acilação)

2
Consiste na reação do benzeno com halogenetos de alquila (hidrocarbonetos
halogenados) e halogenetos de acila na presença dos catalisadores AlCl3, FeCl3 ou BF3.

2.2.1.1 Com halogenetos de alquila

2.2.1.2 Com halogenetos de acila


Quando o halogeneto de acila é o cloreto de formila se produz um aldeído. O cloreto de
formila é obtido pela reação:

Depois reagem com o benzeno:

Qualquer outro halogeneto de acila produz cetona.

2.2.2 Nitração
Consiste na reação com ácido nítrico, na presença de ácido sulfúrico que atua como
desidratante. A reação é de substituição.

2.2.3 Sulfonação
Consiste na reação com ácido sulfúrico fumegante ( H2SO4 + SO3). A reação é de
substituição e pode ocorrer nas posições orto e para.
2.2.4 Dirigência da substituição em aromáticos
Dependendo do substituinte já presente no anel aromático a reação produz uma mistura
dos isômeros orto-para ou produz apenas o isômero meta.

2.2.4.1 Grupos orto-para-dirigentes


Em geral são formados somente por um átomo ou então um grupo de átomos que estão

3
unidos apenas por ligações simples.

2.2.4.2 Grupos meta-dirigentes


Em geral são grupos que possuem pelo menos uma ligação dupla ou tripla.

2.2.5 Reações em hidrocarbonetos polinucleares


As reações de substituição ocorrem mais facilmente nas posições α do que nas posições
β, mas os produtos de β-substituição são mais estáveis que os produtos de α
substituição.

2.3 Reações de SUBSTITUIÇÃO RADICALAR AROMÁTICA

2.4 Reações de oxidação com KMnO4


O benzeno não reage com KMnO4, somente os hidrocarbonetos ramificados. O carbono
ligado diretamente ao anel benzênico se transforma em carboxila e os outros em:
Carbono primário → CO2 e H2O
Carbono secundário → ácido carboxílico
Carbono terciário → cetona
2.5 Halogenação

2.5.1 Na presença de luz e calor, ocorre substituição dos hidrogênios dos radicais.
SUBSTITUIÇÃO RADICALAR

4
2.5.2 Na ausência de luz e na presença dos catalisadores AlCl 3, FeCl3 ou BF3 ocorre
substituição no anel benzênico nas posições orto e para. SUBSTITUIÇÃO
ELETROFÍLICA

2.5.3 Na presença de luz e alta temperatura, podemos forçar a halogenação do benzeno.


ADIÇÃO
EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Etanol em cloreto de fenila(cloro-benzeno)
b) Iodeto de etila em etil-benzeno
c) Etileno(eteno) em ciclohexano
d) Álcool isopropílico(propan-2-ol) em cumeno(isopropil-benzeno)
e) carbureto de cálcio em estireno (vinil-benzeno)
f) Metanol em tolueno(metil-benzeno)
g) Cloreto de metila em cloreto de benzila(cloro-fenil-metano)
h) Ácido acético em TNT (2,4,6-trinitro-tolueno)
i) Acetileno em benzoato de sódio
j) Álcool laurilico (dodecan-1-ol) em p-dodecil-benzeno-sulfonato de sódio

2. Transforme utilizando 2 métodos:


a) Álcool isopropilico(propan-2-ol) em benzeno
b) Heptano em tolueno

3. Equacione as reações:
a) Nitração do etil-benzeno
b) Halogenação do nitro-benzeno
c) Mononitração do tolueno
d) Nitração completa do fenol
e) Mononitração do benzaldeído
f) Sulfonação completa do ácido benzóico
g) Hidrogenação catalítica, a altas P e T do estireno
h) Oxidação do isopropil benzeno
i) Sulfonação do tolueno
j) Cloração do etil-benzeno na presença de luz e calor
k) Oxidação do butil benzeno
l) Cloreto de propanoila + cloro benzeno
m) Bromação do metil benzeno em presença de cloreto de alumínio
n) Cloreto de etila+etil benzeno
ÁLCOOIS

1. Processos de Obtenção de Álcoois

1.1 Hidrólise alcalina de hidrocarbonetos halogenados

5
1.2 Adição de H2O em alcenos

1.3 Hidrogenação catalítica(Ni, Pd ou Pt) de aldeídos e


cetonas Nesse processo ocorre a redução de aldeídos e cetonas.

1.4 Redução de ésteres com hidrogênio nascente


O hidrogênio nascente é produzido pela reação entre alcoóis e o sódio

metálico. Depois reage com ésteres

1.5 Reação de aminas primárias com HNO2


1.6 Hidrólise alcalina ou saponificação de ésteres

1.7 Síntese de Grignard


Adição de compostos de Grignard aos aldeídos e cetonas seguido de hidrólise. Partindo

6
do metanal obtemos etanol, um álcool primário. De qualquer outro aldeído obtemos um
álcool secundário. De qualquer cetona obtemos um álcool terciário.

1.7.1 Aldeído

1.7.2 Cetona

1.8 Fermentação de açúcares ou amido


1ª etapa: hidrólise

2ª etapa: fermentação
2. Propriedades químicas dos álcoois
O hidrogênio da hidroxila nesses compostos apresenta um tênue caráter ácido.

2.1 Reação com metais alcalinos


Reagem com metais alcalinos formando alcóxidos e desprendendo H2. Devido ao
caráter ácido ser pouco pronunciado não reagem com bases.

1ª etapa:

2ª etapa:

Reação global:

7
2.2 Reação com ácidos halogenídricos
Reagem com ácidos halogenídricos na presença de ZnCl2 (que atua como desidratante)
formando hidrocarbonetos halogenados. Essa reação é conhecida como Teste de Lucas e
serve para diferenciar alcoóis.
Terciário → reação rápida
Secundário → reação lenta
Primário → não reage

2.3 Reação com haletos de fósforo

2.3.1 Com PX3

2.3.2 Com PX5


2.4 Desidratação

2.4.1 Com alumina a quente

2.4.2 Com ácido sulfúrico a 170º C produzindo alcenos

2.4.3 Com ácido sulfúrico a 140º C produzindo éteres


Também chamada de desidratação intermolecular. A partir de duas moléculas de álcool
ocorre a eliminação de uma molécula de água.

1ª etapa:

2ª etapa:

2.5 Reação com ácidos carboxílicos


Reagem com ácidos carboxílicos, na presença de desidratantes (H2SO4 ou ZnCl2)
produzindo ésteres.

8
2.6 Reação com haletos de acila
São produzidos ésteres

2.7 Reação com anidridos de ácido


São produzidos ésteres e ácidos carboxílicos.
2.8 Reação de oxidação com K2Cr2O7 em meio H2SO4 diluído
O dicromato de potássio reage com o ácido sulfúrico produzindo os [O] que irão reagir
com o álcool. A reação é evidenciada na prática pelo aparecimento da cor verde.

2.8.1 Com alcoóis primários


Oxidação parcial (oxidação branda) → aldeídos

Oxidação total (oxidação enérgica) → ácidos carboxílicos


1ª etapa:

2ª etapa:

Reação global:

2.8.2 Com álcoois secundários cetonas são produzidas

2.8.3 Com álcoois terciários não ocorre reação

9
EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Etileno (eteno) em éter sulfúrico (éter dietilico)
b) Propilamina em acetona
c) But-2-eno em acetato de sec-butila
d) Butan-2-ol em etanol
e) Butan-1-ol em 3-metil-pentan-3-ol
f) Álcool etílico em MEK (etil-metil-cetona)
g) Cloreto de propila em acetato de isopropila
h) Cloreto de propila em tolueno
i) Etanol em etanoato de metila
j) Acetaldeído em acetona
k) Etanol em butanodiona
l) Propeno em álcool t-butílico (dado cloreto de metil-magnésio)
m) Formol em álcool etílico
n) Acetato de metila em propan-2-ol
o) Formiato de isopropila em álcool t-butílico

2. Transforme utilizando 2 métodos


a) Cloreto de propila em acetona
b) But-2-eno em ácido acetico
c) But-2-eno em butan-2-ol
ALDEÍDOS E CETONAS

1. Processos de Obtenção de Aldeídos e Cetonas

1.1 Oxidação de álcoois

1.1.1 Álcoois primários por oxidação parcial produzem


aldeídos Ver item 2.8.1 dos alcoóis – oxidação parcial

1.1.2 Álcoois secundários produzem cetonas


Ver item 2.8.2 dos alcoóis

1.2 Desidrogenação catalítica de álcoois

1.2.1 Álcoois primários produzem aldeídos

1.2.2Álcoois secundários produzem cetonas

10
1.3 Hidrólise alcalina de hidrocarbonetos dialogenados

geminados 1.3.1 Halogênios ligados ao carbono terminal produzem

aldeídos

1.3.2 Halogênios ligados ao carbono não terminal produzem

cetonas 1.4 Hidratação de alcinos

1.5 Condensação de ácidos carboxílicos

1.5.1 Com ácido fórmico se obtém aldeídos

1.5.2 Com outros ácidos se obtém cetonas

1.6 Método Píria


Consiste na pirólise de sais de cálcio ou bário.

1.6.1 Quando um deles é um formiato se obtém aldeídos

11
1.6.2 Quando não são formiatos se obtém cetonas

1.7 Ozonólise de alcenos seguida de hidrólise

1.8 Redução de Rosemund (produz aldeídos)


Consiste na hidrogenação catalítica de halogenetos de acila. O BaSO4 impede a redução
dos aldeídos a alcoóis.

Os halogenetos de acila são obtidos pela reação dos ácidos carboxílicos com PX5
1.9 Síntese de Friedel-Craft (produz cetonas)
Ver item 2.2.2 dos hidrocarbonetos aromáticos.

1.10 Redução de Stephen (redução do grupo cianeto)

As nitrilas podem ser obtidas pela reação:

1.10.1 Para obter aldeídos

1.10.2 Para obter cetonas


1ª etapa: adição de compostos de Grignard

2ª etapa: hidrólise

12
Reação global:

2. Propriedades químicas dos aldeídos e cetonas


Aldeídos e cetonas são compostos muito reativos devido ao grupo carbonila que é
extremamente polarizado. Rompe-se a ligação π, adiciona-se um ligante no carbono e
outro ligante no oxigênio.

Reações de adição

2.1 Adição de compostos de Grignard


A adição de compostos de Grignard seguida de hidrólise produz alcoóis.
2.1.1 Adição em aldeídos

2.1.2 Adição em cetonas

2.2 Adição de hidrogênio


A adição de H2 produz álcoois

2.2.1 Adição em aldeídos

2.2.2 Adição em cetonas

2.3 Adição de HCN


A adição de HCN produz:

2.3.1 aldocianidrinas (aldeídos)

13
2.3.2 cetocianidrinas (cetonas).

A importância desse processo está na obtenção de α-hidróxi-ácidos.


2.4 Adição de bissulfito de sódio
Os aldeídos e as metil cetonas adicionam-se ao bissulfito de sódio produzindo
compostos de Bertagnini.

2.4.1 Aldeídos

2.4.2 Cetonas

Reações de Oxidação
Estas reações são usadas para diferenciar aldeídos e Cetonas. Os aldeídos reagem com
facilidade se transformando em ácidos carboxílicos. As cetonas não se oxidam em
condições brandas. Reagem somente em condições severas formando uma mistura de
ácidos carboxílicos

2.5 Oxidação com K2Cr2O7 em meio de H2SO4 diluído


A reação é visualizada na prática pela mudança de cor alaranjado para verde (ver
processo 2.8 dos alcoóis).

2.6 Oxidação com Licor de Fehling


O Licor de Fehling é composto por duas soluções que devem ser misturadas na hora do
uso.
Solução A: CuSO4
Solução B: NaOH + sal de Rochele ou sal de Seignete ( tartarato duplo de sódio e
potássio)

14
Quando misturamos as soluções A e B ocorre a seguinte reação.

CuSO4 + 2 NaOH → Cu(OH)2 ↓ + Na2SO4

Cu(OH)2 ↓ + sal seignete → Cu(OH)2.sal Seignete


Solução azul transparente
Para simplificar o equacionamento se usa o Cu(OH)2 como sendo o Licor de Fehling.

2.7 Oxidação com reativo de Tollens


O reativo de Tollens é uma solução amoniacal de AgNO3.

AgNO3 + 3 NH4OH → [ Ag(NH3)2OH] + NH4NO3 + 2H2O


Solução incolor

2.8 Oxidação com reativo de Schiff


O reativo de Schiff é uma solução de cloridrato de p-rosanilina descorada pelo ácido
sulfuroso.

Reações de eliminação do oxigênio da carbonila

2.9 Com hidroxilamina (NH2-OH)

15
aldeído
Cetona

2.10 Com hidrazina (NH2- NH2)


aldeído

Cetona

2.11 Com haletos de fósforo V (PX5)


aldeído

Cetona

Reações de polimerização

2.12 Resina fenol-formol

2.13 Uréia-formol
2.14 Condensação aldólica
É usada para aumentar a cadeia carbônica de aldeídos. Reagem hidrogênios de carbonos
α.

16
Para obter aldeídos saturados devemos hidrogená-los na presença de BaSO4 que impede
a sua redução a alcoóis.

EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Álcool etílico em acetona (dado CH3MgCl)
b) Metanol em acetaldeído(dado CH3MgCl)
c) Etileno em butanona(dado CH3CH2MgCl)
d) Cloreto de formila em benzaldeído( dado benzeno)
e) Brometo de acetila em propanol (dado CH3MgCl)
f) Acetato de bário em etanol
g) Ácido acético em 2-metil-butan-2-ol(dado CH3CH2MgCl)
h) Iodeto de etila em acetato de isopropila
i) Etanol em butan-2-ol (dado CH3CH2MgCl)
j) Cloreto de metila em acetona (dado etanal)

2. Transforme utilizando 3 métodos:


a) Álcool etílico em acetaldeído
b) Cloreto de etila em acetona(dado CH3MgCl)
FENÓIS E ÉTERES

1. Processos de Obtenção de Fenóis

1.1 Fusão alcalina de sulfonatos alcalinos aromáticos

Quando é usado NaOH em excesso se produz fenóxido de sódio, que pode ser
transformado em fenol por tratamento com HCl.

1.2 Processo Dow


Consiste na hidrólise alcalina de halogenetos aromáticos.

17
1.3 Processo Rasching
Consiste na hidrólise de halogenetos aromáticos

1.4 A partir de aminas aromáticas


1ª etapa: formação do sal de diazônio

2ª etapa: hidrólise
As aminas podem ser obtidas pela reação de halogenetos aromáticos com a amônia

2 Propriedades químicas dos Fenóis

2.1 Caráter ácido

2.1.1 Ação sobre indicadores


Fenolftaleína – incolor
Metilorange – Vermelho

2.1.2 Reagem com bases fortes

2.1.3 Reagem com metais alcalinos e alcalinos terrosos

18
2.2 Reagem com haletos de acila produzindo ésteres

2.3 Reagem com anidridos de ácido produzindo ésteres e ácidos carboxílicos

2.4 Adicionam H2 na presença de catalisadores produzindo álcoois

2.5 Reagem com Zn em pó a quente produzindo hidrocarbonetos aromáticos

Reações no núcleo benzênico


Todas são de substituição e ocorrem nas posições orto e para

2.6 Halogenação

2.7 Sulfonação

2.8 Nitração

2.9 Reações de oxidação

19
3 Processos de obtenção de Éteres

3.1 Desidratação de alcoóis


Ver processo 2.4.3 dos álcoois

3.2 Síntese de Williamson


3.3 Reação de haletos com óxidos de prata

4 Propriedades Químicas dos Éteres


São pouco reativos e por isso muito utilizados como solventes.

4.1 Caráter básico (Brönsted)


Para Brönsted bases são substâncias que tem capacidade de receber prótons (H+).

4.2 Reagem com ácidos halogenídricos (HBr a frio e HI a quente)

4.3 Reagem com oxigênio do ar formando peróxidos

EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Acetileno em fenol
b) Anilina em fenóxido de bário
c) Ácido p-tolueno sulfônico em p-cresol
d) Benzeno em ciclohexanol
e) Cloreto de fenila em ácido pícrico
f) Álcool etílico em acetato de fenila
g) m-cresol em cloreto de benzila
h) β-naftilamina em β-naftóxido de cálcio
i) cloreto de etila em éter sulfúrico

20
j) álcool etílico em éter vinilico

2. Transforme utilizando 2 métodos:


a) Benzeno em fenol
b) α-cloro-naftaleno em α-naftóxido de magnésio
c) álcool etílico em fenol
d) cloreto de fenila em fenóxido de potássio
e) propan-2-ol em éter isopropilico
ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

1. Processos de Obtenção de Ácidos carboxílicos

1.1 Por oxidação de:

1.1.1 alcenos

1.1.2 alcinos

1.1.3 álcoois

1.1.4 aldeídos

1.2 Por hidrólise de:

1.2.1 Nitrilas

1.2.2 Ésteres

1.2.3 Amidas

21
1.2.4 Halogenetos de acila
1.3 A partir de Compostos de Grignard
1ª etapa: adição de CO2

2ª etapa: hidrólise

Reação global:

2. Propriedades químicas dos ácidos carboxílicos

2.1 Caráter ácido

2.1.1 Ação sobre indicadores


Metilorange – vermelho
Fenolftaleína - incolor

2.1.2 Reagem com água produzindo íons


Por serem ácidos fracos a ionização não é total.

2.1.3 Reagem com bases formando sal e água

22
2.1.4 Reagem com metais mais reativos que o hidrogênio produzindo sais e liberando
H2

2.1.5 Reagem com óxidos básicos produzindo sais e água

2.1.6 Reagem com carbonatos produzindo sais, gás carbônico e água

2.1.7 Efeitos indutivos

Cl – CH2 – COOH Ka = 1,3x10-3

CH3 – COOH Ka = 1,8x10-5

CH3 – CH2 – COOH Ka = 1,3x10-5

Quando substituimos um H do ácido acético por um átomo de cloro, que é um elemento


muito eletronegativo, ele atrai a nuvem eletrônica da molécula na sua direção,
enfraquecendo a ligação O-H, e liberando mais facilmente o H +. O ácido se torna mais
forte pelo efeito indutivo eletroatraente.
Quando substituímos um H pelo CH3 ocorre o inverso. Este grupo possui uma
tendência para atrair elétrons menor que o H tornando a ligação O-H mais forte e
dificultando a saída do H+. O ácido se torna mais fraco devido ao efeito indutivo
eletrodoador.

2.2 Reagem com LiAlH4 produzindo álcoois

2.3 Reagem com alcoóis na presença de desidratantes produzindo ésteres


Ver processo 2.5 dos álcoois

2.4 Reagem com haletos de fósforo produzindo haletos de acila

2.4.1 Com PX3

2.4.2 Com PX5

23
2.5 Por desidratação produzem anidridos de ácido

2.5.1 Em ácidos monocarboxílicos ocorre a desidratação

intermolecular 2.5.2 Em ácidos dicarboxílicos ocorre a desidratação

intramolecular

2.6 Reação de Hell-Volhard-Zelinsky


Os halogênios Cl2 e Br2 reagem com ácidos carboxílicos na presença do catalisador
fósforo produzindo alfa-halogeno-ácidos.

EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Butan-2-ol em ácido cloro acético
b) Cloreto de propila em acetato de zinco
c) Cloreto de etanoíla em anidrido acético
d) Etanol em ácido propanóico
e) Brometo de etil-magnésio em cloreto de propanoila
f) Butanamida em butóxido de sódio
g) Acetamida em acetato de etila
h) Propeno em propionato de cálcio
i) Eteno em etanoato de magnésio
j) Iodeto de metila em acetato de etila (dado etanol)

2. Transforme utilizando 2 métodos:


a) Álcool etílico em ácido propiônico

24
DERIVADOS DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

1. Processos de Obtenção de Anidridos de ácido

1.1 Por desidratação de ácidos carboxílicos


Ver item 2.5 dos ácidos carboxílicos

2. Propriedades químicas dos Anidridos de ácido

2.1 Hidrólise

2.2 Amonólise

2.3 Alcoólise

3. Processos de Obtenção de Halogenetos de acila

3.1 Por reação de ácidos carboxílicos com haletos de fósforo


Ver item 2.4 dos ácidos carboxílicos

4. Propriedades químicas dos Halogenetos de acila

4.1 Hidrólise

4.2 Amonólise

4.3 Alcoólise
4.4 Redução

25
4.5 Reagem com sais orgânicos produzindo anidridos de ácido

5. Processos de Obtenção de Ésteres

5.1 Por reação de ácidos carboxílicos com alcoóis na presença de desidratantes


Ver item 2.5 dos alcoóis

5.2 Por reação com derivados de ácido

6. Propriedades químicas dos Ésteres

6.1 Hidrólise

6.2 Amonólise
6.3 Alcoólise

26
6.4 Redução

7. Processos de Obtenção de Amidas

7.1 Por hidrólise parcial de nitrilas

7.2 A partir de derivados de ácido


7.3 Por decomposição térmica de sais de amônio

7.4 A partir de aminas com halogenetos de acila

8 Propriedades químicas das Amidas

8.1 Hidrólise

8.2 Desidratação

8.3 Redução

27
8.4 Reagem com ácido nitroso

8.5 Degradação de Hoffmann

EXERCÍCIOS:

1. Transforme:
a) Etileno em anidrido acético
b) Metanol em etanamida
c) Acetileno em acetato de etila
d) Cloreto de sec-butila em metilamina
e) Acetaldeído em etanonitrila

28

Você também pode gostar