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Inácio nasceu por volta do ano 35 da era cristã.

Ao que parece era um pagão que foi


convertido ao cristianismo. Sua educação cristã aconteceu sob o acompanhamento
dos próprios apóstolos. Sucedeu Pedro no posto de bispo de Antioquia. Viveu toda
vida sendo um portador da vontade de Deus.
Antioquia era a terceira cidade mais importante do Império Romano. Foi aí que o
bispo Inácio exerceu seu apostolado até ser conduzido para Roma, onde morreu
mártir no Coliseu, entre os dentes das feras. Foi o imperador Trajano que decretou
sua prisão.
A viagem de Inácio, acorrentado de Antioquia até Roma, foi o apogeu de sua vida e
de sua fé. Feliz por poder ser imolado em nome do Salvador da humanidade, pregou
por todos os lugares onde passou, até o local do martírio.

Durante esta viagem final escreveu sete cartas que figuram entre os escritos mais
notáveis da Igreja, concorrendo em importância com as do apóstolo Paulo. Em todas
faz profissão de sua fé e contém ensinamentos e orientações, até hoje adotados e
seguidos pelos católicos. Numa dessas cartas estava o seu especial pedido: “Deixai-
me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos
dentes dos leões para me tornar um pão digno de Cristo”.
Colabora çã o: Padre Evaldo C é sar de Souza, CSsR, e Frei Pedro de Oliveira Rodrigues,
OFM.

 REFLEXÃO
Numa de suas cartas Inácio escreveu: “Mantém-te firme como bigorna sob os golpes.
É próprio de um grande atleta receber pancadas e vencer. Não tenhas nenhuma
dúvida, temos que suportar tudo pela causa de Deus, para que também Ele nos
suporte. Torna-te ainda mais zeloso do que és; aprende a conhecer os tempos.
Aguarda o que está acima do oportunismo, o atemporal, o invisível que por nossa
causa se fez visível, o impalpável, o impassível que por nós se fez passível, o que de
todos os modos por nós sofreu!”

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