Aula01 Prob Est

Probabilidade e Estatística
Prof. Fábio Sodré
04/2021
Fábio Sodré Probabilidades 04/2021 1 / 20

Introdução
Introdução à Teoria dos Conjuntos
Para expormos os conceitos básicos da teoria das probabilidades que

estudaremos em nosso curso, precisamos conhecer algumas ideias e
conceitos da teoria matemática dos conjuntos.

Introdução
Introdução à Teoria dos Conjuntos
Para expormos os conceitos básicos da teoria das probabilidades que

estudaremos em nosso curso, precisamos conhecer algumas ideias e
conceitos da teoria matemática dos conjuntos.
Um conjunto é uma coleção de objetos. Usualmente, conjuntos
são representados por letras maiúsculas A, B, etc. Existem três
formas de descrever que objetos estão contidos no conjunto A.

Introdução
Notações
Formas de se escrever um conjunto e a natureza de seus elementos:

Introdução
Notações

(i) Poderemos fazer uma lista dos elementos de A. Por exemplo,
A = {1, 2, 3, 4} é o conjunto formado pelos inteiros de 1 à 4;

Introdução
Notações

(ii) Poderemos descrever o conjunto A através de palavras. Por
exemplo, poderemos dizer que A é formado de todos os números
reais entre 0 e 1, inclusive.

Introdução
Notações

(ii) Poderemos descrever o conjunto A através de palavras. Por
exemplo, poderemos dizer que A é formado de todos os números
reais entre 0 e 1, inclusive.
(iii) E poderemos também escrever o conjunto acima com formalismo
matemático, ou seja, escreveremos: A = {x ∈ R : 0 ≤ x ≤ 1}.

Elementos
Elementos de um Conjunto
Os objetos que individualmente formam a coleção ou conjunto

são denominados elementos de A.

Elementos

Quando a for um elemento de A, escreveremos a ∈ A, e quando a

não for um elemento de A, escreveremos a ∈
/ A.

Elementos

Quando a for um elemento de A, escreveremos a ∈ A, e quando a

não for um elemento de A, escreveremos a ∈
/ A.

Elementos
Existem dois conjuntos especiais que, freqüentemente, nos

interessarão.

Elementos
Existem dois conjuntos especiais que, freqüentemente, nos

interessarão.
Em muitos problemas nos dedicaremos a estudar um conjunto
definido de objetos, e não outros. Por exemplo, poderemos nos
interessar por todos os números reais, por todas as peças que saem
de uma linha de produção durante um período de 24 horas, etc.

Elementos
Conjunto Universo e Conjunto Vazio
Definiremos o conjunto universo como o conjunto de todos os

elementos que estejam sendo estudados. Este conjunto é,
geralmente representado pela letra U.

Elementos
Conjunto Universo e Conjunto Vazio
Definiremos o conjunto universo como o conjunto de todos os

elementos que estejam sendo estudados. Este conjunto é,
geralmente representado pela letra U.
Definiremos o conjunto vazio como o conjunto que não contenha

qualquer elemento. O qual será denotado, como de costume, pelo
símbolo : ∅.

Continência de Conjuntos
Pode acontecer que, quando dois conjuntos A e B sejam

considerados, ser elemento de A implique ser elemento de B.
Nesse caso, diremos que A é um subconjunto de B, e
escreveremos A ⊂ B.


escreveremos A ⊂ B. Interpretação semelhante será dada para
B ⊂ A.


escreveremos A ⊂ B. Interpretação semelhante será dada para
B ⊂ A.
Diremos que dois conjuntos constituem o mesmo conjunto,

A = B, se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A. Desse modo, dois
conjuntos serão iguais se, e se somente se, contiverem os
mesmos elementos.

Propriedades Conjuntos Vazio e Universo
Propriedades do Conjunto Vazio e do Conjunto

Universo
As duas seguintes propriedades do conjunto vazio e do conjunto

universo são imediatas:


Universo

Para todo conjunto A, temos que ∅ ⊂ A.


Universo

Para todo conjunto A, temos que ∅ ⊂ A.
Desde que se tenha definido o conjunto universo, então, para todo

conjunto A, considerado na composição de U, teremos A ⊂ U.

Exemplo
Exemplo 1
Suponha que U seja o conjunto formado por todos os números reais,

A = {x ∈ R | x 2 + 2x − 3 = 0}, B = {x ∈ R | (x − 2)(x 2 + 2x − 3) = 0}
e C = {−3, 1, 2}.

Exemplo
Exemplo 1
Suponha que U seja o conjunto formado por todos os números reais,

A = {x ∈ R | x 2 + 2x − 3 = 0}, B = {x ∈ R | (x − 2)(x 2 + 2x − 3) = 0}
e C = {−3, 1, 2}. Então, A ⊂ B e B = C.

Operações entre Conjuntos
Estudaremos agora a ideia de combinar conjuntos, a fim de que seja

formado um novo conjunto. Há duas operações fundamentais:


Definiremos C como a união de A e B (algumas vezes

denominada a soma de A e B), da seguinte maneira:
C = {x | x ∈ A ou x ∈ B ou ambos }


Definiremos C como a união de A e B (algumas vezes

denominada a soma de A e B), da seguinte maneira:
C = {x | x ∈ A ou x ∈ B ou ambos }
Escreveremos a união de A e B, assim: C = A ∪ B. Desse modo,

C será formado de todos os elementos que estejam em A, ou em
B, ou em ambos.

Definiremos D como a interseção de A e B (algumas vezes

denominada o produto de A e B), da seguinte maneira:
D = {x | x ∈ A e x ∈ B}

Definiremos D como a interseção de A e B (algumas vezes

denominada o produto de A e B), da seguinte maneira:
D = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Escreveremos a interseção de A e B, assim: D = A ∩ B. Desse

modo, D será formado de todos os elementos que estejam em A,
e em B.

Finalmente, introduziremos a noção de complemento de um conjunto

A, na forma seguinte: O conjunto denotado por A, constituído por
todos os elementos que não estejam em A (mas que estejam no
conjunto universo U) é denominado complemento de A. Isto é,
A = {x | x ∈
/ A}.

Finalmente, introduziremos a noção de complemento de um conjunto

A, na forma seguinte: O conjunto denotado por A, constituído por
todos os elementos que não estejam em A (mas que estejam no
conjunto universo U) é denominado complemento de A. Isto é,
A = {x | x ∈
/ A}.
Obs.
As vezes o conjunto complementar (absoluto) é representado por
outras notações: A{ , A0 , {AU

Operações entre Conjuntos - Diagram de Venn
Um recurso gráfico, conhecido como Diagrama de Venn, poderá ser

vantajosamente empregado quando estivermos operando conjuntos,
na maneira indicada acima. Em cada diagrama na Fig. 1.1, a região
sombreada representa o conjunto sob exame.

Operações entre Conjuntos - Diagram de Venn
Um recurso gráfico, conhecido como Diagrama de Venn, poderá ser

vantajosamente empregado quando estivermos operando conjuntos,
na maneira indicada acima. Em cada diagrama na Fig. 1.1, a região
sombreada representa o conjunto sob exame.

Propriedades do Complementar
Propriedades do Complementar de um Conjunto

A noção que introduzimos foi a noção do complementar absoluto, isto
é, sendo A um conjunto qualquer, o complementar de A são todos os
elementos que não estão em A. Formalmente:


Ā = U\A.


Ā = U\A.
Fábio Sodré Figura:

Probabilidades 04/2021 14 / 20
Vamos apresentar a definição de Complementar Relativo:

Vamos apresentar a definição de Complementar Relativo:

Se A e B são conjuntos, o complementar relativo de A com respeito a
B, também referido como a diferença de B e A, escrito B\A, é o
conjunto de elementos que estão em B e não estão em A.

Complementar Relativo - Diagrama de Venn

No diagrama de venn está representado o complementar relativo, isto
é, o Complementar de A em relação a B. Formalmente:
B\A = {x ∈
/ A | x ∈ B}.

Complementar Relativo - Diagrama de Venn

No diagrama de venn está representado o complementar relativo, isto
é, o Complementar de A em relação a B. Formalmente:
B\A = {x ∈
/ A | x ∈ B}.

Propriedades do Complementar (absoluto)
Sejam A e B dois conjuntos em um conjunto universo U. As seguintes

propriedades são válidas:
Leis de Morgan
(i) (A ∪ B){ = A{ ∩ B { ;

Sejam A e B dois conjuntos em um conjunto universo U. As seguintes

propriedades são válidas:
Leis de Morgan
(i) (A ∪ B){ = A{ ∩ B { ;
(ii) (A ∩ B){ = A{ ∪ B {

(i) A ∪ A{ = U;

(i) A ∪ A{ = U;
(ii) A ∩ A{ = ∅;

(i) A ∪ A{ = U;
(ii) A ∩ A{ = ∅;
(iii) ∅{ = U;

(i) A ∪ A{ = U;
(ii) A ∩ A{ = ∅;
(iii) ∅{ = U;
(iv) U { = ∅;

(i) A ∪ A{ = U;
(ii) A ∩ A{ = ∅;
(iii) ∅{ = U;
(iv) U { = ∅;
(v) Se A ⊆ B, então B { ⊆ A{ ;

(i) A ∪ A{ = U;
(ii) A ∩ A{ = ∅;
(iii) ∅{ = U;
(iv) U { = ∅;
(v) Se A ⊆ B, então B { ⊆ A{ ;
{
(vi) Involução: A{ = A.

Relações entre complementos relativos e absolutos:

(i) A\B = A ∩ B { ;


(i) A\B = A ∩ B { ;
(ii) (A\B){ = A{ ∪ B = A{ ∪ (B ∩ A)


(i) A\B = A ∩ B { ;
(ii) (A\B){ = A{ ∪ B = A{ ∪ (B ∩ A)
Relações com Diferença entre Conjuntos:


(i) A\B = A ∩ B { ;
(ii) (A\B){ = A{ ∪ B = A{ ∪ (B ∩ A)
Relações com Diferença entre Conjuntos:
A{ \B { = B\A.

Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
Probabilidade. Aplicações à Estatística. Paul L. Meyer. LTC, 1983.

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Diremos que dois conjuntos constituem o mesmo conjunto,

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