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\oandeus 7 Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2016 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série— N° 21 Preco deste numero - Kz: 160,00 Tale 9 sarap we CT a oy Tr cn pia DS rates 2 mine © aime do Dio an | da Reibica 12? sie ee Ke 7800 epan da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. reg sries Kz 611 799.50 | 9 3. serie Kz: 95.00, acrescido do respective Nacial “EP, Lind, Ria Howie de cen eee aha oan pat oe, | ALE sie x= 36127000 | impo do rel, dpendends a pabicaao da wrmingrasmacieal got Bee, | A238 xe 19915000] arsed pontopreiosfitnraatcoria tore AB ee 215011100 | datngewaaionl EB SUMARIO LET ORGANICA DOS TRIBUNAIS DA RELACAO. Assembleia Nacional cantrutor Lane vi6 Disposigoes Gerais 1s Oeics do Tbs da Rel, qu eae eres = xzmzoyd.a compet, 3 compose eo faotane dor ARTIOO 1 Tobi Rel wove) Resohipson® 316: ‘Aptovapareraticag. Pact na Regt dos Grandes Lagos. Resolurio ne 416: Aprova para ralifiagio, o Acordo de Cooperagio entre a Repiblice de Angola e» Republica Socialists do Viename, no daminio da Seguranga e Orden creas EssbidedeeDsawalvimato ASSEMBLEIA NACIONAL Laine V6 ae 10de Bevereno A Constituigdo da Repiblica de Angola, a aprofiandar 0 designio do Estado de direito democratico, impés alteracdes {Lei do Sistema Unificado de Justiga e a0 quadro lexislativo vigente em matéria de organizagio ¢ fimecionamento dos ‘Tribunais Judiciais, estabelecendo directrizes claras para urn novo modelo de onsanizagio da justiga, onde se evidencia a existéncia de Tribunais da Relacio. ALei Orgénica sobre a Organizagao ¢ Funcionamento dos Tribunais da Jurisdicae Comum ao criar os Tribumais da Relago dé, assim, cumprimento a0 principio do acesso a0 reito © & justiga, reforgando a possibilidade de defesa de ircitos ¢ de garantias dos cidadios ¢ tomando, deste modo, a justiva acoaraficamente mais préxima dos cidadaos ¢ dos agentes econdmicos A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, ‘nos termos da alincah) do artigo 164. ¢ da alineab) don 2 do artigo 166. ambos da Constituigao da Repiiblica de Angola, a seguinte: A presente Lei estabelece ¢ regula a organizacio, a ‘competéncia, a composigao ¢ o funcionamento dos Tribunais dda Relagto. ARTIGO 2 (Detinie30) 0s Tribunais da Relagao sito, em regra, os tribunais de ‘segunda instancia, ARTIGO 3° (Gede jurisiieno) 1. Na sede de cada Regio Judicial ha um Tribunal da Relagio que se designa pelo nome da sede da respectiva, Regito Judicial. 2. Cada Tribunal da Relaggo exerce a sua jurisdiglo no terrtorio da respectiva Regiao Judicial ARTIGO 4 Poderes de coanlgao) (Os Tribunais da Relagao conhecem da matéria de facto & de direito, nos termos da lei ARTIGO 5. (Garant estate nin das Juiz) (© Bataiuto dos Magistrados Tudiciais regula as garantins| de independéncia, imparcialidade, inamovibilidade e define 1g direitos e deveres, impedimentos, avaliagao ¢ disciplina dos Juizes Desembargadores, ARTIGO 6° @ubhicagae dos acsraos) (Os acérdaos dos Tribunais da Relagao devem ser publicados ‘na pagina web dorespectivo Tribunal, depois de devidamente assegurado 0 anonimato dos intervenientes processuais: DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 7° (Cutonoaia adaninistrativa¢tivanceira) 1. Os Tribunais da Relagao sao dotados de autonomia administrativa e financeira, 2. No émbito da sua autonomia administrativa e financeira, 5 Tribunais da Relagao tén competéncia para 4) Blaborar os regulamentos intemnos nevessirios a0 seu bom funcionamento, b) Aprovar a proposta de orgamento anual: ©) Propor a definigao do quadro de pessoal dos servi- 08 de apoio, @) Coatratar servigos ¢ pessoal com os limites defi- nds na ei. CAPITULO II Composicio do Tribunal agmigo 8* (Composia0) 1. Os Juizes dos Tribunais da Relagio so Jui zes Desembarzadores. 2. O Tribunal da Relagao ¢ constitaido pelo Presidente, pelo Vice- Presidente ¢ pelos demas Juizes Desembargadores. ARTIGO9* (Nomeasioeingresso dos Juizesno Tibumal da Rela) 1. Os Jizes do Tribunal da Relagio so nomeados pelo Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial, mediante proposta do Conselho Superior da Magistratura Judicial, ap6s a realizagao do concurso curricular e a frequéncia, com aproveitamento, do curso de Formagio previsto no n.°4 do presente atize, 2. Podem concorrer para o Tribunal da Relagao, sem prejtizo dos requisitos gerais previstos no Estatuto dos Magistrados Judiciais Os Magistrados Judiciais dos Tribunais da Comare bem como os Juizes de Direito ainda em fun- es, com a classificagaio de Muito Bom e que tenham ingressado na Magistratura ha pelo menos (10) dez anos: b) Os Masistrados do Ministerio Piblico com a clas- sificagio de Muito Bom que terham ingressado ‘na Magistratura ha pelo menos (10) dez anos. 3. Em cada concurso de ingresso para a Magistratura do “Tribunal da Relagao reservam-s 2/3 das vages para Maistrados Judicinis de careira 4. Os candidatos seleccionados fiequentam umn curso de formagao com a duragao entre 3) ues a (6) seis meses, a set definido pelo Conselho Superior da Magistratara Judicial ARTIGD 10" (Campeténcias dos Suizes) Os Juizes Desembargadores do Tribunal da Relagao témm as seguintes competéncias: 4 Tntervir nos julgamentos dos processos que thes forem distribuidos nos temios da le, praticando todos os actos necessities a sua tramitagao; ) Intervir nas rennides do Plensrio do Tribunal da Relagao; c) Exetcet as demais competéncias que thes forem atribuidas por lei ou detemminadas superiormente. ARTIGO 11? (Quadro de Suis) © Quadro de Juizes dos Tribunais da Relagdo, bem como a sua alteraro €definido pelo Conselho Superior da Magisratura Judicial, sob proposta do Juiz Desembargador Presidente do ‘Tribunal da Relagao, ARTIGO 12° Posse juramente dos Ines) 1. 0s Iuizes Desembargadores tomam posse perante © Presidente do Conselho Superior da Megistratura Judicial. 2. Os Juizes Desembargadores prestam o seguintejiramanto: «

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