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(IDEM)
Singulares
Sociedade Unipessoal Por Quotas: há apenas um sócio com responsabilidade limitada
ao valor da quota subscrita e é obrigatório a firma tenha na sua denominação a expressão
“Sociedade Unipessoal” ou então “Unipessoal” antes da palavra limitada ou “Lda”;
Coletivas
Sociedade Por Quotas: tem de ser formada por 2 sócios, no mínimo, que tenham
responsabilidades limitadas às quotas subscritas. Deve acrescentar-se na denominação da
firma a palavra “Limitada” ou “Lda.”;
Cooperativa: é uma associação coletiva de capital sem fins lucrativos, sendo as receitas
distribuídas pelos elementos de acordo com o investimento efetuado pelos mesmos;
Sociedade Anónima: tem de ser constituída por 5 sócios, no mínimo, e o capital social
deve ser de 50.000€ e nunca abaixo desse valor, tendo as ações um valor nominal mínimo
de 1€. No que respeita à responsabilidade dos sócios, esta é limitada ao valor das ações
subscritas. Na denominação da firma deve ser colocada “Sociedade Anónima” ou “SA”;
Este tipo de estabelecimento tem determinadas características que o definem, entre elas:
Vantagens
Desvantagens
1. Consórcio:
O consórcio é "um contrato de sociedades, sob o mesmo controle, ou não, para execução
de determinado empreendimento, sem coparticipação acionária", Para Egon Bockmann
Moreira, "trata-se de uma integração horizontal entre empresas, a estabelecer uma relação
de coordenação de interesses autônomos, visando a um fim específico e comum". Permite
a formação de consórcio para executar determinado empreendimento. Em consequência,
é temporário, não tem personalidade jurídica, e as empresas consorciadas se obrigam nas
condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações,
sem presunção de solidariedade.
2. Truste:
É a participação acionária de diversas empresas por meio de contratos realizados com os
seus acionistas ou quotistas. O truste é uma espécie de contrato por meio do qual uma
pessoa (settlor) confia a outra (trustee) a administração de seus bens, materiais ou
imateriais. No caso específico da concentração de empresas, o truste é utilizado para que
uma pessoa (natural ou jurídica) ou um grupo de pessoas controlem outras empresas, sem
a necessidade de adquirir seu capital, mas apenas por meio de contratos de gerenciamento
de suas ações ou quotas. Quando utilizado com fins anticoncorrenciais, o truste
assemelha-se ao cartel (conluio de empresas), mas com a seguinte distinção: enquanto no
cartel as empresas acordam entre si a combinação abusiva, e agem isoladamente de
acordo com esse contrato (normalmente oral), no truste apenas uma empresa é a
responsável por executar e controlar a conduta ilegal.
3. Holding
A holding é uma empresa gestora de participações societárias, criada com o fim exclusivo
de administrar um grupo de empresas. Logo, seu capital não é investido em bens
materiais, mas (de forma total ou parcial) em quotas ou ações de outras empresas,
principalmente para ter o controle administrativo delas. Assim, essa organização
normalmente controla ou conserva para si (hold) outras organizações. "A companhia
pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a
participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de
incentivos fiscais".
4. Pool
O pool é uma união de fato entre empresas para a manutenção compartilhada de uma atividade
ou serviço comum (como um serviço de vendas, ou de telemarketing, ou de assistência
técnica) [05]. Assemelha-se à joint venture por ser um contrato entre organizações com fins
comuns. Atualmente, o pool é usado com frequência no Brasil no sistema hoteleiro: investidores
(pessoas naturais ou jurídicas) financiam a construção do imóvel e, em regra por meio da
formação de uma sociedade em conta de participação (na qual figuram como sócios ocultos),
selecionam um sócio ostensivo para a administração do empreendimento (hotel, apart hotel, flat,
etc.).
5. Joint venture
O contrato de joint venture está cada vez mais presente nos negócios para facilitar e fornecer
condições para que empresas de pequeno e médio porte cresçam. O mundo interligado e
totalmente conectado no contexto das relações culturais, econômicas e comerciais faz com que o
mercado seja cada vez mais exigente com as empresas, que buscam na criação de mecanismos
jurídicos, alternativas que garantam a sua sobrevivência.
O contrato joint venture seria uma forma que as empresas independentes teriam para se
associarem com a finalidade de alcançar um objetivo determinado e em comum.
5.1.Histórico
O primeiro momento, segundo Mario Pereira Neto, 23 em que se escutou a expressão joint
(ligação) venture (aventure) foi no século XVII no Reino Unido. A expressão era usada para
descrever as organizações dos Merchant ventures (ou gentleman adventures), criadas pelos
mercadores ingleses que naquela época já atravessavam o oceano em busca de parcerias
comerciais para desenvolver suas técnicas de mercado e vender suas mercadorias
internacionalmente. Depois de muito tempo, em meados do século XIX, os americanos
decidiram definir e qualificar o contrato de joint venture. A partir daí, com a globalização e a
concorrência aumentando, este contrato de integração e associação entre empresas independentes
se tornou um excelente meio para minimizar os impactos de um mercado competitivo.
5.2.Conceito
O contrato de joint venture é um assunto bastante específico para a maioria das pessoas, que
acabam não percebendo que com a globalização exige-se cada vez mais das empresas meios
alternativos para sobreviver no mercado.
O contrato joint venture para os estrangeiros já é bastante difundido e para os brasileiros, ainda é
considerado um meio muito estranho de juntar empresas independentes com a finalidade de
alcançar um objetivo que sozinhas não conseguiriam. Ronald Charles Wolf define joint venture
como uma forma particular de fazer negócio em sua jurisdição ou não.
5.3.Finalidade
Com o mercado aquecido e integrado que o mundo vivência, fica difícil para os empresários
desenvolverem seus negócios individualmente. O que se vê hoje em dia, são empresas pequenas
serem compradas por outras maiores com a finalidade de se manter o domínio de mercado.
Infelizmente, a falta de diversidade de produtos com diferentes marcas, acaba gerando um poder
de monopólio. Consequentemente, a ausência de concorrência acarreta a determinação de preços,
na maioria das vezes muito superior ao custo de fabricação, sem o compromisso com a
qualidade, visando um lucro excessivo.
Por isso, os meios criados para o desenvolvimento de mecanismos que viabilize o ingresso de
pequenas e médias empresas no mercado econômico, são importantes para estudos e crescimento
do mercado atual. “As joint ventures têm exercido papel fundamental, dada a possibilidade de se
encontrar em parceiro ideal para o desenvolvimento dos projetos objetivados.
Sem tal forma de associação, não haveria a tão corrente expansão empresarial, por quanto a nova
ordem econômica mundial exige ligações mais dinâmicas, que permitam fugir das burocracias
desnecessárias.” As joint ventures têm como vantagens a redução de custos no ingresso de
empresas internacionais no mercado interno e a formação de ligações dinâmicas para fugir das
burocracias impostas, facilitando a comercialização e a distribuição de produtos.
Comércio electrónico
A visão do comércio eletrônico, como qualquer tipo de apoio de transações comerciais por meio
do uso de infra-estrutura digital, tem a vantagem de englobar uma gama variada de utilizações da
Web para favorecer ou incentivar transações comerciais.
Assim, o comércio eletrônico pode funcionar como instrumento de promoção (pré-venda), como
novo canal de vendas de fato ou de atendimento ao cliente (pós-venda). Pode gerar economia na
realização de transações e redução do ciclo de desenvolvimento dos produtos; a sua
implementação deve promover um aprendizado organizacional e tecnológico indispensável para
a sua aplicação efetiva. Além disso, se acredita (Bloch, Pigneur e Segev, 1996) que o comércio
eletrônico ainda propicia o desenvolvimento de novos produtos e mesmo de novos modelos de
negócio.
Maior transparência na negociação – uma vez que são disponibilizadas informações relativas a
preços, stocks, tempos de entrega e formas de pagamento;
Recepção de pedidos de preços de produtos, quer pelos clientes actuais ou novos clientes;
Cultura de mercado avessa às formas electrónicas de comércio (os clientes não poderem tocar ou
experimentar os produtos);
A perda de privacidade dos utilizadores, a perda de identidade cultural e económica das regiões e
países;
Insegurança na realização das transacções comerciais.