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FORTALEZA-CE
2022
RESUMO
Este trabalho traz uma visão crítica acerca das possíveis relevâncias das ações
realizadas por clientes insatisfeitos logo após a compra de algum produto na área
farmacêutica, de forma que é buscado apontar as maiores consequências dessas ações dos
consumidores, de forma que, tendo em vista o objetivo principal de qualquer empresa, o qual
se define como satisfazer as necessidades dos clientes, por meio de oferta dos produtos e
serviços, e a competitividade de mercado farmacêutico, é de suma importância a compreensão
completa acerca dos impactos causados pelas ações resultantes da insatisfação de
consumidores de produtos farmacêuticos, com o conhecimento desses impactos torna-se
possível traçar estratégias como gestores desta empresa para contornar as problemáticas
envolvidas com a insatisfação dos clientes e a falta de elo com os consumidores, de maneira
que, a prosperidade e perpetuação da empresa ou marca farmacêutica seja alcançada.
ESQUELETO DO TEXTO
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Expectativas e satisfação
2.2 Comportamento do consumidor frente a insatisfação
3 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
O autor apresenta decisões que o consumidor pode adotar após sentir-se insatisfeito
com o serviço da empresa, sendo elas, reclamar com a loja ou com o fabricante, parar de
comprar a marca ou na loja, fazer propaganda boca a boca negativa, reclamar com órgãos
privativos ou governamentais e iniciar um processo jurídico.
“Hawkins, Mothersbaugh & Best (2007) propuseram um modelo abrangendo cinco
opções de ação para um consumidor insatisfeito que deseja agir” (página 61)
3. METODOLOGIA E PROCEDIMENTO
Aqui é apresentado a metodologia, ou seja, a forma que os dados foram obtidos para a
escrita do artigo, a qual consistiu na distribuição de um formulário para 336 pessoas com 47
perguntas. Os dados obtidos foram submetidos à técnica de análise fatorial exploratória.
“Trata-se de uma pesquisa descritiva realizada por meio de levantamento de campo, na
qual foi utilizado como instrumento um formulário contendo 47 assertivas” (página 62)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresenta os resultados obtidos pela análise dos dados, como a confirmação de que a
reclamação é a opção mais adotada pelos clientes após uma experiência de insatisfação e que
a empresa deve prover um bom canal de reclamação, pois pode mapear as opiniões dos
clientes, diferente do boca a boca negativo e da parada de utilização da marca. No entanto, os
resultados mostram que mesmo com a empresa apresentando uma solução o cliente ainda
pode se sentir satisfeito e optar pelo boca a boca negativo ou não comprar mais na empresa.
Também é apontado que as opções de iniciar um processo jurídico e a reclamação em um
órgão legal são as menos adotadas e a falta de cidadania é a causa apontada para isso
“Sem educação, ressaltou a autora, uma nação não desenvolve uma consciência de
cidadania ativa e participativa.” (página 65)
“Para o consumidor que ficou insatisfeito com a compra realizada e pretende tomar
algum tipo de atitude a opção de reclamar com a loja ou com o fabricante do produto parece
ser uma reação natural ou menos complexa de ser levada adiante” (página 63)
5. CONCLUSÃO
Conclui que é muito importante que as empresas monitorem da forma mais eficiente
possível o nível de satisfação dos clientes, pois é uma importante ferramenta para a
manutenção no mercado, assim, recomenda a realização de pesquisas que abranjam os mais
variados níveis e tipos de satisfação do cliente.
“Recomenda-se, portanto, a realização de pesquisas adicionais, visando a melhor
explorar as diferentes possibilidades de ações dos consumidores quando insatisfeitos” (
página 66)
“Para tanto, além de monitorar o nível de satisfação dos clientes, entender como se
comportam consumidores insatisfeitos pode auxiliar as empresas no redirecionamento de suas
estratégias e na adoção de ações de melhoria” (página 65)
DÚVIDAS
QUESTÕES E COMENTÁRIOS
Durante a análise e discussão dos resultados o autor pontua um interessante fato acerca
das atitude dos consumidores ao confrontar uma situação de insatisfação, que é a falta de
consciência plena do comprador brasileiro a respeito de seus direitos. Esse fato pode estar
intrinsecamente relacionado às iniciações de processos jurídicos serem consideradas como
uma das últimas ferramentas a serem recorridas pelo consumidor. Desse modo, levanta-se o
seguinte questionamento:
❖ Supondo uma realidade em que o Brasil fosse um país no qual não houvesse tamanha
descrença com a justiça e falta de uma educação que despertasse uma consciência de
cidadania participativa e ativa. Se, neste contexto, essa pesquisa fosse novamente
levantada, o requerimento dos consumidores brasileiros a aparatos jurídicos ainda
assim continuaria como a última opção a ser recorrida?
Ademais, na discussão do tópico “Insatisfação e comportamento do consumidor”, o
autor ressalta a questão de que, apesar de toda empresa ter o dever de se preocupar e em
manter o seus clientes satisfeitos e de suprir suas demandas, deve-se atentar às reclamações
legítimas, pois não se pode desconsiderar a existência de clientes desonestos. Sob esse viés, é
feita a seguinte indagação:
❖ De que modo as empresas devem delimitar aquilo que deve ser considerado como uma
reclamação/crítica construtiva daquilo que pode ser uma tentativa de um consumidor
desonesto de se aproveitar da empresa? O quão impactante esse filtro pode ser para o
sucesso e perpetuação da empresa?
Dentre as ações que podem ser tomadas por um consumidor insatisfeito, pode-se citar
o abandono da marca pelo comprador (FERNANDES & SANTOS, 2008). Ainda na discussão
do tópico “Análise e discussão do resultado”, o autor cita essa postura do consumidor sendo
uma das mais nocivas à empresa, pois não há uma troca de informações que possibilite a
identificação da causa da insatisfação. Assim, faz-se a seguinte questão:
❖ De que modo seria possível evitar que esse tipo de postura fosse tomada pelo
consumidor. Um maior investimento em canais de comunicação e em serviços de
atendimento ao consumidor seriam uma possível solução?
REFERÊNCIA