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15 de out

Critérios jurídicos:
Critério de lançamento Administrativo- ver apontamento. Este é um critério jurídico
procedimental. Impostos indirectos não há um acto administrativo de lançamento. Passa logo
para liquidação, ou podemos dizer que lançamento e liquidação praticamente se confundem.
Realmente há certos impostos relativamente simples como os impostos sobre o consumo, o IVA,
etc, que não há procedimentos que nós vemos no imposto profissional. Não toda aquela
tramitação, de nós primeiro receber a notificação da matéria coletável, e podemos ou não
impugnar, e depois mais tarde recebermos a liquidação, no casos desses impostos que são
indirectos mesmo a luz de outros critério, como é o caso do imposto sobre o consumo, ou IVA,
Em Macau, normalmente uma pessoa paga logo, Ex: se é um imposto sobre o consumo aquilo
está incluído no preço. Pessoa paga e o preço já inclui o imposto e depois o vendedor tem que
tirar a parte correspondente ao imposto e juntando isso ao longo de três meses consoante a
previsibilidade que vai ter que devolver isto ao Estado, depois dá ao Estado.
Aqueles impostos que são indirectos no ponto de vista económico, tmb normalmente são
indirectos de acordo com este critério. Não estou a dizer em termos absolutos, O que eu digo é
tendencialmente, aqueles impostos … o imposto sobre o consumo, IVA, já vimos que eram
indirectos de acordo com diferentes critérios económicos, e também são indirectos de acordo
com este critério.
EX: um imposto que incida sobre o património e sobre o rendimento, dificilmente se pode
prescindir da fase do lançamento Administrativo, sáo impostos directos de acordo com o
primeiro critério e o critério jurídico…é necessário determinar primeiro a matéria colectável, em
principio determina a matéria colectavel. Se a matéria colectavel comunica a pessoa. Para ver se
esta bem ou se esta mal, para ver se o valor realmente é aquele e se o património tmb é aquele.
Se o valor do património é aquele porque pode ter havido o problema de avaliação ou pode…
por exemplo pode ser efetuada uma nova avaliação e achar que aquela nova avaliação está
errada. E no caso do rendimento pode se achar que pode haver algum problema qualquer…
rendimento a mais. Etc… normalmente o imposto sobre o património e rendimento que é o
imposto directo de acordo com o primeiro critério( critério financeiro). Em principio também
isso gera um lançamento administrativo. Noa quer dizer que sáo critérios diferentes, mas ao fim
ao cabo aqueles critérios que são directos de acordo com o primeiro critério às vezes tmb são
directos de acordo com o segundo critério.
Ex: Em Macau há impostos complementar de rendimento e impostos profissional e impostos
sobre o jogo ( imposto especial sobre o rendimento) são sempre impostos com lançamento
Administrativo, imposto directo.
Este primeiro critério tmb está bastante ligado ao segundo, ponrque segundo o critério jurídico
que aparece, o critério de rol nominatavio, lista dos nomes, lista dos contribuintes, ver no
apontamento. Sk: é claro que hoje em dia não é uma lista em formato papel, há bases de dados
com a identificação dos contribuintes... bem aqui diz impostos indirectos quando o lançamento
não tenha por base esta lista ou rol. Quando não há este rol muitas vezes nem sequer haverá
propriamente o lançamento. Ex: no caso do IVA, ou do imposto sobre o consumo, nem sequer
chega haver qualquer rol, porque não há a priori uma lista de contribuintes. Basta ver turista que
entra me Macau, que vá consumir qualquer coisa, aqui não há Iva. Qualquer turista que venha
em Macau e vá consumir por exemplo tabaco, paga o imposto do consumo, sobre o tabaco.
Ou se consumir bebidas espirituosas vao pagar o imposto sobre essas bebidas
espirituosas( bebidas alcoólicas mais fortes). É claro que as pessoas de Macau tmb, eu dei um
exemplo comos turistas, porque isto mostra que é inviável ou impossível haver um rol
nomitativo de contribuintes para o pagamento do imposto sobre o consumo. Nunca se sabe quem
é que vai consumir ne. Mesmo de entre os que vivem cá, é obvio que para estes impostos não
pode haver um rol nominativo. Quando não há rol nominativo nem sequer haverá a faze do
lançamento. Porque, no caso de haver um lançamento o lançamento baseava num rol nomitativo,
e de acordo com o critério de rol denominativo seria um imposto directo. De acordo com a
definição se houver um lançamento feito sem rol nomitavo já seria um imposto indirecto, e
obviamente que nem sequer um lançamento houver, pra já nem houve o rol nominativo. Claro
que são duas classificações diferentes mas… portanto, de acordo com esta segunda
classificação, baseando naquilo que está aqui e normalmente é o que está nos outros manuais de
direito fiscal. Se for um laçamento e um lançamento feito baseado no rol nominativo, é imposto
directo. Se for, por hipótese, um imposto mas sem ser com base no rol nominativo é imposto
indirecto. Agora se for um imposto que nem sequer um lançamento tenha, acho que por maioria
da razão poderá ser indirecto. Obviamente que é indirecto de acordo como critério anterior
(critério de lançamento Adinistrativo), sem lançamento de acordo com o critério anterior, é um
imposto indirecto. Mas de acordo com este segundo critério, diria que também. Porque, por
exclusão de partes. Ou seja, se de acordo com este segundo critério só são directos os impostos
cujo lançamento tenha por base um rol, significa que tem que haver um laçamento e um
lançamento com base no rol. Se faltar o rol se faltar o pp lançamento então tem que ser indirecto.
Porque, ou é directo ou é indirecto. Porque não há um terceiro. Portanto o que não for directo é
indirecto. Portanto nos vimos que de acordo com este critério os impostos directos são aqueles
que têm lançamento e um lançamento baseado num rol. Se faltar o rol, ou o pp lançamento então
tem que ser indirecto, que são lançamentos sem rol nominativo. . Enquanto que o primeiro tem
como, foca, numa fase processual no acto administrativo de lançamento; o critério distintivo, é a
existência ou não do lançamento como fase processual, o segundo tem como o critério distintivo
um documento ou base de dados ( rol nominativo do contribuinte), que constituem a base de
incidência subjectiva.
No caso de imposto que não há lançamento então não será classificado neste critério? Ou
podemos inclui- lo nos impostos indirectos alegando de que não há lancamento e por isso
com certeza não terá o rol nominativo….
Critério de tipo de relação jurídica base do imposto- ver apontamento. SK: aqui o que está
em causa é a relação jurídica que serve de base ao imposto… aqui a relação jurídica que está em
causa não é a relação jurídica fiscal… uma relação jurídica por exemplo laboral., serve de base
ao imposto porque a pessoa enquadra nessa relação jurídica laboral, recebe um rendimento ( do
trabalho), que depois vai ser a matéria colectável para o imposto profissional, por exemplo…
Uma coisa é relação jurídica fiscal que se estabelece entre o contribuinte e RAEM, agora antes
de se constituir essa relação jurídica fiscal, há uma relação jurídica de base através da qual surge
algo que depois vai ser objecto de imposto. Surge o rendimento, surge o património, ou surge o
produto cujo preço dá origem ao imposto (imposto sobre o consumo etc, portanto é uma relação
prévia a relação fiscal … nesse caso seria a relação jurídica de compar e venda. Ex: você
comparar uma bebida típica chinesa , uma bebida alcoólica muito forte, a relação jurídica
emergente de um contrato de compra e venda mesmo se fosse verbal. Esta seria uma relação de
base neste caso.
Ver a definição de Apont- SK: ou seja se a tal relação jurídica de base vai gerar a matéria
colectavel sobre o qual há de se incidir o imposto, se for uma relação jurídica que nasce or
exemplo de um contrato de execução instantânea como, no caso do contrato de compra e venda,
celebra este contrato, pode não ser até por escrito, simplesmente apartir do momento em que a
pessoa paga e recebe a coisa está concluído. Não é como o contrato de arrendamento que se
prolonga… ou o contrato de trabalho que se prolonga…, agora o contrato de arrendamento pode
dar lugar pro senhorio, o Senhoria é que recebe a renda e dpois tira que pagar imposto sobre essa
renda. Nem sempre em Macu durante a Covid foi isento o imposto sobre o arrendamento. Mas
aqui a renda está sujeita a contribuição predial urbana e só. Então o contrato de arrendamento e o
contrato de trabalho é um contrato de execução continuada. E portanto se é um contrato que dê
lugar a relações jurídicas que prolongam, não se sabe muitas vezes a priori por quanto tempo se
vai prolongar, de qualquer modo são relações que se prolongam e que nascem portanto com
contartos que não são de execução instantânea. Então quando a relação jurídica de base do
imposto é uma relação que se prolonga no tempo, e que nasce portanto de um contrato de
execução continuada, temos um imposto directo( exemplo: temos contrarto de compara e venda
e contrato de trabalho). No caso do contrato de trabalho, há o salario e os demais tipos de
remuneração… isto constitui a matéria coletável para o imposto profissional. No caso de
arrendamento a renda paga ao Senhorio constiui a matéria colectavel de um imposto , que aqui
em macau é a contribuição predial e urbano. Em Portugal é um rendimento que faz parte da
matéria colectavel sujeito ao imposto sobre rendimento de pessoas simgulares.
Quando o contrario o imposto nasce de uma relação jurídica que muito efémera, as vezes em
poucos minutos, em poucos segundos, porque resulta de um contrato de execução instantânea,
Ex: de um contrato compra e venda então o imposto será indirecto.
O IVA, e imposto sobre o consumo são impostos indirectos, porque a relação jurídica
( obrigacional-relação jurídica obrigacional, um credor e um devedor) que dá lugar ao IVA, e o
imposto sobre o consumo, são relações desencadeadas por factos ou actos isolados. Por exemplo
o contrato de compra e venda, ou às vezes o contrato de prestação de serviços, porque é por um
serviço se é executado e pronto, portanto o contrato termina. No caso do imposto sobre o
consumo, tem como base o contrato compra e venda, e contrato compra e venda produz efeito
instantâneo. A pessoa compra por um preço paga o imposto sobre o preço e já esta. No caso do
imposto sobre o património, ai que a situação jurídica de base (a relação jurídica é o titulo
principal da situação jurídica; se alargamos aqui em vez de falarmos em relação jurídica falamos
em situação jurídica, podemos dizer que a situação jurídica(relação jurídica real, uma pessoa e
toda as outras pessoas) de base ao imposto por exemplo sobre imoveis, é o direito de
propriedade. O direito de propriedade que é uma situação jurídica que se prolonga é que serve aí
de base da tua obrigação de pagar imposto. O direito de propriedade, normalmente é tido como
uma situação jurídica unilateral, mas também pode ser visto como uma situação jurídica real isto
é a relação que põe de lado o proprietário e de outra todas as outras pessoas. A base do imposto
será a situação jurídica real. Tu como a proprietária tens o direito sobre a coisa e toda a
humanidade deve respeitar a minha propriedade. Tu como proprietária vai pagar o imposto
periodicamente com base nesta situação jurídica que se prolonga no tempo.
Impostos reais e pessoais
Imposto real- ver apont. SK: os impostos pessoais são aqueles em que o montante qua vai ser
cobrada a pessoa não depende apenas da matéria colectavel. Não é só pegar na matéria colectavel
epronto aplicar a taxa. Vão se considerar outros facores, nomeadamente as despesas que essa
pessoa tem. Ex: imaginemos que uma pessoa tem bastante rendimento do trabalho, esta
constituirá a matéria colectavel para o imposto profissional. Se tem vários filhos menores, tem os
pais sob a sua dependência económica etc, significa que esse rendimento é utilizado para um
conjunto de despesas bastante elevadas, e portanto, considera- se no ponto de vista de justiça
fiscal… que não deve ser tratado da mesma maneira que tenha um mesmo entendimento mas que
esteja por exemplo solteira, sem filhos, etc. O imposto pessoal e isso é aquele que considera a
situação global do contribuinte, e, portanto, não se vai olhar apenas para a matéria coletável a
priori fixada pelo imposto, mas vai apreender outros elementos da sua situação.
O imposto real- são impostos mais …. Aqueles que não se quer saber da situação concreta. É a
matéria coletável já está. É o caso típico do IVA, do imposto sobre o consumo etc. Mas, o Iva há
alguns indícios de imposto pessoal, em alguns países, Ex: em portugal no próximo ano vai haver
um desconto de IVA para as pessoas mais pobres. Ai o imposto é real, mais um bocadinho
pessoal.
Impostos de quota fixa e de quota variável

O imposto de quota fixa- são os impostos de valor fixo.tem um montante fixa Não tem uma
percentagem, não tem uma taxa de impostos propriamente em termos percentuais, tem um valor
fixo. Ex: Em Macau é o caso de contribuição industrial; imposto profissional, quase todos são
definitas através de uma ou mais taxas. (imposto profissional tem varias taxas de acordo com o
escalão de rendimento). Ex: a contribuição industrial, são fixadas em valores fixas.
Imposto de quota variável- é aquela que tem uma taxa. Ex: imposto sobre o rendimento,
imposto profissional.
Impostos Estaduais e Não estaduais
Impostos Estaduais- significa que o sujeito activo( quem vai recolher, para quem vai reverter a
receita) é o Estado.
Impostos não estaduais- siginifica que o sujeito activo são outros entes públicos territoriais, neste
caso vai para os municípios regiões etc. Estes cobram, fazem a liquidação e recolhem, mas não é
o sujeito activo.
Aqui em Macau, os impostos são não estaduais são regionais. São da região Administrativo
Especial de Macau.

Impostos gerais e especias


Impostos gerai- ver o apontamento, aqui em Macau o imposto profissional, ou o imposto
complementar do rendimento. Na verdade podemos dizer que o impostos são todos gerais.
Impostos especiais- ver o apont- Sk: são impostos previstas para um conjunto muito restrito
muito especificado de entidades ou actividades. Ex: o imposto especial sobre o jogo não incide
sobre a activiade económica em geral, mas sobre a ctividade especifica que é o jogo. E por isso
não incide sobre as empresas em geral, mas sobre as empresas especificas que desenrola jogos de
fortuna e de azar. E que em Macau são apenas três empresas (criadas ilegalmente)
concessionárias que operam nesse sector e tem que pagar o imposto. As contribuições especiais
podem ser impostos especiais.
Impostos principais e acessórias.
Os impostos principais- ver apont- SK: são em geral todos os impostos,

Os impostos acessórios- isto aqui se refere especificamente a dois tipos de impostos. Os


adicionamentos e os adicionais. Os impostos acessórios na verdade, são impostos que são
estabelecidos como se fossem apego, a coisas secundarias em relação a um outro imposto. Em
quê que reside esta relação de acessoriedade? Os adicionamentos se incidem sobre uma
determinada material colectavel dos impostos principais. Isto significa que se sobre uma
determinada matéria coletável houver um imposto principal e houver um imposto acessório que
incide exatamente sobre a mesma matéria colecavel então isto chama- Se adicionamento, é um
imposto acessório. Este caso é como se fosse um agravamento. Há matéria coletável sob o
imposto principal, e depois acrescenta- se algo, faz- se um adicionamento. Esse algo que se
acrescenta chama- se adicionamento, é um imposto acessório.
Ambos são impostos acessórios. A questão está em distinguir a matéria colectável e a coleta.
Aqueles que incidem a matéria colectavel dos impostos principais. E aqueles que incidem sobre
a colecta dioos impostos principais.
Se nos tivermos o imposto principal e calculamos a matéria colectavel, depois sobre a matéria
colectavel incide o impoto principal e depois incide um imposto acessório então chama- se
adicionamento. Se não incidir sobre a matéria colectavel e depois aplica- se a taxa, faz- se a
colecta e depois sobre a colecta vai incidir um imposto acessório chama-se adicional. Faz- se
essa distinção para distinguir os que incidem sobre a matéria coletável e sobre a colecta.
E um imposto parasitária, incide sobre um imposto existente. Em vez de ter uma matéria
colectavel pp vai aproveitar a matéria colectavel de um imposto a priori existente que são
principais…
Impostos sobre o rendimento, património, e consumo

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