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Imposto de Renda
Livro Digital
IMPOSTO DE RENDA
Sumário
1. CONCEITOS INICIAIS ............................................................................................................................................................... 7
1.1 CONCEITO DE TRIBUTO .................................................................................................................................................................... 7
1.2 FUNÇÕES DO TRIBUTO .................................................................................................................................................................... 7
1.3 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS .................................................................................................................................................................... 7
1.3.1 Impostos ............................................................................................................................................................................ 7
1.3.2 Princípios do direito tributário........................................................................................................................................... 8
1.3.3 Princípio da legalidade ...................................................................................................................................................... 8
1.3.4 Princípio da Isonomia ........................................................................................................................................................ 8
1.3.5 Princípio da Irretroatividade.............................................................................................................................................. 8
1.3.6 Princípio da Anterioridade do Exercício ............................................................................................................................. 9
1.3.7 Princípio da anterioridade nonagesimal ........................................................................................................................... 9
2. IMPOSTO DE RENDA: CONCEITOS INICIAIS ............................................................................................................................. 9
2.1 QUAL A LEGISLAÇÃO RELATIVA AO IMPOSTO DE RENDA?........................................................................................................................ 9
2.2 QUANDO OCORRE O FATO GERADOR DO IMPOSTO DE RENDA? ............................................................................................................. 10
3. ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS ................................................................................................................................. 10
3.1 ORIGENS DE RECURSOS ................................................................................................................................................................. 11
3.2 APLICAÇÕES DE RECURSOS ............................................................................................................................................................. 11
4. COMO COMEÇAR O IR? ........................................................................................................................................................ 12
4.1 QUANTO COBRAR PARA FAZER UMA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA? ............................................................................................ 12
4.2 PASSO INICIAL ............................................................................................................................................................................. 12
4.3 DOCUMENTAÇÃO......................................................................................................................................................................... 12
4.3.1 Informações pessoais ...................................................................................................................................................... 12
4.3.2 Dados de Rendimentos: ................................................................................................................................................... 12
4.3.3 Pagamentos efetuados/Bens/Doações: .......................................................................................................................... 13
4.4 ANO CALENDÁRIO E EXERCÍCIO FINANCEIRO...................................................................................................................................... 13
5. CONCEITO DE RENDA E PROVENTOS ..................................................................................................................................... 13
5.1 RENDA....................................................................................................................................................................................... 13
5.2 PROVENTO ................................................................................................................................................................................. 13
5.3 ACRÉSCIMOS NÃO CORRESPONDENTES AOS RENDIMENTOS DECLARADOS................................................................................................. 13
6. FORMAS DE APURAÇÃO MENSAL DO IMPOSTO DE RENDA .................................................................................................. 14
6.1 DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - CONCEITO .................................................................................................................................... 14
6.2 RETENÇÃO.................................................................................................................................................................................. 14
6.3 CARNÊ-LEÃO .............................................................................................................................................................................. 14
7. PROGRAMA IRPF 2024 E ENTREGA DA DECLARAÇÃO ........................................................................................................... 14
7.1 EQUIPAMENTO NECESSÁRIO .......................................................................................................................................................... 14
7.2 PRAZO PARA APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................................... 14
7.3 FORMAS DE ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO ...................................................................................................................................... 14
7.4 QUEM PODE APRESENTAR A DECLARAÇÃO ......................................................................................................................................... 15
7.4.1 Procuração para fazer o IR .............................................................................................................................................. 15
7.5 MULTA POR ATRASO..................................................................................................................................................................... 15
7.6 TIPOS DE DECLARAÇÃO ................................................................................................................................................................. 16
7.6.1 Iniciar Importando Declaração ........................................................................................................................................ 16
7.6.2 Iniciar Declaração a partir da Pré-Preenchida................................................................................................................. 16
7.6.3 Iniciar Declaração em Branco .......................................................................................................................................... 16
8. FICHA 1 - IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................... 17
8.1 CONTRIBUINTES........................................................................................................................................................................... 17
8.2 QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR O IRPF? .................................................................................................................................... 17
8.3 RECIBO DO ANO ANTERIOR............................................................................................................................................................. 18
8.4 CÓPIA DE DECLARAÇÃO ANTERIOR .................................................................................................................................................. 18
8.5 DISPENSA DA ENTREGA DA DECLARAÇÃO........................................................................................................................................... 18 2
1. Conceitos Iniciais
1.1 Conceito de tributo
Segundo o Código Tributário Nacional
Art. 3.º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
Tributos
1.3.1 Impostos
São tributos não vinculados à atuação do Estado, ou seja, o Estado não precisa atuar para que o fato gerador
do imposto aconteça. Portanto, esse tributo não tem caráter contraprestacional, dizemos que são
manifestações de riqueza do sujeito passivo (quem pagará o tributo).
Além disso, a receita arrecadada com a instituição do imposto se destina a financiar atividades gerais
do Estado, os chamados serviços universais (uti universi), e não uma atividade específica. Por exemplo, a
receita arrecadada com o IPVA pode ser destinada à saúde, e não, necessariamente, à manutenção das
estradas.
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Rendas
origens Empréstimos
Doações Recebidas
As origens de recursos em síntese são rendas, empréstimos e doações obtidas pela pessoa física.
Aplicações
Integralização
Pagamentos Empréstimos
Compra de bens de capital de Doações
diversos feitos
sociaedade
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4.3 Documentação
Reunir os principais documentos.
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5.1 Renda
Renda: O produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
Como exemplo de renda do trabalho, temos os salários, honorários, pró-labore e todos aqueles que decorram
do trabalho da pessoa física.
Como exemplo de renda do capital, temos rendimentos de aplicações financeiras ou mesmo o valor de um
aluguel recebido relativo a um imóvel.
E quanto a ambos, temos a atividade empresarial, pois além de você empregar seu capital para exercer uma
atividade, ainda pode trabalhar e receber valores relativos à empresa.
5.2 Provento
Proventos de qualquer natureza.
Por exemplo, aposentadoria, pensão alimentícia, indenizações.
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6.2 Retenção
A retenção ocorre quando a pessoa física recebe renda de uma pessoa jurídica ou mesmo de uma pessoa
física empregadora.
Neste caso, a fonte pagadora é obrigada a reter o valor do IRPF e repassar à União.
6.3 Carnê-Leão
No caso do carnê-leão, a apuração é feita pela própria pessoa física que recebeu a renda ou provento.
Portanto, o Carnê-Leão é utilizado para recebimento de uma pessoa física (pessoa física pagando para pessoa
física).
Ou seja, a pessoa física que está pagando não é uma fonte pagadora e não está obrigada a fazer retenção.
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A partir de 20/10/20, com a publicação do Ato Declaratório Executivo Cogea nº 7/2020, a Procuração RFB
(também denominada Procuração para uso do e-CAC), outorgada pelo contribuinte que não possui certificado
digital para outra pessoa que já o possui, DEVE:
a) ter firma reconhecida em cartório;
b) ser protocolada somente pelo Portal e-CAC, via Dossiê Digital de Atendimento aberto em nome do
outorgante ou do outorgado (procurador digital).
Caso o contribuinte decida não efetuar o reconhecimento de firma em cartório e não se trate de pessoa
jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado, o protocolo da Procuração RFB poderá se dar nas
unidades presenciais, sempre mediante prévio agendamento.
Já a procuração eletrônica é outorgada pelo contribuinte que já possui certificação digital para outra pessoa
que também a possui. Nesse caso, o procedimento é todo feito pelo Portal e-CAC, com efeitos imediatos após
a assinatura eletrônica, sem necessidade de se dirigir às unidades presenciais.
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8. Ficha 1 - Identificação
Informar se a Declaração é de Ajuste Anual ou Retificadora.
• Declaração de Ajuste Anual é a primeira declaração feita no ano para aquele contribuinte.
• Declarações Retificadoras são as que ajustam a primeira.
Se for Declaração de Ajuste Anual, incluir o número da Declaração do ano anterior. Se for retificadora,
incluir o número da Declaração que está sendo retificada.
Possui Cônjuge ou Companheiro? Se houver, preencher que sim, mesmo que este faça sua Declaração
separadamente.
No campo ocupação, colocar a principal ocupação.
No campo um dos declarantes é pessoa com doença grave ou deficiência física ou mental?
Assinale se “um dos declarantes (ou dependentes) é pessoa com deficiência, física ou mental, ou doença
grave, com base em conclusão da medicina especializada para o tratamento da patologia”, marque para obter
prioridade no pagamento da restituição do IRPF, conforme previsto no art. 69-A da Lei nº 9.784, de 1999.
8.1 Contribuintes
As pessoas físicas que perceberem renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos
de capital, são contribuintes do imposto sobre a renda, sem distinção de nacionalidade, sexo, idade, estado
civil ou profissão (RIR 2018, artigo 1º).
Os rendimentos e os ganhos de capital percebidos por menores e outros incapazes serão tributados em seus
respectivos nomes, com o número de inscrição próprio no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF (art. 3º).
Responsabilidade: dos pais, tutor, curador ou responsável pela guarda. Incapazes poderão ser considerados
dependentes.
São também contribuintes as pessoas físicas que perceberem rendimentos de bens de que tenham a posse
como se lhes pertencessem, de acordo com a legislação em vigor.
IX. localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da celebração do contrato de venda,
nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
Observações:
O simples fato de você ser titular ou sócio de empresa não obriga à declaração do IR. Não existe idade máxima
para obrigatoriedade ou dispensa da apresentação da DAA.
O critério utilizado para avaliação de bens e direitos é o custo de aquisição. Para bens comprados a partir de
1995.
O contribuinte deve apresentar apenas uma declaração de ajuste anual. Não importa a quantidade de fontes
pagadoras, informando todos os rendimentos do ano de 2023.
9. Ficha 2 – Dependentes
Os gastos com dependentes reduzem a base de cálculo do valor a pagar. Todavia, como o próprio programa
salienta:
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Quando você inclui um dependente, todos os seus bens e direitos, além dos rendimentos tributáveis vêm
junto.
Assim, geralmente, será viável incluir um dependente no caso de ele não ter renda.
O dependente não precisa estar nesta condição ao longo de todo o ano calendário.
O mesmo vale para um dependente que venha a falecer.
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Caso a fonte pagadora seja desobrigada a apresentar comprovante de rendimentos, você pode se utilizar
de outros documentos, tais quais contracheques e recibos.
11.2.2 Anual
A seguir a tabela anual, utilizada na Declaração de Ajuste Anual.
Então, em tese, você teria que pagar R$ 450,00 de IR. R$ 3.000 x 15% = R$ 450.
Todavia, até o valor de R$ 2.112,00 ele é isento.
E depois disso, até R$ 2.826,65 ele está sujeito à alíquota de 7,5%.
Assim, o valor que ele deveria pagar é de R$ 0,00 + R$ 53,60 + R$ 26,00 = R$ 79,60 No entanto, em nosso
cálculo, pegamos os R$ 3.000 e aplicamos diretamente a alíquota de 15%, o que nos deu R$ 450,00. A parcela
a deduzir será de R$: R$ 450,00 – 370,40 = R$ 79,60
Isso implica que ele não está sujeito ao ajuste na Declaração como os demais. A tributação é definitiva. Então,
ela não colabora nem para saldo a pagar, tampouco para qualquer valor a restituir.
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Até a decisão do STF em agosto de 2022, as pessoas que recebiam pensão alimentícia mensalmente
precisavam declarar no programa da receita federal, o conhecido “Carnê leão”. Neste programa, a pensão
alimentícia era lançada e, em valores acima de R$1903,99, incidia a alíquota de imposto de renda de 7,5%.
Depois, esses valores eram importados na declaração anual, podendo gerar mais impostos a pagar.
A partir de 2022, passou a vigorar a lei de isenção de imposto de renda sobre este “gasto”, com a justificativa
de que a pensão alimentícia não agrega valor patrimonial, ou seja, os valores da pensão alimentícia devem
sim ser declarados, mas agora em outro campo! Na declaração, este gasto deve entrar em “Rendimentos
Isentos e Não Tributáveis”, especificamente no campo “Outros Código 26”.
Art. 123. O imposto sobre a renda apurado na forma prevista nas tabelas progressivas constantes do art. 122
deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente àquele em que os rendimentos ou os ganhos forem
percebidos (Lei nº 8.383, de 1991, art. 6º).
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12.3 Dependentes
Fazer o mesmo processo para os dependentes.
I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a
prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16
de março de 2015 - Código de Processo Civil;
II – a quantia de R$ 189,59, por dependente, no ano-calendário de 2023;
III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinado a seu próprio benefício;
IV - as despesas escrituradas em livro-caixa;
A tributação incide sobre o valor total recebido no mês, independentemente de os valores unitários
recebidos serem inferiores ao limite mensal de isenção.
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• A pessoa física equipara-se a pessoa jurídica caso possua mais de um veículo ou máquina e explore-
os em conjunto com outras pessoas ou contrata profissional qualificado para conduzi-los ou operá-
los.
• O restante dos valores deve ser lançado como rendimentos isentos e não tributáveis.
• Direitos autorais de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de
construção, instalação ou equipamento, quando explorados diretamente pelo autor ou criador do
bem ou da obra;
• Exploração individual de contratos de empreitada de trabalho, como trabalho arquitetônico,
topográfico, de terraplenagem e de construção;
• Emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, exceto quando pagos exclusivamente pelos
cofres públicos;
• Não inclua os rendimentos de trabalho com vínculo empregatício, recebidos de pessoas físicas, que
devem ser informados na aba “Titular” da ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa
Jurídica.
instalação ou equipamento, quando não explorados diretamente pelo autor ou criador do bem ou da obra).
Do valor do aluguel recebido, podem ser excluídos os seguintes encargos, desde que o ônus tenha sido
exclusivamente do locador:
• Impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
• Aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
• Despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
• Despesas de condomínio.
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5. Importação dos dados cadastrais do livro Caixa e do plano de contas ajustado à atividade profissional do
contribuinte, de um exercício para o exercício seguinte.
As despesas relacionadas em livro Caixa podem ser deduzidas dos rendimentos de:
• trabalho não assalariado;
• titular de serviços notariais e de registro;
• leiloeiro.
A utilização do livro Caixa por titular de serviços notariais e de registros em geral, exercidos em caráter
privado, por delegação do Poder Público, não se estende às pessoas que para eles trabalham, assalariadas ou
autônomas.
O livro Caixa não pode ser utilizado para rendimentos de aluguel e de transporte. Podem ser deduzidos os
pagamentos escriturados em livro Caixa relativos a:
a) remuneração de terceiros com vínculo empregatício e os respectivos encargos trabalhistas e
previdenciários;
b) emolumentos pagos a terceiros;
c) despesas de custeio necessárias à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora.
Atenção:
A contribuição previdenciária do próprio contribuinte não pode ser lançada no livro Caixa, pois esta já é
dedutível no cálculo do Carnê-leão.
A dedução das despesas relacionadas no livro Caixa está limitada ao valor do rendimento recebido, no mês,
de pessoa física, de pessoa jurídica e do exterior decorrentes da prestação de serviços sem vínculo
empregatício.
No caso de as despesas serem superiores aos rendimentos recebidos de pessoa física, de pessoa jurídica e
do exterior, no mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses seguintes, até dezembro. Esse
excesso é calculado automaticamente pelo programa Carnê-leão.
Na existência de excesso de despesas em dezembro, este valor não pode ser utilizado no ano seguinte.
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I - o valor dos impostos, das taxas e dos emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
II - o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
III - as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; e IV - as despesas de
condomínio.
Portanto, repetindo, do valor do aluguel recebido podem ser deduzidas, quando o encargo tenha sido
exclusivamente do locador, as quantias relativas a:
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Os valores com a ação judicial, no caso de indenizações, podem ser abatidos, inclusive com advogados. Se
uma parte dos valores recebidos for isenta ou não tributável e outra parte tributável, os gastos judiciais
podem ser proporcionalizados.
Podem existir, por exemplo, valores de 2021, 2022 e 2023. Aí não há problema lançar os valores como
rendimentos recebidos acumuladamente.
Todavia, não se pode lançar neste campo rendimento que sejam, por exemplo, apenas de 2023.
Atenção
O contribuinte somente pode alterar a forma de tributação dos rendimentos recebidos acumuladamente para
ajuste anual até 30/04/2023.
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16.2.1 Exemplo
Recebimento de R$ 50.000,00 relativos a recebimento de 24 meses passados.
O que resultará em
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A não indicação pela fonte pagadora da natureza jurídica das parcelas objeto de acordo homologado perante
a Justiça do Trabalho acarretará a incidência do imposto sobre a renda na fonte sobre o valor total da avença.
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São também dedutíveis gastos com parafusos e placas em cirurgias ortopédicas ou odontológicas, com marca-
passo e com a colocação de lente intraocular em cirurgia de catarata, desde que os valores relativos a esses
gastos integrem a conta hospitalar.
2 – Empresas domiciliadas no Brasil, destinados à cobertura de despesas com hospitalização, cuidados
médicos e dentários, e a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento destas despesas.
3 - Estabelecimento geriátrico qualificado como hospital, nos termos da legislação específica.
4 - Estabelecimentos especializados relativos à instrução de pessoa com deficiência física ou mental.
5 - Empresa ou entidade onde o contribuinte trabalhe, ou a fundação, caixa e sociedade de assistência, no
caso de a entidade manter convênio direto para cobrir total ou parcialmente tais despesas.
Deve ser informado o valor total pago para cada instituição de educação, ainda que superior ao limite de
dedução.
O que passar do limite não pode ser transferido para outro dependente.
18.5 Regulamento do Imposto de Renda:
Art. 74. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração de ajuste anual,
poderão ser deduzidos os pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes,
efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à educação infantil, ao ensino fundamental, ao ensino
médio, à educação superior, e à educação profissional, até o limite anual individual de:
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I - R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos), a partir do ano-calendário
de 2015.
§ 1º É vedada a transferência de valor de despesas superior ao limite individual de uma pessoa física para
outra
§ 4º Para fins do disposto neste artigo, também são considerados estabelecimentos:
I - de educação infantil - as creches e as pré-escolas;
II - de educação superior - os cursos de graduação e de pós-graduação; e
III - de educação profissional - os cursos de ensino técnico e de ensino tecnológico.
§ 5º Para fins do disposto no § 4º, são considerados cursos de pós-graduação: I - a especialização;
II - o mestrado; e
III - o doutorado.
As despesas médicas e com instrução pagas pelo alimentante não são dedutíveis como pensão alimentícia
judicial.
Utilize o valor gasto como dedução de despesas médicas, integralmente, e com instrução, observado o limite,
desde que em cumprimento de decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou escritura pública, a que
se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil.
O contribuinte que se separou judicialmente ou se divorciou em 2023 e pagou pensão alimentícia, somente
em relação ao ano-calendário de 2023, exercício de 2024, pode considerar alimentando como dependente
na declaração e, também, deduzir a pensão alimentícia paga.
Mas em regra ou é alimentando ou é dependente.
As deduções de Dependentes e de pensão alimentícia judicial não podem ser cumulativas, salvo se houve
mudança na relação de dependência durante o ano.
Não pode ser deduzida a pensão paga informalmente, isto é, por liberalidade.
A pensão alimentícia incidente sobre o décimo terceiro salário constitui dedução apenas para o cálculo da
tributação exclusiva na fonte do décimo terceiro salário.
Pode deduzir apenas a pensão do tipo alimentícia, destinada a alimentos.
Se tiver que pagar aluguel, condomínio, transporte, etc, esses valores não são dedutíveis.
18.7 Previdência
São dedutíveis os pagamentos efetuados pelo contribuinte em seu nome e no de seus dependentes,
relacionados na declaração, a entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil destinados à
obtenção de benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social.
A dedução relativa às contribuições para entidade de previdência complementar somada às contribuições
para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus seja da pessoa física, fica limitada a
12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto
devido na declaração de rendimentos, não sendo considerados para efeito de apuração do referido limite os
rendimentos isentos e não tributáveis e/ou sujeitos à tributação exclusiva ou definitiva.
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VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) e PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) são planos por
sobrevivência (de seguro de pessoas e de previdência complementar aberta, respectivamente) que, após um
período de acumulação de recursos (período de diferimento), proporcionam aos investidores (segurados e
participantes) uma renda mensal - que poderá ser vitalícia ou por período determinado - ou um pagamento
único.
O primeiro (VGBL) é classificado como seguro de pessoa, enquanto o segundo (PGBL) é um plano de
previdência complementar.
A principal diferença entre os dois reside no tratamento tributário dispensado a um e outro.
Em ambos os casos, o imposto de renda incide apenas no momento do resgate ou recebimento da renda.
Entretanto, enquanto no VGBL o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos, no PGBL o imposto
incide sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
No caso do PGBL, os participantes que utilizam o modelo completo de declaração de ajuste anual do IRPF
podem deduzir as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual.
Os prêmios/contribuições pagos a planos VGBL não podem ser deduzidos na declaração de ajuste anual do
IRPF e, portanto, este tipo de plano seria mais adequado aos consumidores que utilizam o modelo
simplificado de declaração de ajuste anual do IRPF ou aos que já ultrapassaram o limite de 12% da renda
bruta anual para efeito de dedução dos prêmios e ainda desejam contratar um plano de acumulação para
complementação de renda.
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Roraima (ITCD):
https://www.sefaz.rr.gov.br/downloads/category/475-02-codigo-tributario-estadual-atualizado-lei-n-59-93
(Código Tributário Estadual – Art. 73 a 95)
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Agora, se ele tiver doado durante o ano de calendário o valor de R$ 300,00, poderá fazer a doação de outros
R$ 300,00, caso queira, diretamente na Declaração de Ajuste Anual.
Atenção! Lembrando que esta opção não é permitida para quem optar pelo Desconto Simplificado. Apenas
pela Declaração Completa.
O Programa calcula automaticamente este valor.
O contribuinte, ao relacionar cada bem e/ou direitos na ficha Bens e Direitos, deve selecionar no campo
Localização (País) o país em que se encontra o respectivo bem ou direito.
Se usou a opção de importação da Declaração de 2022, a declaração de bens será importada com o
preenchimento automático do campo Situação em 31/12/2022. Nesse caso, o contribuinte deve revisar as
informações importadas e preencher o campo Situação em 31/12/2023.
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Os bens e direitos devem ser relacionados conforme a titularidade de sua propriedade, obedecendo ao
disposto nos artigos 1.639 a 1.688 e 1.723 a 1.727 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil
(CC).
São considerados bens e direitos comuns os resultantes de casamento em regime de comunhão total, os
adquiridos na constância de casamento em regime de comunhão parcial, independentemente do nome sob
o qual estejam registrados, e os adquiridos na constância da união estável, observado, se houver, contrato
escrito entre companheiros.
Os bens e direitos adquiridos em condomínio devem ser declarados na proporção de sua parte.
23.7.3 Leasing
No caso de arrendamento (leasing) fica assim:
23.7.3.1 Opção de compra exercida em 2023
• Opção de compra exercida ao final do contrato, em 2023. Você declara o código do bem (e não o Código
96).
• Discrimina todos os dados relativos ao bem.
• No campo 31.12.2022, os valores pagos até 2022. Se não houver, deixar em branco.
• No campo 31.12.2023, o valor do campo em 31.12.2022 mais os valores pagos em 2023 e o valor residual.
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• No campo Dívidas e Ônus Reais, em situação em 31.12.2022 e 31.12.2023, informar o valor da dívida
naquelas datas.
• Se o leasing foi feito em 2023, e a opção de compra foi exercida no ato do contrato,
• Selecionar o código do bem (e não o código 96) e
• Discriminar o bem e demais campos específicos, informar os dados do bem e contratante.
• Não preencher a Situação em 31.12.2022.
• No campo Situação em 31.12.2023, informar o valor do bem.
• Na ficha Dívidas e Ônus Reais, informar o valor remanescente da dívida no campo situação em 31.12.2023.
Atenção
No caso de alienação fiduciária, informe, no campo Situação em 31/12/2023, o total dos valores pagos, NÃO
incluindo a dívida na ficha Dívida e Ônus Reais.
Se você não pagar o bem, eles pegam o bem de volta e tudo certo!
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As declarações do espólio são apresentadas em nome da pessoa que faleceu e não do inventariante.
De acordo com a legislação tributária, depois que a pessoa morre, suas obrigações não se extinguem
imediatamente.
Depois que houver a decisão judicial, com inventário e partilha é que se dissolve o espólio e extingue-se a
responsabilidade.
A responsabilidade do imposto devido por quem faleceu é do espólio.
Depois da partilha, a responsabilidade passa a ser de quem recebeu a herança, limitado ao valor recebido.
Neste campo, espólio da DAA, faz-se a identificação do inventariante.
Se pessoa que faleceu não estava obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual, então pode não haver
necessidade de Declaração Inicial e Intermediária.
Mas a declaração final é obrigatória se houver bens a partilhar.
25.1 Espólio
Espólio é o conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida. Se houver bens a inventariar, o imposto
deve ser pago pelo espólio.
Embora a Lei Civil disponha que “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros
legítimos e testamentários” é indispensável o processamento do inventário, com a emissão do formal de
partilha ou carta de adjudicação e a transcrição desse instrumento no registro competente, a fim de que o
meeiro, herdeiros e legatários possam usar, gozar e dispor, de forma plena e legal, dos bens e direitos
transmitidos causa mortis (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, arts. 1.784, 1.991,
2.013 a 2.022; Lei nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973, art. 167, inciso I, itens 24 e 25).
Para a legislação tributária, a pessoa física do contribuinte não se extingue imediatamente após sua morte,
prolongando-se por meio do seu espólio (Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/2018, art. 9º,
aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018). O espólio é considerado uma universalidade
de bens e direitos, responsável pelas obrigações tributárias da pessoa falecida, sendo contribuinte distinto do
meeiro, herdeiros e legatários.
Para os efeitos fiscais, somente com a decisão judicial ou por escritura pública de inventário e partilha,
extingue-se a responsabilidade da pessoa falecida, dissolvendo-se, então, a universalidade de bens e direitos.
Com relação à obrigatoriedade de apresentação das declarações de espólio, aplicam- se as mesmas normas
previstas para os contribuintes pessoas físicas. Assim, caso haja obrigatoriedade de apresentação, a
declaração de rendimentos, a partir do exercício correspondente ao ano-calendário do falecimento e até a
data da decisão judicial da partilha ou da adjudicação dos bens ou da lavratura da escritura pública de
inventário e partilha, é apresentada em nome do espólio, classificando-se em inicial, intermediária e final.
Havendo bens a inventariar, a apresentação da declaração final de espólio é obrigatória, independentemente
de outras condições de obrigatoriedade de apresentação.
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29.1.2 Deduções
Aqui são os valores permitidos pela legislação que reduzem o valor da base de cálculo e do imposto a pagar.
São eles: contribuições previdenciárias, dependentes, despesas com instrução, despesas médicas, pensão
alimentícia, livro caixa.
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Art. 77. Independentemente do montante dos rendimentos tributáveis na declaração de ajuste anual,
recebidos no ano-calendário, o contribuinte poderá optar por desconto simplificado, que substituirá todas as
deduções admitidas na legislação, correspondente à dedução de vinte por cento do valor dos rendimentos
tributáveis na declaração de ajuste anual, dispensadas a comprovação da despesa e a indicação de sua
espécie, limitada a (Lei nº 9.250, de 1995, art. 10, caput):
VI - R$ 16.754,34 (dezesseis mil, setecentos e cinquenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), a partir do
ano-calendário de 2015.
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Rendimentos tributáveis
(-) Despesas dedutíveis
Modelo completo: pode abater todas as despesas dedutíveis (médicos, educação, pensão alimentícia,
previdência, etc).
Modelo simplificado: 20% dos rendimentos tributáveis serão considerados como dedução. Limite de dedução
é de R$ 16.754,34.
= Base de cálculo do IRPF
X Alíquota
= Valor do imposto
- Parcela a deduzir
= Imposto devido
30. Entrega de Declaração
Uma vez que a declaração foi feita é hora de entregá-la.
Você pode fazer isso diretamente através do botão entregar declaração, que consta do canto inferior
esquerdo do programa.
Pelo desktop, não é mais necessário se utilizar de um programa separado para enviar a declaração.
Depois disso, é importante imprimir tanto a declaração como também o número do recibo.
Além disso, se tiver que pagar imposto, imprima também o DARF para pagamento. Guardar essa
documentação pelo prazo prescricional.
Também é interessante gravar uma cópia da declaração do Imposto de Renda.
31. Acompanhamento da Declaração
31.1 Acesso ao ECAC
Site: http://receita.economia.gov.br/interface/atendimento-virtual
Você pode acessar gerando o Código de acesso,por Certificado Digital, ou conta gov.br (nível
prata ou ouro.
O código de acesso gerado é válido por 2 anos. Após esse período, ele será revogado automaticamente.
Para gerar o Código de Acesso é necessário do número do recibo do IRPF dos dois últimos exercícios
anteriores.
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Situação Significado
Em processamento A declaração foi recebida, mas o processamento ainda não foi concluído.
Situação Significado
Em Fila de Indica que após o processamento da declaração, o contribuinte tem direito a restituição,
Restituição mas que ainda não foi disponibilizada na rede bancária.
AVISO: A situação “processada” não significa que o resultado apurado tenha sido
homologado, podendo ser revisto de ofício pela Administração Tributária (artigo 150,
§ 4º, do Código Tributário Nacional - CTN).
Com Pendências Durante o processamento da declaração foram encontradas pendências em relação a
algumas informações. O contribuinte deve regularizar as pendências.
Cancelada Indica que a declaração foi cancelada por interesse da administração tributária ou por
solicitação do contribuinte, encerrando todos os seus efeitos legais.
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33.1.2 Conjunto
É apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos, inclusive os provenientes
de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo.
A declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da Declaração de Ajuste Anual a que
porventura estiver sujeito o outro cônjuge.
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34.2 Isenção
1. Alienação de imóvel adquirido até 1969;
2. Alienação de bem ou direito ou conjunto de bens ou direitos de mesma natureza, em um mesmo mês, de
valor até:
I - R$ 20.000,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; II - R$ 35.000,00, nos
demais casos; e
3. Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular possua, desde
que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, alienação de outro imóvel a qualquer título, tributada ou
não;
4. Alienação de bens localizados no exterior ou representativos de direitos no exterior, adquiridos em moeda
estrangeira, a qualquer título, por pessoa física na condição de não residente no Brasil;
5. Alienação de aplicações financeiras realizadas em moeda estrangeira por pessoa física na condição de não
residente no Brasil:
a) correspondentes ao primeiro crédito de rendimentos ocorrido a partir da data da caracterização da
condição de residente no Brasil, na hipótese de aplicação financeira realizada por tempo indeterminado,
inclusive depósito remunerado;
b) apuradas na liquidação ou resgate, a partir da data da caracterização da condição de residente no Brasil,
de aplicação financeira realizada por tempo determinado;
Nas situações descritas acima, não deve ser preenchido o Demonstrativo de Ganhos de Capital. Nesses casos,
informe o resultado, se positivo, do valor de alienação, liquidação ou resgate menos o respectivo custo de
aquisição ou o valor original na ficha Rendimentos Isentos da Declaração de Ajuste Anual do IRPF do exercício
de 2024, ano- calendário de 2023.
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34.5 Alíquotas
15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de
reais).
Depois disso, a alíquota vai aumentando até 22,5% (ganhos maiores do que R$ 30.000.000,00).
Se você tiver ganhos de mais de R$ 5.000.000,00, o programa faz o cálculo da alíquota média.
34.11 Fichas
Esse Programa contém cinco fichas principais de preenchimento, sendo a primeira Identificação do
contribuinte e as demais, de apuração do ganho de capital tributável: Bens Imóveis, Direitos/Bens Móveis,
Participações Societárias e Moedas em Espécie.
Contém, na barra de tarefas, a opção Verificar Pendências para alertar o contribuinte sobre a obrigatoriedade
de preenchimento de todos os dados solicitados, sob pena de ficar impedida sua exportação para a
Declaração de Ajuste Anual.
Clique na Barra de Tarefas em Demonstrativo >> Novo ou em Criar Novo Demonstrativo, em resposta à
pergunta O que você deseja fazer?
Informe os dados solicitados no quadro aberto Novo Demonstrativo.
Selecione uma das fichas Bens Imóveis, Direitos/Bens Móveis, Participações Societárias ou Moedas em
Espécie, clique no botão Novo, para abrir um item onde serão informados os dados da operação.
Para cada bem ou direito alienado, participação societária, aplicação financeira no exterior, operação de
moeda em espécie deve ser preenchido um novo item na ficha correspondente.
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34.13.1 Situações
34.13.1.1 Imóvel com valor abaixo de R$ 35.000,00.
Quando o valor de alienação do imóvel, informado na aba OPERAÇÃO, foi até R$ 35.000,00, responda às
seguintes perguntas.
O valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza, alienados em mm/aaaa*, é superior a R$
35.000,00? mm/aaaa* - mês da alienação.
Se a resposta foi NÃO, as abas APURAÇÃO e CÁLCULO DO IMPOSTO são automaticamente preenchidas pelo
Programa, não havendo imposto a pagar.
Se a resposta foi SIM, responda à pergunta seguinte. O imóvel objeto desta alienação é residencial?
Se a resposta foi NÃO, termina o rol de perguntas nesta ficha e as abas APURAÇÃO e CÁLCULO DO IMPOSTO
serão automaticamente preenchidas, apurando-se o imposto devido.
Se a resposta foi SIM, responda à pergunta seguinte.
O produto da alienação foi ou será aplicado na aquisição de imóvel residencial localizado no Brasil no prazo
de 180 dias, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 2005?
Se a resposta foi SIM, o Programa preenche o campo Valor da Aplicação com o valor da alienação informado
na aba anterior, não havendo apuração e cálculo do imposto.
Se a resposta foi NÃO, o Programa apura e calcula o valor do imposto devido.
Se a resposta foi PARCIALMENTE, informe o valor que foi ou será aplicado na aquisição de imóvel residencial
no Brasil no campo Valor da Aplicação. O Programa apura e calcula automaticamente o imposto sobre a renda
incidente sobre o ganho de capital da parcela não aplicada na aquisição de imóvel residencial no Brasil.
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Se a resposta foi NÃO, termina o rol de perguntas nesta ficha. O imposto sobre a renda devido será
automaticamente calculado nas abas seguintes.
Se a resposta foi SIM, responda à pergunta seguinte.
O produto da alienação foi ou será aplicado na aquisição de imóvel residencial no Brasil no prazo de 180 dias,
nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 2005?
Se a resposta foi SIM, o programa preenche o campo Valor da Aplicação com o valor da alienação diminuído,
se for o caso, do Custo de Corretagem na alienação. O imposto devido é igual a zero tendo em vista que, pelos
dados digitados, não foi apurado ganho de capital nessa operação.
Se a resposta foi NÃO, o Programa inibe o campo Valor da Aplicação e considera todo o valor do ganho de
capital como tributável, apurando-se o imposto devido.
Se a resposta foi PARCIALMENTE, informe o valor que foi ou será aplicado na aquisição de imóvel residencial
no Brasil no campo Valor da Aplicação. O Programa apura e calcula automaticamente o imposto sobre a renda
incidente sobre o ganho de capital da parcela não aplicada na aquisição de imóvel residencial no Brasil.
• Nesse caso, se, dentro de um período de 12 meses, a pessoa física não completar 184 dias, consecutivos
ou não, de permanência no Brasil, um novo período de até 12 meses será contado da data do ingresso
seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior.
• Na condição de não residente, ingresse no Brasil para prestar serviços como funcionária de órgão de
governo estrangeiro situado no País.
35.2.2 Residente
Considera-se RESIDENTE no Brasil para fins tributários, a pessoa física:
• que resida no Brasil em caráter permanente;
• brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na
data da chegada;
• que saia para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas
no exterior;
• que saia do Brasil em caráter temporário, ou se retire em caráter permanente do território nacional sem
apresentar a comunicação de saída definitiva do país, durante os primeiros doze meses consecutivos de
ausência.
• que ingresse no Brasil com visto permanente, na data da chegada;
• Considera-se RESIDENTE no Brasil para fins tributários, a pessoa física:
• que ingresse no Brasil com visto temporário:
a) para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito do Programa Mais
Médicos de que trata a Medida Provisória no 621, de 8 de julho de 2013, convertida na Lei no 12.871, de 22
de outubro de 2013, na data da chegada;
b) na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período
de até doze meses;
c) na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184
dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses.
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Saída temporária: a partir da data em que for considerado não residente, até o último dia do mês de fevereiro
do ano seguinte.
Ex.: Saiu em caráter temporário em 19/01/2022, mas não voltou até 20/01/2023.
Passou a ser considerado não residente* em 20/01/2023.
Poderia fazer a CSDP até o último dia de fevereiro de 2023.
Não residente: PF que saia do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete
12 meses consecutivos de ausência.
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35.5 Passo 4: Avisar as fontes pagadoras p/ fazer a retenção do IRPF (caso continue
auferindo renda)
Perda do prazo da CSDP
Havendo perda do prazo na COMUNICAÇÃO de Saída Definitiva do País:
Não é mais possível fazer a CSDP.
• Caso tenha perdido o prazo para a CSDP, faça a DSDP para formalizar a condição de não residente no
Brasil.
• Relembrando os prazos:
Saída permanente: a partir da data da saída, até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário
subsequente, se esta ocorreu em caráter permanente;
Ex.: Saiu com caráter definitivo em 03/07/2022, teve até 28/02/2023 para apresentar a CSDP.
Saída temporária: a partir da data em que for considerado não residente, até o último dia do mês de
fevereiro do ano seguinte.
• Ex.: Saiu em caráter temporário em 19/01/2022, mas não voltou até 20/01/2023.
• Passou a ser considerado não residente* em 20/01/2023.
• Poderia fazer a CSDP até o último dia de fevereiro de 2023.
Não residente: PF que saia do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que
complete 12 meses consecutivos de ausência.
• Havendo atraso na entrega da DECLARAÇÃO de Saída Definitiva do País, dentro do prazo decadencial
(5 anos):
• Existindo imposto devido: multa de 1% a.m. ou fração de atraso calculada sobre o valor do imposto
devido, observados os valores mínimo de R$165,74 e máximo de 20% do imposto devido.
• Não existindo imposto devido: multa de R$165,74.
• Deve-se utilizar o programa do ano-calendário correspondente ao da saída definitiva.
• Saiu em 2022, usa o programa IRPF 2023, relativo ao ano-calendário 2022.
• Havendo atraso na entrega da DECLARAÇÃO de Saída Definitiva do País, fora do prazo decadencial
(mais de 5 anos):
• Decorrido o prazo decadencial, não é mais possível transmitir nem a CSDP nem a DSDP.
• No entanto, caso já esteja no Brasil ou venha ao Brasil, ou ainda, se preferir, o seu procurador poderá
se dirigir a uma unidade de atendimento local da RFB - Cac, para registrar o evento de saída definitiva
do país mediante declaração expedida pelo consulado, da análise dos carimbos de entrada no
passaporte, ou em último caso, de declaração de próprio punho ou do seu procurador.
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2) Se no Brasil a tributação sobre determinada renda for de 25% e no outro país (com acordo) for de 30%;
Pagará os 30% de imposto no exterior, sem compensar o excesso no Brasil.
3) Se no Brasil a tributação sobre determinada renda for de 25% e no outro país (sem acordo) for de 30%;
Irá pagar 25% no Brasil + 30% no outro país.
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LC 123/2006, Art. 30
§ 3o A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à Secretaria da Receita Federal do Brasil,
equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses:
IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior;
• O não residente não pode ser administrador direto de uma empresa brasileira;
• Deve nomear um representante/procurador como administrador no contrato social da empresa, em
nome do não residente;
• O representante só poderá realizar os atos previstos na procuração outorgada e ele.
• Esse representante pode ser sócio da empresa, ou não;
• No caso de MEI: Não, pois o MEI está dentro do Simples Nacional;
• Caso a empresa seja do Simples Nacional, ela será excluída desse regime caso o sócio se torne não
residente. (LC 123/2006, Art. 30, §3o).
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35.17 Aluguéis
• Preliminarmente, deve-se verificar se há acordo ou tratado entre o Brasil e o país de origem do
residente no exterior.
• Existindo tais instrumentos, o tratamento fiscal será aquele neles previsto.
• Não havendo acordo, o rendimento é tributado exclusivamente na fonte à alíquota de 15%.
• O imposto deve ser recolhido na data da existência do fato gerador, sendo o responsável pelo
recolhimento, o procurador.
• DARF – código da receita: 9478
• O procurador deve efetuar o recolhimento em seu próprio CPF, e depois, na DIRF, informar o
beneficiário dos respectivos rendimentos.
Perguntas e Respostas IRPF 2022 - 200:
https://www.talitakuroda.com/_files/ugd/a1f236_18b408b38bd34e539f2eed1c9e9e4457.pdf
35.19 Como não residente, posso continuar tendo conta bancária no Brasil?
Ao fazer a DSDP, existem 2 opções para o não residente:
• Comunicar o banco sobre a saída e encerrar a conta bancária;
• Torná-la /abrir conta de domiciliado no exterior.
• Poucos bancos oferecem esse serviço. Um dos bancos que oferecem, é o Banco Rendimento.
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A nota de corretagem é um documento emitido pelas corretoras que detalha a movimentação de compra e
venda de ativos na Bolsa de Valores. Ela é como uma nota fiscal, já que contém as informações mais
importantes sobre a transação efetuada.
Nela constam todas as informações referentes à operação, como:
• dados da corretora;
• dados do investidor;
• valor de compra ou de venda do ativo e sua quantidade;
• custos, como corretagem e emolumentos;
• se pode haver cobrança de IRRF.
Vale ressaltar que o IRRF só aparece na nota quando há venda de ativos que podem gerar cobrança de
imposto. No entanto, se houver venda de ações, esse valor pode estar apenas destacado, já que sua
liquidação só é feita posteriormente e na conta do investidor, caso ele venda mais de R$ 20.000 no mês.
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Investidores que tinham títulos de renda fixa com saldo superior a R$ 140 em 31/12/2023, como Tesouro
Direto e CDBs, e até mesmo os isentos, como LCI, LCA e caderneta de poupança, precisam incluir esses
investimentos em sua declaração. Grande parte dos investimentos em renda fixa sofre a incidência do
imposto de renda, mas ela não acontece no momento fazer a declaração, já que a tributação do IR em ativos
de renda fixa é realizada automaticamente pela instituição financeira (banco ou corretora, por exemplo)
quando o investidor faz o resgate.
Alguns produtos de renda fixa são totalmente isentos de cobrança de Imposto de Renda. Mesmo assim, o
investidor ainda precisa declarar à Receita que possui tais investimentos para evitar a malha fina.
Os investimentos que sofrem a tributação do IR estão Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário),
RDB (Recibo de Depósito Bancário), LC (Letra de Câmbio) e Debêntures (exceto as incentivadas).
A maioria deles sofre tributação de acordo com a tabela regressiva, que está diretamente ligada ao prazo da
aplicação:
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PRAZO ALÍQUOTA
Até 180 dias 22,5%
de 181 a 360 dias 20%
De 361 a 720 dias 17,5%
+ de 720 dias 15%
Na hora de declarar os investimentos de renda fixa, é preciso informar o custo de aquisição do título que você
investiu e os rendimentos que ele gerou até o fim do ano de 2023.
Para fazer isso, o investidor sempre vai utilizar duas fichas do sistema:
Bens e Direitos;
Rendimentos Tributáveis ou Rendimentos Isentos.
Na seção de Bens e Direitos, basta colocar quanto foi aplicado no investimento. É preciso preencher o valor
original da compra e não a quantia atualizada. Nesta parte também entra o CNPJ do banco ou corretora onde
você fez a aplicação. Lembrando que todas essas informações estarão prontas no seu informe de
rendimentos.
Já os valores dos rendimentos resgatados durante o ano anterior, ou seja, do lucro, devem ser declarados na
ficha Rendimentos Tributáveis ou Rendimentos Isentos.
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Já as debêntures incentivadas são aquelas em que a empresa utiliza o dinheiro captado com a emissão dos
títulos para a execução de obras de infraestrutura. Por isso, obtém vantagens fiscais que são repassadas para
o investidor, como a isenção do Imposto de Renda. Esse tipo de debênture também é isenta de Imposto Sobre
Operações Financeiras (IOF).
Os dois tipos de debêntures precisam ser declarados no IR. Veja como fazer isso.
1. Acesse a ficha “Bens e Direitos”;
2. Selecione o grupo “04 – Aplicações e investimentos” e o código “03 – Títulos isentos de tributação (LCI,
LCA, CRI, CRA, LIG, Debêntures de Infraestrutura e outros)”. Em seguida e clique em “novo”;
3. Informe o valor do seu investimento em 31/12/2022 e 31/12/2023;
4. Preencha a página com o CNPJ da instituição financeira em que você investiu (corretora ou banco, por
exemplo). Na parte de discriminação, informe qual é o emissor do título de renda fixa em questão.
5. No caso das debêntures comuns, os rendimentos resgatados e com retenção de IR também precisam estar
na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/ Definitiva”, no código “06 – Rendimentos de
aplicações financeiras”.
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6. Para as debêntures incentivadas, os rendimentos resgatados devem ser declarados na ficha “Rendimentos
Isentos e Não Tributáveis”, no campo 26 – “Outros”.
E os rendimentos que foram resgatados no ano anterior? Para esses investimentos, eles também devem estar
em uma ficha separada. Vá até “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, no código “12 – Rendimentos de
cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e imobiliário (LCA e LCI) e
certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)”.
Informe quem é o beneficiário, o CNPJ e o nome da fonte pagadora, bem como o valor dos seus rendimentos
durante o ano.
36.8 Poupança
Uma das aplicações financeiras mais populares entre os brasileiros, a caderneta de poupança não tem
incidência de Imposto de Renda. Na hora de declarar esse tipo de conta no seu IR, vale ficar atento pois ela
possui um código próprio no sistema da Receita.
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PRAZO ALÍQUOTA
Até 180 dias 22,5%
de 181 a 360 dias 20%
De 361 a 720 dias 17,5%
+ de 720 dias 15%
A diferença para a renda fixa é que em renda variável o investidor, precisa calcular o imposto, emitir o DARF
e efetuar o pagamento.
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Cada ativo possui regras de declaração e isenção específicas. Mas todos os ganhos e prejuízos precisam ser
informados na declaração para evitar cair na malha fina, embora não seja necessário pagar imposto sobre
todos os ativos.
Operações em renda variável são investimentos cujo retorno pode variar ao longo do tempo, por causa de
oscilações causadas pelas negociações dos ativos, que ocorrem todos os dias.
Toda movimentação na Bolsa de Valores é, portanto, uma operação em renda variável e, por essa razão, deve
ser mencionada na declaração anual do Imposto de Renda, mesmo que você não se encaixe em nenhuma
outra regra que obriga a declarar.
Você só pagará Imposto de Renda sobre as operações com renda variável se vender mais de R$ 20 mil em
ações por mês. Logo, se esse não é o seu caso, não terá que pagar imposto. Já se vendeu mais do que esse
limite de isenção e obteve lucro, precisará pagar imposto, sim.
Para operações normais, conhecidas como swing trade, a alíquota é de 15% sobre o lucro. Para operações
day trade, que são aquelas com compra e venda no mesmo dia, a porcentagem é de 20% sobre o lucro, sem
importar o valor negociado, ou seja, para esse tipo de operação não existe limite de isenção.
Dessa forma, é preciso emitir e pagar um DARF sobre seus investimentos sempre que registrar lucro mensal
com venda de ações acima de R$ 20 mil em operações normais ou obtiver lucros com operações day trade e
outros ativos de renda variável, como mercado futuro e fundos imobiliários.
Reforçando: se você obtiver lucro com vendas de ações até R$ 20 mil mensais em operações swing trade, fica
isento de pagar imposto.
Logo, apenas será preciso pagar DARF se você vender ações, mensalmente, acima do valor de isenção.
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Para declarar, você precisa ter em mãos todas as informações sobre as movimentações feitas na Bolsa de
Valores no ano-calendário da declaração.
Também reúna as notas de corretagem e comprovantes dos DARFs pagos.
Você precisa apurar o lucro de cada ação negociada na bolsa no ano anterior ao da declaração. Por isso, é
importante ter um documento com essas informações detalhadas. Se você lembrar disso apenas no momento
de declarar, dá para fazer também, mas vai precisar buscar pelas notas de corretagem enviadas pela sua
corretora.
E, claro, essa apuração dos lucros só deve ser feita quando a venda das ações normais ultrapassar o limite dos
R$ 20 mil mensais durante o ano-calendário da declaração.
Dividendos
1. Em “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, escolha o "Código 5", referente aos “Lucros e dividendos
recebidos pelo titular e pelos dependentes”.
2. Clique em "Novo".
3. Informe se os dividendos foram recebidos por você ou por dependente.
4. Informe o valor recebido e a empresa que pagou os dividendos.
5. Repita esse mesmo procedimento até declarar todas as ações que pagam dividendos e estão na sua carteira
de investimentos.
6. Vendas mensais menores que R$ 20 mil
7. Em "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", escolha o "Código 20", referente aos “Ganhos líquidos em
operações no mercado à vista de ações negociadas em Bolsa de Valores nas alienações realizadas até R$
20.000, em cada mês, para o conjunto de ações”.
8. Informe quem recebeu os lucros não tributáveis, o valor recebido e confirme a operação.
9. Repita esse mesmo processo até preencher todos os meses com vendas de ações no ano-calendário da
declaração.
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1. Em “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva”, escolha o "Código 10", referente aos “Juros sobre capital
próprio”.
2. Informe o nome do titular, o CNPJ da fonte pagadora e o valor recebido.
3. Repita esse procedimento até incluir todas as ações das quais recebeu juros sobre capital próprio e
confirme as informações em "Ok".
4. Vendas mensais maiores que R$ 20 mil ou operações day trade
Já para declarar suas vendas mensais superiores ao limite de isenção e as operações day trade, os passos são
os seguintes:
36.10.3 ReVar - Programa Auxiliar de Apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física incidente
sobre operações de Renda Variável
O “Programa Auxiliar de Apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física incidente sobre operações de
Renda Variável (ReVar)” ficará disponível no Portal do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no endereço
eletrônico da Receita Federal.
Onde acessar:
• No portal do eCAC, com conta GOV prata ou ouro
Recolhimento do IRPF apurado no ReVar:
• até o último dia útil do mês subsequente ao da realização da operação, contado da data do pregão,
por meio de Darf gerado pelo programa.
• DARF menor que R$ 10,00 será adicionado ao montante a ser recolhido nos meses subsequentes até
completar o referido valor.
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I - No período de janeiro a março de 2024: deverão ser enviadas as informações sobre os ativos em custódia
na data de 31 de dezembro de 2023 e sobre operações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2024, por
investidores incluídos na versão inicial do programa, destinada a testes de funcionamento e validação de
regras;
II - A partir de abril de 2024: deverão ser enviadas as informações sobre os ativos em custódia na data de 31
de março de 2024 e sobre operações realizadas a partir de 1º de abril de 2024, por investidores que realizam
operações apenas no mercado à vista e que não realizam operações de empréstimo de ativos e com ouro
ativo financeiro; e
III - A partir de janeiro de 2025: deverão ser enviadas as informações sobre os ativos em custódia na data de
31 de dezembro de 2024 e sobre operações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2025, por investidores que
realizam as operações previstas no art. 4º.
Aplica-se também aos rendimentos auferidos por pessoas físicas residentes ou domiciliadas no exterior.
Um plano de previdência privada funciona como uma aplicação financeira: ao contratá-la, a pessoa decide o
quanto deseja aplicar, por quanto tempo, e depois de quantos anos deseja fazer o resgate. Essas aplicações
têm rendimento e variam conforme o plano escolhido.
Nesta modalidade de investimento existem dois tipos de Regime de tributação de imposto de renda:
Progressivo ou regressivo.
36.11.1 Progressivo
Neste modelo, as alíquotas do Imposto de Renda vão de 0% a 27,5%, a depender do valor resgatado. Aqui, o
IR incide da mesma maneira que incide sobre os assalariados: a alíquota varia conforme o valor que a pessoa
recebe de aposentadoria privada.
Além disso, quando é feito o resgate do saldo da previdência privada, é recolhido 15% de IR na fonte – mas
esse imposto pode ser compensado na declaração.
36.11.2 Regressivo
Nesse caso, as alíquotas do Imposto de Renda diminuem ao longo do tempo. Elas começam em 35% para as
contribuições feitas em até dois anos e caem, também a cada dois anos, 5 pontos percentuais.
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Caso você tenha feito apenas contribuições no ano anterior, sem nenhum resgate no ano, não precisará
declarar mais nenhuma informação. O mesmo vale para quem não fez nenhuma contribuição no último ano.
1. Acesse a ficha “Bens e Direitos”, entre no grupo “01 – Bens Imóveis” e declare o bem de acordo com o
código correspondente ao tipo de ativo (por exemplo, 11 para apartamento, 12 para casa e assim por diante).
2. Se o bem for um veículo, por exemplo, aí basta mudar o grupo: selecione “02 – Bens Móveis” e depois o
código “01 – Veículo automotor”. Não esqueça de adicionar o Renavam.
3. Em todas as opções, o contribuinte vai especificar o país do investimento, no campo “Localização (país)”.
No caso de um imóvel, este deve ser declarado pelo seu custo de aquisição e só deve ser alterado quando
houver uma melhoria estrutural que altere o valor do bem. Enquanto não for vendido, o valor fica travado.
4. Aplicações financeiras serão declaradas pelo valor investido, com o câmbio do dia do investimento. O saldo
fica inalterado enquanto não ocorrem novas aplicações ou resgates. A variação cambial é tributável na hora
do resgate ou da liquidação, sempre que os recursos investidos no exterior foram auferidos pela pessoa física
em reais.
5. Vale lembrar que qualquer ganho de capital com algum bem deve ser registrado e declarado no mês da
venda do ativo no Programa da Receita Federal de Ganhos de Capital (GCAP), utilizado para recolher o
Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital obtido com a venda de bens.
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Posteriormente, o investidor deve importar as informações desse programa para a declaração de Imposto de
Renda.
Os lucros – ganhos de capital – serão tributados de acordo com uma tabela progressiva. Quanto maior o
ganho, maior é a alíquota.
Ganhos Alíquotas
Abaixo de R$ 5 15%
milhões
Entre R$ 5 milhões e 17,5%
R$ 10 milhões
Entre R$ 10 milhões e 20%
R$ 30 milhões
Acima de R$ 30 22,5%
milhões
pelo programa Ganhos de Capital (GCAP), também referente ao ano em que o investidor recebeu os
rendimentos.
Os rendimentos provenientes de juros em aplicação financeira e vendas de ativos também seguem a tabela
progressiva.
Vale lembrar que, para o câmbio de conversão de rendimentos, o investidor deve considerar a cotação do
dólar do Banco Central, fixado na compra, do último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao
recebimento do rendimento.
Na hora da declaração anual de IR, é possível importar o Carnê Leão e o GCAP para o programa da Receita, e
estes rendimentos serão automaticamente lançados na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de
PF/exterior” e na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, respectivamente.
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Nesses países, é preciso compensar os impostos, ou seja, tributos recolhidos em outro país sobre rendimentos
e aplicações podem ser considerados como crédito ou abatimento ao apurar essa mesma tributação no Brasil.
Caso as alíquotas tributadas no exterior sejam maiores que as incidentes no Brasil, o contribuinte não pagará
o imposto novamente. No entanto, segue obrigado a declarar os rendimentos.
Epílogo
Querido(a) aluno(a),
Neste livro digital, separamos algumas dicas valiosas para que você obtenha sucesso na sua caminhada rumo aos seus
primeiros atendimentos de clientes de imposto de renda e obtenha os seus primeiros ganhos como contador.
Esperamos que este material de segurança e muito auxílio na sua caminhada.
Bons estudos!
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