Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
CAPÍTULO 4 – Fluxo de Caixa .........................................................................................05
Introdução.....................................................................................................................05
4.1.4 Dimensionamento dos fluxos de caixa para fins de análise e decisão de investimento ...10
Síntese...........................................................................................................................22
Referências Bibliográficas.................................................................................................23
03
Capítulo 4 Fluxo de Caixa
Introdução
O que vem a sua mente quando você pensa em fluxo? Se você fechar os olhos, visualizará um
movimento contínuo, certo? Pois saiba que o fluxo de caixa apresenta a sequência de operações
de pagamentos e recebimentos realizados por uma empresa, ao longo de determinado período.
Essas operações levam necessariamente a um saldo, resultante da comparação entre os recursos
que saem e os que entram no caixa, ou seja, trata-se da renda econômica que o investimento ge-
rou em sua vida útil (período definido/estimado no qual espera-se obter os benefícios dos ativos).
Saiba, desde já, que esses saldos não são necessariamente identificados com o conceito contábil
de lucro, posto que este é apurado ao final de outras operações, as quais poderão gerar altera-
ções nos valores.
Desta forma, considerando o controle e análise de investimentos, será que a rentabilidade es-
perada possuirá relação com os valores determinados no fluxo de caixa da empresa? E ainda,
você consegue dizer se o controle da depreciação dos ativos possuirá impacto nos investimentos
que serão realizados? Por fim, reflita sobre a disponibilidade de recursos da organização em
financiamentos e investimentos.
Entenda que, para que possamos definir o valor de uma empresa, avaliar se determinado pro-
jeto poderá ser rentável ou não, planejar operações futuras, enfim, administrar financeiramente
a empresa, será necessário o domínio do fluxo de caixa. Tais avaliações possuem como base
conceitual o cálculo do fluxo de caixa incremental.
Assim como o controle do fluxo de caixa demonstra-se de grande valia, o controle da deprecia-
ção, da amortização e da exaustão também é bastante importante, pois através dele podemos
mensurar da perda de valor de um bem ao longo de sua vida útil. Entenda que a depreciação é
a perda de valor de um ativo em razão de seu desgaste, obsolescência ou ação do tempo. Já a
amortização diz respeito à indicação do valor amortizável do ativo ao longo de sua vida útil, ao
passo que a exaustão representaa depreciação atribuída aos recursos naturais não renováveis.
05
Matemática Financeira
Pode ser utilizado o Fluxo de Caixa Real ou o Fluxo de Caixa Planejado. O Real são as
movimentações que estão ocorrendo na empresa, sendo feitas através do disponível da
empresa. Já, o Planejado é feito através de dados que serão recebidos ou pagos futuramente,
para saber em quais períodos haverá dissintonia entre os ingressos e saídas de numerários,
antecipando- se às decisões futuras. (GIMENES, 2011, p. 2)
O fluxo de caixa projetado de um investimento, para que possa ser avaliado adequadamente,
deve ser aplicado em cada proposta de investimento nas organizações. Grave bem este ponto:
o fluxo de caixa discutido em nosso estudo refere-se justamente ao fluxo de caixa de cada pro-
posta de investimento. Desta forma, com o fluxo de caixa de cada proposta, teremos condições
de comparar cada uma delas e aplicar técnicas adequadas para que a empresa possa optar pela
melhor proposta.
Destacamos, portanto, que o fluxo de caixa projetado é o produto final da integração das entra-
das e saídas de caixa que se imagina que ocorrerão no período sob escrutínio. Podemos concluir,
portanto, que o fluxo de caixa projetado diz respeito ao levantamento realizado antes do investi-
mento. Por outro lado, o levantamento que ocorre após o investimento é conhecido como fluxo
de caixa real, o qual irá atestar o que de fato ocorreu em determinado período e se o retorno
condiz com o esperado.
O fluxo de caixa projetado pode ser analisado em distintos períodos de tempo, cabendo a aná-
lise estratégica
A seguir, confira uma visualização simples, denominada diagrama do fluxo de caixa e que repre-
senta as despesas e receitas no tempo. As setas para cima representam as entradas e as setas
para baixo representam as saídas do caixa.
Entradas de Caixa
1 4 7
0 2 3 5 6 8 n = tempo
Saídas de Caixa
Saiba que os fluxos de caixa de uma empresa podem ser apresentados em três componentes
distintos, que são:
O fluxo de caixa operacional refere-se ao fluxo de caixa originado pelas operações das
organizações, entre elas as despesas, os custos e as receitas. Este tipo de classificação
está conectado ao Demonstrativo de Resultados do Exercício e ao capital de giro.
07
Matemática Financeira
Entradas Saídas
Saldo de caixa:
Saldo no início do
período
Apuração do Saldo
(+) Entradas de Caixa
no período
(-) Saídas de Caixa no
período
(=) Saldo de Caixa no
fim do período
A projeção dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento é fundamental para avaliar
e escolher os melhores investimentos. Devemos projetar o fluxo de caixa de cada proposta de
investimento considerando os valores investidos e as despesas operacionais necessárias para
colocar o investimento em operação (saídas de caixa) e as receitas ou benefícios gerados pelo
investimento (entradas de caixa, os retornos dos investimentos).
Entenda que os investimentos devem ser analisados também pelo retorno distribuído ao longo de
sua vida útil. Por exemplo: saber que uma organização fará um investimento que lhe proporciona-
rá um retorno líquido de caixa de R$ 5 milhões não é suficiente para uma boa análise. É impres-
cindível a apuração do saldo final de caixa, além da distribuição dos fluxos ao longo do tempo.
Para que haja o dimensionamento dos fluxos de caixa, devem ser consideradas, portanto, as movi-
mentações operacionais que efetivamente ocorrem no caixa, incluindo-se o Imposto de Renda (IR). A
estimativa do IR, que é uma saída de caixa, deve ser dimensionada e utilizada no processo de análise
de investimentos. Por outro lado, aqueles desembolsos que não entram no cálculo do lucro, mas que
são gerados pelo investimento, devem entrar no fluxo de caixa, pois representam reduções em seu
saldo (saídas de caixa).
Grave bem, portanto, que a projeção dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento é fun-
damental para avaliar e escolher os melhores investimentos. Devemos projetar o fluxo de caixa
de cada proposta de investimento considerando os valores investidos e as despesas operacionais
necessárias para colocar o investimento em operação (saídas de caixa) e as receitas ou benefí-
cios gerados pelo investimento (entradas de caixa, os retornos dos investimentos).
Esses fluxos podem ser identificados como resultados avaliados pela comparação entre a situa-
ção atual e a situação pós-investimento, decorrente dos investimentos realizados. A situação atu-
al da empresa e a posterior são consequências dos investimentos realizados ao longo do tempo.
Quando há a implantação de projetos pela organização, espera-se que ocorra aumento nos
valores do fluxo de caixa, certo? Entenda que, exclusivamente, esse valor que foi acrescentado
poderá ser denominado de incremental. Segundo ASSAF NETO (1992, p. 1):
Uma empresa, em determinado instante, pode ser vista como um conjunto de projetos de
investimento em diferentes momentos de execução. O seu objetivo financeiro, ao avaliar
alternativas de investimento, é o de maximizar a contribuição marginal desses recursos de
capital, promovendo o incremento de sua riqueza líquida.
Se seguirmos esta lógica, qualquer outro valor acrescido no fluxo de caixa, que não possua
relação com os projetos não poderá ser considerado incremental. Entenda que caso um projeto
acrescente novas receitas à empresa, mas, ao mesmo tempo, reduza outras, apenas o saldo será
considerado como incremental.
09
Matemática Financeira
Em que:
A principal diferença entre os critérios contábeis e a definição financeira de fluxo de caixa opera-
cional é que a última exclui os juros como fluxo operacional. Apenas no caso – improvável – de
que a empresa não possuísse despesas financeiras, as definições contábeis e financeiras estariam
refletindo a mesma situação.
Em que:
De todo modo, a tomada de decisão relativa aos futuros investimentos da empresa irá considerar
demais fatores, tais como as taxas de depreciação, as amortizações e a exaustão de recursos
naturais não renováveis, temas importantes que veremos a seguir.
11
Matemática Financeira
Após breve conceituação dos tópicos, você terá a oportunidade de conferir exemplos e comen-
tários acerca da depreciação, da amortização e da exaustão. Acompanhe!
4.2.1 Definições
Depreciação nada mais é do que a perda de valor de um bem ao longo de sua vida útil, decor-
rente dos seguintes fatores: obsolescência, desgaste pelo uso ou ação do tempo. O dispositivo
legal que expõe o conceito de amortização é a Norma Brasileira de Contabilidade. Nas organi-
zações, devemos observar que a depreciação, amortização e exaustão são questões disciplina-
das pelo § 2° do artigo 183 da lei 6.404/1976.
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício
de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Imagine o seguinte exemplo: um automóvel, adquirido pelo valor de R$ 80.000,00, que depois
de alguns anos passa a valer R$ 40.000,00. O bem sofreu uma depreciação, certo? Podemos
dizer que essa perda de valor ocorre pelos seguintes fatores: obsolescência, desgaste pelo uso
e ação do tempo. Contudo, essa perda de valor não gera desembolso, ou seja, não sairão R$
40.000 do bolso do proprietário ou de sua conta bancária. Foi apenas o bem que perdeu valor.
Desta forma, nas empresas, a depreciação é dedutível da base de cálculo de IR.
Em outro exemplo de depreciação, temos o caso de edificações que sofrerão o impacto da de-
preciação. Neste caso, imagine que o valor do bem é avaliado em R$ 150.000,00, com uma
taxa de depreciação de 4%. Através dos cálculos, podemos observar o valor da depreciação
anual e mensal.
Edificação: R$ 150.000,00
Depreciação (anual): 4%
Ao mesmo tempo, tenha em mente que a amortização é uma espécie de depreciação, porém de
itens do ativo intangível. Ou seja, considera-se como sendo uma diminuição no valor de itens
como marcas e patentes, softwares etc. A amortização é diferente da depreciação, pois seu li-
mitante restringe-se ao tempo de vida útil do bem, não considerando o uso e a obsolescência.
Expondo o dispositivo legal ao qual atribui-se o conceito de amortização, temos a Norma Bra-
sileira de Contabilidade NBC T 16.9 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO, que em
seu item 2 assim conceitua:
Imagine o seguinte: a empresa JJ possui em sua conta contábil benfeitorias em bens de terceiros,
o montante de R$ 30.000,00, a ser amortizado à taxa de 8% a.a.
Portanto:
VOCÊ SABIA?
O que são elementos do ativo intangível? Bem, trata-se aqui daqueles bens que não
possuem real existência em forma material. São exemplos do ativo intangível as marcas
e patentes, os softwares de informática, os direitos de concessão de serviços públicos etc.
Por outro lado, a exaustão é caracterizada como uma depreciação de recursos naturais não
renováveis, tais como minas, poços de petróleo e pedreiras. Ou seja, os recursos são exauridos,
ao invés de depreciados. Na Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 16.9 – DEPRECIAÇÃO,
AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO, temos a seguinte conceituação:
13
Matemática Financeira
Em que:
I = investimento
P = posse da reserva mineral
j = período
Pj = produção anual
ej = exaustão anual
Conforme o exemplo de Motta e Calôba (2013, p. 189) uma reserva mineral possui 60 milhões
de toneladas de minério de ferro. O investimento realizado foi de R$ 6 milhões. Como podemos
calcular a exaustão para oito anos de exploração? Acompanhe a seguir!
I = R$ 6 milhões
k = 8 anos
P = 60 milhões de toneladas de ferro.
Ao final do período, no último ano, em função da reserva estar exaurida, o valor residual é zero,
você compreende? Se a produção fosse constante, haveria uma exaustão igual, semelhante ao
método de depreciação em linha reta.
Cabe lembrá-lo que o valor residual consiste no montante líquido que a empresa espera obter
pelo ativo no final de sua vida útil. Nas palavras de Motta e Calôba (2002, p. 186) a deprecia-
ção “[...] é um custo sem desembolso, o qual, sendo abatido dos lucros, em cada exercício fiscal,
acarreta menor lucro tributável, o qual, por sua vez, mantida uma mesma alíquota de imposto de
renda, resulta em menor imposto de renda a pagar”.
Perda de valor
Depreciação: de um bem Ação do tempo
decorrente de:
Obsolescência
VOCÊ SABIA?
Como fazemos pra determinar o valor da depreciação? Para efeitos fiscais o valor
da depreciação é determinado por meio do custo integral de aquisição, incluídas as
despesas de instalação, sobre o qual é aplicada a tabela de prazos de recuperação
determinada para cada classe de ativos, definida pela legislação pertinente.
Não é previsto nenhum tipo de ajuste para um eventual valor residual ao final do período deter-
minado pela legislação. Por exemplo, imagine que uma empresa adquire um novo equipamento
pelo valor de R$ 40.000,00. Para que o equipamento possa ser instalado, a empresa incorre em
despesas no valor de R$ 3.000,00. Nesse caso, o valor a ser depreciado é composto pela soma
dos valores, resultando em R$ 43.000,00.
As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de imobilizado, em nota explica-
tiva (NBC T 16.9):
15
Matemática Financeira
Igualmente, a NBC 16.9 (2008) ainda determina que os seguintes fatores devem ser considera-
dos ao se estimar a vida útil de um ativo:
Cabe destacar que a depreciação anual irá diminuir à medida que a idade do bem aumentar. O
resultado será uma maior depreciação no início, porém cada vez menor conforme a vida útil se
esgota. Este método torna-se muito eficaz por demonstrar, com maior precisão, a queda de valor
da revenda do bem após a compra, aproximando-se da taxa real de desvalorização.
Em que:
d = depreciação
I = investimento
VR = valor residual estimado
n = prazo de depreciação
Como exemplo, temos o valor de R$ 10.000.000,00 de investimento, a ser depreciado por um
período de 10 anos, com um valor residual de 10%.
VOCÊ O CONHECE?
Rafael Seabra é formado em ciências da computação. O autor dedica-se ao estudo de
educação financeira, economia e investimentos, bem como à criação e manutenção
de seu blog pessoal, o Quero Ficar Rico. Disponível em: <http://queroficarrico.com/
blog/>. Não deixe de conferir!
17
Matemática Financeira
do projeto deve ser determinado considerando unicamente seu próprio potencial de geração de
renda econômica, independente da forma como será financiado” (SAMANEZ, 2007, p. 74).
Decisões de Decisões de
investimento financiamento
• Decisão baseada no • Decisão baseada nas
fluxo de caixa saídas de caixa que a
incremental. empresa deverá
• Busca o maior retorno incorrer.
do investimento, dado • Busca o menor custo de
certo nível de risco capital possível para a
aceitável. realização dos
investimentos.
VOCÊ O CONHECE?
Alan Greenspan é um economista norte-americano e já foi presidente do Banco Cen-
tral americano, o Federal Reserve (Fed). Também trabalhou como analista econômico
e especializou-se no setor siderúrgico, o que lhe proporcionou a visão e a capacidade
de advertir a respeito de crises no setor.
• Período de tempo
• Custos de oportunidade
• Sunk costs
Elementos a serem
considerdos na análise
do fluxo de caixa
incremental
Um dos motivos básicos para essa separação entre o período do fluxo de caixa e da vida útil
do bem é o fato de que o planejamento está sendo realizado hoje tendo em vista a previsão de
determinadas condições do mercado no futuro, concorrentes existentes, tecnologias conhecidas,
estimativa de consumo.
Ora, nenhuma dessas previsões é imutável, o futuro real poderá apresentar condições distintas
das previstas. Como exemplo, podemos citar a entrada de novos concorrentes, novas tecnolo-
gias, ampliação ou redução do mercado consumidor. Então o fluxo de caixa é projetado dentro
de determinadas características, estabelecidas com os critérios descritos a seguir. Acompanhe!
• Quanto maior o risco envolvido no projeto, menor deverá ser o período de tempo
considerado.
Custos de oportunidade: refere-se aos valores dos quais abrimos mão quando selecionamos
uma opção de investimentos perante as demais existentes no mercado. Como os recursos sempre
19
Matemática Financeira
Por exemplo, caso a empresa adquira um imóvel para instalação de máquinas e equipamentos,
o custo de oportunidade a ser considerado seria o valor do aluguel do mesmo imóvel, evitando
o acréscimo ocorrido no ativo imobilizado.
Sunk costs: são os “custos afundados” ou custos inevitáveis, que correspondem aos custos frente
aos quais não possuímos alternativas. Por exemplo: uma empresa investiu um determinado valor
na contratação de consultoria externa para a realização da avaliação de um projeto. Caso o
trabalho conclua que o projeto é adequado, o valor pago à consultoria será considerado como
orçamento de capital, caso o trabalho conclua que o projeto é inviável, o pagamento do serviço
realizado pelos consultores será considerado um custo afundado.
Por fim, destacamos que, na gestão financeira, possuir conhecimentos sobre o teorema da sepa-
ração é muito importante para as empresas em suas tomadas de decisão.
CASO
Registrando essas informações em uma linha de tempo para análise financeira teremos:
Observe que o VPL inicial resulta negativo (- R$4,76), inviabilizando o projeto, os juros pagos no
investimento são superiores aos de mercado.
Para uma análise correta, os dois fluxos de caixa, de investimento e de financiamento, devem ser
descontados separadamente, utilizando a taxa de juros correspondente a cada opção.
Investimento:
Financiamento
Fluxo de Caixa Inicial $ 100,00
Fluxo da Caixa Final $ 120,00
Taxa de juros (25%) VPL = $ - 4,76
Financiamento
Fluxo de Caixa Inicial $ 101,00
Fluxo da Caixa Final $ 115,14
Taxa de juros (10%) VPL = $ - 3,76
21
Síntese Síntese
Neste capítulo, abordamos temas relacionados ao Fluxo de Caixa e ao Teorema da Separação.
Você teve a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e:
• ver que, no processo de análise de investimentos, devemos fazer projeções dos fluxos de
caixa de cada proposta de investimento (fluxo de caixa projetado);
• identificar que a análise de investimento tem por objetivo avaliar o quanto uma proposta de
investimento contribui para o caixa da empresa, gerando o chamado fluxo de caixa incremental;
• considerar que, na análise do fluxo de caixa incremental, são levados em conta não
apenas os retornos do investimento, mas o período de tempo, o valor residual do projeto
(após a depreciação, amortização e exaustão), bem como os custos perdidos e os custos
de oportunidade.
ASSAF NETO, A. Os métodos quantitativos de análise de investimentos. Cad. estud., São Pau-
lo, n. 6, p. 01-16, out. 1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1413-92511992000300001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 03 out. 2015.
GIMENES, A. A.; et al. Fluxo de Caixa. Universitária - Revista Científica do Unisalesiano. Lins,
n. 5, p. 372-378, out. 2012.
O PRIMEIRO milhão. Dirigido por Bem Younger. EUA, 2000. 125 min.
23