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Preparação e Taqueometria
TAQUEOMETRIA E PREPARAÇÃO
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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APRESENTAÇÃO E AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO.
Sou Marcio Rogerio Guerreiro, venho de família humilde, meu pai é
caminhoneiro e minha mãe cozinheira, desde muito pequeno morávamos em sitio e
brincávamos na terra vermelha por muitas vezes no barro, mas um pensamento
sempre me perseguia, um dia vou construir um carro. Pensamento iam e voltavam,
mas nunca os abandonei. Dei início a minha carreira muito cedo por incentivo do
meu pai, iniciava ali minha pequena história em que jamais eu saberia onde poderia
parar.
Iniciava ali então o início de um aprendizado na cidade de Conchal onde
busquei meu aprendizado e explorava cada vez mais, até que a cidade já não
conseguiria mais me trazer informações, a título de aprendizado, fechava se ali um
ciclo.
Ainda com 16 anos fui para São Paulo, em busca de emprego, porem ninguém
empregava naquela época menores de idade. Visto as dificuldades morei na rua
durante um ano na vila Santana em São Paulo, ao completar 17 anos de idade
consegui então meu primeiro emprego em uma concessionaria Ford Sonnervig,
onde fui contratado como faxineiro por meio período e outro meio período aprender
a fazer funilaria, pois tudo que eu havia aprendido foi através de atenção em
escutar o som da solda escutar a pressão do ar para algo que eu queria aprender,
pois ninguém ensinava nada.
Então ali aprendi a trabalhar com carros novos e admirar os veículos antigos
pois no show Room havia um Ford ano 1927 que por ali estudei suas linhas todos
os dias pois fazia questão de limpa lo.
Dali por diante entre idas e vindas me formei Engenheiro e sempre mantendo
meu currículo atualizado, nunca dispensei um treinamento, cursos de mecânica,
funilaria, pintura, estética e por ai vai viajando por 14 países, aprendendo e
ensinando, sempre em busca de aprender mais e mais com a cultura de cada lugar
e aliando tudo isto na minha formação técnica.
Hoje me dedico exclusivamente a restauração de veículos antigos, fabricação
de peças artesanais e a construção de carrocerias e chassi a partir de zero.
Utilizo ainda todo meu aprendizado para poder levar este conhecimento de erros e
acertos a todos meus alunos que ao longo destes meus 31 anos de experiencia
levar todo material de ponta ao conhecimento de todos.
Agradeço todos os dias pelo meu pai, Jorge Guerreiro por me incentivar e por
muitas vezes insistir dia após dia para permanecer no meu primeiro emprego,
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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___________________
MARCIO ROGERIO GUERREIRO
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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Invenção da Tinta
Em torno dos anos 1890, a indústria automobilística surgiu após a produção
do primeiro veículo movido a gasolina bem sucedidos. Durante este tempo, os
primeiros veículos foram pintados à mão com um pincel. Automóveis de hoje têm
vernizes para proteger o acabamento com altíssimas tecnologias com proteção U.V
. Esmaltes Sintéticos, camada de base continuam a ser populares.
Opções de cores
Se o condutor do veículo passou a lascar sua pintura, foi reparado facilmente. Ele
poderia pegar um pincel e um pouco de tinta e corrigir em poucos minutos.
Não só foi o paleta de cores que era limitado, mas a pintura desbotava rapidamente
se deixado ao sol. Porque os carros foram realmente dirigido, era difícil evitar sol.
Nitrocelulose Esmaltes
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ser lixado. Ainda assim, a pintura produziu um brilho excepcional e levantou-se para
os elementos e ao teste do tempo.
A invenção do veiculo Auto Motor
Não houve um exato no momento na história do automóvel que se possa
convencionar como o início desta grande invenção. Com efeito, os primeiros
automóveis que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações
tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objetivo
comum: viajar rápido, com comodidade e, sobretudo, com um mínimo de esforço
para os ocupantes e um máximo de segurança A auto-locomoção de veículos já
havia sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um
motor a vapor para movimentar um veículo. No entanto, só com a introdução do
motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina em 1885, inventado por
Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um
veículo auto-propulsionado que oferecesse as condições já mencionadas.
A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim. Contudo,
apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel moderno, muitos outros
engenheiros, também alemães, pesquisavam simultaneamente sobre a construção
de automóveis. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em Estugarda,
patentearam a primeira motocicleta, construída e testada em 1885 e, em 1886,
construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte automóvel. Em
1870, o germano-austríaco Siegfried Marcus construiu uma carroça motorizada
que, contudo, Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em
série, destacando-se o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas Décadas mais
tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, destacando-se o Ford T,
fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 15 milhões de unidades.
O Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Bens patenteado
a 1885
Já no século XVII se idealizavam os veículos impulsionados a vapor; Ferdinand
Verbiest, um padre da Flandres, demonstrara-o em 1678 ao conceber um pequeno
carro a vapor para o imperador da China.
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No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não
passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na
França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha
(Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e
luxuosa: o Hispano-Suíça.
Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris,
na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram
uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo
outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em serie.
Estima se que meados de 15 dias após primeira venda do veiculo automotor surgiu
a necessidade de iniciar o primeiro reparo automotivo proveniente da falta de
experiencia dos condutores da época e por causa das estradas que não eram
apropriadas para condução na época.
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História
A invenção da pintura por pulverização é geralmente creditada a dois
cidadãos norte-americanos, Joseph Binks, de Chicago e o Dr. Allen DeVilbiss, de
Toledo (Ohio). Binks era, em 1887, o diretor de manutenção dos armazéns Marshal
Field’s. Este grande armazém possuía quilômetros de paredes que necessitavam
de ser caiadas regularmente. Esta tarefa demorava semanas num só andar e usava
muitos trabalhadores munidos de pincéis e brochas. Num esforço para simplificar e
reduzir o tempo necessário, Binks combinou uma bomba manual, um reservatório
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para manter o líquido sob pressão e um bastão com um bico na extremidade. A cal
estava sob pressão, era bombeada pela bomba manual e impelida para fora pela
extremidade do bastão até à parede.
Deste protótipo nasceu a Joe Binks' Paint & Whitewash Spraying Machine. Em
1893, na Exposição Colombiana de Chicago, a máquina de Binks serviu para pintar
90% dos edifícios em poucos dias. Desta máquina nasceriam mais tarde os
equipamentos de pintura “Airless”.
Em 1888, em Toledo, Ohio um Otorrinolaringologista, o Dr. Allen
DeVilbiss estava frustrado com os métodos de aplicação de medicamentos para a
garganta. Se administrasse sob a forma de líquido, este era rapidamente engolido
não agindo sob a zona a tratar. DeVilbiss combinou uma pipeta de borracha, uma
mangueira ligada a um tubo que passava por uma lata e inventou o
primeiro atomizador. Ao apertar a pipeta, o ar é impelido sobre o topo do tubo,
diminuindo a pressão no interior deste, facto que faz com que o produto no interior
da lata passe para o tubo de modo a preencher o vácuo. Assim que o produto
atinge a mangueira é atomizado e deposita-se na zona do tecido inflamado. Este é
exatamente o mesmo principio usado nas pistolas de copo por sucção.
Em 1907, o filho do Dr. DeVilbiss melhorou a invenção do pai e criou a
primeira pistola manual de pintura fazendo passar ar comprimido através do topo de
um tubo ligado a uma lata de tinta e submergido nesta, criando um padrão
controlável de tinta atomizada[1]. A empresa formada pelo Dr. Allen Devilbiss ainda
hoje existe e é a líder mundial em pistolas convencionais de pintura
Devido a uma ampla variedade de formas e tamanhos de bicos, a
consistência da tinta pode ser variada. A forma da peça de trabalho e da
consistência desejada e tinta padrão são fatores importantes na escolha de um
bocal. Os três bicos mais comuns são o cone completo, cone oco, e fluxo plano.
Existem dois tipos de processos de pulverização. Em um método de operação
manual, o equipamento é operado por um operador qualificado, e aplicado a uma
distancia de cerca de 6 a 10 polegadas (15-25 cm) do objeto. Em um processo
automático, a cabeça da pistola está ligada a um robô automatizado através do
bloco de montagem e proporciona o fluxo de tinta a partir das operações pré-
programada. O objeto a ser pintado é geralmente colocado sobre rolos ou uma
plataforma giratória para assegurar uma cobertura igual de todos os lados.
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LVLP
O sistema "Low Volume Low Pressure", tradução de Baixa Pressão e Baixo
Volume, assim como a HVLP, também operaram a uma pressão mais baixa (LP),
mas usam um volume baixo (LV) de ar, quando comparado com o equipamento
convencional e HVLP. Este é um esforço adicional para aumentar a eficiência de
transferência (quantidade de revestimento que termina na superfície do alvo) de
pistolas de pulverização, diminuindo a quantidade de consumo de ar comprimido. É
dotado de fluxos de ar de 90 graus no bico, para determinar o leque[6].
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VENTILAÇÃO
O ambiente de manuseio ou aplicação de tintas deverá possuir ventilação local ou
exaustora, pois a concentração de solventes, além de prejudicial à saúde, é uma
fonte de ignição que pode gerar incêndio e explosões.
ATERRAMENTO
Para evitar riscos de eletricidade estática, todos os equipamentos deverão ser
aterrados.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas devem obedecer às normas NEC ou IEC e ou ABNT. A
fiação deve estar em eletrodutos metálicos e as tomadas protegidas e blindadas
contra vapores de solventes. As lâmpadas devem ser protegidas contra batidas
acidentais e, na área de pintura, também blindadas,
evitando os vapores de solventes.
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RESÍDUOS
É tudo que sobrou de um processo de repintura e que a oficina não reutilizará,
como borras, lodo, embalagens vazias, restos de tinta, papéis contaminados etc.
Estes resíduos devem ser descartados adequadamente, para não oferecer riscos
ao meio ambiente.
DESCARTE DE TAMBORES
Cuidado especial com descarte de tambores vazios. Recomenda-se que a
comercialização seja realizada por empresas que tenham autorização do órgão
governamental.
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2. IDENTIFICAÇ ÃO DE SUBSTRATOS
A indústria automotiva direciona estudos no desenvolvimento de materiais que
possam aumentar
a segurança dos seus usuários, diminuir o custo de produção, os impactos
ambientais, entre outros.
Além disto, buscam materiais mais leves, que podem diminuir o peso dos carros e
aumentar a
economia de combustível.
Atualmente são utilizados vários tipos de materiais, inclusive reciclados, na
fabricação da carroceria
e acessórios.
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2.1.1 Metais
Este tipo de material está sujeito a vários efeitos em decorrência da exposição a
intempéries (sol, chuva, sereno etc.), principalmente à corrosão.
Por isso, é importante utilizar um sistema de revestimento eficaz. A escolha do tipo
de sistema de repintura irá interferir diretamente na durabilidade destes materiais.
2.1.2 Plásticos
Os plásticos são compostos químicos que podem ser combinados com
plastificantes, pigmentos e outras substâncias para atingir propriedades especiais.
A sua utilização na indústria automotiva está crescendo constantemente. Além da
economia
de peso, permitem flexibilidade para os novos projetos pela sua extraordinária
possibilidade de
formas.
Existem plásticos que podem ser reparados (termoplásticos) e outros que não
podem ser
reparados (termofixos). Alguns possuem textura e outros são completamente lisos.
Os produtos devem ser adaptados para o plástico a ser reparado, a fim de garantir
a aderência
ideal. A elasticidade dos produtos também deve ser combinada com o tipo de
plástico.
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LIMPEZA INICIAL
Os veículos só devem dar entrada na área de
reparo, depois de devidamente limpos e lavados,
a fim de impedir a entrada de contaminantes na
oficina.
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4. PROCESSO DE REPINTURA
A repintura automotiva pode ser geral ou localizada. Distingue-se da pintura original
devido ao método de aplicação e características dos produtos.
4.1 Limpeza
Na fase de tratamento prévio, é necessário utilizar agentes especificamente
desenvolvidos para cada um dos substratos (superfícies), a fim de remover
completamente quaisquer resíduos de contaminação que possam ter um efeito
negativo sobre o sistema de reparação da pintura.
Importante: Não deixar a superfície exposta por muito tempo após a aplicação do
produto.
Recomenda-se utilizar desengraxante nos intervalos do processo, e toda vez que a
peça for manuseada.
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Para limpeza de superfícies metálicas, utilize solução desengraxante que pode ser:
• À base de solvente (mistura de hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos) e
hidrossolúvel à base de água (Mistura de Agentes de Limpeza) utilizados na
remoção de silicones, resíduos asfálticos, ceras, gorduras, óleos e sujeiras.
• Recomenda-se usar limpadores de metais para chapa de aço bruto, alumínio,
chapa de aço galvanizado. Não utilize limpador de metais em superfícies pintadas
por ser um produto altamente agressivo. Após a limpeza, realize o processo de
desengraxe conforme indicado.
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4.2 Mascaramento
Processo cuja finalidade é proteger as áreas do veículo que não serão reparadas.
Recomenda-se sua aplicação logo na entrada do veículo na oficina, para obter
melhores resultados na proteção contra a contaminação do ambiente.
TIPOS DE MASCARAMENTO
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PROCESSO
• Utilizar fita crepe de mascaramento resistente a ciclos de temperatura da cabine
de pintura automotiva, de largura adequada, conforme o local que será aplicada.
• Antes da aplicação, a superfície da pintura deve estar limpa, seca e totalmente
curada, permitindo uma condição ideal para a fixação e posterior remoção da fita.
• Após a saída do veículo da cabine de pintura, aguarde cerca de 5 a 10 minutos,
pelo menos, e remova a fita crepe em velocidade moderada e ângulo próximo a
90°, de modo a minimizar ocorrência de transferência de adesivo e ou rasgamento
da fita. Após a remoção, descarte a fita crepe.
4.3 Massas
São produtos utilizados para reparação de pequenas imperfeições de superfície.
Ou cobertura parcial ou total da superfície em casos de restauração automotiva.
Atualmente existe diversos tipos de massas
Massa plástica
Massa poliéster
Massa para fibra de vidro( com componentes de fibra)
Massa de alumínio (com liga aluminizada)
Massa para plásticos (flexível)
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Somente pode ser aplicado sobre o primer universal, caso contrário pode
apresentar bolhas e desplacamentos. Sua aplicação deve ser feita com o auxílio de
aplicador manual (celuloide).
Dica: Para obter melhor secagem, usar sempre a massa em camadas finas.
4.3.4 Massa UV
Produto de um componente (1K) pronto para uso. É diferenciado em seu rápido
processo de secagem (2-3 min.) obtido por meio de lâmpada especial de radiação
UV-A ou UV-B. Produtos com secagem UV-A também podem ser secos em
exposição aos raios do sol, porém o tempo de cura dependerá da intensidade de
radiação UV. É recomendado para pequenos reparos devido
à limitação do uso da lâmpada.
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4.4 Primmer
Produtos utilizados na preparação de superfície para receber o acabamento.
4.4.4 Primer UV
Produto de um componente - 1K pronto para uso. É diferenciado em seu rápido
processo de secagem (2-3 min.) obtido por meio de lâmpada especial de radiação
UV-A ou UV-B. Produtos
com secagem UV-A também podem ser secos em exposição aos raios do sol,
porém o tempo de cura dependerá da intensidade de radiação UV.
É recomendado para pequenos reparos devido à limitação do uso da lâmpada e da
espessura de camada que não pode ser demasiada.
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4.5 Lixamento
Abrasivos são formados por grãos minerais ou sintéticos que efetuam o trabalho de
corte e desbaste de superfícies. Possuem formas e dimensões apropriadas para
cada etapa do processo de reparação automotiva. As lixas e os discos de corte e
desbaste são os mais comuns usados na reparação automotiva.
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• Primer Selador: Indicado para ser aplicado sobre pinturas novas ou em bom
estado e que não necessitam de reparos de funilaria. O primer é aplicados direto
sobre a pintura e pode receber o acabamento sem a necessidade de lixamento.
Este sistema é muito utilizado quando necessitamos realizar a troca da cor ou
sistema, como por exemplo de sintético para PU.
ANOTAÇÕES:
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Lixamento a seco
de massas
Pneumático Manual
PRINCIPAIS Sistema de Sistema de
CARACTERÍSTICAS lixamento de alta lixamento livre de
produtividade, livre possível corrosão
de possível
corrosão
FOLHA DE P80 P80, P150 e P280
LIXAMENTO A
SECO
DISCO DE P80, P150 e P220
LIXAMENTO A
SECO
1º Utilizar a lixadeira 1º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P80 para desbaste P80 para nivelar a
inicial da massa. Em massa. Realizar
seguida, utilizar o movimentos
taco e a folha grão orientados e
P80 para nivelar a limitados
DESCRIÇÃO DO massa, realizando na figura da massa.
PROCESSO movimentos
PARA O orientados e
LIXAMENTO DA limitados na
MASSA figura da massa.
2º Aplicar o controle de lixamento para
auxiliar na remoção dos defeitos do
nivelamento
3º Utilizar a lixadeira 3º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P150 para remover P150 para remover
os riscos da etapa os riscos da
anterior. etapa anterior.
Realizar
movimentos
circulares.
4º Aplicar o controle
de lixamento para
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auxiliar o
acabamento da
massa.
5º Utilizar a lixadeira 5º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P220 para finalizar o P220 para finalizar o
acabamento da acabamento
massa. da massa. Realizar
movimentos
circulares
SECO
1º Aplicar o controle de lixamento para auxiliar o
lixamento inicial do primer
LIXAMENTO 2º Utilizar o 2º Utilizar o
INICIAL DO taco e a taco e a
PRIMER folha grão folha grão
P320 P320
ou P400 para
PROCESSO PARA O LIXAMENTO
para taquear o
AMENTO PARA REPINTURAS
taquear o primer em
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primer, movimentos
em orientados.
movimentos
orientados.
Em
seguida,
utilizar a
lixadeira
(Rotoorbital)
+ suporte
macio e o
disco
grão P320
ou P400
para
desbaste
inicial do
Primer.
3º Aplicar o controle de lixamento para auxiliar a remoção
dos riscos do taqueamento.
4º Utilizar controle de lixamento 4º Utilizar controle
para identificar os riscos da etapa de lixamento para
anterior. identificar os riscos
da etapa anterior.
5º Utilizar a lixadeira (Roto-orbital) + 5º Utilizar o taco e a
suporte macio + Interface + disco folha grão P400
grão P400 para remover os riscos da para remover os
etapa anterior riscos da etapa
anterior em
movimentos
circulares.
6º Utilizar a lixadeira 6º Utilizar um taco
(Roto-orbital) + macio e a folha
suporte macio + disco grão P600 ou
grão P600 ou esponjas abrasivas
P800 para finalizar o super
acabamento do finas para remover
primer. os riscos da etapa
anterior e finalizar o
acabamento para
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Preparação da base.
Confirmação do local danificado.
Apontar uma luz led branca ou amarela no local indicado e confirmar
visualmente o setor e o grau de deformação. (marcar com giz, ou caneta
permanente que pode ser removida posteriormente).
Pode também se utilizar o tato com simples passar de mãos pode se perceber
uma ondulação conforme a imagem a baixo.
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Após o reparo e rebatimento da peça por meios de abrazadeiras limas spooter, faz
se necessário a aplicação de uma camada fina de massa poliéster.
Porque massa poliéster se a funilaria ficou boa?
Por mais perfeita que seja a funilaria a lataria reparada, continua com algumas
vibrações não perceptíveis a olho nu, e muito menos perceptível ao tato, e ainda
assim muitos riscos foram deixados na lataria onde será necessário uma camada
muito grossa de Primmer para a cobertura destes riscos. Portanto faz se necessário
uma fina camada de massa para eliminar estas imperfeições.
Preparação para a aplicação da massa poliéster.
Lixar com uma hoquit disco 80 a fim de criar riscos de ancoragem uniforme na
lataria para efeito de eliminar qualquer ponta, e ainda assim criar uma ancoragem
para evitar o desplacamento do material a seguir.
A massa de acabamento é um tipo de substrato de revestimento a base
química de talco mineral que tem por finalidade proteger a chapa metálica,
preencher irregularidades na superfície e aderir ao material de revestimento
superior na superfície. A massa possui propriedade de preenchimento superiores a
dos materiais de revestimentos superiores, pois contem mais pigmentos.
É utilizada para revelar pequenas irregularidades ou grandes avarias. Existem
diversos tipos de massas, e várias marcas tem sido desenvolvida por diferentes
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Deve-se evitar contato direto com a pele, mucosas e olhos, e o manuseio correto
deve ser feito em local fresco e arejado não devendo ocorrer em ambientes
fechados. Configuram-se atos de precaução a proibição do fumo nestes recintos.
É importante a utilização devida de equipamentos de proteção individual adequados
tais como: óculos de proteção com protetor lateral, luvas de PVC ou de borracha,
máscara respiratória com filtragem para produtos químicos, avental de PVC ou
borracha e botas seguindo assim, as normas de segurança estabelecidas.
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Massa poliéster reforçada com fibra de vidro, ultra resistente, que consegue
proporcionar uma mistura mais fácil, maior cremosidade e melhor aderência em
múltiplos substratos.
- Mistura Extremamente Fácil;
- Graças a sua cremosidade, sua alta aplicabilidade facilita o processo de
lixamento;
- Muito boa aderência em múltiplos suportes;
- Sua cor verde evita sobrecarga de produto, aplicando a quantidade certa em cada
reparo;
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Sistema taqueometria
Todo e qualquer lixamento de taqueometria deve ser realizado com tacos métricos
de 50, 60 ou 90cm a fim de utilizar um campo maior para plainar com efeito fino de
esticar a peça (deixar livre de ondulações e imperfeições no sistema de restauração
automotiva.
O sistema de taqueometria foi desenvolvido em 1962, dai por diante foi
amplamente reavaliado e estudado e redesenvolvido pelos americanos, que viram a
possibilidade das suas customizações ficarem completamente lisas sem efeito de
entrada e saída de uma lateral (efeito bunda)
RÉGUA
LATARIA
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Preparação da massa
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Componente A Componente B
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É necessário preparar duas espátulas uma espátula de aço e uma plástica também
conhecida como ciluloide . Uma é utilizada para misturar e a outra para aplicação
dos componentes.
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aplicador de gesso
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Também pode se utilizar a régua para fazer a primeira camada onde poupara
tempo de lixamento pois já haverá realizado o plainamento da massa já na primeira
etapa com a utilização da régua na aplicação da massa.
A fim de tornar uma superfície 100% integra e alinhada, aplica se a massa unindo
as duas peças no caso de uma lateral e uma porta e um paralama e efetuando o
lixamento a seguir com as portas e paralamas montados assim o fechamento fixa
de igual para igual.
ANOTAÇÕES:
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Aplicação da massa.
O aplicador deve ser usado na posição vertical (ângulo entre 45 a 60°) na primeira
aplicação da massa, sendo esta aplicada com pouco de força em toda extensão a
fim de formar uma primeira camada a fim de esconder os riscos da marca das lixas.
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Lixamento da massa
Para efetuar o lixamento utiliza se tacos lixadores manuais elétricos ou
pneumáticos
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Plaina pneumática
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Obs. Lixadeiras roto orbital não é indicada para lixamento de massas, devido sua
pequena área de no máximo 7 polegadas poderá além de ondular a massa poderá
ainda amassar a lataria, sendo assim seja ela elétrica ou pneumática não é
indicada para esta tarefa. Para uma definição perfeita sempre indicado buscar o
plainamento manual onde poderá sempre buscar através das mãos buscar sempre
o alinhamento da lataria.
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Para lixar uma grande área, utilize um taco lixador manual grande, efetue a
Taqueometria para resultar num acabamento liso e livre de ondulações.
Observação. para lixar a massa de uma área plana, efetue o procedimento
iniciando das extremidades e indo em direção ao centro. Lixe a área plana de forma
que as bordas da massa fiquem niveladas com a chapa metálica ao seu redor.
Em seguida, lixe os pontos mais elevados novamente para fazer o acabamento
completo da área plana.
Em todas as etapas do procedimento de lixamento e Taqueometria, utilize o
controle de lixamento para um controle visual das áreas lixadas e áreas onde ainda
será necessário efetuar uma nova correção com massa, e um novo lixamento.
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Controle de lixamento.
Quando se prepara a superfície, deve se aplicar levemente o controle de lixamento
tipo spray ou em pó.
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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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A tabela a seguir indica os tipos, aplicações e métodos de utilização das lixas (lixas
de papel grossa e lixa de papel fina)
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- Resinas
- Agentes de Expansão
- Cargas
- Ativadores
- Auxiliares de processo
- Pigmentos
- Outros polímeros como borracha ou termoplásticos Conforme o processo de
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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Por muitas vezes são descartados ao lixo. E o que é lixo para nos se torna
uma ferramenta.
Selecionar 4 pedaços medindo 90cm, 60cm, 30cm e 15 cm.
Largura de 50mm se for maior pode pedir se for o caso ate pagar para cortar
na medida correta para facilitar o trabalho.
Porque 5 centímetros?
O diâmetro de 5 centímetros facilitará no lixamento podendo efetuar curvas
neste sistema de Taqueometria®
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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EVA.
A folha do EVA pode ser comprada em supermercados, papelarias e
derivados de escritório.
Muito barato e 1 folha da para fazer todos os tacos. Valor pago recentemente
de R$3,75 e mdf eu ganhei já veio recortado nas medidas.
Utilize cola spray para colar o EVA, mas so recorte após a colagem.
Após efetuar a colagem pressione o EVA contra a madeira onde foi aplicado
a cola
Atenção: a cola é obrigatório utilizar spray não pode ser cola de pincel para
não formar partes mais altas na cola isso prejudicara o lixamento, e será esta
mesma cola spray que será utilizada para as lixas.
Após a pressão faça o recorte utilizando uma lamina de estilete bem próximo
a madeira. Assim o EVA ficara da mesma largura que a madeira.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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Após a colagem utilize uma camada de fita crepe larga para cobrir a
superfície do E.V.A . Passe mais uma camada de fita, pois esta será a que ficara
em contato com a cola e terá que ser substituída uma vez por semana.
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Para marcas a lixa a ser cortada, coloque a lixa sobre uma mesa, com uma
caneta de ponta fina coloque o taco alinhado com a borda da lixa e marque as duas
extremidades , não risque com o taco somente a marcação das extremidades, faça
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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Após a colagem perceba que a lixa sai facilmente do taco, aguarde alguns
minutos 2 a 5 minutos dependendo da temperatura ambiente para começar a
utilizar para o lixamento.
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Lixamento em x
Todo lixamento nunca será em espiral, mas sempre em x assim o lixamento
ficara em toda superfície igual.
Jamais efetue o lixamento em linha reta pois criará partes desiguais causando
nervuras de partes não lixadas mais altas e mais baixas.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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Espero ter ajudado esta foi uma das dicas simples mas que pode ajudar muita
gente.
Deus abençoe a todos, não existe conhecimento, se o mesmo ficar guardado
sem utilizar, e seria egoísmo guardar somente para mim, todo conhecimento que
vem gratuito tem que ser passado gratuito e assim gostaria que o fizessem
repassem o máximo que puder minhas apostilas para que possam auxiliar cada vez
mais pessoas.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”
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