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METALSHAPPING

Preparação e Taqueometria

TAQUEOMETRIA E PREPARAÇÃO
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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APRESENTAÇÃO E AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO.
Sou Marcio Rogerio Guerreiro, venho de família humilde, meu pai é
caminhoneiro e minha mãe cozinheira, desde muito pequeno morávamos em sitio e
brincávamos na terra vermelha por muitas vezes no barro, mas um pensamento
sempre me perseguia, um dia vou construir um carro. Pensamento iam e voltavam,
mas nunca os abandonei. Dei início a minha carreira muito cedo por incentivo do
meu pai, iniciava ali minha pequena história em que jamais eu saberia onde poderia
parar.
Iniciava ali então o início de um aprendizado na cidade de Conchal onde
busquei meu aprendizado e explorava cada vez mais, até que a cidade já não
conseguiria mais me trazer informações, a título de aprendizado, fechava se ali um
ciclo.
Ainda com 16 anos fui para São Paulo, em busca de emprego, porem ninguém
empregava naquela época menores de idade. Visto as dificuldades morei na rua
durante um ano na vila Santana em São Paulo, ao completar 17 anos de idade
consegui então meu primeiro emprego em uma concessionaria Ford Sonnervig,
onde fui contratado como faxineiro por meio período e outro meio período aprender
a fazer funilaria, pois tudo que eu havia aprendido foi através de atenção em
escutar o som da solda escutar a pressão do ar para algo que eu queria aprender,
pois ninguém ensinava nada.
Então ali aprendi a trabalhar com carros novos e admirar os veículos antigos
pois no show Room havia um Ford ano 1927 que por ali estudei suas linhas todos
os dias pois fazia questão de limpa lo.
Dali por diante entre idas e vindas me formei Engenheiro e sempre mantendo
meu currículo atualizado, nunca dispensei um treinamento, cursos de mecânica,
funilaria, pintura, estética e por ai vai viajando por 14 países, aprendendo e
ensinando, sempre em busca de aprender mais e mais com a cultura de cada lugar
e aliando tudo isto na minha formação técnica.
Hoje me dedico exclusivamente a restauração de veículos antigos, fabricação
de peças artesanais e a construção de carrocerias e chassi a partir de zero.
Utilizo ainda todo meu aprendizado para poder levar este conhecimento de erros e
acertos a todos meus alunos que ao longo destes meus 31 anos de experiencia
levar todo material de ponta ao conhecimento de todos.
Agradeço todos os dias pelo meu pai, Jorge Guerreiro por me incentivar e por
muitas vezes insistir dia após dia para permanecer no meu primeiro emprego,
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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agradeço também a minha esposa Glaucia Guerreiro, por me incentivar e estar ao


meu lado todos os dias, e agradeço principalmente você, aluno sua confiança e
oportunidade de dividir meu conhecimento com você, estes dias de aprendizado e
trabalho que vira pela frente será seu ponta pé inicial para realizar seu sonho de
poder modelar e confeccionar uma peça e porque não um carro através de suas
habilidades com as mãos. Este é meu compromisso com você.

___________________
MARCIO ROGERIO GUERREIRO
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Invenção da Tinta
Em torno dos anos 1890, a indústria automobilística surgiu após a produção
do primeiro veículo movido a gasolina bem sucedidos. Durante este tempo, os
primeiros veículos foram pintados à mão com um pincel. Automóveis de hoje têm
vernizes para proteger o acabamento com altíssimas tecnologias com proteção U.V
. Esmaltes Sintéticos, camada de base continuam a ser populares.
Opções de cores

A paleta de cores para os carros em primeiro limitou-se a tintas de cor natural


escura. Estas tintas foram Esmaltes Sintéticos (para não ser confundido com o
país), que sobraram de diligências e carruagens old-fashioned. As cores mais
comuns são preto, marrom e verde escuro.
Benefícios do Esmalte Sintéticos Indianos.

Se o condutor do veículo passou a lascar sua pintura, foi reparado facilmente. Ele
poderia pegar um pincel e um pouco de tinta e corrigir em poucos minutos.

Desvantagens do Esmalte Sintético

Não só foi o paleta de cores que era limitado, mas a pintura desbotava rapidamente
se deixado ao sol. Porque os carros foram realmente dirigido, era difícil evitar sol.

Nitrocelulose Esmaltes

Em 1923, esmaltes de laca nitrocelulose (duco) foram criados. Estes esmaltes


secou muito mais mais rápido do que o esmalte sintético e poderia ser pulverizado
em vez de escovado. As cores disponíveis na paleta de nitrocelulose foram mais
variada do que a branda Índia esmalte.
Alquídicas esmalte
Acabamentos de pintura brilhante veio em meados de 1930 com a invenção do
alquídicas esmalte. Esmalte Acrílico foi muito mais durável do que as tintas
anteriores e secou-se mais rápido. E o acabamento brilhante atraiu clientes para os
veículos.
Esmalte Acrílico
Em 1960 Esmalte acrílico, ao contrário de seu antecessor alquídicas, não tem que
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ser lixado. Ainda assim, a pintura produziu um brilho excepcional e levantou-se para
os elementos e ao teste do tempo.
A invenção do veiculo Auto Motor
Não houve um exato no momento na história do automóvel que se possa
convencionar como o início desta grande invenção. Com efeito, os primeiros
automóveis que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações
tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objetivo
comum: viajar rápido, com comodidade e, sobretudo, com um mínimo de esforço
para os ocupantes e um máximo de segurança A auto-locomoção de veículos já
havia sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um
motor a vapor para movimentar um veículo. No entanto, só com a introdução do
motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina em 1885, inventado por
Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um
veículo auto-propulsionado que oferecesse as condições já mencionadas.
A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim. Contudo,
apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel moderno, muitos outros
engenheiros, também alemães, pesquisavam simultaneamente sobre a construção
de automóveis. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em Estugarda,
patentearam a primeira motocicleta, construída e testada em 1885 e, em 1886,
construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte automóvel. Em
1870, o germano-austríaco Siegfried Marcus construiu uma carroça motorizada
que, contudo, Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em
série, destacando-se o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas Décadas mais
tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, destacando-se o Ford T,
fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 15 milhões de unidades.

O Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Bens patenteado
a 1885
Já no século XVII se idealizavam os veículos impulsionados a vapor; Ferdinand
Verbiest, um padre da Flandres, demonstrara-o em 1678 ao conceber um pequeno
carro a vapor para o imperador da China.

Em 1769, Nicolas-Joseph Cugnot elevava a demonstração à escala real,


embora a sua aplicação tenha passado aparentemente despercebida na sua terra-
natal, França, passando a desenvolver-se, sobretudo no Reino Unido, onde Richard
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Trevithick montou um vagão a vapor em 1801. Este tipo de veículos manteve-se em


voga durante algum tempo, sofrendo ao longo das próximas décadas inovações
como o travão de mão, caixa de velocidades, e ao nível da velocidade e direção;
algumas atingiram o sucesso comercial, contribuindo significativamente para a
generalização do tráfego, até que uma reviravolta contra este movimento resultava
em leis restritivas no Reino Unido, que obrigavam aos veículos automóveis a serem
precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando uma
corneta.

Efetivamente, estas medidas travaram o desenvolvimento do automóvel no


Reino Unido até finais do século XIX; entretanto, os inventores e engenheiros
desviavam os seus esforços para o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, as
locomotivas. A lei da bandeira vermelha só seria suprimida em 1896.

Experiências isoladas, realizadas em toda a Europa, ao longo das décadas


de 1860 e 1870, contribuíram para o aparecimento de contribuíram para o
aparecimento de algo semelhante ao automóvel atual. Uma das mais significativas
foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4 tempos,
construído por Siegfried Markus (Viena, 1874).

Os motores a vapor - que queimavam o combustível fora dos cilindros,


deram lugar aos motores de combustão interna, que queimavam no interior do
cilindro uma mistura de ar e gás de iluminação. O ciclo de quatro tempos foi
utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo
engenheiro alemão conde Nikolaus Otto.

A primeira patente do automóvel nos Estados Unidos da América foi


concedida a Oliver Evans, em 1789. Mais tarde, em 1804, Evans demonstrou o seu
primeiro veículo automóvel que não só foi o primeiro automóvel nos EUA mas
também o primeiro veículo anfíbio, já que este veículo a vapor dispunha de rodas
para circulação terrestre e de pás para circulação na água.

O belga Etienne Lenoir construiu um automóvel com o motor de combustão


interna a cerca de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua
experiência durou 3 horas para percorrer 11,265 quilometros — teria sido mais
rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir abandonava as experiências com
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automóveis. Os franceses reclamam que um Deboutteville-Delamare terá sido bem


sucedido; em 1984 celebraram o centésimo aniversário desse automóvel.
É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina
tenham surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães,
trabalhando independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel em
1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e
iniciado a primeira produção em massa a 1888.

Pouco tempo depois, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em 1889 em


Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica carroça em função
de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os inventores
da primeira motocicleta em 1886. Em 1885 eram construídos os primeiros
automóveis no de quatro rodas propulsionados a petróleo, em Birmingham, Reino
Unido, por Fredericl William Lanchester, que também patenteou o travão de disco.

No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não
passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na
França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha
(Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e
luxuosa: o Hispano-Suíça.

Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de


produção mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em
série

Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris,
na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram
uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo
outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em serie.
Estima se que meados de 15 dias após primeira venda do veiculo automotor surgiu
a necessidade de iniciar o primeiro reparo automotivo proveniente da falta de
experiencia dos condutores da época e por causa das estradas que não eram
apropriadas para condução na época.
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Invenção da Pistola de Pintura


Pistola de pintura é uma ferramenta que permite a pintura por
pulverização que é uma técnica de pintura onde um equipamento pulveriza um
revestimento (tinta, verniz, etc.) através do ar até uma superfície. Os sistemas mais
comuns utilizam um gás comprimido (usualmente ar) para atomizar e dirigir as
partículas de tinta.
As atuais pistolas de pintura desenvolveram-se a partir dos aerógrafos e
distinguem-se destes pelo seu tamanho e dimensão do padrão de pulverização que
produzem. Os aerógrafos são pequenos e seguram-se com uma mão e são muito
usados para trabalhos de muito detalhe como retoque de fotografias, unhas,
modelismo e trabalho artístico. As pistolas de pintura são maiores e são usados
para trabalhos de pintura em grandes superfícies. As pistolas de pintura podem ser
de utilização manual ou automática e possuem bicos intercambiáveis para alterar o
padrão de pulverização.
Para além da pintura industrial e de construção civil, a pistola de pintura é usada
também em áreas como funilaria, artística, bioquímica entre outros.

História
A invenção da pintura por pulverização é geralmente creditada a dois
cidadãos norte-americanos, Joseph Binks, de Chicago e o Dr. Allen DeVilbiss, de
Toledo (Ohio). Binks era, em 1887, o diretor de manutenção dos armazéns Marshal
Field’s. Este grande armazém possuía quilômetros de paredes que necessitavam
de ser caiadas regularmente. Esta tarefa demorava semanas num só andar e usava
muitos trabalhadores munidos de pincéis e brochas. Num esforço para simplificar e
reduzir o tempo necessário, Binks combinou uma bomba manual, um reservatório
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para manter o líquido sob pressão e um bastão com um bico na extremidade. A cal
estava sob pressão, era bombeada pela bomba manual e impelida para fora pela
extremidade do bastão até à parede.
Deste protótipo nasceu a Joe Binks' Paint & Whitewash Spraying Machine. Em
1893, na Exposição Colombiana de Chicago, a máquina de Binks serviu para pintar
90% dos edifícios em poucos dias. Desta máquina nasceriam mais tarde os
equipamentos de pintura “Airless”.
Em 1888, em Toledo, Ohio um Otorrinolaringologista, o Dr. Allen
DeVilbiss estava frustrado com os métodos de aplicação de medicamentos para a
garganta. Se administrasse sob a forma de líquido, este era rapidamente engolido
não agindo sob a zona a tratar. DeVilbiss combinou uma pipeta de borracha, uma
mangueira ligada a um tubo que passava por uma lata e inventou o
primeiro atomizador. Ao apertar a pipeta, o ar é impelido sobre o topo do tubo,
diminuindo a pressão no interior deste, facto que faz com que o produto no interior
da lata passe para o tubo de modo a preencher o vácuo. Assim que o produto
atinge a mangueira é atomizado e deposita-se na zona do tecido inflamado. Este é
exatamente o mesmo principio usado nas pistolas de copo por sucção.
Em 1907, o filho do Dr. DeVilbiss melhorou a invenção do pai e criou a
primeira pistola manual de pintura fazendo passar ar comprimido através do topo de
um tubo ligado a uma lata de tinta e submergido nesta, criando um padrão
controlável de tinta atomizada[1]. A empresa formada pelo Dr. Allen Devilbiss ainda
hoje existe e é a líder mundial em pistolas convencionais de pintura
Devido a uma ampla variedade de formas e tamanhos de bicos, a
consistência da tinta pode ser variada. A forma da peça de trabalho e da
consistência desejada e tinta padrão são fatores importantes na escolha de um
bocal. Os três bicos mais comuns são o cone completo, cone oco, e fluxo plano.
Existem dois tipos de processos de pulverização. Em um método de operação
manual, o equipamento é operado por um operador qualificado, e aplicado a uma
distancia de cerca de 6 a 10 polegadas (15-25 cm) do objeto. Em um processo
automático, a cabeça da pistola está ligada a um robô automatizado através do
bloco de montagem e proporciona o fluxo de tinta a partir das operações pré-
programada. O objeto a ser pintado é geralmente colocado sobre rolos ou uma
plataforma giratória para assegurar uma cobertura igual de todos os lados.
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Com este equipamento a tinta é aplicada através da utilização de uma pistola


ligada a um recipiente de tinta e a um sistema de ar comprimido. Quando o gatilho
é acionado, a válvula da agulha e ativada e a tinta é misturada num fluxo de ar
comprimido e enviada para a superfície a ser pintada através do bico de pintura. A
diferença de pressão e o fluxo de ar provocam a atomização da tinta em partículas
muito finas[2].
A tinta pode ser alimentada à pistola por gravidade, por sucção ou por
pressão. No primeiro caso, existe um copo montado no topo da pistola e a tinta flui
por gravidade até ao bico da pistola. No segundo caso, o reservatório de tinta está
montado por debaixo da pistola e o fluxo de ar comprimido ao passar pelo topo da
tubagem de alimentação provoca vácuo no seu interior, alimentando assim a tinta o
bico da pistola[3].
HVLP
O Sistema HVLP, em que HVLP é o acrónimo de -
High Volume; Low Pressure, (Alto Volume, Baixa Pressão) é um desenvolvimento
da pistola convencional realizado com o objetivo de aumentar a taxa de
transferência da tinta para o substrato (mais tinta é depositada na superfície e
menos perdida para o ar) no qual a pistola requer uma menor pressão de ar, mas
com um maior volume de tinta fornecido para aerossolizar e impulsionar a tinta para
a superfície. Isto resulta numa maior percentagem de ar que chega à superfície a
pintar com sobrepulverização (overspray), consumo de tinta e diluente e poluição
do ar reduzidos. Neste tipo de pistola instala-se um regulador para diminuir a
pressão do ar do compressor para a pistola e alternativamente pode possuir uma
unidade de turbina que pode ser usada como impulsionador do ar sem a
necessidade de uma linha dedicada ligada ao compressor principal. Uma regra de
ouro indica que 2/3 da tinta atinge o substrato a pintar e 1/3 perde-se para o ar e
outros locais. As pistolas HVLP trabalham com um caudal entre 13 e 35 m 3/h e
requerem apenas, e no mínimo, um pequeno compressor de 5 Cv de potência
Sistemas de pulverização HVLP são usados na indústria automóvel e seus
componentes, naval, arquitetônica, imobiliário, pintura cênicas e indústrias de
cosméticos[5].
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LVLP
O sistema "Low Volume Low Pressure", tradução de Baixa Pressão e Baixo
Volume, assim como a HVLP, também operaram a uma pressão mais baixa (LP),
mas usam um volume baixo (LV) de ar, quando comparado com o equipamento
convencional e HVLP. Este é um esforço adicional para aumentar a eficiência de
transferência (quantidade de revestimento que termina na superfície do alvo) de
pistolas de pulverização, diminuindo a quantidade de consumo de ar comprimido. É
dotado de fluxos de ar de 90 graus no bico, para determinar o leque[6].

1. Segurança no Local de Trabalho


1.1 Manuseio de Produtos
Para que se alcance com eficiência e segurança os melhores resultados durante os
processos de
pintura e repintura, existem algumas recomendações importantes:
• Não fumar nas áreas reservadas à pintura, bem como em locais de estocagem de
tintas;
• Nunca pintar em locais com riscos de faíscas, altas temperaturas ou chamas;
• O piso da área de preparação e aplicação de tintas deve ser antiderrapante e
isento de óleo,
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graxa ou outras substâncias escorregadias;


• A área destinada à pintura deve conter portas de emergência sinalizadas, assim
como
equipamentos de combate a incêndio (extintores);
• Estocar as latas de tintas e solventes tampadas e em local adequado, organizado
e ventilado,
de maneira a proteger os produtos contra faíscas;
• Ler sempre com atenção as instruções nos rótulos das embalagens;
• Usar equipamentos de proteção individual (EPIs): luvas, botas, óculos de
segurança, aventais,
máscaras e protetores faciais e auriculares;
• A destinação adequada de resíduos deve ser feita de acordo com orientação dos
órgãos
competentes (consulte tópico 1.5 Meio Ambiente para informações
complementares);
• Nunca armazene alimentos junto com produtos químicos.
1.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI s)
Mais do que uma obrigação, os “Equipamentos de Proteção Individual” (EPIs)
devem ser ferramentas
de trabalho indispensáveis durante a realização de um serviço na reparação
automotiva, a fim de
evitar acidentes de trabalho. Os EPIs são ferramentas que garantem a integridade
do trabalhador.
Para reparos automotivos, os principais EPIs utilizados são:
Luvas: Oferecem segurança no preparo e no
manuseio dos produtos
protegendo a pele do pintor em suas atividades.

Máscara de Proteção: Indicada para a proteção


contra impurezas lançadas
no ambiente durante a realização de trabalhos
como lixamento, pintura e
repintura.
Protetor Auricular: Uso obrigatório em ambientes
com níveis de ruído acima
de 85dB (decibéis). Existem três tipos:
1. Tipo inserção pré-moldado
2. Tipo inserção de espuma moldável
(descartável)
3. Tipo concha
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Botas de segurança: Os sapatos com solado


antiderrapante e biqueira
resistente são utilizados para a proteção dos pés,
no caso de queda de
objetos ou ferramentas.
Macacão: A utilização de aventais ou macacões
tem como objetivo proteger
o profissional do contato com produtos químicos,
pós e outros, evitando a
contaminação no processo de repintura.

1.3 Itens de Segurança Importantes na Oficina de Repintura


EXTINTORES DE INCÊNDIO
São equipamentos indispensáveis e de presença obrigatória nas oficinas. Devem
ser carregados
anualmente e vistoriados mensalmente. É importante que todos os funcionários da
oficina tenham
um treinamento teórico e prático para manuseio dos extintores.
Os tipos de extintores variam conforme sua utilização:
FOGO CLASSE A
Fogo derivado de material combustível sólido (papel,
tecido, plástico etc.)que queima em profundidade e
em superfície, deixando resíduos. Neste caso de
incêndio, utilizar extintor tipo água pressurizada, que
apagará o fogo por resfriamento.
FOGO CLASSE B
Fogo derivado de líquidos combustíveis inflamáveis
não deixando resíduos, queimando em superfície
(tintas, solventes, tíner etc.). Utilizar extintor pó
químico seco ou CO, que apagará o fogo por
abafamento.
FOGO CLASSE C
Fogo derivado de riscos elétricos (faíscas),
proveniente de equipamentos energizados
(tomadas, quadros elétricos, fiações etc.). Utilizar
extintor de Pó Químico ou CO, que apagará o fogo
por abafamento.
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VENTILAÇÃO
O ambiente de manuseio ou aplicação de tintas deverá possuir ventilação local ou
exaustora, pois a concentração de solventes, além de prejudicial à saúde, é uma
fonte de ignição que pode gerar incêndio e explosões.

1.4 Armazenamento de Produtos Químicos


Procurar armazenar todo o material utilizado na pintura do veículo em local
separado, coberto, ventilado e em armários metálicos.

LOCALIZAÇÃO DA SEÇÃO DE PINTURA


Devido ao uso permanente de produtos inflamáveis, a seção de pintura deverá
estar situada longe de locais de soldas, faíscas, chamas e, de preferência, com
paredes divisórias.

ATERRAMENTO
Para evitar riscos de eletricidade estática, todos os equipamentos deverão ser
aterrados.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas devem obedecer às normas NEC ou IEC e ou ABNT. A
fiação deve estar em eletrodutos metálicos e as tomadas protegidas e blindadas
contra vapores de solventes. As lâmpadas devem ser protegidas contra batidas
acidentais e, na área de pintura, também blindadas,
evitando os vapores de solventes.

1.5 Meio Ambiente e Descartes de Tintas


Segurança e meio ambiente são assuntos que estão presentes o tempo todo no
nosso dia a dia em diversas situações.
Considerando que meio ambiente é tudo ao nosso redor, em uma oficina de
repintura não podemos deixar de nos preocupar com a segurança dos profissionais
e do meio ambiente.
Para garantir um ambiente de trabalho saudável, não podemos esquecer que
manipulamos diariamente produtos químicos que podem ser agressivos ao ser
humano e ao meio ambiente. Por isso devemos estar atentos aos rótulos dos
produtos e nunca deixar de usar os EPIs recomendados.
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RESÍDUOS
É tudo que sobrou de um processo de repintura e que a oficina não reutilizará,
como borras, lodo, embalagens vazias, restos de tinta, papéis contaminados etc.
Estes resíduos devem ser descartados adequadamente, para não oferecer riscos
ao meio ambiente.

RESTOS DE TINTAS À BASE DE SOLVENTES


Devem ser armazenados em tambores metálicos bem fechados para evitar a
evaporação e contaminação do meio ambiente.
Os restos de tintas com alumínio e catalisadores de massas poliéster (peróxido de
benzoíla), devem ser armazenados em tambores separados, em função da alta
reatividade, pois em contato com as demais podem provocar reações
extremamente agressivas e combustão.

RESTOS DE TINTAS À BASE D´ÁGUA


Devem ser armazenados em bombonas e/ou tambores plásticos bem fechados
para evitar a evaporação e contaminação.

DESCARTES DE BORRAS E EMBALAGENS VAZIAS


As borras de tintas poderão ser comercializadas com empresas especializadas em
recuperação de tintas.
Estas empresas devem ser regulamentadas junto aos órgãos ambientais. Portanto,
antes de vender
estes restos de tintas, deve-se solicitar a autorização emitida por órgãos
ambientais, evitando
riscos ao meio ambiente, bem como responsabilidades civis e criminais.

FILTROS, PANOS E PAPÉIS


Determinados resíduos, tais como filtros, restos de limpeza de piso, estopas e
papéis, devem ser incinerados por empresas autorizadas por órgão ambiental. Os
panos podem ser reciclados, se lavados por empresas especializadas.

DESCARTE DE TAMBORES
Cuidado especial com descarte de tambores vazios. Recomenda-se que a
comercialização seja realizada por empresas que tenham autorização do órgão
governamental.
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ÁGUAS PLUVIAIS, ESGOTOS E TERRA


Jamais jogue restos de tintas, borras ou solventes diretamente em ralos de águas
pluviais, esgotos ou terra, devido ao risco de incêndio, explosão e contaminação
ambiental.

RISCOS DE PRODUTOS QUÍMICOS


Conheça os riscos e cuidados dos produtos químicos que você manipula:
• Nunca retire os rótulos das embalagens, pois servem como guia de segurança;
• É proibida a reutilização de embalagens de produto químico para quaisquer fins;
• Verifique o estado de conservação das embalagens, antes de manipulá-las;
• Tambores nunca devem ser abertos usando-se maçaricos ou talhadeiras.

2. IDENTIFICAÇ ÃO DE SUBSTRATOS
A indústria automotiva direciona estudos no desenvolvimento de materiais que
possam aumentar
a segurança dos seus usuários, diminuir o custo de produção, os impactos
ambientais, entre outros.
Além disto, buscam materiais mais leves, que podem diminuir o peso dos carros e
aumentar a
economia de combustível.
Atualmente são utilizados vários tipos de materiais, inclusive reciclados, na
fabricação da carroceria
e acessórios.
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2.1 Diferentes Tipos de Substratos - SUPERFÍCIES


Os materiais mais comuns utilizados na fabricação de carrocerias são: aço carbono,
aço galvanizado, aço ALE - Alto Limite Elástico, liga de alumínio e magnésio, fibra
de vidro, fibra de carbono e plásticos.
Identificar o tipo de material é fator importante na escolha do processo de repintura
que será utilizado. Para cada tipo de substrato caberá um processo e,
consequentemente, teremos produtos
adequados para garantir um resultado satisfatório.

2.1.1 Metais
Este tipo de material está sujeito a vários efeitos em decorrência da exposição a
intempéries (sol, chuva, sereno etc.), principalmente à corrosão.
Por isso, é importante utilizar um sistema de revestimento eficaz. A escolha do tipo
de sistema de repintura irá interferir diretamente na durabilidade destes materiais.

2.1.2 Plásticos
Os plásticos são compostos químicos que podem ser combinados com
plastificantes, pigmentos e outras substâncias para atingir propriedades especiais.
A sua utilização na indústria automotiva está crescendo constantemente. Além da
economia
de peso, permitem flexibilidade para os novos projetos pela sua extraordinária
possibilidade de
formas.
Existem plásticos que podem ser reparados (termoplásticos) e outros que não
podem ser
reparados (termofixos). Alguns possuem textura e outros são completamente lisos.
Os produtos devem ser adaptados para o plástico a ser reparado, a fim de garantir
a aderência
ideal. A elasticidade dos produtos também deve ser combinada com o tipo de
plástico.
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Veja Tabela de Identificação:


Cód. Descrição Tipo Aplicação Pintável Temperatura
de
soldagem
PUR Espuma de Flexível Aerofólios Sim
Poliuretano
PUR Poliuretano Rígido Bancos, Não
Estofamentos
PP + Etileno Rígido Para-choques Sim
EPDM Propileno/
Borracha
Polipropileno
ABS Acrilonitrito/ Rígido Grades, Sim 300ºC -
Butadieno/ Retrovisores, 350ºC
Estireno Calotas
GRP Poliéster Rígido Peças, Para- Sim
Insaturado choques,
com Reservatórios
Fibra de
Vidro
PVC Cloreto Rígido Acabamentos/ Sim 265ºC -
duro Polivinila Molduras 300ºC
PC Policarbonato Rígido Lanternas, Sim 300ºC -
Faróis 350ºC
PA Poliamida Rígido Reservatórios Sim 350ºC -
400ºC
PBTP Polibutadeno Rígido Acabamentos, Sim 300ºC -
Tereflalato Molduras, 350ºC
Maçanetas
PPO Óxido de Rígido Painéis Sim 300ºC -
Polifenileno 400ºC
PP/PE Polipropileno/ Rígido Peças Não 275ºC -
Polietileno Técnicas, 300ºC
Reservatórios
PVC Cloreto Rígido Estofamentos Não 265ºC -
mole Polivinila 300ºC
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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2.1.3 Fibra de Vidro


A fibra de vidro é um composto de resina poliéster, ou outro tipo de resina e manta
de fibra de vidro.
Largamente utilizada nas mais diversas aplicações automotivas, peças
personalizadas, réplicas de carros antigos, teto e painéis dianteiro e traseiro em
ônibus etc.
É leve se comparada com outros materiais e possui características como: alta
resistência mecânica e à corrosão, durabilidade, fácil reparação e acabamento.
Pode ser pintada após preparação adequada da superfície.
2.1.4 Fibra de Carbono
Apesar do seu custo elevado, a fibra de carbono é mais leve e mais forte do que o
aço. Começou a ser utilizada em veículos de competição e em carros esportivos de
alta performance.
Na pintura deste tipo de substrato deve-se acompanhar as recomendações dos
fabricantes, visto que trata-se de uma superfície irregular e que necessita de várias
camadas de primer de nivelamento, que deve possuir boa flexibilidade, antes de
proceder a repintura.

3. IDENTIFICAÇ ÃO DA ÁREA DE REPARO

LIMPEZA INICIAL
Os veículos só devem dar entrada na área de
reparo, depois de devidamente limpos e lavados,
a fim de impedir a entrada de contaminantes na
oficina.

INSPEÇÃO INTEGRAL DO VEÍCULO


A inspeção visual consiste numa breve análise do veículo, identificando os danos a
reparar.

INSPEÇÃO DA ZONA DE REPARO


Ao inspecionar a zona de reparo,
realizamos a identificação do
substrato e do fluxo de trabalho, do
procedimento de pintura, bem como
dos produtos necessários à execução
do trabalho de reparação.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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3.1 Peça Nova


Dependendo do tipo de dano, pode ser necessária a substituição de peças. Estas
partes são denominadas “Peças de Reposição”. As peças de reposição são
geralmente fornecidas com uma camada fina de cor preta ou cinza, que é chamada
de KTL ou E-Coat.
Peças com estes tratamentos podem dispensar a aplicação de fosfatizante e
promotor de aderência, diminuindo etapas de pré-tratamento da superfície.
Porém, não podemos desprezar a aplicação de primer. Isso aumentará a
resistência mecânica (batida de pedra) e aderência do acabamento, pois o KTL ou
E-Coat possui baixa camada e alta dureza, dificultando a absorção de impacto e
aderência das tintas de acabamento. Obs.: em peças que foram reparadas
previamente na funilaria, aplicar fosfatizante nos pontos de
chapa nua.

3.2 Peças Nuas e Peça Antiga


Quando existem incertezas sobre a camada de pintura preexistente, para garantir a
qualidade do reparo, recomenda-se remoção destas camadas. A remoção da tinta
pode ser realizada mecanicamente através do processo de lixamento ou
quimicamente pelo processo utilizando removedor pastoso.
Após a remoção da camada, é importante eliminar qualquer resíduo na superfície
da peça, promovendo uma limpeza adequada utilizando solução desengraxante.
Em seguida aplique fosfatizantes | promotores de aderência (wash primer).

4. PROCESSO DE REPINTURA
A repintura automotiva pode ser geral ou localizada. Distingue-se da pintura original
devido ao método de aplicação e características dos produtos.

4.1 Limpeza
Na fase de tratamento prévio, é necessário utilizar agentes especificamente
desenvolvidos para cada um dos substratos (superfícies), a fim de remover
completamente quaisquer resíduos de contaminação que possam ter um efeito
negativo sobre o sistema de reparação da pintura.
Importante: Não deixar a superfície exposta por muito tempo após a aplicação do
produto.
Recomenda-se utilizar desengraxante nos intervalos do processo, e toda vez que a
peça for manuseada.

4.1.1 Processo de Limpeza de Superfícies Metálicas


“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Para limpeza de superfícies metálicas, utilize solução desengraxante que pode ser:
• À base de solvente (mistura de hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos) e
hidrossolúvel à base de água (Mistura de Agentes de Limpeza) utilizados na
remoção de silicones, resíduos asfálticos, ceras, gorduras, óleos e sujeiras.
• Recomenda-se usar limpadores de metais para chapa de aço bruto, alumínio,
chapa de aço galvanizado. Não utilize limpador de metais em superfícies pintadas
por ser um produto altamente agressivo. Após a limpeza, realize o processo de
desengraxe conforme indicado.

4.1.2 Processo de Limpeza de Superfícies Plásticas


A presença de resíduos no plástico pode provocar a perda de aderência ou a
formação de bolhas. Inicie o processo com a lavagem da superfície com água e
sabão para a remoção de contaminantes solúveis em água. No caso de agentes
desmoldantes, graxas, óleos e silicones é indicado a utilização de produtos
específicos para a limpeza.

Desengraxante para plásticos:


Produto indicado para utilização apenas em substratos virgens, nús, à base de
solventes especificamente combinados para maior eficiência na remoção de
graxas, óleos, silicones e principalmente agentes desmoldantes, utilizados na
fabricação dos componentes de plásticos.
Nota: Como auxílio no processo, recorra a períodos de aquecimento para forçar a
remoção de agentes desmoldantes dos painéis (estufa, aquecimento) em cada
operação. As peças de espuma de poliuretano (PU) e poliamida (PA) devem, se
necessário, ser aquecidas durante 1 hora a 60°C para
eliminar os agentes desmoldantes e a água.

1X Pano Plástico 1X Pano 1 1X Pano


Plástico

Pano seco Texturizado Pano seco hora Pano seco


úmido para P 400 úmido para 60ºC úmido para
com tirar Plásticos com tirar com tirar
o excesso Lisos o excesso o excesso
produto P 600 produto produto

4.1.3 Processo de Limpeza de Fibra de Vidro e Fibra de Carbono


No processo de limpeza da Fibra de Vidro e Fibra de Carbono utilizamos o mesmo
produto recomendado para plásticos.
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4.2 Mascaramento
Processo cuja finalidade é proteger as áreas do veículo que não serão reparadas.
Recomenda-se sua aplicação logo na entrada do veículo na oficina, para obter
melhores resultados na proteção contra a contaminação do ambiente.
TIPOS DE MASCARAMENTO

4.2.1 Mascaramento com Papel


• Antes da aplicação, a superfície da pintura deve estar limpa, seca e totalmente
curada, a fim de evitar manchas e riscos.
• Selecione uma das medidas de largura mais apropriada conforme a área a ser
reparada.
• Isolar com papel tipo Kraft bege não tratado, apenas as áreas do veículo que
deverão ser protegidas, fixando as extremidades do papel de mascaramento com
fita crepe. Isole com uma camada dupla do papel de mascaramento em
aproximadamente 40 cm em volta da peça a ser reparada.
• Após a repintura retire o papel e descarte.

4.2.2 Mascaramento Líquido


• Antes da aplicação, a superfície da pintura deve estar limpa, seca e totalmente
curada, a fim de evitar manchas.
• Aplicar uma demão carregada ou duas demãos leves até fechar o filme (diluir
conforme o fabricante)
• O preparador deve remover o mascaramento da peça em que vai trabalhar
isolando com papel, aproximadamente, 40 cm em volta da peça a ser reparada.
• Após a repintura, lavar o veículo para remoção total do produto.
Obs.: Para a remoção do mascaramento é recomendado água.

4.2.3 Mascaramento com Filme Plástico


• Antes da aplicação, a superfície da pintura deve estar limpa, seca e totalmente
curada, a fim de evitar manchas e riscos.
• Verificar se o filme plástico é pintável e se possui um lado correto para sua
aplicação.
• Desenrolar o filme do tamanho do veículo e cortar.
• Cobrir o veículo com o filme.
• Deve-se remover o filme da peça em que vai trabalhar isolando com papel,
aproximadamente, 40 cm em volta da peça a ser reparada.
• Após a repintura, retire o filme e descarte.
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Obs.: Alguns tipos de filmes plásticos não necessitam de isolamento ao redor do


reparo.
A aplicação do mascaramento pode ser feita assim que o carro entrar na oficina,
tanto no líquido
quanto no filme plástico.

4.2.4 Fita de Mascaramento

PROCESSO
• Utilizar fita crepe de mascaramento resistente a ciclos de temperatura da cabine
de pintura automotiva, de largura adequada, conforme o local que será aplicada.
• Antes da aplicação, a superfície da pintura deve estar limpa, seca e totalmente
curada, permitindo uma condição ideal para a fixação e posterior remoção da fita.
• Após a saída do veículo da cabine de pintura, aguarde cerca de 5 a 10 minutos,
pelo menos, e remova a fita crepe em velocidade moderada e ângulo próximo a
90°, de modo a minimizar ocorrência de transferência de adesivo e ou rasgamento
da fita. Após a remoção, descarte a fita crepe.

4.3 Massas
São produtos utilizados para reparação de pequenas imperfeições de superfície.
Ou cobertura parcial ou total da superfície em casos de restauração automotiva.
Atualmente existe diversos tipos de massas
Massa plástica
Massa poliéster
Massa para fibra de vidro( com componentes de fibra)
Massa de alumínio (com liga aluminizada)
Massa para plásticos (flexível)

4.3.1 Cola Plástica (massa plástica)


A cola plástica, conhecida também como adesivo ou massa plástica, é um produto
de baixa tecnologia tradicional, utilizada para correção de defeitos em superfícies
metálicas. Basicamente utilizadas em granito estruturas metálicas (portões e
estruturas). Sua aplicação deve ser feita com o auxílio de aplicador manual
(celuloide).

4.3.2 Massa Rápida


Produto de baixa tecnologia tradicional muito utilizada no passado , para correção
de pequenas imperfeições de superfícies.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Somente pode ser aplicado sobre o primer universal, caso contrário pode
apresentar bolhas e desplacamentos. Sua aplicação deve ser feita com o auxílio de
aplicador manual (celuloide).
Dica: Para obter melhor secagem, usar sempre a massa em camadas finas.

4.3.3 Massa Poliéster


A massa poliéster é um produto de alta tecnologia, de fácil lixamento, boa
flexibilidade e aderência. É utilizada para correção de pequenos, médio e grandes
reparos de superfícies metálicas e tem alto poder de enchimento. Sua aplicação
deve ser feita com o auxílio de aplicador manual (celuloide) espátulas e réguas.
Obs.: Existem massas poliésteres que podem ser aplicadas com o auxílio de
pistolas apropriadas indicadas pelos fabricantes.

4.3.4 Massa UV
Produto de um componente (1K) pronto para uso. É diferenciado em seu rápido
processo de secagem (2-3 min.) obtido por meio de lâmpada especial de radiação
UV-A ou UV-B. Produtos com secagem UV-A também podem ser secos em
exposição aos raios do sol, porém o tempo de cura dependerá da intensidade de
radiação UV. É recomendado para pequenos reparos devido
à limitação do uso da lâmpada.

4.3.5 Massa para Pequenas Correções


Para correção de pequenas imperfeições sobre primers e massa poliéster, podendo
ser aplicado acabamento diretamente sobre ela. Sua aplicação deve ser feita com o
auxílio de aplicador manual (celuloide).

4.3.6 Massa Antirruído


Indicada para a proteção das partes inferiores de veículos (chassis e para-lama),
contra a ação da chuva, maresia e batida de pedra. Sua aplicação deve ser feita
com o auxílio de pistola para emborrachamento, pincel e espátula.

4.3.7 Massa de Vedação


Para a calafetação de carrocerias, assoalhos, juntas e fendas de automóveis,
evitando a penetração de água e poeira. Sua aplicação deve ser feita com o auxílio
de pincel, espátula ou pistola.

4.3.8 Massa de Calafetação


“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Usada como calafetador de junções de chapas de carrocerias contra a penetração


de água e poeira. Empregada também na vedação de pequenos orifícios e
passagem de fiação em carrocerias. Sua aplicação é feita manualmente.

4.4 Primmer
Produtos utilizados na preparação de superfície para receber o acabamento.

4.4.1 Primer Universal


Produto de tecnologia tradicional à base de nitrocelulose, também conhecido como
primer nitro, utilizado na preparação de superfícies metálicas com a função de
isolamento podendo ser aplicado sobre metal, massa rápida, massa plástica e
massa poliéster corrigindo pequenas imperfeições. Produto de secagem rápida.
Para melhor secagem e aderência, é recomendável utilizar o thínner especificado
pelo fabricante.

4.4.2 Primer Poliuretano


Produto de alta tecnologia, utilizado para enchimento e cobertura de superfície,
nivelando-a de acordo com um bom reparo de funilaria assim como a irregularidade
apresentada. Promove bom isolamento de outras camadas e assegura a aderência
da tinta de acabamento.

4.4.3 Primer Base d’Água


Primer desenvolvido para complementar os sistemas de pintura à base de água,
estes produtos têm como características na sua composição o baixo teor de
solventes orgânicos. É recomendado para reparos de pintura, com excelente poder
de enchimento podendo receber acabamento de
tinta à base de água ou solvente. Necessitam de catálise e diluição feita com água
indicada pelo fabricante ou podem estar prontos para uso.

4.4.4 Primer UV
Produto de um componente - 1K pronto para uso. É diferenciado em seu rápido
processo de secagem (2-3 min.) obtido por meio de lâmpada especial de radiação
UV-A ou UV-B. Produtos
com secagem UV-A também podem ser secos em exposição aos raios do sol,
porém o tempo de cura dependerá da intensidade de radiação UV.
É recomendado para pequenos reparos devido à limitação do uso da lâmpada e da
espessura de camada que não pode ser demasiada.
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4.5 Lixamento
Abrasivos são formados por grãos minerais ou sintéticos que efetuam o trabalho de
corte e desbaste de superfícies. Possuem formas e dimensões apropriadas para
cada etapa do processo de reparação automotiva. As lixas e os discos de corte e
desbaste são os mais comuns usados na reparação automotiva.

4.5.1 Lixamento Úmido


Sistema de lixamento tradicional, utilizado manualmente com auxílio de um suporte
manual (taco).Não recomendado para níveis de preparação para pintura somente
para corte pós pintura.

4.5.1.1 Lixamento Seco DE Primer

Lixamento Seco de primer


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Manual
FOLHA DE LIXA SECO P400, P600 e P800
TAQUEAMENTO 1º Utilizar o taco e
DO a folha grão P400
DESCRIÇÃO PRIMER para taquear o
DO primer. Realizar
PROCESSO PARA movimentos
O LIXAMENTO DO orientados.
PRIMER
ACABAMENTO 2º Utilizar o taco e
PARA a folha grão P600
REPINTURAS para remover os
COM BOM riscos da etapa
PODER DE anterior. Realizar
COBERTURA movimentos
circulares.
ACABAMENTO 3º Utilizar o taco e
PARA a folha grão P800
REPINTURAS para finalizar o
CRÍTICAS acabamento do
primer. Realizar
movimentos
circulares.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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4.5.1 Sistema Úmido Sobre Úmido


São produtos que podem receber o acabamento sem a necessidade de lixamento e
podem ser utilizados como primer e/ou como selador. Devemos destacar que
estes produtos possuem propriedades únicas e devem ser utilizados
conforme a recomendação de cada fabricante.

• Primer Anticorrosivo: Indicado para ser aplicado direto sobre de superfícies


metálicas ferrosas e não ferrosas, em bom estado, e que não necessitam de
reparos de funilaria. O primer é aplicado direto sobre o metal e pode receber o
acabamento sem a necessidade de lixamento, conferindo ao sistema proteção
anticorrosiva.

• Primer Selador: Indicado para ser aplicado sobre pinturas novas ou em bom
estado e que não necessitam de reparos de funilaria. O primer é aplicados direto
sobre a pintura e pode receber o acabamento sem a necessidade de lixamento.
Este sistema é muito utilizado quando necessitamos realizar a troca da cor ou
sistema, como por exemplo de sintético para PU.

4.5.2 Lixamento A Seco


Sistema de alta produtividade, utilizado manualmente ou com auxílio de máquina
pneumática com auto aspiração(SVG) ou com aspiração central (CV).

4.5.2.1 Lixamento A Seco DE Massas


Para massas poliéster é obrigatório o lixamento a seco.

ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Lixamento a seco
de massas
Pneumático Manual
PRINCIPAIS Sistema de Sistema de
CARACTERÍSTICAS lixamento de alta lixamento livre de
produtividade, livre possível corrosão
de possível
corrosão
FOLHA DE P80 P80, P150 e P280
LIXAMENTO A
SECO
DISCO DE P80, P150 e P220
LIXAMENTO A
SECO
1º Utilizar a lixadeira 1º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P80 para desbaste P80 para nivelar a
inicial da massa. Em massa. Realizar
seguida, utilizar o movimentos
taco e a folha grão orientados e
P80 para nivelar a limitados
DESCRIÇÃO DO massa, realizando na figura da massa.
PROCESSO movimentos
PARA O orientados e
LIXAMENTO DA limitados na
MASSA figura da massa.
2º Aplicar o controle de lixamento para
auxiliar na remoção dos defeitos do
nivelamento
3º Utilizar a lixadeira 3º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P150 para remover P150 para remover
os riscos da etapa os riscos da
anterior. etapa anterior.
Realizar
movimentos
circulares.
4º Aplicar o controle
de lixamento para
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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auxiliar o
acabamento da
massa.
5º Utilizar a lixadeira 5º Utilizar o taco e a
e o disco grão folha grão
P220 para finalizar o P220 para finalizar o
acabamento da acabamento
massa. da massa. Realizar
movimentos
circulares

4.5.2.2 Lixamento A Seco DE Primer

Lixamento a seco de primer


Pneumático Manual
PRINCIPAIS Sistema de Lixamento livre
CARACTERÍSTICAS lixamento de alta de possível
produtividade, corrosão
livre de possível
corrosão
FOLHA DE P320 ou P400 P320, P400,
LIXAMENTO A P600, se
SECO necessário, P800
DISCO DE P320, P400,
LIXAMENTO A P600 e P800
LIXAMENTO INICIAL DO PRIMER

SECO
1º Aplicar o controle de lixamento para auxiliar o
lixamento inicial do primer
LIXAMENTO 2º Utilizar o 2º Utilizar o
INICIAL DO taco e a taco e a
PRIMER folha grão folha grão
P320 P320
ou P400 para
PROCESSO PARA O LIXAMENTO

para taquear o
AMENTO PARA REPINTURAS

taquear o primer em
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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primer, movimentos
em orientados.
movimentos
orientados.
Em
seguida,
utilizar a
lixadeira
(Rotoorbital)
+ suporte
macio e o
disco
grão P320
ou P400
para
desbaste
inicial do
Primer.
3º Aplicar o controle de lixamento para auxiliar a remoção
dos riscos do taqueamento.
4º Utilizar controle de lixamento 4º Utilizar controle
para identificar os riscos da etapa de lixamento para
anterior. identificar os riscos
da etapa anterior.
5º Utilizar a lixadeira (Roto-orbital) + 5º Utilizar o taco e a
suporte macio + Interface + disco folha grão P400
grão P400 para remover os riscos da para remover os
etapa anterior riscos da etapa
anterior em
movimentos
circulares.
6º Utilizar a lixadeira 6º Utilizar um taco
(Roto-orbital) + macio e a folha
suporte macio + disco grão P600 ou
grão P600 ou esponjas abrasivas
P800 para finalizar o super
acabamento do finas para remover
primer. os riscos da etapa
anterior e finalizar o
acabamento para
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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tintas com bom


poder de cobertura.
Aplicar o controle de
lixamento para
auxiliar a fase do
acabamento.
8º Utilizar um taco
macio e a folha grão
P800 para finalizar o
acabamento do
primer para tintas de
cores críticas.
Realizar
movimentos
circulares.

Preparação da base.
Confirmação do local danificado.
Apontar uma luz led branca ou amarela no local indicado e confirmar
visualmente o setor e o grau de deformação. (marcar com giz, ou caneta
permanente que pode ser removida posteriormente).
Pode também se utilizar o tato com simples passar de mãos pode se perceber
uma ondulação conforme a imagem a baixo.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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É necessário detectar a mínima ondulação com método mencionado, caso contrario


não se poderá determinar a aplicação do reparo no local exato danificado.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Após o reparo e rebatimento da peça por meios de abrazadeiras limas spooter, faz
se necessário a aplicação de uma camada fina de massa poliéster.
Porque massa poliéster se a funilaria ficou boa?
Por mais perfeita que seja a funilaria a lataria reparada, continua com algumas
vibrações não perceptíveis a olho nu, e muito menos perceptível ao tato, e ainda
assim muitos riscos foram deixados na lataria onde será necessário uma camada
muito grossa de Primmer para a cobertura destes riscos. Portanto faz se necessário
uma fina camada de massa para eliminar estas imperfeições.
Preparação para a aplicação da massa poliéster.
Lixar com uma hoquit disco 80 a fim de criar riscos de ancoragem uniforme na
lataria para efeito de eliminar qualquer ponta, e ainda assim criar uma ancoragem
para evitar o desplacamento do material a seguir.
A massa de acabamento é um tipo de substrato de revestimento a base
química de talco mineral que tem por finalidade proteger a chapa metálica,
preencher irregularidades na superfície e aderir ao material de revestimento
superior na superfície. A massa possui propriedade de preenchimento superiores a
dos materiais de revestimentos superiores, pois contem mais pigmentos.
É utilizada para revelar pequenas irregularidades ou grandes avarias. Existem
diversos tipos de massas, e várias marcas tem sido desenvolvida por diferentes
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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fornecedores de matéria de revestimento, para que sejam utilizadas em aplicações


especificas.
Hoje possuímos diversos modelos e marcas, mas atribuídos a cada modelos
valos listar algumas propriedades dos materiais somente a título de conhecimento.

Tipos de massas e suas aplicações

Massa plástica cinza


Massa Plástica trata-se de um preparado e, sua natureza química é a de uma
mistura. Resina poliéster saturada, acelerador do Cobalto, monômero de estireno e
silicato de magnésio são materiais que a compõem. Seu estado físico é o de um
liquido pastoso que possui um odor característico, sendo também, um produto
incompatível com oxidantes e ácidos fortes que oxida-se com rapidez por ação da
luz, sendo também insolúvel em água.

Deve-se evitar contato direto com a pele, mucosas e olhos, e o manuseio correto
deve ser feito em local fresco e arejado não devendo ocorrer em ambientes
fechados. Configuram-se atos de precaução a proibição do fumo nestes recintos.
É importante a utilização devida de equipamentos de proteção individual adequados
tais como: óculos de proteção com protetor lateral, luvas de PVC ou de borracha,
máscara respiratória com filtragem para produtos químicos, avental de PVC ou
borracha e botas seguindo assim, as normas de segurança estabelecidas.

A Massa Plástica é largamente utilizada na construção civil para a fixação de


mármores, granitos, cubas e pequenos reparos. É utilizada também por oficinas de
funilaria para consertos de latarias de automóveis danificados.

Massa plástica branca


Adesivo Plástico Ultra Light, indicado para corrigir imperfeições na funilaria de
veículos, superfícies metálicas, galvanizados, máquinas e equipamentos. Utilizado
também para marmoraria como cola de peças, madeira, cubas e inox. Produto
aplicativo com o auxílio de celuloide.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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- Fácil aplicação, ótimo enchimento, menor porosidade reduzindo correções


posteriores, alto poder de aderência, fácil lixamento com redução do consumo de
lixa (em até 60% de economia) e baixa densidade (40% mais volume);
- Para melhor lixabilidade e acabamento, iniciar o processo de lixamento com lixa
de grão 80(seco);
- Suporta até 80ºC. Secagem em 1 hora (a 25ºC);
Massa poliéster
Massa poliéster bi-componente com alto poder de enchimento, indicada para
reparação de irregularidades do substrato no início do processo de repintura
automotiva. Indicada para uso sobre aço, galvanizado, alumínio e fibra de vidro.
Massa para plástico
Massa de secagem rápida para reparar qualquer tipo de plástico.
MULTIPLAST é uma massa de poliéster insaturado muito flexível. Foi concebido
para a reparação de qualquer tipo de plásticos utilizados em carrocerias,
especialmente para para-choques. A sua cor cinza antracite, similar à cor original
das peças, facilita a sua posterior cobertura. Pode utilizar-se também para
reparação de peças de poliéster. Este produto não é adequado para colagem de
peças.
Massa para fibras

Massa poliéster reforçada com fibra de vidro, ultra resistente, que consegue
proporcionar uma mistura mais fácil, maior cremosidade e melhor aderência em
múltiplos substratos.
- Mistura Extremamente Fácil;
- Graças a sua cremosidade, sua alta aplicabilidade facilita o processo de
lixamento;
- Muito boa aderência em múltiplos suportes;
- Sua cor verde evita sobrecarga de produto, aplicando a quantidade certa em cada
reparo;
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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- Boa capacidade de preenchimento;


- Estes aprimoramentos permitem que a aplicação desta massa seja extremamente
agradável.
Massa de aluminio
É uma massa poliéster com pigmentos metálicos. A sua aderência, dureza e
resistência são superiores as convencionais. Processo que pode substituir o
estanho. Ultra resistência. Alto enchimento e de muito fácil lixamento.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Sistema taqueometria
Todo e qualquer lixamento de taqueometria deve ser realizado com tacos métricos
de 50, 60 ou 90cm a fim de utilizar um campo maior para plainar com efeito fino de
esticar a peça (deixar livre de ondulações e imperfeições no sistema de restauração
automotiva.
O sistema de taqueometria foi desenvolvido em 1962, dai por diante foi
amplamente reavaliado e estudado e redesenvolvido pelos americanos, que viram a
possibilidade das suas customizações ficarem completamente lisas sem efeito de
entrada e saída de uma lateral (efeito bunda)

RÉGUA

LATARIA

Este é o exemplo mais clássico de todas as restaurações existentes no Brasil, pelos


seguintes fatores.
Falta de conhecimento.
Vender reforma no lugar de restauração.
Pressa para executar o trabalho.
Preparar as peças fora do veiculo
Todas as peças do veículo têm que ser reparadas no lugar, todas podem ser
feitas funilaria fora porem tem que ser alinhadas no local.
Primeiro passo temos que identificar se as peças estão alinhadas no ato,
antes de iniciar o reparo sendo assim uma conferência visual de todas as aberturas
de portas (GAPS.) e utilizando uma régua para verificar se existe este efeito bunda
para iniciar o reparo.
Obs. Se estiver desalinhado funileiro deve corrigir antes de iniciar a preparação do
veículo. Lembrando que após o preparador aceitar o veículo no seu box de trabalho
o mesmo será responsável por todo o procedimento a ser executado.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“Não existe tapinha ou serviço mais ou menos em um sistema de


restauração ou Taqueometria.”

Após o aceite do trabalho, verificando a funilaria e concordando se está bem


feita ou não verificar inicialmente a existência de oxidação da peça, procedendo
inicialmente pelo lixamento de todas as peças do veículo, total ou parcial.
Se o funileiro gosta de usar whash Primmer para cobrir a peça, fique esperto
ele está escondendo avarias por baixo do material. Se estiver usando verniz de
proteção Baden, é mais tranquilo para identificar pois já saberá se existe oxidação
e também através de um taco de lixamento com lixa 80, vai taquear toda a
superfície para avaliar visualmente o reparo.
Verificado a superfície iniciaremos o reparo com a remoção do verniz ou do whash
Primmer, utilizando thinner de limpeza e utilizando uma hoquit com disco 80
limpamos 100% da peça, no intuito de eliminar contaminante.
Identificar se existe o desoxidante na superfície, onde a atenção será maior.
No caso da superfície conter desoxidante, proceder a remoção inicial com
agua e em seguida com lixa 80 e desengraxante.
Obs. Se existir desoxidante na peça mesmo depois de aplicado Primmer ou
tinta, pode ocorrer o desplacamento do material pois o mesmo não promove
aderência na peça.
Após o lixamento da se inicio aos pequenos reparos se necessário,
Verificando pequenas ondulações

Preparação da massa

Remoção do produto principal


Se a matéria principal da massa ficar por muito tempo guardada, os
componentes leves como resina e solvente geralmente se juntam na parte superior,
e no fundo do recipiente, os componentes pesados. Portanto, antes de usar, é
necessário remover o produto principal do fundo do recipiente para se fazer uma
mistura perfeita e unificada. Também, deve se fazer a mesma operação antes de
utilizar o catalizador (endurecedor) apertando o produto do fundo para o bico.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Retira se a quantidade necessária do componente A, e sobre uma placa


própria para mistura adicione o componente B na dosagem 8x1
Referencia componente A: tamanho de uma bola de golf (aprox. 50gramas)
Componente B acrescente aproximadamente 1 centímetro.
Observação: deve se fazer a mistura homogenia. A mistura incorreta, pode
causar trincamento, desplacamento, e sangramento (mancha) na pintura.

Componente A Componente B
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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É necessário preparar duas espátulas uma espátula de aço e uma plástica também
conhecida como ciluloide . Uma é utilizada para misturar e a outra para aplicação
dos componentes.

Retire o catalisador do tubo e com a ponta da espátula misture ate a preparação


ficar homogenia.
Obs: a massa começa a endurecer a partir da reação química se der em contato
entre os componentes então não espere para aplicar a massa no local já limpo e
desengraxado.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Aplicação também se da em áreas maiores a utilização de régua para aplicação da


massa ou uma espátula de aço onde abrangera uma grande área. Porem se não
aprendeu e ou se está iniciando primeiro pratique com a espátula plástica menor
ate aprender o tempo de secagem a fim de não desperdiçar material.

aplicador de gesso

Inicie a preparação misturando de forma circular, ate que os componentes estejam


inteiramente homogeneizados. Misture bem e aplique na peça já preparada uma
camada fina por inteiro antes de aplicar deixando a massa.

Em seguida reforce deixando uma quantidade maior de massa, assim reforçara


deixando uma quantidade maior formando uma película de 3 a 5 mm a fim de poder
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ter material o suficiente para o lixamento e plainamento ou lixamento do material.

Também pode se utilizar a régua para fazer a primeira camada onde poupara
tempo de lixamento pois já haverá realizado o plainamento da massa já na primeira
etapa com a utilização da régua na aplicação da massa.
A fim de tornar uma superfície 100% integra e alinhada, aplica se a massa unindo
as duas peças no caso de uma lateral e uma porta e um paralama e efetuando o
lixamento a seguir com as portas e paralamas montados assim o fechamento fixa
de igual para igual.
ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Limpe em seguida as ferramentas de aplicação com thinner de limpeza, deixando


as prontas para uso novamente para a próxima aplicação.
Após a aplicação, quebre de lixa somente parta remover pontos de excesso
e repita a operação para cobrir toda a lataria. Aguarde a secagem e utilize tacos
lixadores compatíveis com tamanho d massa aplicada.
Exemplo tacos lixadores de 30cm para massa ate 15 cm
Tacos de 60cm para massa de 30cm dai por diante. Jamais utilize tacos menores
para fim de não danificar a massa aplicada ou tornar uma massa ondulada.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Aplicação da massa.
O aplicador deve ser usado na posição vertical (ângulo entre 45 a 60°) na primeira
aplicação da massa, sendo esta aplicada com pouco de força em toda extensão a
fim de formar uma primeira camada a fim de esconder os riscos da marca das lixas.

Deve se inclinar o aplicador na segunda passagem no ângulo de 30 a 40° deve ser


aplicado entre 2 a 3 demãos deixando uma camada mais grossa a cada aplicação.
Aplica se de maneira em que em que o nível da massa fique um pouco mais
elevado que a superfície do redor. (recomenda se um aplicador mais duro,
facilitando no momento da aplicação).

No final da aplicação, deite o aplicador passe suavemente sobre a massa no intuito


de alisar e nivelar a massa na superfície.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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ANOTAÇÕES:
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Lixamento da massa
Para efetuar o lixamento utiliza se tacos lixadores manuais elétricos ou
pneumáticos
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Tacos lixadores manuais

Lixadores elétrico, pneumático e manual

Plaina pneumática
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Obs. Lixadeiras roto orbital não é indicada para lixamento de massas, devido sua
pequena área de no máximo 7 polegadas poderá além de ondular a massa poderá
ainda amassar a lataria, sendo assim seja ela elétrica ou pneumática não é
indicada para esta tarefa. Para uma definição perfeita sempre indicado buscar o
plainamento manual onde poderá sempre buscar através das mãos buscar sempre
o alinhamento da lataria.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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4 Procedimentos para utilização das lixadeiras.


A - faça o desbstamento inicial de toda a superficie onde foi aplicada a massa. em
seguida, lixe a superficie ate que se torne suave.
B- Caso haja algum ponto da base da chapa de metal exposto, golpeie com um
martelo de acabamento para rebaixa lo e em seguida, aplique uma fina camada de
massa poliester sobre a superficie.
c- Depois de seca, lixe completamente a superficieda massa poliester.
Atenção:
Efetue o lixamento final do acabamento manualmente para que toda a superficie
esteja em uniformidade com o sistema de taqueometria.
Como a poeira gerada do lixamento é prejudicial para o corpo humano, utilizes os
EPIS. necessarios para as finalidades.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Efetue o acabamento das curvaturas superficiais nos pontos altos utilizando


lixadeiras orbital e tacos manuais, com a finalidade de buscar o objetivo final
desejado.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Outros exemplos de lixamento.


Para lixar a parte oposta de uma curva, utilize uma plaina de lixamento de borracha
que se ajusta de forma precisa do ponto de acabamento superficial de forma
precisa .
Existe tacos de lixamentos formato meia cana e também formato cilíndrico que
possibilitará um acabamento preciso.
Para curvas compostas de linhas de prensagem negativa, utilize um lixador manual
em formato de cunha, para criar a linha e fazer seu acabamento de forma precisa.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Para lixar uma grande área, utilize um taco lixador manual grande, efetue a
Taqueometria para resultar num acabamento liso e livre de ondulações.
Observação. para lixar a massa de uma área plana, efetue o procedimento
iniciando das extremidades e indo em direção ao centro. Lixe a área plana de forma
que as bordas da massa fiquem niveladas com a chapa metálica ao seu redor.
Em seguida, lixe os pontos mais elevados novamente para fazer o acabamento
completo da área plana.
Em todas as etapas do procedimento de lixamento e Taqueometria, utilize o
controle de lixamento para um controle visual das áreas lixadas e áreas onde ainda
será necessário efetuar uma nova correção com massa, e um novo lixamento.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Controle de lixamento.
Quando se prepara a superfície, deve se aplicar levemente o controle de lixamento
tipo spray ou em pó.

Controle de lixamento também pode se utilizar o controle do pó também vendido


em casas ou lojas de tintas e materiais automotivos.
O Controle de Lixamento é um produto fundamental para garantir rapidez e
qualidade no lixamento do primer.
Indicado para lixamento de massas e primes totalmente curados, esse produto
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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facilita a visualização de imperfeições nas superfícies, garantindo que todas as


áreas sejam lixadas.
• Composição : Cargas minerais, negro de fumo, carvão ativo e espessante.
Mas devido seu alto custo, podemos utilizar também o pó preto xadrex(marca)
Que sua composição se dará igualmente ao controle acima apresentado.
é um pigmento inorgânico atóxico à base de óxido de ferro, cargas minerais,
carvão ativo mineral.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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A tabela a seguir indica os tipos, aplicações e métodos de utilização das lixas (lixas
de papel grossa e lixa de papel fina)
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Como descrito acima, quando se seleciona o tamanho das partículas da lixa, é


importante saber se as dimensões da partícula permitem um lixamento rápido, mas
por outro lado, não eliminam os arranhões antes do revestimento final. Estes
arranhões, remanescentes do processo de lixamento, irão permanecer na
superfície, mesmo após a aplicação do Primmer sobre a cobertura.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Taqueometria é onde o profissional coloca sua personalidade em cima de um taco


grande deixando a qualidade do trabalho transparecer a cada passada de um
plainamento.

Tacos Artesanais para Taqueometria®


Neste conceito de tacos e Taqueometria® iremos demostrar a diferença de
tacos de lixamento, e onde efetuar a aplicação dos tacos de lixamento.
Desde o inicio das fabricações das carrocerias estima se que desde a
fabricação das charretes e carruagens já existia o sistema de lixamento, porem não
existe nenhum documento comprovando a eficiência e a evolução do lixamento.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Carruagem versailes datada em 1679.


Porem devido os desenhos realizados por método do entalhe da madeira
fazia se necessário o acabamento assim se fazia pelo método de lixamento com
limas e pedras abrasivas.
Voltando para os tempos modernos a Taqueometria® deu se inicio por volte
de 1940 a 1960 no aprimoramento destas técnicas por Ferdinand Porsche .
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Phaeton (Porsche P1) foi o primeiro carro construído e desenhado por


Ferdinand Porsche. Fez a sua primeira aparição em público no dia 26 de Junho de
1898, em Viena, tendo sido um dos primeiros veículos a ser registado na Áustria
Em elevada constância aprimorada para as carrocerias de Enzo Ferrari.

Nasce em 1929 a equipe Ferrari .


Todas as técnicas de carrocerias eram manuais, técnicas de lixamento, pintura,
motores, carrocerias e vidros.
Os lixadores de época eram realizados por pedaços de madeira envolvidos por
lixas.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Com o passar dos tempo foram se aprimorando os sistema de lixamento e se


esquecendo a Taqueometria®, sendo criado lixadores de borracha menores e mais
leve,

Porem com surgimento e ampliação de novas carrocerias no mercado automotivo


teve a necessidade de apliar a qualidade dos serviços prestados a entrega e
realização dos reparos. Vindo a surgir novos tacos lixadores,
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Visando promover um lixamento de superfície maiores os americanos ( não existe


documentos de comprovação somente historias) resolveram trazer novamente o
sistema de lixamento de Taqueometria® visando um bom acabamento nos veículos
que seria para realizações de encontros no tão sonhado show romm de exposições
do SEMA SHOW EM LAS VEGAS. Hoje na sua maioridade de 56 anos de
fundação passaram pelos tapetes do encontro e exposições como as melhores
marcas de veículos fabricados melhorados e customizados.
Visto a necessidade de um melhor acabamento os americanos ressuscitaram a
Taqueometria® para um alinhamento perfeito das carrocerias surgindo então os
tacos lixadores longos que proporcionam um lixamento uniforme e reto sem
ondulações.
Hoje existe muitas opções no mercado automotivo já prontos, tacos fabricados em
EVA - A borracha EVA é uma mistura de alta tecnologia de Etil, Vinil e Acetato.
Conhecido entre artesãos e artistas, como EVA, o Etil Vinil Acetato é aquela
borracha não-tôxica que pode ser, e é, aplicada em diversas atividades
artesanais.Este produto é um composto químico de diversos materiais, tais como:

- Resinas
- Agentes de Expansão
- Cargas
- Ativadores
- Auxiliares de processo
- Pigmentos
- Outros polímeros como borracha ou termoplásticos Conforme o processo de
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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produção que é submetido teremos E.V.A. com as mais diversas características.


Como variação de dureza, densidade e abrasão.

Porem estes mesmos tacos são possíveis sua fabricação artesanalmente


facilitando e barateando os custos para oficina, já que os comprados no mercado
automotivo tem um custo elevado, por muitas vezes tornando inviável no momento
sua aquisição. Este é o intuito desta apostila facilitar o trabalho e viabilizar o
conhecimento com ferramentas praticas e acessíveis.
Podemos comprar em lojas especializadas para materiais escolares uma placa de
E,V.A. para iniciarmos o processo é uma placa barato e rende bastante.
Normalmente o tamanho da placa é de 40x 60 cm.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Podemos pegar retalhos de sobras de fabrica de moveis em mdf.

Por muitas vezes são descartados ao lixo. E o que é lixo para nos se torna
uma ferramenta.
Selecionar 4 pedaços medindo 90cm, 60cm, 30cm e 15 cm.
Largura de 50mm se for maior pode pedir se for o caso ate pagar para cortar
na medida correta para facilitar o trabalho.
Porque 5 centímetros?
O diâmetro de 5 centímetros facilitará no lixamento podendo efetuar curvas
neste sistema de Taqueometria®
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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EVA.
A folha do EVA pode ser comprada em supermercados, papelarias e
derivados de escritório.
Muito barato e 1 folha da para fazer todos os tacos. Valor pago recentemente
de R$3,75 e mdf eu ganhei já veio recortado nas medidas.

Utilize cola spray para colar o EVA, mas so recorte após a colagem.
Após efetuar a colagem pressione o EVA contra a madeira onde foi aplicado
a cola
Atenção: a cola é obrigatório utilizar spray não pode ser cola de pincel para
não formar partes mais altas na cola isso prejudicara o lixamento, e será esta
mesma cola spray que será utilizada para as lixas.
Após a pressão faça o recorte utilizando uma lamina de estilete bem próximo
a madeira. Assim o EVA ficara da mesma largura que a madeira.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Após a colagem verifique se esta tudo correto.

Após a colagem utilize uma camada de fita crepe larga para cobrir a
superfície do E.V.A . Passe mais uma camada de fita, pois esta será a que ficara
em contato com a cola e terá que ser substituída uma vez por semana.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Para marcas a lixa a ser cortada, coloque a lixa sobre uma mesa, com uma
caneta de ponta fina coloque o taco alinhado com a borda da lixa e marque as duas
extremidades , não risque com o taco somente a marcação das extremidades, faça
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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as marcações repetidamente em 4 pedaços na mesma folha. Utilize uma régua


para efetuar as marcações na folha antes de efetuar o corte.
Pode se utilizar tesoura ou próprio lamina de estilete alinhado com a régua
para efetuar o corte das marcações.
Este procedimento renderá 4 folhas ou 4 partes de uma folha e um pedaço
de sobra. Para não ficar recortando pedaços você poderá fabricar os tacos nas
medidas de 2 pedaços da folha ou 4 pedaços da folha de lixa assim não precisara
cortar uma folha só para pedaços.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Passe a cola spray diretamente no taco e posicione o pedaço da linha


alinhado com as bordas da extremidade do taco. Não precisa esperar secar
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Após a colagem perceba que a lixa sai facilmente do taco, aguarde alguns
minutos 2 a 5 minutos dependendo da temperatura ambiente para começar a
utilizar para o lixamento.

Utilize os tacos corretos para as partes corretas.

Siga a regrinha to tamanho do taco utilizado na apostila do Treinamento de


Preparação e Taqueometria® sobre os tamanhos dos tacos.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Lixamento em x
Todo lixamento nunca será em espiral, mas sempre em x assim o lixamento
ficara em toda superfície igual.
Jamais efetue o lixamento em linha reta pois criará partes desiguais causando
nervuras de partes não lixadas mais altas e mais baixas.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Curvatura da lataria no lixamento


Tacos largos e menores não são capazes de efetuar o lixamento em 100%da
superfície criando nervos ou partes mais alta e outras mais baixas no lixamento,
então estes tacos na medida de 50mm são ideais no lixamento em x abrangendo
toda a superfície.

Efetuando este procedimento, você terá um alto rendimento no lixamento e


um alto desempenho na superfície, assim vc terá no final da Taqueometria® que se
começa do inicio ao final uma superfície lisa e espelhada pois desde a preparação
da massa o lixamento do primmer poderá efetuar a Taqueometria® tornando uma
superfície lisa como um vidro.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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Espero ter ajudado esta foi uma das dicas simples mas que pode ajudar muita
gente.
Deus abençoe a todos, não existe conhecimento, se o mesmo ficar guardado
sem utilizar, e seria egoísmo guardar somente para mim, todo conhecimento que
vem gratuito tem que ser passado gratuito e assim gostaria que o fizessem
repassem o máximo que puder minhas apostilas para que possam auxiliar cada vez
mais pessoas.
“o melhor caminho é o caminho que se aprende ensinando.”

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DEUS ABENÇÕE A TODOS

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