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GERAL
Combinação de Negócios, Fusão,
Incorporação e Cisão
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL
Combinação de Negócios, Fusão, Incorporação e Cisão
Claudio Zorzo
Sumário
Combinação de Negócios, Fusão, Incorporação e Cisão............................................................................4
Protocolo...............................................................................................................................................................................6
Incorporação........................................................................................................................................................................7
Fusão........................................................................................................................................................................................8
Cisão.........................................................................................................................................................................................9
Contabilização da Combinação de Negócios................................................................................................. 10
Concessões: Reconhecimento e Mensuração. .............................................................................................. 22
Consolidação das Demonstrações Contábeis. .............................................................................................. 28
Consolidação segundo a Lei 6.404/76. .............................................................................................................30
Consolidação segundo a CVM.................................................................................................................................31
Consolidação segundo o CPC 36 (R3). . ..............................................................................................................34
Procedimentos para Consolidação. . ....................................................................................................................38
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro................................................49
Políticas Contábeis.. .....................................................................................................................................................49
Mudança nas Estimativas Contábeis. . ...............................................................................................................52
Retificação de Erro.. ......................................................................................................................................................54
Divulgação de Erro de Período Anterior. ..........................................................................................................55
Transações entre Partes Relacionadas. ...........................................................................................................66
Resumo................................................................................................................................................................................75
Questões de Concurso................................................................................................................................................ 78
Gabarito...............................................................................................................................................................................84
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................85
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Prezado(a) contador(a),
Tudo bem contigo?
Espero que sim, que você esteja com saúde e paz.
Uma bela frase:
Duas estradas divergiam em uma bifurcação, e eu peguei a menos percorrida. E isso fez toda a
diferença.
Robert Frost.
Escolhendo nossos caminhos para conseguirmos atingir nossos objetivos, nesta aula, va-
mos estudar a parte de contabilidade avançada, que trata da restruturação societária, da con-
cessão de serviços públicos e da consolidação das demonstrações contábeis, das mudanças
nas políticas contábeis e de partes relacionadas.
Vou começar a aula tratando da combinação de negócios.
Desejo uma ótima aula para você.
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Devido a isto, várias legislações tratam sobre o assunto. Destaco, especialmente, a Lei
6.404/76 e o CPC 15 R1.
A Lei 6.404/76 apresenta os aspectos legais do processo de fusão, cisão e incorporação;
enquanto o CPC 15 (R1) conceitua combinação de negócios e apresenta que ela pode se dar
por meio da transferência de controle, independentemente da forma jurídica da reestruturação,
ou seja, deve ser respeitada a primazia da essência econômica sobre a formalidade jurídica.
O conceito apresentado pelo CPC é o seguinte:
Combinação de negócios é uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém
o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação. O termo
abrange também as fusões que se dão entre partes independentes.
O CPC destaca, ainda, que o adquirente pode obter o controle da adquirida de diversas
formas, como, por exemplo:
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a) pela transferência de caixa, equivalentes de caixa ou outros ativos (incluindo ativos líqui-
dos que se constituam em um negócio);
b) pela assunção de passivos;
c) pela emissão de instrumentos de participação societária;
d) por mais de um dos tipos de contraprestação acima;
e) sem a transferência de nenhuma contraprestação, inclusive por meio de acordos pura-
mente contratuais.
As operações de incorporação, fusão e cisão representam algumas das transações de
combinação de negócios e não as únicas. A combinação de negócios envolve as seguintes
principais operações: aquisição de participações societárias, aquisição de negócios, fusão,
incorporação, incorporação de ações, cisão e alteração de controle.
O PULO DO GATO
O que caracteriza a reorganização ou a combinação de negócios é que, nas operações, ocorre
a transferência de patrimônio ou de controle sem que seja liquidada a sociedade.
Outro ponto que merece destaque, pois é cobrado nas provas, é o de que a reorganiza-
ção societária pode ser realizada entre sociedades de tipos iguais ou diferentes, por exemplo:
uma sociedade anônima pode ser incorporada por uma empresa limitada, e vice-versa, ou uma
sociedade anônima pode se fundir com outra sociedade anônima; entretanto os processos
deverão ser deliberados na forma prevista na lei para a alteração dos respectivos estatutos ou
contratos sociais.
Nas operações em que houver criação de sociedade, serão observadas as normas reguladoras
da constituição das sociedades do seu tipo, e os sócios ou acionistas das sociedades incor-
poradas, fundidas ou cindidas receberão, diretamente da companhia emissora, as ações que
lhes couberem.
A Lei 6.404/76 estabelece, também, que, se a reorganização envolver uma sociedade anô-
nima de capital aberto, as empresas que a sucederem serão também abertas, devendo obter
o respectivo registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários e, se for o caso, promover a
admissão de negociação das novas ações no mercado secundário, no prazo máximo de 120
dias, contados da data da assembleia-geral que aprovou a operação, observando as normas
pertinentes baixadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
O descumprimento desta determinação dará ao acionista o direito de retirar-se da compa-
nhia, mediante reembolso do valor das suas ações, nos 30 dias seguintes ao término do prazo
de 120 dias.
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A S/A de capital aberto que se reorganizar tem até 120 dias para formalizar o processo junto
à CVM, caso contrário, o acionista poderá retirar-se da sociedade e receber o seu montante na
participação da empresa em até 30 dias.
Protocolo
Nos processos de restruturação, deverão ser destacados os direitos e as obrigações das
empresas envolvidas por meio de um instrumento denominado pré-contrato. Assim, antes da
efetiva reorganização, é necessário que se estabeleçam procedimentos para direcionar legal e
contratualmente as condições do processo. Estes procedimentos são formalizados e assina-
dos pelos conselhos de administração das empresas envolvidas.
Abaixo, transcrevo o que a Lei n. 6.404/76 prevê sobre o assunto:
Art. 224. As condições da incorporação, fusão ou cisão com incorporação em sociedade existente
constarão de protocolo firmado pelos órgãos de administração ou sócios das sociedades interes-
sadas, que incluirá:
I – o número, espécie e classe das ações que serão atribuídas em substituição dos direitos de só-
cios que se extinguirão e os critérios utilizados para determinar as relações de substituição;
II – os elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, no caso de cisão;
III – os critérios de avaliação do patrimônio líquido, a data a que será referida a avaliação, e o trata-
mento das variações patrimoniais posteriores;
IV – a solução a ser adotada quanto às ações ou quotas do capital de uma das sociedades possu-
ídas por outra;
V – o valor do capital das sociedades a serem criadas ou do aumento ou redução do capital das
sociedades que forem parte na operação;
VI – o projeto ou projetos de estatuto, ou de alterações estatutárias, que deverão ser aprovados para
efetivar a operação;
VII – todas as demais condições a que estiver sujeita a operação.
Parágrafo único. Os valores sujeitos a determinação serão indicados por estimativa.
O PULO DO GATO
A participação recíproca (as empresas envolvidas na restruturação têm ações uma da outra),
quando ocorrer em virtude de incorporação, fusão ou cisão, ou da aquisição, pela companhia,
do controle de sociedade, deverá ser mencionada nos relatórios e demonstrações financeiras
de ambas as sociedades, e será eliminada no prazo máximo de um (1) ano; no caso de coliga-
das, salvo acordo em contrário, deverão ser alienadas as ações ou quotas de aquisição mais
recente ou, se da mesma data, que representem menor porcentagem do capital social.
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A Lei 11.638/07 determinou que as operações de incorporação, fusão e cisão somente pode-
rão ser efetivadas nas condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor
do patrimônio ou dos patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação de capital social
forem, ao menos, igual ao montante do capital a realizar.
Note que a lei proibiu a reestruturação nos casos em que o valor patrimonial da empresa
incorporada seja menor que o valor a ser integralizado no capital social da nova entidade; a
essência da determinação é a de que o processo não diminua o valor contábil do capital social
reorganizado.
Por exemplo: se uma empresa incorporada tem um patrimônio líquido (valor patrimonial dela)
de R$ 100.000,00, ela não poderá ser incorporada, pela incorporadora, por um valor maior
que este.
Outro ponto importante apresentado pela lei, de caráter societário, é o de que as ações
ou quotas do capital da sociedade a ser incorporada que forem de propriedade da compa-
nhia incorporadora poderão, conforme dispuser o protocolo de incorporação, ser extintas, ou
substituídas por ações em tesouraria da incorporadora, até o limite dos lucros acumulados e
reservas, exceto a legal.
Incorporação
A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra,
que lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações.
Neste tipo de reorganização, as incorporadas deixarão de existir, restando, à incorporadora,
empresa já existente, todos os direitos e todas as obrigações das incorporadas, sem sofrer
nenhuma alteração sobre a sua personalidade jurídica.
Como, nas sociedades, a assembleia-geral representa o órgão deliberativo máximo, para
realização do processo de incorporação é necessária a aprovação da operação pela incorpo-
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rada e pela incorporadora, em uma reunião extraordinária de cada assembleia geral. O patri-
mônio incorporado deve ser avaliado por meio de laudos técnicos elaborados por peritos ou
empresa especializada e aprovados por ambas as partes (incorporada e incorporadora).
Na incorporadora, se a assembleia aprovar o protocolo da operação, deverá autorizar o
aumento de capital a ser subscrito e realizado pela incorporada mediante versão do seu patri-
mônio líquido, e nomear os peritos que o avaliarão.
Na assembleia da sociedade incorporada, se aprovado o protocolo da operação, ela au-
torizará seus administradores a praticarem os atos necessários à incorporação, inclusive a
subscrição do aumento de capital da incorporadora.
Após a feitura dos procedimentos legais e aprovação, pela assembleia da incorporadora, o
processo como um todo, extingue-se a incorporada, competindo à incorporadora promover o
arquivamento e a publicação dos atos da incorporação.
O Código Civil, aprovado pela Lei 10.406/02, destaca, nos Artigos 1.116 a 1.118, o seguinte
sobre a incorporação:
Art. 1.116 - Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede
em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respec-
tivos tipos.
Art. 1.117 – A deliberação dos sócios da sociedade incorporada deverá aprovar as bases da opera-
ção e o projeto de reforma do ato constitutivo.
§ 1º. A sociedade que houver de ser incorporada tomará conhecimento desse ato, e, se o aprovar,
autorizará os administradores a praticar o necessário à incorporação, inclusive a subscrição em
bens pelo valor da diferença que se verificar entre o ativo e o passivo.
§ 2º. A deliberação dos sócios da sociedade incorporadora compreenderá a nomeação dos peritos
para a avaliação do patrimônio líquido da sociedade, que tenha de ser incorporada.
Art. 1.118 - Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e
promoverá a respectiva averbação no registro próprio.
Fusão
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações.
Na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem para dar lugar à formação de nova
sociedade, com personalidade jurídica distinta das que foram extintas. A empresa que foi cria-
da assumirá todas os bens, direitos e obrigações das sociedades fusionadas.
Assim como na incorporação, na fusão, a assembleia-geral, neste caso de cada compa-
nhia, se aprovar o protocolo de fusão, deverá nomear os peritos que avaliarão os patrimônios
líquidos das demais sociedades.
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No processo de fusão, cada companhia nomeia os peritos que avaliarão o patrimônio da outra
empresa que será fundida.
Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova,
que a elas sucederá nos direitos e obrigações.
Art. 1.120. A fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades
que pretendam unir-se.
§ 1º Em reunião ou assembleia dos sócios de cada sociedade, deliberada a fusão e aprovado o
projeto do ato constitutivo da nova sociedade, bem como o plano de distribuição do capital social,
serão nomeados os peritos para a avaliação do patrimônio da sociedade.
§ 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão reunião ou assembleia dos sócios
para tomar conhecimento deles, decidindo sobre a constituição definitiva da nova sociedade.
§ 3º É vedado aos sócios votar o laudo de avaliação do patrimônio da sociedade de que façam parte.
Art. 1.121. Constituída a nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro
próprio da sede, os atos relativos à fusão.
Cisão
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para
uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a com-
panhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se
parcial a versão.
Como há a transferência total ou parcial do patrimônio, a sociedade que absorver parcela
do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados
no ato da cisão; no caso de cisão com extinção, as sociedades que absorverem parcelas do
patrimônio da companhia cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos
transferidos, nas obrigações e nos direitos não relacionados.
Na cisão parcial do patrimônio em sociedade nova, a operação será deliberada pela as-
sembleia-geral da companhia à vista de justificação do processo; e a assembleia, se a aprovar,
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nomeará os peritos que avaliarão a parcela do patrimônio a ser transferida, e funcionará como
assembleia de constituição da nova companhia.
A Lei 6.4040/76 estabelece que cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já
existente obedecerá às disposições sobre incorporação.
Quando se efetivar a cisão total, com extinção da companhia cindida, caberá, aos admi-
nistradores das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu patrimônio, promover o ar-
quivamento e A publicação dos atos da operação; na cisão com versão parcial do patrimônio,
este dever caberá aos administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu
patrimônio.
Por exemplo: a empresa “AB” está incorporando a empresa “CZ”; na elaboração das suas
demonstrações, já com o patrimônio da CZ, ela deverá excluir tanto os valores a pagar e rece-
ber que “AZ” tem junto a “CZ” quanto os valores a receber e a pagar que “CZ” tem junto a “AZ”.
O CPC destaca, também, que o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiri-
dos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição, sendo que
a diferença entre o valor contábil e o valor justo deve ser apresentado como Ajuste da Avalia-
ção Patrimonial, conta do patrimônio líquido.
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O PULO DO GATO
Em regra, o patrimônio objeto da reestruturação será mensurado para fins de novo registro pelo
seu valor justo, e a contrapartida será na conta AAP.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações.
Letra c.
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d) Operação em que uma só sociedade tem capital superior ao capital social das demais in-
corporadas.
e) Operação em que mais de uma sociedade adquiri o patrimônio líquido de uma outra
sociedade.
A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações.
Letra b.
a) Errada. A reestruturação pode se dar entre empresas do mesmo tipo ou de tipos diferentes.
b) Errada. Se a reestruturação envolver companhia ABERTA, as sucessoras deverão ser abertas.
d) Errada. O patrimônio líquido a ser vertido para a formação de capital social deve ser, ao me-
nos, igual ao montante do capital a realizar.
Letra c.
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c) formação do Capital.
d) assembleia Geral.
e) cisão.
A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações.
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma
ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a compa-
nhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se par-
cial a versão.
O conceito apresentado no enunciado é o de cisão.
Letra e.
A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações.
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma
ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a compa-
nhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se par-
cial a versão.
O conceito apresentado no enunciado é o de incorporação.
Letra c.
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assembleia, foi aprovada a deliberação sobre a aquisição integral das ações da Companhia “A”,
que seria na sequência absorvida, integralmente, pela Sociedade compradora, cumprindo-se
todos os procedimentos estabelecidos na Lei Societária.
A operação que se seguiu após a aquisição integral das ações é nominada pela Lei n..
6.404/76 como:
a) Cisão.
b) Fusão.
c) Incorporação.
d) Transformação.
Vimos, na aula, que, quando uma empresa absorve outra empresa que deixa de existir, o pro-
cesso de reestruturação é a incorporação.
Letra c.
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a) a sociedade verte parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades constituídas
para tal fim, ou, para as sociedades já existentes, que assumiram os direitos e obrigações das
parcelas vertidas.
b) duas sociedades se unem em uma nova sociedade ou em outra já existente, que a elas su-
cederá em todos os direitos e obrigações.
c) duas ou mais sociedades são absorvidas por outra, que a elas sucede em todos os direitos
e obrigações.
d) duas ou mais sociedades se unem para formar sociedade nova, que a elas sucederá em
todos os direitos e obrigações.
e) nomeados determinam, necessariamente, que o patrimônio a ser vertido das empresas en-
volvidas seja, pelo menos, igual ao seu capital a realizar.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações (Art. 228 da Lei 6.404/76).
Na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem para dar lugar à formação de uma
nova sociedade, com personalidade jurídica distinta daquelas.
Letra d.
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a) cisão.
b) fusão.
c) incorporação.
d) transformação.
A transformação é o ato por meio do qual a sociedade passa de um tipo para outro, indepen-
dentemente de dissolução e liquidação. Por exemplo, quando uma empresa limitada passa
para sociedade anônima.
Note que a empresa continua, o que muda é a sua formação social, assim, não é uma reestru-
turação societária.
Letra e.
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A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações.
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma
ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a compa-
nhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se par-
cial a versão.
Conforme determinação da CVM, se a incorporação, fusão ou cisão envolver companhia aber-
ta, as sociedades que a sucederem serão também companhias abertas.
Se a administração não promover a admissão de negociação das novas ações no mercado
secundário, no prazo máximo de 120 dias, contados da data da assembleiageral que aprovou a
operação, este descumprimento dará ao acionista o direito de retirar-se da companhia, median-
te reembolso do valor das suas ações, nos 30 dias seguintes ao término do prazo nele referido.
Letra b.
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No processo de consolidação, os valores recíprocos devem ser retirados, e os bens devem ser
avaliados pelo seu valor justo.
Assim, as contas a receber e a pagar, de $ 20.000, entre as empresas serão retiradas, bem
como o investimento, de $ 20.000, de K no capital social de M.
Como somente o estoque apresenta valor justo diferente do valor contábil, o seu valor passará
para $ 60.000, e a contrapartida será a conta ajuste da avaliação patrimonial no PL.
Assim, o balanço final será o seguinte:
ATIVO = 110.000
Caixa 50.000
Estoque 60.000
PASSIVO = 30.000
Fornecedores 30.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = 80.000
Capital social = 50.000
AAP = 30.000
De forma simples, o patrimônio final é calculado da seguinte forma:
120.000 (ativo das 2 empresas) + 30.000 (valorização do estoque) – 40.000 (20.000 de contas
a receber e 20 de investimentos recíprocos) = 110.000
Letra e.
014. (FGV/AL-RO/CONTADOR/2018) A empresa possuía dois sócios, Sr. João e Sr. Antônio.
Eles resolvem fazer uma cisão da Cia. JÁ, constituindo a Cia. João e a Cia. Antônio.
No processo de cisão, a Cia. João ficou com metade do caixa, todo o estoque, o direito a rece-
ber de clientes e a dívida referente a salários. Já a Cia. Antônio ficou com metade do caixa, os
ativos imobilizados e a dívida com fornecedores.
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Em relação ao balanço patrimonial da Cia João e da Cia Antônio analise as afirmativas a seguir.
I – O ativo total da Cia. João é de R$ 120.000;
II – O ativo total da Cia. Antônio é de R $180.000;
III – O passivo total da Cia. João é de R$ 35.000;
IV – O passivo total da Cia. Antônio é de R$ 15.000.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e III, apenas.
Para responder a questão, precisamos subentender que cada sócio é dono de 50% do PL da
empresa, pois é uma cisão, separação ao meio. Assim, cada sócio deve ficar com o seu PL de
$ 125.00. Este é o pega da questão.
Vamos identificar o patrimônio dividido de cada sócio:
João:
Ativo = 50.000 + 30.000 + 40.000 = 120.000
Passivo = 35.000
PL = 85.000, mas deve ser 125.000
Como o PL de João deve ser 125.000 e ele só tem 85.000, podemos entender que o sócio An-
tônio pagará a diferença de 40.000.
Então, João deverá registrar, no seu ativo, um crédito a receber de 40.000 da empresa Antônio,
ficando assim seu patrimônio:
Ativo = 50.000 + 30.000 + 40.000 + 40.000 = 160.000
Passivo = 35.000
PL = 125.000
Antônio:
Ativo = 50.000 + 80.000 + 50.000 = 180.000
Passivo = 15.000
PL = 165.000, mas deve ser 125.000
Como o PL de Antônio deve ser 125.000 e ele tem 165.000, podemos entender que o sócio
Antônio terá que pagar a diferença de 40.000 para o sócio João.
Então, Antônio deverá registrar, no seu passivo, um débito a pagar de 40.000 para a empresa
João, ficando assim seu patrimônio:
Ativo = 50.000 + 80.000 + 50.000 = 180.000
Passivo = 15.000 + 40.000 = 55.000
PL = 125.000
Letra d.
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A fusão é a criação de uma nova empresa, sendo que os terrenos devem ser registrados pelo
seu valor justo, com contrapartida na conta Ajuste da Avaliação Patrimonial, no PL.
Após a fusão, a composição do patrimônio será a seguinte:
Ativo = 460.000
Caixa 110.000
Terreno 350.000
Patrimônio Líquido = 460.000
Capital Social 290.000
AAP 170.000
Letra e.
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Como a combinação foi uma fusão e não há necessidade de ajustar nenhum valor, basta so-
mar o patrimônio das duas empresas.
Ativo = 91.000
Passivo = 18.000
PL = 73.000
Letra b.
O contrato é regido por documento formal que estabelece níveis de desempenho, mecanis-
mos de ajuste de preços e resolução de conflitos por via arbitral. Tal contrato pode ser descrito
como “construir-operar-transferir” ou “recuperar-operar-transferir” ou contrato de concessão
de serviço público a entidades do setor privado.
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O PULO DO GATO
A infraestrutura objeto do contrato não será registrada como ativo imobilizado do concessio-
nário, porque o contrato de concessão não transfere ao concessionário o direito de controlar
o uso da infraestrutura de serviços públicos. O concessionário tem acesso para operar a in-
fraestrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições
previstas no contrato. Assim, ela reconhece um intangível.
Vimos que, nos contratos de concessão, a empresa concessionária atua como prestadora
de serviço, sendo que a sua obrigação é a de construir ou melhorar a infraestrutura (serviços
de construção ou de melhoria) usada para prestar um serviço público, além de operar e manter
essa infraestrutura durante determinado prazo.
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O valor do intangível vai sendo amortizado na medida em que transcorrer o prazo contratual, de
forma semelhante aos demais intangíveis criados pelo direito de exploração.
Nos casos em que os investimentos efetuados pelo concessionário são, em parte, remune-
rados pelos usuários do serviço público e em parte pelo poder concedente, seja com base na
previsão contratual à indenização ao final da concessão ou complementação de receita no seu
decorrer, está-se diante de um modelo híbrido: parte ativo intangível e parte ativo financeiro,
em que o reconhecimento deste último é dependente da confiabilidade de sua estimativa e de
representar direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro.
O concessionário deve reconhecer a receita e os custos do contrato pelo seu valor justo, na
medida em que as atividades – construção, operação e recapeamento, etc. – tenham o estágio
previsto concluído (regime de competência).
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O PULO DO GATO
O contrato de concessão não representa um direito de uso sobre a infraestrutura, como no
caso de arrendamento, já que o poder concedente mantém o controle sobre ela.
O concessionário tem, sim, um direito que é representado pelo acesso à infraestrutura para
prover o serviço público em nome do poder concedente, nos termos do contrato. Assim, se e
quando reconhecido, o ativo é um ativo intangível e/ou um ativo financeiro. Neste último caso,
somente é registrado um ativo financeiro quando representa, de fato, direito contratual de re-
ceber caixa ou outro ativo financeiro.
A forma de reconhecer a receita com os serviços pode ser por recebimento direto ou pelo
direito de cobrar dos usuários, como é o caso nas concessões de pedágios.
O CPC destaca que o valor devido, direta ou indiretamente, pelo concedente deve ser con-
tabilizado e mensurado ao:
a) custo amortizado;
b) valor justo por meio de outros resultados abrangentes;
c) valor justo por meio do resultado
O CPC 12 incluiu que, se o valor devido pelo concedente é mensurado ao custo amortizado
ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, o CPC 48 (recebíveis são instru-
mentos financeiros) exige que a parcela, referente aos juros calculados com base no método
de taxa efetiva de juros, seja reconhecida no resultado.
Assim, o recebível deve ser mensurado, inicialmente, pelo valor justo e, subsequentemente,
pelo custo amortizado, ou seja, o valor inicialmente reconhecido, mais os juros cumulativos
sobre esse valor, calculados utilizando o método dos juros efetivos menos as amortizações.
Se, para cumprir suas obrigações, a empresa obtém um empréstimo, os custos de emprésti-
mos atribuíveis ao contrato de concessão devem ser registrados como despesa no período
em que são incorridos, a menos que o concessionário tenha o direito contratual de receber um
ativo intangível (direito de cobrar os usuários dos serviços públicos).
Quando a forma de recebimento da empresa for por meio da cobrança junto aos usuários
pelos serviços, o custo com os empréstimos atribuíveis ao contrato de concessão deve ser
capitalizado durante a fase de construção, normalmente como custo do intangível.
Uma questão relevante que diz respeito à contabilização de contratos de concessões está
relacionada ao reconhecimento contábil do direito de outorga no início ou ao longo do prazo de
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concessão. Esse assunto não está especificamente tratado na ICPC 01. Assim, o próprio CPC
apresentou, por meio da orientação OCPC 05.
a) Errada. A infraestrutura não será registrada como ativo imobilizado do concessionário, por-
que o contrato de concessão não transfere ao concessionário o direito de controlar o uso da
infraestrutura de serviços públicos.
b) Errada. Os custos de empréstimos atribuíveis ao contrato de concessão devem ser registra-
dos como despesa no período em que são incorridos ou como custo de produção do intangível.
c) Errada. A Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) não trata da contabilização pelos concedentes,
mas, sim, pelas empresas concessionárias.
d) Errada. A remuneração recebida ou a receber pelo concessionário deve ser registrada pelo
seu valor justo e pode corresponder a direitos sobre: (a) um ativo financeiro ou (b) um ativo
intangível
Letra e.
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II – Ao explicar o reconhecimento contábil do direito de outorga tratado na ICPC 01, explica que
o contrato de concessão gera uma forma de direito de uso do concessionário sobre a infraes-
trutura utilizada para a prestação do serviço público objeto da concessão.
III – Outra questão relevante tratada na ICPC 01 se refere à forma de contabilização no que
diz respeito ao reconhecimento contábil do direito de outorga, no início ou no fim do prazo de
concessão, também tratada pela OCPC 05.
É correto afirmar que está(ão) correta(s):
a) a proposição I, apenas.
b) as proposições II e III estão corretas.
c) as proposições I e II estão corretas.
d) todas as proposições estão corretas.
e) apenas a proposição II está correta.
De acordo com o ICPC, quando um concessionário é remunerado pelos usuários dos serviços
públicos, em decorrência da obtenção do direito de cobrá-los a um determinado preço e perí-
odo pactuado com o poder concedente, o valor despendido pelo concessionário na aquisição
desse direito deve ser reconhecido no ativo intangível.
Errado.
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O concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe o direito (auto-
rização) de cobrar os usuários dos serviços públicos.
Contudo esse direito não constitui direito incondicional de receber dinheiro, porque os valores
são condicionados à utilização do serviço pelo público. Ou seja, a empresa terá que prestar o
serviço para receber da sociedade pelo seu uso.
Certo.
O concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe o direito (auto-
rização) de cobrar os usuários dos serviços públicos.
Contudo esse direito não constitui direito incondicional de receber dinheiro, porque os valores
são condicionados à utilização do serviço pelo público.
Ou seja, a empresa terá que prestar o serviço para receber da sociedade pelo seu uso, e a re-
ceita do contrato deve ser mensurada ao valor justo da contraprestação recebida ou a receber.
Certo.
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Para fins de identificação de controle, considera-se que o investidor controla a investida se,
e somente se, o investidor possuir todos os atributos seguintes:
• Preponderância deliberativa sobre a investida;
• Exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com
a investida;
• A capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos.
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Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio
líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, jun-
tamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo
250.
Parágrafo único. A Comissão de Valores Mobiliários poderá expedir normas sobre as sociedades
cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e:
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a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou adminis-
trativamente dependentes da companhia;
b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas.
Normas sobre Consolidação
Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:
I – as participações de uma sociedade em outra;
II – os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de esto-
ques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios
entre as sociedades. (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009)
§ 1º A participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no lucro do exercício
será destacada, respectivamente, no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exer-
cício. (Redação dada pela Lei n. 9.457, de 1997)
§ 2º A parcela do custo de aquisição do investimento em controlada, que não for absorvida na
consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com dedução da provisão adequada para
perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa. (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009)
§ 3º O valor da participação que exceder do custo de aquisição constituirá parcela destacada dos
resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo.
§ 4º Para fins deste artigo, as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de 60
(sessenta) dias antes da data do encerramento do exercício da companhia, elaborarão, com obser-
vância das normas desta Lei, demonstrações financeiras extraordinárias em data compreendida
nesse prazo.
Art. 275. O grupo de sociedades publicará, além das demonstrações financeiras referentes a cada
uma das companhias que o compõem, demonstrações consolidadas, compreendendo todas as so-
ciedades do grupo, elaboradas com observância do disposto no art. 250.
§1º As demonstrações consolidadas do grupo serão publicadas juntamente com as da sociedade
de comando.
§2º A sociedade de comando deverá publicar demonstrações financeiras nos termos desta lei, ain-
da que não tenha a forma de companhia.
§3º As companhias filiadas indicarão, em nota às suas demonstrações financeiras publicadas, o
órgão que publicou a última demonstração consolidada do grupo a que pertencer.
§4º As demonstrações consolidadas de grupo de sociedades que inclua companhia aberta serão
obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobi-
liários, e observarão as normas expedidas por essa comissão.
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Art. 22. Demonstrações contábeis consolidadas compreendem o balanço patrimonial consolidado,
a demonstração consolidada do resultado do exercício e a demonstração consolidada das origens e
aplicações de recursos, complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos neces-
sários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados consolidados.
Art. 23. Poderão ser excluídas das demonstrações contábeis consolidadas, sem prévia autorização
da CVM, as sociedades controladas que se encontrem nas seguintes condições:
I – com efetivas e claras evidências de perda de continuidade e cujo patrimônio seja avaliado, ou
não, a valores de liquidação; ou
II – cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de reali-
zação devidamente formalizada.
Parágrafo 1º Em casos especiais justificados, poderão ser ainda excluídas da consolidação, me-
diante prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários, as sociedades controladas cuja in-
clusão, a critério da CVM, não represente alteração relevante na unidade econômica consolidada ou
que venha distorcer essa unidade econômica.
§1º A Comissão de Valores Mobiliários poderá, em casos especiais e mediante prévia solicitação,
autorizar a exclusão de uma ou mais sociedades controladas das demonstrações contábeis conso-
lidadas.
Parágrafo 2º No balanço patrimonial consolidado, o valor contábil do investimento na sociedade
controlada excluída da consolidação deverá ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
Parágrafo 3º Não será considerada justificável a exclusão, nas demonstrações contábeis consolida-
das, de sociedade controlada cujas operações sejam de natureza diversa das operações da investi-
dora ou das demais controladas.
Art. 24. Para a elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a investidora deverá obser-
var, além do disposto no artigo 10, os seguintes procedimentos:
I – excluir os saldos de quaisquer contas ativas e passivas, decorrentes de transações entre as so-
ciedades incluídas na consolidação;
II – eliminar o lucro não realizado que esteja incluído no resultado ou no patrimônio líquido da con-
troladora e correspondido por inclusão no balanço patrimonial da controlada.
III – eliminar do resultado os encargos de tributos correspondentes ao lucro não realizado, apre-
sentando-os no ativo circulante/realizável a longo prazo - tributos diferidos, no balanço patrimonial
consolidado.
Parágrafo único. No processo de consolidação das demonstrações contábeis, não poderá ser efetu-
ada a compensação de quaisquer ativos ou passivos pela dedução de outros passivos ou ativos, a
não ser que exista um direito de compensação e a compensação represente a expectativa quanto à
realização do ativo e à liquidação do passivo.
Art. 25. A participação dos acionistas não controladores, no patrimônio líquido das sociedades
controladas, deverá ser destacada em grupo isolado, no balanço patrimonial consolidado, imediata-
mente antes do patrimônio líquido.
Art. 26. O montante correspondente ao ágio ou deságio proveniente da aquisição/subscrição de
sociedade controlada, não excluído nos termos do inciso I do artigo 24, deverá:
I – quando decorrente da diferença prevista no parágrafo 1º do artigo 14, ser divulgado como adição
ou retificação da conta utilizada pela sociedade controlada para registro do ativo especificado; e
II – quando decorrente da diferença prevista no parágrafo 2º do artigo 14:
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a) ser divulgado em item destacado no ativo permanente, quando representar ágio; e
b) ser divulgado em conta apropriada de resultados de exercícios futuros, quando representar de-
ságio.
Art. 27. A parcela correspondente à provisão para perdas constituída na investidora deve ser dedu-
zida do saldo da conta da controlada que tenha dado origem à constituição da provisão, ou apresen-
tada como passivo exigível, quando representar expectativa de conversão em exigibilidade.
Art. 32. Os componentes do ativo e passivo, as receitas e as despesas das sociedades controladas
em conjunto deverão ser agregados às demonstrações contábeis consolidadas de cada investidora,
na proporção da participação destas no seu capital social.
Parágrafo 1º Considera-se controlada em conjunto aquela em que nenhum acionista exerce, indivi-
dualmente, os poderes previstos no artigo 3º desta Instrução.
Parágrafo 2º No caso de uma das sociedades investidoras passar a exercer direta ou indiretamente
o controle isolado sobre a sociedade controlada em conjunto, a controladora final deverá passar a
consolidar integralmente os elementos do seu patrimônio.
Art. 33. Em nota explicativa às demonstrações contábeis consolidadas, referidas no artigo anterior,
deverão ser divulgados ainda o montante dos principais grupos do ativo, passivo e resultado das
sociedades controladas em conjunto, bem como o percentual de participação em cada uma delas.
Art. 34. Aplica-se o disposto nos artigos 23 a 31 à elaboração das demonstrações contábeis con-
solidadas de sociedades controladas em conjunto, no que não colidir com as normas previstas nos
artigos 32 e 33.
Note que a CVM foi mais abrangente no quesito participantes da consolidação, destacan-
do, principalmente, os seguintes fatos, diferentemente da Lei 6.404:
1) A consolidação será para todas as companhias abertas com investimentos em CON-
TROLADAS; inclusive para sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua compa-
nhia aberta (JOINT VENTURE);
2) Nova forma de eliminação dos lucros não realizados, atribuindo estes lucros exclusiva-
mente para a controladora;
3) Vedação da eliminação de prejuízos não realizados;
4) Aprovação da consolidação proporcional de sociedades controladas em conjunto –
joint venture.
5) Seguinte tratamento ao ágio/deságio na aquisição de empresas:
a) Quando decorrente da diferença entre o valor contábil e o valor de mercado (valor justo),
ou seja, existe um fundamento econômico.
Deve ser divulgado como adição ou subtração da conta utilizada na controlada que deu
origem ao ágio.
b) Quando decorrente de expectativa de ganhos futuros (goodwill)
Ágio – deve ser divulgado em item separado no ativo intangível
6) Para a elaboração da DRE consolidada, a investidora deverá:
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(iii) ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas demonstra-
ções contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando
à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais;
(iv) a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibi-
liza ao público suas demonstrações em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em
que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo, por meio do resultado
de acordo com este pronunciamento.
O CPC estabelece que, quando a controladora é uma entidade de investimento, ela não deve
apresentar demonstrações contábeis consolidadas se estiver obrigada a mensurar todas as
suas controladas ao valor justo por meio do resultado.
Procedimentos de consolidação
B 86. As demonstrações consolidadas devem:
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de
caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a
parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada;
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa
intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transa-
ções intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são elimi-
nados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de
ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas.
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B 87. Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demons-
trações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser
feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das
demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo.
B 88. A entidade deve incluir as receitas e as despesas de controlada nas demonstrações consoli-
dadas desde a data em que adquire o controle até a data em que deixa de controlar a controlada. As
receitas e as despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e passivos reconhecidos
nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Por exemplo, a despesa de depreciação
reconhecida na demonstração consolidada do resultado abrangente após a data de aquisição se
baseia nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis correspondentes reconhecidos nas
demonstrações consolidadas na data de aquisição.
B 89. Quando existirem direitos de voto potenciais ou outros derivativos contendo direitos de voto
potenciais, a proporção do resultado e das mutações do patrimônio líquido alocada à controladora
e a participações de não controladores ao elaborar as demonstrações consolidadas deve ser deter-
minada exclusivamente com base em participações societárias existentes, não refletindo o possível
exercício ou conversão de direitos de voto potenciais e outros derivativos, a menos que o item B90
seja aplicável.
B 90. Em algumas circunstâncias, a entidade tem, em essência, participação societária existente
como resultado de transação que atualmente lhe concede acesso aos retornos associados à parti-
cipação societária. Nessas circunstâncias, a proporção alocada à controladora e a participações de
não controladores ao elaborar demonstrações consolidadas deve ser determinada levando-se em
conta o eventual exercício desses direitos de voto potenciais e outros derivativos que atualmente
concedam à entidade acesso aos retornos.
B 92. As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas utilizadas na elaboração
das demonstrações consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do período das de-
monstrações contábeis da controladora for diferente do da controlada, a controlada deve elaborar,
para fins de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações
contábeis da controladora para permitir que esta consolide as informações contábeis da controlada,
a menos que seja impraticável fazê-lo.
B 93. Se for impraticável fazê-lo, a controladora deve consolidar as informações contábeis da con-
trolada usando as demonstrações contábeis mais recentes da controlada, ajustadas para refletir os
efeitos de transações ou eventos significativos ocorridos entre a data dessas demonstrações con-
tábeis e a data das demonstrações consolidadas. Em qualquer caso, a diferença entre a data das
demonstrações contábeis da controlada e a das demonstrações consolidadas não deve ser superior
a dois meses, e a duração dos períodos das demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as
datas das demonstrações contábeis devem ser as mesmas de período para período.
B 94. A entidade deve atribuir os lucros e os prejuízos e cada componente de outros resultados
abrangentes aos proprietários da controladora e às participações de não controladores. A entidade
deve atribuir também o resultado abrangente total aos proprietários da controladora e às partici-
pações de não controladores, ainda que isto resulte em que as participações de não controladores
tenham saldo deficitário.
B 95. Se a controlada tiver ações preferenciais em circulação com direito a dividendos cumulativos,
que sejam classificadas como patrimônio líquido, e sejam detidas por acionistas não controladores,
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a entidade deve calcular sua parcela de lucros e prejuízos após efetuar ajuste para refletir os dividen-
dos sobre essas ações, tenham ou não esses dividendos sido declarados.
B 96. Quando a proporção do patrimônio líquido detida por participações de não controladores so-
frer modificações, a entidade deve ajustar os valores contábeis das participações de controladoras
e de não controladores para refletir as mudanças em suas participações relativas na controlada. A
entidade deve reconhecer diretamente no patrimônio líquido qualquer diferença entre o valor pelo
qual são ajustadas as participações de não controladores e o valor justo da contrapartida paga ou
recebida e deve atribuir essa diferença aos proprietários da controladora.
B 97. A controladora pode perder o controle da controlada em dois ou mais acordos (transações).
Entretanto, algumas vezes, as circunstâncias indicam que acordos múltiplos devem ser contabiliza-
dos como uma única transação. Ao determinar se os acordos devem ser contabilizados como uma
única transação, a controladora deve considerar a totalidade dos termos e condições dos acordos e
seus efeitos econômicos. Um ou mais dos itens especificados a seguir indicam que a controladora
deve contabilizar acordos múltiplos como uma única transação:
(a) eles são celebrados na mesma época e com reflexos mútuos;
(b) eles formam uma única transação destinada a obter efeito comercial geral;
(c) a ocorrência do acordo depende da ocorrência de pelo menos outro acordo;
(d) um acordo considerado individualmente não se justifica do ponto de vista econômico, mas se
justifica do ponto de vista econômico quando considerado em conjunto com outros acordos. Um
exemplo é quando a alienação de ações tem o preço fixado abaixo do valor de mercado e é compen-
sada pela alienação subsequente com preço fixado acima do valor de mercado.
B 98. Se perder o controle da controlada, a controladora deve, para fins de demonstrações consoli-
dadas:
(a) baixar:
(i) os ativos (incluindo qualquer ágio) e os passivos da controlada pelo seu valor
contábil na data em que o controle for perdido; e
(ii) o valor contábil de quaisquer participações de não controladores na ex-controlada na data em
que o controle for perdido (incluindo quaisquer componentes de outros resultados abrangentes atri-
buídos a elas);
(b) reconhecer:
(i) o valor justo da contrapartida recebida, se houver, proveniente de transação, evento ou circunstân-
cias que resultaram na perda de controle;
(ii) essa distribuição, se a transação, evento ou circunstâncias que resultaram na perda de controle
envolverem a distribuição de ações da controlada aos proprietários em sua condição de proprietá-
rios; e
(iii) qualquer investimento retido na ex-controlada, pelo seu valor justo na data em que o controle é
perdido;
(c) reclassificar para o resultado do período ou transferir diretamente para lucros acumulados, se
exigido por outros Pronunciamentos Técnico, Interpretações ou Orientações do CPC, os valores re-
conhecidos em outros resultados abrangentes em relação à controlada, na forma descrita no item
B99;
(d) reconhecer qualquer diferença resultante como perda ou ganho no resultado do período, atribu-
íveis à controladora.
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B 99. Se perder o controle da controlada, a controladora deve contabilizar todos os valores ante-
riormente reconhecidos em outros resultados abrangentes em relação a essa controlada na mes-
ma base que seria exigida se a controladora tivesse alienado diretamente os respectivos ativos ou
passivos. Portanto, se o ganho ou a perda anteriormente reconhecido em outros resultados abran-
gentes fosse reclassificado para o resultado do período por ocasião da alienação dos respectivos
ativos ou passivos, a controladora deve reclassificar o ganho ou a perda do patrimônio líquido para
resultado do período (como ajuste de reclassificação) quando perder o controle da controlada.
Se a reserva de reavaliação anteriormente reconhecida em outros resultados abrangentes for trans-
ferida diretamente para lucros acumulados por ocasião da alienação do ativo, a controladora deve
transferir a reserva de reavaliação diretamente para lucros acumulados quando perder o controle da
controlada.
B 99A. Se a controladora perder o controle de controlada que não contém um negócio, tal como
definido no Pronunciamento Técnico CPC 15, como resultado de transação envolvendo coligada ou
empreendimento controlado em conjunto que é contabilizado utilizando o método da equivalência
patrimonial, a controladora deve contabilizar o ganho ou a perda de acordo com os itens B98 e
B 99B. O ganho ou a perda resultante da operação (incluindo os valores previamente reconhecidos
em outros resultados abrangentes que seriam reclassificados para o resultado de acordo com o
item B99) deve ser reconhecido no resultado da controladora apenas na extensão das participações
dos investidores não relacionados nessa coligada ou empreendimento controlado em conjunto. A
parte restante do ganho deve ser eliminada contra o valor contábil do investimento nessa coligada
ou empreendimento controlado em conjunto.
Além disso, se a controladora mantém investimento na antiga controlada e essa ex-controlada é
agora uma coligada ou empreendimento controlado em conjunto que é contabilizado utilizando o
método da equivalência patrimonial, a controladora deve reconhecer parte do ganho ou da perda
resultante da remensuração do valor justo do investimento mantido na excontrolada no resultado
apenas na extensão das participações dos investidores não relacionados na nova coligada ou em-
preendimento controlado em conjunto. A parte restante desse ganho ou perda deve ser eliminada
contra o valor contábil do investimento mantido na ex-controlada.
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O CPC estabelece que, quando a subsidiária utilizar políticas contábeis diferentes daquelas
adotadas nas demonstrações da consolidadora, ela deverá fazer os ajustes necessários para
a inclusão das informações e não excluir a subsidiária.
Quando a subsidiária apresentar linha de negócio diferente da investidora, não existe a neces-
sidade de ajustes, ela será consolidada normalmente.
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Para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes
apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demons-
trações consolidadas, para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo.
Letra d.
A questão cobrou somente o valor do ativo consolidado. A Lei 6.404 estabelece, em seu Art.
250, que, nas demonstrações financeiras consolidadas, serão excluídas:
I – as participações de uma sociedade em outra;
II – os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de
negócios entre as sociedades.
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024. (AOCP/UFPEL/ANALISTA CONTÁBIL/2016) A CIA aberta que tiver mais de 30% do va-
lor do seu patrimônio líquido representado por investimento em sociedades controladas deve-
rá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras,
a) as demonstrações Separadas.
b) as demonstrações Consolidadas.
c) a demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
d) a demonstração do Valor Adicionado.
e) a demonstração Complementar.
A questão cobrou a literalidade da Lei 6.404/76. A Lei Societária trata das demonstrações con-
solidadas nos Artigos 249, 250 e 275 da seguinte forma:
Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio
líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, jun-
tamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo
250.
Letra b.
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Segundo a CVM, por meio da Instrução 247/96, ao fim de cada exercício social, demonstrações
contábeis consolidadas devem ser elaboradas por:
• companhia aberta que possuir investimento em sociedades controladas, incluindo as
sociedades controladas em conjunto, referidas no Artigo 32 desta instrução;
• sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua companhia aberta.
Considera-se controlada em conjunto aquela em que nenhum acionista exerce, individualmen-
te, os poderes de controle.
Letra a.
Vimos que a consolidação será feita pela controladora do grupo, utilizando as demonstrações
de suas controladas, inclusive as controladas em conjunto.
Letra b.
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a) V, V, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, F.
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A questão cobrou a literalidade da Lei 6.404/76. A Lei Societária trata das demonstrações con-
solidadas nos Artigos 249, 250 e 275 da seguinte forma:
Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio
líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, jun-
tamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo
250.
Letra b.
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Nesse contexto, a Norma Brasileira de Contabilidade, que trata da consolidação das demons-
trações contábeis de um grupo econômico como uma única entidade, determina que os direi-
tos existentes, que dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes nas organizações,
indica os detentores do
a) controlador
b) controle da investida
c) direito de destituição
d) direito de proteção
e) poder
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O CPC 36 (R3) destaca que a controladora deve apresentar as participações de não controla-
dores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do
patrimônio líquido dos proprietários da controladora.
Desta forma, a única assertiva errada é:
Letra c.
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térios técnicos para tal somatória. Nesse contexto, os lucros não realizados ocorrem quando
há operações de compra e venda de bens ou mercadorias entre as empresas consolidadas,
mas desde que
a) esses bens ou mercadorias foram mantidos na compradora na data da consolidação.
b) as transações que geraram esses lucros tenham sido realizadas a valor justo de mercado.
c) esses bens ou mercadorias foram mantidos pela vendedora até a data da consolidação.
d) as participações entre as empresas tenham sido reconhecidas pelo método de equivalência
patrimonial.
e) esses bens ou mercadorias tenham sido realizados a terceiros com lucro.
Os lucros não realizados PELO GRUPO ocorrem quando uma empresa do grupo vende ativos
com lucro para outra empresa do grupo, assim, o lucro ficou dentro do grupo e não foi realizado
junto aos terceiros.
Na consolidação, este valor é retirado, para que as “DC” consolidadas mostrem o potencial de
geração de lucro que o grupo tem junto aos terceiros.
Letra a.
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Por exemplo: se a empresa utiliza, em suas máquinas da linha de produção, o critério da depre-
ciação pelo número de unidades produzidas, deve utilizar para todas as máquinas na linha de
produção o mesmo critério. Se a empresa faz estimativa de inadimplência para as contas a
receber, deve fazer para todas as contas a receber.
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O PULO DO GATO
Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas especí-
ficas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis,
como, por exemplo: o critério de avaliação do ativo, o uso de estimativas, a forma de mensura-
ção das provisões e a forma de apresentação da DRE.
Como as políticas adotadas pela administração serão a base das informações divulgadas
aos usuários, a orientação é a de que, após escolhida a política, ela somente será alterada se
for determinado por um pronunciamento específico ou se a mudança resultar em informação
confiável e mais relevante acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos
fluxos de caixa da entidade; informação essa sem distorções e que seja prudente e completa
em todos os aspectos, a fim de refletir maior confiabilidade para tomadas de decisões.
Note que o CPC 23 autoriza a administração da empresa a estabelecer, a seu critério, uma
nova política contábil, desde que sua aplicação resulte em informação mais confiável e rele-
vante para a tomada de decisão dos usuários. Contudo é necessário destacar que as altera-
ções nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou inovações e, portanto, não
são retificações de erros.
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Quando ocorrer uma mudança nas práticas contábeis adotadas pela entidade, devido à
determinação de uma norma ou interpretação, ela deve acompanhar o requisito de transição
dessa norma em questão.
No entanto, se a mudança for por decisão da administração, deve ser aplicada a nova práti-
ca contábil de maneira retroativa, sendo necessária a alteração das demonstrações contábeis
divulgadas em períodos anteriores, de forma que as demonstrações anteriores apresentem as
informações como se essa nova política já tivesse sido aplicada.
Quando uma mudança na política contábil for aplicada, retrospectivamente, a entidade deve
ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período
anterior mais antigo apresentado, e os demais montantes comparativos divulgados para cada
período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.
Quando for impraticável determinar o período dos efeitos específicos da mudança na po-
lítica contábil na informação comparativa para um ou mais períodos anteriores apresentados,
a entidade deve aplicar a nova política contábil aos saldos contábeis de ativos e passivos de
abertura do período mais antigo para o qual seja praticável a aplicação retrospectiva, que pode
ser o período corrente, e deve proceder ao ajuste correspondente no saldo de abertura de cada
componente do patrimônio líquido desse período.
Quando o ajuste da nova prática contábil for devido à adoção inicial de norma, a entidade
deve divulgar:
• o título da norma, interpretação ou comunicado técnico;
• quando aplicável, que a mudança na política contábil é feita de acordo com as disposi-
ções da aplicação inicial da norma, interpretação ou comunicado técnico;
• a natureza da mudança na política contábil;
• quando aplicável, uma descrição das disposições transitórias na adoção inicial;
• quando aplicável, as disposições transitórias que possam ter efeito em futuros períodos;
• o montante dos ajustes para o período corrente e para cada período anterior apresenta-
do, até ao ponto em que seja praticável:
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Quando a alteração for por uma mudança voluntária em políticas contábeis, a entidade
deve divulgar:
• a natureza da mudança na política contábil;
• as razões pelas quais a aplicação da nova política contábil proporciona informação con-
fiável e mais relevante;
• o montante do ajuste para o período corrente e para cada período anterior apresentado,
até o ponto em que seja praticável:
− para cada item afetado da demonstração contábil;
− se a NBC TG 41 – Resultado por Ação se aplicar à entidade, para resultados por ação
básicos e diluídos.
• o montante do ajuste relacionado com períodos anteriores aos apresentados, até ao
ponto em que seja praticável;
• as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma descrição de como
e desde quando a política contábil tem sido aplicada, se a aplicação retrospectiva for
impraticável para um período anterior em particular, ou para períodos anteriores aos
apresentados.
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A distinção entre políticas contábeis e estimativas contábeis é importante, pois mudanças nas
políticas contábeis são normalmente aplicadas retrospectivamente, enquanto mudanças nas
estimativas contábeis são aplicadas prospectivamente.
Note que o procedimento adotado pode afetar tanto os resultados passados como a evo-
lução dos saldos entre os períodos futuros, entretanto a mudança na base de avaliação é uma
mudança na política contábil - e não uma mudança na estimativa contábil.
Quando a empresa revisa os valores com base no mesmo critério contábil, o fato é con-
siderado uma mudança de estimativa e deve ser ajustada prospectivamente. Guarde que, na
mudança de estimativa, o ajuste é prospectivo, ou seja, para frente, já a mudança de critério de
avaliação é ajustada retrospectivamente, ou seja, mexe nas demonstrações anteriores.
A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação disponível e confiável.
Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de:
• perdas nos créditos de liquidação duvidosa; conta redutora de duplicata a receber;
• obsolescência de estoque, conta redutora do estoque;
• valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros; conta redutora dos instrumen-
tos financeiros;
• vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos futuros benefícios
econômicos incorporados nesses ativos; conta redutora do imobilizado ou intangível;
• obrigações decorrentes de garantias; conta do passivo, provisão;
• acordos para recuperação ambiental; conta do passivo, provisão.
Como a estimativa, normalmente, é um valor incerto, ela necessita de revisão anual, prin-
cipalmente se ocorrer alguma alteração nas circunstâncias em que a estimativa se baseou ou
em consequência de novas informações ou de maior experiência relacionada com o fato.
O PULO DO GATO
Dada a sua natureza, a revisão da estimativa não se relaciona com períodos anteriores nem re-
presenta correção de erro. uando for difícil distinguir uma mudança na política contábil de uma
mudança na estimativa contábil, a mudança é tratada como mudança na estimativa contábil.
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Retificação de Erro
Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de
elementos de demonstrações contábeis.
Contudo as demonstrações contábeis não estarão em conformidade com as normas se
contiverem erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar de-
terminada apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de
caixa da entidade.
Os potenciais erros do exercício corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos
antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação.
Os erros materiais que são descobertos em um período subsequente são corrigidos na infor-
mação comparativa, apresentada nas demonstrações contábeis desse período subsequente.
Um erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva, salvo quan-
do for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.
Quando for impraticável determinar os efeitos de erro em um período específico na infor-
mação comparativa para um ou mais períodos anteriores apresentados, a entidade deve retifi-
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car os saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido para o período mais antigo
para o qual seja praticável a reapresentação retrospectiva (que pode ser o período corrente).
Quando for impraticável determinar o efeito cumulativo, no início do período corrente, de
erro em todos os períodos anteriores, a entidade deve retificar a informação comparativa para
corrigir o erro prospectivamente a partir da data mais antiga praticável.
O PULO DO GATO
Considerando o regime de competência, a retificação de erro de período anterior deve ser ex-
cluída dos resultados do período em que o erro é descoberto.
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c) objetividade
d) transparência
e) consistência
Lembre-se que o efeito de mudança na estimativa contábil deve ser reconhecido prospectiva-
mente, e a correção do erro deve ser feita retrospectivamente, de forma que, no momento da
divulgação das DC ajustadas, as informações estejam corretas.
O item I está errado, pois a mudança das estimativas deve ser reconhecida prospectivamente,
e não retrospectivamente.
Letra c.
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No item II, por ter que mudar a forma de contabilização do valor do estoque, o fato é uma mu-
dança de estimativa.
No item III, a mudança da forma de calcular a depreciação é uma mudança de estimati-
va contábil.
Letra c.
A norma do CFC estabelece que o erro deve ser corrigido de forma retrospectiva, salvo quando
for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.
Quando for impraticável determinar os efeitos de erro em um período específico na informação
comparativa para um ou mais períodos anteriores apresentados, a entidade deve retificar os
saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido para o período mais antigo para o
qual seja praticável a reapresentação retrospectiva (que pode ser o período corrente).
Letra b.
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Nesse caso específico da mudança de estimativa para créditos de liquidação duvidosa, consi-
derando a NBC TG 23 (R2) - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros,
a companhia deverá reconhecer a mudança da estimativa no resultado do(s) exercício(s)
a) corrente, apenas
b) corrente e dos exercícios futuros
c) futuros, apenas
d) anteriores e do exercício corrente
e) anteriores, do exercício corrente e dos exercícios futuros
No caso apresentado, a empresa está ajustando a sua estimativa, assim, a mudança deve ser
reconhecida nas demonstrações do exercício corrente.
O CPC trata do assunto da seguinte forma:
36. O efeito de mudança na estimativa contábil que não seja uma mudança à qual se aplique o item
37 deve ser reconhecido prospectivamente, incluindo-o nos resultados do:
(a) período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou
(b) período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.
37. Se a mudança na estimativa contábil resultar em mudanças em ativos e passivos, ou relacio-
nar-se a componente do patrimônio líquido, ela deve ser reconhecida pelo ajuste no correspondente
item do ativo, do passivo ou do patrimônio líquido no período da mudança.
38. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período corrente
ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros.
Por exemplo, a mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os re-
sultados do período corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente. Porém a mudança
na estimativa da vida útil de ativo depreciável, ou no padrão esperado de consumo dos futuros
benefícios desse tipo de ativo, afeta a depreciação do período corrente e de cada um dos futu-
ros períodos durante a vida útil remanescente do ativo.
Letra a.
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Como as políticas adotadas pela administração serão a base das informações divulgadas aos
usuários, a orientação é a de que, após escolhida a política, ela somente será alterada se for
determinado por um pronunciamento específico ou se a mudança resultar em informação con-
fiável e mais relevante acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos flu-
xos de caixa da entidade; informação essa sem distorções e que seja prudente e completa em
todos os aspectos, a fim de refletir maior confiabilidade para tomadas de decisões.
Letra d.
Os itens I e III estão corretos, o erro do item II é que os erros do período corrente descobertos
nesse período devem ser corrigidos ANTES de as demonstrações contábeis serem autoriza-
das para publicação.
Contudo os erros materiais, por vezes, são descobertos somente em um período subsequente,
e esses erros de períodos anteriores são corrigidos na informação comparativa apresentada
nas demonstrações contábeis desse período subsequente.
Letra c.
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c) Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há
legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente divul-
gada, em que ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem um
histórico de honrar essa política publicada. Há obrigação presente como resultado de evento
passado que gera obrigação. A saída de recursos é Provável. Nessa situação, uma provisão
não deve ser reconhecida.
d) Uma entidade opera em uma atividade de extração de petróleo em que seu contrato de li-
cença prevê a remoção da perfuratriz petrolífera ao final da produção e a restauração do solo
oceânico. Noventa por cento dos custos eventuais são relativos à remoção da perfuratriz pe-
trolífera e a restauração dos danos causados pela sua construção, e dez por cento advêm da
extração do petróleo. Na data do balanço, a perfuratriz foi construída, mas o petróleo não está
sendo extraído. A saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação é Provável.
Nesse caso, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
e) Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo
que não haja obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é amplamente co-
nhecida. Por não haver previsão legal, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
Para responder a questão, basta lembra que a provisão é uma estimativa de valor e prazo in-
certo, oriunda de um fato passado, e que é PROVÁVEL que sairá recurso da entidade para a sua
liquidação.
Note que as letras b), c), d) e e) dizem que a provisão não será reconhecida, por isto es-
tão erradas.
Letra a.
Na data, o estoque era composto por 100 unidades do produto P, sendo que cada unidade era
vendida por R$ 450. Além disso, o terreno era avaliado ao valor justo, enquanto seu custo era
de R$ 100.000.
Na elaboração do balanço patrimonial da Cia X, em 31/12/2017, verificou-se que
• a conta-caixa não havia considerado uma receita à vista em 2016 no valor de R$ 25.000;
• o produto P estava sendo vendido por R$ 380;
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Para responder a questão, lembre que mudança na política contábil exige ajustes retrospecti-
vos (demonstrações passadas), e mudança na estimativa deve ajustar somente prospectiva-
mente (demonstrações futuras).
Os ajustes que devem ser feitos serão os seguintes:
a) $ 25.000 a mais na conta caixa em 2016, pois houve um erro que foi ajustado;
b) o estoque deve ser ajustado em 2017, para $ 380.000; é uma mudança da estimativa contá-
bil, mantendo a política contábil;
c) ajuste da estimativa de perda por inadimplência para 5% somente em 2017; é uma mudança
de estimativa, mantendo a política contábil;
d) mudança do valor do terreno para $ 100.000 em 2016, pois houve uma mudança na política
contábil em 2017, e o ajuste deve ser retrospectivo.
Desta forma, os valores apresentados no BP seriam os seguintes:
2016 2017
Caixa 125.000 125.000
Estoques 40.000 38.000
Clientes 50.000 50.000
PECLD (1.500) (2.500)
Terreno para aluguel 100.000 100.000
Total do Ativo 313.500 310.500
Letra c.
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Quando a empresa revisa os valores com base no mesmo critério contábil, o fato é considera-
do uma mudança de estimativa e deve ser ajustado prospectivamente.
Guarde que, na mudança de estimativa, o ajuste é prospectivo, ou seja, para frente, já a mudan-
ça de critério de avaliação é ajustada retrospectivamente.
Letra a.
Caso seja identificado um erro, a empresa deverá divulgar, em notas explicativas, as seguintes
informações:
I – a natureza do erro de período anterior;
II – o montante da retificação para cada período anterior apresentado, na medida em que seja
praticável:
− para cada item afetado da demonstração contábil;
− se a NBC TG 41 – Resultado por Ação se aplicar à entidade, para resultados por ação
básicos e diluídos;
III – o montante da retificação no início do período anterior mais antigo apresentado;
IV – as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma descrição de como e
desde quando o erro foi corrigido, se a reapresentação retrospectiva for impraticável para um
período anterior em particular.
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Na prática, são todas as pessoas físicas ou jurídicas que, direta ou indiretamente, têm re-
lações com a empresa ou com sua administração, ou seja, pessoas que poderão se aproveitar
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deste relacionamento para efetuar algumas transações com vantagens ou realizar transações
em condições diferentes das realizadas com partes NÃO relacionadas.
Segundo a norma NBC TG 05 (R3), que aprova o CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes
Relacionadas, uma transação com parte relacionada é a transferência de recursos, serviços
ou obrigações entre uma entidade que reporta a informação e uma parte relacionada, indepen-
dentemente de ser cobrado um preço em contrapartida. Dessa forma, mesmo não recebendo
qualquer valor em contrapartida ao serviço prestado, as entidades deverão divulgar as condi-
ções em que as transações entre as partes relacionadas foram efetuadas.
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Para possibilitar que os usuários de demonstrações contábeis formem uma visão acerca
dos efeitos dos relacionamentos entre partes relacionadas na entidade, é apropriado divulgar
o relacionamento entre partes relacionadas quando existir controle, tendo havido ou não tran-
sações entre as partes relacionadas.
Se a entidade tiver realizado transações entre partes relacionadas durante os períodos co-
bertos pelas demonstrações contábeis, ela deve divulgar a natureza do relacionamento, assim
como as informações sobre as transações e os saldos existentes, incluindo compromissos,
necessários para a compreensão dos usuários do potencial efeito desse relacionamento nas
demonstrações contábeis. No mínimo, as divulgações devem incluir:
a) montante das transações;
b) montante dos saldos existentes, incluindo compromissos, e:
I – seus prazos e condições, incluindo eventuais garantias, e a natureza da contrapartida
a ser utilizada na liquidação;
II – detalhes de quaisquer garantias dadas ou recebidas;
c) provisão para créditos de liquidação duvidosa relacionada com o montante dos saldos
existentes;
d) despesa reconhecida, durante o período, relacionada a dívidas incobráveis ou de liquida-
ção duvidosa de partes relacionadas.
As divulgações devem ser feitas separadamente para cada uma das seguintes categorias:
• controladora;
• entidades com controle conjunto da entidade ou influência significativa sobre a entidade
que reporta a informação;
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• controladas;
• coligadas;
• empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures), em que a entidade seja in-
vestidor conjunto - Alterada pela NBC TG 05 (R1);
• pessoal chave da administração da entidade ou de sua controladora;
• outras partes relacionadas.
Para quaisquer transações entre partes relacionadas, faz-se necessária a divulgação das
condições em que as mesmas transações foram efetuadas. Transações atípicas após o encer-
ramento do exercício ou período também devem ser divulgadas.
São exemplos de transações que devem ser divulgadas, se feitas com parte relacionada:
• compras ou vendas de bens (acabados ou não acabados);
• compras ou vendas de propriedades e outros ativos;
• prestação ou recebimento de serviços;
• arrendamentos;
• transferências de pesquisa e desenvolvimento;
• transferências mediante acordos de licença;
• transferências de natureza financeira (incluindo empréstimos e contribuições para capi-
tal em dinheiro ou equivalente);
• fornecimento de garantias, avais ou fianças;
• assunção de compromissos para fazer alguma coisa para o caso de um evento particu-
lar ocorrer ou não no futuro, incluindo contratos a executar (reconhecidos ou não);
• liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade em nome de parte rela-
cionada.
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Coligadas são consideradas partes relacionadas. A coligação tem relação com influência sig-
nificativa da investidora na investida, não há a necessidade de controle.
O objetivo de divulgar as transações entre partes relacionadas é assegurar que as demonstra-
ções contábeis da entidade contenham as divulgações necessárias para chamar a atenção
dos usuários para a possibilidade de o balanço patrimonial e a demonstração do resultado da
entidade estarem afetados pela existência de partes relacionadas e por transações e saldos,
incluindo compromissos, mesmo sem um valor determinado.
Letra d.
O único item errado é o V, pois não são considerados partes relacionadas os clientes e forne-
cedores com quem a entidade mantém volume significativo de negócios. Desta forma, não há
a necessidade de que sejam divulgadas estas transações.
Letra b.
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Conforme apresentado na aula, serão consideradas partes relacionadas as empresas que es-
tiverem sob o controle conjunto (joint ventures) de uma terceira entidade.
A letra c) está errada pela falta do termo SIGNIFICATIVA, pois a norma estabelece que é parte
relacionada uma pessoa que tem influência significativa sobre a entidade, ou for membro do
pessoal chave da administração da entidade (ou de controladora da entidade);
Letra d.
Efetue a Consolidação dos Balanços apresentados a seguir e assinale a alternativa que apre-
senta o correto valor do Patrimônio Consolidado.
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Com base na Resolução CFC n.º 1.374/2011 – NBC TG Estrutura Conceitual, revogada pela
Resolução CFC NBCTGEC de 21/11/2019, julgue o item.
As demonstrações contábeis não consolidadas podem ser úteis a investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, da controladora, porque estas reivin-
dicações contra a controladora, normalmente, não dão, ao titular dessa reivindicação, uma rei-
vindicação contra as controladas. Ou seja, a dívida é da controladora - e não das controladas.
Errado.
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Quando duas empresas se unem para criar uma empresa nova, ocorre uma fusão.
Errado.
No processo de consolidação, deve ser excluído o lucro que não foi realizado com terceiros, ou
seja, a parte do lucro que permanece no grupo.
Note que a empresa B vendeu, para terceiros, toda a mercadoria que comprou da empresa A,
então tudo lucro foi realizado pelo grupo.
O lucro total do grupo foi de $ 50.000,00 (30.000 + 20.000).
Errado.
Quanto à incorporação e à consolidação das demonstrações contábeis, julgue o próximo item.
No processo de incorporação, a empresa investidora compra outra empresa, assim, vai haver
o aumento do seu patrimônio, com a entrada dos ativos e passivos, e, normalmente, há o au-
mento do valor nominal do capital social da empresa compradora, SEM a absorção dos sócios
da empresa incorporada.
Errado.
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RESUMO
Prezado(a), nesta aula, estudamos uma parte da contabilidade avançada, composta por
reestruturação societária, concessão de serviços públicos e consolidação das demonstrações
contábeis.
Inicialmente, vimos que a restruturação societária é um processo de reorganização jurídica
de uma empresa, ou seja, uma ou mais empresas combinam ações e ajustes, em que ocorrem
a transferência de patrimônio ou de controle de uma sociedade para outra.
As principais formas de restruturação são:
• A incorporação, que é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por
outra, que lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações;
• A fusão, que é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar so-
ciedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações;
• A cisão, que é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio
para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-
-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o
seu capital, se parcial a versão.
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Por fim, ao estudarmos as transações com partes relacionadas que devem ser divulgadas,
vimos que parte relacionada é a pessoa ou a entidade que tem relacionamento com a entida-
de que está elaborando suas demonstrações contábeis, também denominada “entidade que
reporta a informação”.
Na prática, são todas as pessoas físicas ou jurídicas que, direta ou indiretamente, têm re-
lações com a empresa ou com sua administração, ou seja, pessoas que poderão se aproveitar
deste relacionamento para efetuar algumas transações com vantagens ou realizar transações
em condições diferentes das realizadas com partes NÃO relacionadas.
O CFC destaca que os relacionamentos com partes relacionadas são uma característica
normal do comércio e dos negócios. Não são proibidas, somente devem ser divulgadas; entre-
tanto a norma contábil requer a divulgação destes relacionamentos, de forma que os usuários
consigam analisar as transações e os saldos existentes e compromissos com partes relacio-
nadas, nas demonstrações contábeis consolidadas e separadas de controladora ou investido-
res com controle conjunto da investida ou com influência significativa sobre ela.
Se a entidade tiver realizado transações entre partes relacionadas durante os períodos co-
bertos pelas demonstrações contábeis, ela deve divulgar a natureza do relacionamento, assim
como as informações sobre as transações e os saldos existentes, incluindo compromissos,
necessárias para a compreensão dos usuários do potencial efeito desse relacionamento nas
demonstrações contábeis. No mínimo, as divulgações devem incluir:
a) montante das transações;
b) montante dos saldos existentes, incluindo compromissos, e:
− seus prazos e condições, incluindo eventuais garantias, e a natureza da contraparti-
da a ser utilizada na liquidação;
− detalhes de quaisquer garantias dadas ou recebidas;
c) provisão para créditos de liquidação duvidosa relacionada com o montante dos saldos
existentes;
d) despesa reconhecida durante o período relacionada a dívidas incobráveis ou de liquida-
ção duvidosa de partes relacionadas.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/TCE-AC/ACE/2012) Na consolidação das demonstrações contábeis, a partici-
pação de acionistas minoritários deve ser destacada, razão pela qual a CVM determina que, no
balanço patrimonial, essa participação seja classificada
a) em grupo isolado do passivo, antes do patrimônio líquido.
b) no passivo exigível a longo prazo.
c) como desdobramento do capital social.
d) como reserva de capital.
e) como desdobramento de resultados de exercícios futuros.
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d) for capaz de afetar os retornos dos seus investimentos na investida por meio do seu envol-
vimento no processo de gestão.
e) tiver a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes da investida.
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GABARITO
1. a
2. c
3. e
4. e
5. e
6. d
7. E
8. C
9. C
10. C
11. E
12. C
13. C
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. C
20. C
21. E
22. c
23. E
24. E
25. C
26. C
27. E
28. C
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/TCE-AC/ACE/2012) Na consolidação das demonstrações contábeis, a partici-
pação de acionistas minoritários deve ser destacada, razão pela qual a CVM determina que, no
balanço patrimonial, essa participação seja classificada
a) em grupo isolado do passivo, antes do patrimônio líquido.
b) no passivo exigível a longo prazo.
c) como desdobramento do capital social.
d) como reserva de capital.
e) como desdobramento de resultados de exercícios futuros.
A CVM, por meio da IN 247, no Art. 25, estabelece que a participação dos acionistas não con-
troladores no patrimônio líquido das sociedades controladas deverá ser destacada em grupo
isolado, no balanço patrimonial consolidado, imediatamente antes do patrimônio líquido.
Cuidado, pois o CPC 36 (R3) destaca que a controladora deve apresentar as participações de
não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separa-
damente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora.
Letra a.
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O CPC 36 exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controla-
das) apresente demonstrações consolidadas.
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As letras a), c) e d) estão erradas, pois deverão ser excluídos todos os ativos e passivos que
surgiram de negociações entre empresas do grupo.
A letra b) está errada, pois somente deve consolidar as demonstrações contábeis a controla-
dora do grupo.
Letra e.
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A legislação contábil exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades
(controladas) apresente demonstrações consolidadas.
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que
ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de
suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.
Certo.
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A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra,
que lhes sucede em todos os direitos e em todas as obrigações, ocorrendo a extinção da
incorporada.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e em todas as obrigações, ocorrendo a extinção
das fundidas.
A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma
ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a compa-
nhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se par-
cial a versão.
Certo.
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As empresas que estão se fundindo para criar uma nova empresa deverão transferir os seus
patrimônios para a empresa criada.
Nesta transferência, é criada uma conta transitória que receberá os patrimônios e, depois, rea-
lizará a transferência deles para a nova empresa.
Assim, os saldos dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido das empresas envolvidas no
processo de fusão deverão ser zerados. Para isto, as contas do ativo, que são devedoras, serão
creditadas; e as contas do passivo e do patrimônio líquido, que são credoras, serão debitadas.
Errado.
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Quando uma empresa é cindida, seu patrimônio é transferido para uma outra empresa, que vai
incorporá-lo ao seu patrimônio. Os ativos intangíveis, oriundos de ágio por expectativa futuro
(fundo de comércio adquirido/goodwill), devem sofrer o teste de recuperabilidade e ter sua
mensuração baseada no seu VALOR JUSTO, pelo uso ou pela venda.
Errado.
Neste caso, as duas empresas controladas por uma outra são partes relacionadas, pois ambas
as entidades estão sob o controle de uma terceira entidade, e a controladora pode influir nas
decisões das controladas.
Errado.
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A infraestrutura não será registrada como ativo imobilizado do concessionário, porque o con-
trato de concessão não transfere, ao concessionário, o direito de controlar o uso da infraes-
trutura de serviços públicos. O concessionário tem acesso para operar a infraestrutura para a
prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato.
Certo.
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A venda realizada pelo valor de custo entre controlada e controladora é um exemplo de transa-
ção entre partes relacionadas que deve ser divulgada.
Pois a entidade que venda bens à sua controladora pelo custo pode não vender nessas condi-
ções a outro cliente. Além disso, as transações entre partes relacionadas podem não ser feitas
pelos mesmos montantes que seriam entre partes não relacionadas.
Letra c.
No que se refere à divulgação de transações com partes relacionadas, julgue o item a seguir.
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Não são partes relacionadas duas entidades simplesmente por terem administrador ou outro
membro do pessoal chave da administração em comum, ou porque um membro do pessoal
chave da administração da entidade exerce influência significativa sobre a outra entidade.
Errado.
No que se refere à divulgação de transações com partes relacionadas, julgue o item a seguir.
No que se refere à divulgação de transações com partes relacionadas, julgue o item a seguir.
Para possibilitar que os usuários de demonstrações contábeis formem uma visão acerca dos
efeitos dos relacionamentos entre partes relacionadas na entidade, é apropriado divulgar o
relacionamento entre partes relacionadas quando existir controle, tendo havido ou não transa-
ções entre as partes relacionadas.
Os relacionamentos entre PARTES RELACIONADAS devem ser divulgados independentemente
de ter havido ou não transações entre elas.
Certo.
Julgue o próximo item, relativos a demonstrações financeiras, seu conteúdo e sua apresentação.
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O CPC 09 estabelece que a entidade deve apresentar, como informação mínima, dois balan-
ços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas demons-
trações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos fluxos de
caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações do
valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas explicativas, ou seja, deve
apresentar as DC do exercício anterior e do atual.
Contudo, segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar um terceiro balanço patrimonial no
início do período anterior, adicional aos comparativos mínimos das demonstrações contábeis
exigidas, se:
a) aplicar uma política contábil retrospectivamente, fizer uma reapresentação retrospectiva
de itens nas suas demonstrações contábeis ou reclassificar itens de suas demonstrações
contábeis;
b) a aplicação retrospectiva, a reapresentação retrospectiva ou a reclassificação tiver efeito
material sobre as informações do balanço patrimonial no início do período anterior.
Note que, nas circunstâncias descritas, a entidade deve apresentar três balanços patrimoniais:
a) no final do período corrente;
b) no final do período anterior;
c) no início do período precedente.
Certo.
O goodwill (também chamado de ágio por expectativa futura ou fundo de comércio adquirido)
deve ser registrado, pela controladora, no seu ativo não circulante investimento, quando das
demonstrações individuais; e como ativo não circulante INTANGÍVEL, quando das demonstra-
ções contábeis consolidadas.
Errado.
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Claudio Zorzo
As normas contábeis destacam que transações entre partes relacionadas são permitidas, en-
tretanto, em quaisquer transações entre partes relacionadas, faz-se necessária a divulgação
das condições em que as mesmas transações foram efetuadas, sendo que as transações atípi-
cas com partes relacionadas após o encerramento do exercício também devem ser divulgadas
como eventos subsequentes em notas explicativas.
Certo.
Claudio Zorzo
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduado em Análise Gerencial, Docência para Nível Superior,
Auditoria e Perícia Contábil. É ex-servidor público do Executivo Federal – Ministério do Exército e ex-
servidor público do Legislativo Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é professor de Contabilidade
e Auditoria Pública e Privada.
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