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[Impacto da

Pandemia no
Ensino da
Música]
BENFICA, 24 DE JANEIRO DE 2021

[Licenciatura em Música - Execução]


Da autoria de: [Inês Barracho, Tomás Arsénio,
Rúben Monteiro]

[Introdução à Metodologia de
Investigação Musical]
[5º Semestre]

“Este Momento Histórico é ímpar. Outras Pandemias já


existiram, mas nenhuma com estas caraterísticas
globais. É um período extremamente delicado e
complatamente vulnerável, o medo está cada vez mais
instalado.” - Maila de Castro
Abstract
Este Trabalho traz reflexões e sugestões para a educação musical e não
musical em período pandémico. Este trabalho apresenta um breve panorama das
medidas adotadas pelas autoridades sanitárias, bem como suas consequências no
campo da educação, culminando no conceito de ensino a distância emergencial
bem como as suas especificações. As reflexões e propostas apresentadas têm um
carácter transitório e emergencial. mas excluem a sua relevância sem regressar às
aulas presenciais.

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Índice
Introdução e Objetivos .......................................................................................... 4
Metodologia .......................................................................................................... 4
The impact of Coronavirus on global Highter Education ......................................... 5
Como estão os alunos a reagir à “Crise do Covid-19"? ........................................ 5
E como estão as Universidades a reagir a todas estas mudanças? ...................... 6
Perguntaram a estas instituições: Que desafios enfrentaram durante esta crise?
.......................................................................................................................... 7
Reflexões e sugestões para o ensino remoto emergencial de música ..................... 8
Resumo.............................................................................................................. 8
Mudança no ensino musical ............................................................................... 9
Online teaching-learning in higher education during lockdown period of COVID-19
pandemic............................................................................................................. 11
Objetivos ......................................................................................................... 11
Metodologia .................................................................................................... 11
População e amostra ....................................................................................... 11
Procedimento para a coleção de informação ................................................... 11
Conclusões do 1º objetivo ................................................................................ 12
Conclusões do 2º objetivo ................................................................................ 12
Conclusões do 3º objetivo ................................................................................ 12
Conclusão ............................................................................................................ 14
Bibliografia .......................................................................................................... 15

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Introdução e Objetivos
O vírus coronavírus (SARS-CoV-2), mais conhecido por Covid-19 causador de
uma doença respiratória aguda, identificada pela primeira vez a 31 de dezembro de
2019 em Wuhan, na província de Hubei, avassalou o mundo e consequentemente os
mais diversos campos de atuação da humanidade, incluindo a educação. Devido às
restrições impostas, para impedir a propagação do vírus, o que resultou na suspensão
de aulas e o encerramento de escolas.
Para contornar a situação imposta, muitos sistemas educacionais confrontados com
a mudança tentaram ao máximo e dentro do que são as suas capacidades e
possibilidades de cada país criar um ambiente estimulante e acima de tudo prático
para a continuação das aulas.
Com este trabalho vamos acima de tudo explorar quais os problemas, e soluções
criadas quer da parte dos alunos, quer dos professores e do próprio país face a esta
nova realidade que ocupa todo o mundo e tem impacto em todas as famílias.
No término deste trabalho de investigação demonstraremos as nossas conclusões,
tal como a nossa opinião como alunos e como, acima de tudo pessoas.

Metodologia
Para este trabalho focámo-nos essencialmente na pesquisa bibliográfica e no
método experimental e dedutivo. Analisámos vários artigos assim como
questionários de outrem e aprofundámos 3 artigos que achamos, a nosso ver mais
impactantes: The impact of Coronavirus in on global Highter Education, Online
teaching-learning in higher education during lockdown period of COVID-19
pandemic e Reflexões e sugestões para o ensino remoto emergencial de música.
Sendo a Pandemia algo que apesar de tão impactante, é também recente, a
quantidade de estudos científicos são de grande minoria.

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Discussão
The impact of Coronavirus on global
Highter Education
Como estão os alunos a reagir à “Crise do Covid-19"?
Estudantes em todo o setor de ensino superior foram dramaticamente
impactados pela disseminação do coronavírus, desde restrições de viagens
passando pelo distanciamento social, medidas de isolamento, quarentenas,
encerramento de escolas, fronteiras, cultura...
Em meados de fevereiro, a QS introduziu uma pesquisa contínua com inúmeros
questionários com principal foco em futuros estudantes internacionais para tentar
entender como estavam estes estudantes a reagir a esta nova realidade.
Abaixo, detalhamos os dados de tendência em torno das mudanças na
tomada de decisão dos futuros alunos internacionais e o que isso significa para sua
instituição.
O Covid-19 mudou os planos de irem estudar para fora:

46%- SIM 29%-NÃO 25%- NÃO SEI

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Concluíram que ao longo do tempo (foi feito o mesmo inquérito em meses
diferentes), as respostas foram mudando.
Esta mudança deve-se a falta de condições financeiras consequentes da falta
de emprego que se instalou, outros o medo da incerteza de como se iria
desenvolver a pandemia, a falta de resposta das próprias faculdades, mas
principalmente ao crescimento esponencial dos casos em todo mundo que como é
de esperar deixa aos estudantes uma incerteza forte no futuro.
Neste inquérito questionaram também os alunos de opiniões sobre a maneira como
as Universidades reagiram a esta situação, abaixo algumas respostas:

• “Acho que as universidades precisam de manter uma comunicação aberta


com os alunos e dar-lhes conselhos e garantias adequados durante este
momento difícil. Eu também acho que eles têm o dever de compartilhar
informações científicas importantes com professores e alunos, que por sua
vez, pode informar as suas famílias. A verdadeira solução para esse vírus é a
mudança de comportamento, e as escolas precisam de educar as pessoas
tanto quanto possível.” - Umberto, estudante de medicina da Universidade de
Bolonha.
• “Espero que a minha universidade nos dê mais informações sobre os exames e
procedimentos de graduação. No entanto, também sei que toda esta situação
é nova para todos, e ninguém sabe realmente como encarar” - Sveva,
Estudante.

E como estão as Universidades a reagir a todas estas mudanças?


Esta foi outra das questões impostas no inquérito. Com o mundo todo a
tentar agarrar-se à esperança, à inovação e a tentar minimizar o maior número de
estragos. Também as Universidades entram num mundo desconhecido, e que há
muito deveria ter sido explorado, o virtual. Universidades em todo o mundo foram
forçadas a fechar e mudar totalmente a aprendizagem.
[A QS está a desenvolver uma pesquisa contínua com instituições de ensino
superior para entender melhor como estão a responder a esta emergência de saúde
global.]

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Perguntaram a estas instituições: Que desafios enfrentaram
durante esta crise?
Concluímos que na sua maioria, estas Universidades têm como principal
preocupação manter os alunos, assim como professores e funcionários seguros e
saudáveis, ao mesmo tempo que tentam manter dentro do possível a normalidade
na execução das aulas. Outro dos principais desafios que apontam são a informação
às vezes em demasia e muita das vezes facciosa.
Em alguns dos países como as Honduras (referido no estudo), preocupam-se
essencialmente com a saúde, (onde referido por uma das pessoas questionadas) o
sistema de saúde não é confiável.
Existe também a falta de acessos e a falta de apoio em alguns países na ajuda
da passagem do sistema de ensino tradicional para o à distância.

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Reflexões e sugestões para o ensino
remoto emergencial de música
MATHEUS HENRIQUE DA FONSÊCA BARROS
Doutorando em Música (Educação Musical) pela Universidade Federal da Paraíba
(UFPB). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Professor do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, atuando no curso de
Licenciatura em Música. Atua na área de Música, com ênfase em Educação
Musical, nos seguintes temas: formação de professores de música; educação
musical e tecnologias; metodologias ativas.
• Conceito de educação: A educação é o processo de facilitar o aprendizado
ou a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, crenças e hábitos.

Resumo
Para contornar a situação imposta devido ao COVID-19, muitos sistemas
educacionais precisaram de tomar decisões instantâneas e enxergaram como
solução a apropriação dos meios digitais para continuação das aulas e término dos
conteúdos. (Barros,2020)
Na área de educação e tecnologias os documentos, até data da execução deste
artigo, não apresentam uma uniformidade de nomenclaturas, estabelecem
diferenciações quanto ao formato adotado e estratégia utilizada. Tendo a ciência
prefiro classificar as ações educacionais durante o período de pandemia como
Ensino Remoto Emergencial (HODGES et al., 2020).
Assim, a principal característica do Ensino Remoto Emergencial reside no fato
deste apresentar soluções temporárias de educação completamente remota e/ou
híbrida para situações originalmente presenciais, com possível retorno ao formato
inicial após o período agudo da crise.Nessas circunstâncias, o objetivo principal não
é a recriação de um ecossistema educacional robusto, mas fornecer acesso
temporário, de configuração rápida e com conteúdo confiável em períodos
extraordinários.
Pela especificidade de seus conteúdos, o ensino remoto emergencial de
música torna-se ainda mais desafiador, apesar de Arruda (2020, p. 266) indicar que

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o ensino remoto emergencial pode ser apresentado em tempo semelhante ao
ensino presencial, através da transmissão de aulas em horários específicos por meio
de lives, como também pode conter características da EAD (Empresa de Arquivo de
Documentação SA), ao implementar ferramentas assíncronas e melhor estruturação
de materiais, pois as plataformas de videoconferência que estão a ser usadas para
as aulas virtuais não foram concebidas para atividades e performances musicais,
apresentando problemas de latência, fidelidade sonora e sincronização. Além do
mais, os equipamentos para uma boa captação de áudio têm um custo bastante
elevado, não sendo acessíveis para a maioria dos professores.
Assim sendo, os prognósticos apontam que o Ensino Remoto Emergencial
perdurará enquanto formas de imunização eficientes não forem descobertas.

Mudança no ensino musical


A impossibilidade de realização de atividades musicais presenciais e a
dificuldade de adequação de práticas e instrumentos musicais convencionais ao
ambiente on-line fazem com que o professor de música se volte às possibilidades e
ferramentas de criação, difusão e performance musicais no meio digital.
Apesar de existir uma série de plataformas que possibilitam o fazer musical digital,
tais como o Google Chrome Music Lab e o HookTheory foram estruturados para
proporcionar engajamentos musicais relacionados à cultura participativa digital.
Um dos grandes desafios para o trabalho efetivo com ensino remoto
emergencial de música é relacionado à falta de familiaridade ou mesmo ao
preconceito com as práticas musicais próprias da cultura participativa digital.
Muitos dos professores de música não possuem ou nunca tiveram aproximações
com as práticas musicais na cultura participativa, tais como arranjos, multipistas,
remix, tutoriais, mashup, etc, ou os mesmos desmerecem essas mesmas práticas o
que levam com que não consigam usufruir das possibilidades das mesmas.
Outro aspeto que dificulta é o nível de costume com a internet da maioria dos
professores, referidos por Prensky (2001) como Imigrantes Digitais, que começaram
a lidar com o mundo cibernético na sua fase adulta, ao contrário dos alunos
nomeados de Nativos Digitais pelo autor, nasceram praticamente com a internet.
Segundo Prenshy (2001) a grande diferença entre os Nativos e os Imigrantes é o
conforto dos jovens com as Tecnologias da informação e comunicação.

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Portanto segundo Barros para ensino remoto emergencial de música possa ter
sucesso é necessário mudar a opinião dos professores em relação às práticas
musicais na cultura participativa. A consciência da transitoriedade do momento
vivenciado é essencial para que o professor não caia na armadilha da comparação
das atividades remotas com as do ambiente presencial, o que pode tornar seu
trabalho on-line incipiente (Barros,2020)
No final o autor resumo dos objetivos deste artigo sendo eles demonstrar
reflexões e sugestões para ensino musical em tempo pandémico, uns dos maiores
desafios da última década, reforça as consequências das medidas tomadas para
conter o vírus no ensino musical e apela a uma mudança nos educadores musicais e
que deveriam buscar conhecimento e validação das práticas musicais geradas pela
cultura participativa digital.
Apresenta também exemplos de realidades e contextos específicos de atuação
docente, principalmente, e a ponderação dos fatores socioeconômicos que
possibilitarão o desenvolvimento de atividades de ensino-aprendizagem musical.
Porém chama atenção, pois essas práticas devem ser submetidas a um processo de
reflexão crítica, balanceando os seus pontos fortes e fracos, sempre na base do
diálogo e com a grande finalidade de agregar o conhecimento.
Contudo o autor finaliza entendo possível a conveniência das ações para retorno às
aulas presenciais, quando a humanidade tiver controlado a propagação ou vencido
por completo a batalha contra a Covid-19.

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Online teaching-learning in higher
education during lockdown period of
COVID-19 pandemic

Objetivos
Revelar os métodos de ensino/aprendizagem adotadas durante a pandemia;
Estudar o que os professores e alunos pensam sobre estes novos métodos durante
a pandemia;
Examinar os desafios enfrentados pelos professores e alunos para se adaptarem a
estes novos métodos de ensino/aprendizagem.

Metodologia
O investigador usou metodologias quantitativas e qualitativas para estudar as
perceções dos “interessados” sobre os métodos de ensino/aprendizagem durante a
pandemia. Este estudo é limitado à universidade de Mizoram.

População e amostra
Eram alvo deste estudo todos os professores e alunos da Universidade. Foram
escolhidos 3 professores e 10 alunos de 26 departamentos (78 professores e 260
alunos), que participaram num questionário, para perceber as suas opiniões sobre o
ensino/aprendizagem online (quantitativa). Além disso, 10 professores e 10 alunos
foram selecionados para fazer uma entrevista semiestruturada para obter também
as suas opiniões sobre o ensino/aprendizagem (qualitativa).

Procedimento para a coleção de informação


Foram desenvolvidos dois questionários para estudar como os professores e
alunos vêm estes novos métodos. Entrevistas semiestruturadas foram marcadas
com os professores e alunos, para se entender de uma forma mais detalhada o que
se pensa dos novos métodos de ensino/aprendizagem.

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Conclusões do 1º objetivo
Para chegar às conclusões do 1º objetivo, os investigadores fizeram um questionário
para ver a percentagem dos métodos de ensino/aprendizagem adotadas pelos
professores e alunos. A Universidade de Mizoram desenvolveu o seu próprio
sistema de ensino, os professores só precisavam de fazer login e upload o material
de estudo para os alunos e esclarecer dúvidas nos fóruns e chats do sistema. Este
foi o método mais adotado pelos professores, mas não tanto pelos alunos devido à
dificuldade de acessibilidade à internet pelos alunos. Quase todos os alunos e
professores utilizaram o WhatsApp/Telegram e email para enviar e receber
materiais e trabalhos. Também foi utilizado o Zoom/Skype plataformas semelhantes
para ter aulas. Alguns professores gravavam as suas palestras e punham-nas no
Youtube. Alguns professores também recorreram a chamadas telefónicas, mas não
era muito utilizado pelos alunos pois estes não se sentiam confortáveis.

Conclusões do 2º objetivo
Para achar as conclusões do 2º objetivo, foi analisado o conteúdo dos questionários
sobre a perceção dos professores e alunos sobre estes novos métodos. E através
das entrevistas, os investigadores coletaram informação mais detalhada.
A opinião da maioria dos professores, era que o corpo docente da Universidade iria
sentir-se mais motivado se fosse convencido que estes novos métodos de ensino
seriam mais eficazes, face à situação presente de Pandemia. A opinião dos alunos
sobre estes novos métodos de ensino/aprendizagem, foi que lhes ajudou a
continuar os seus estudos fora da sala de aula e criou uma opção para terminar os
seus estudos. Alguns sentiram-se desmotivados e com falta de interesse pois não
estavam habituados a ter aulas através do computador e/ou telemóvel.

Conclusões do 3º objetivo

Para achar as conclusões do 3º objetivo, foram estudadas as respostas dos


professores e alunos nos questionários e entrevistas sobre desafios e problemas
enfrentaram. Registou-se que a maioria dos professores encontraria os mesmos
desafios e problemas. Um dos grandes problemas encontrados foi a conexão
instável à internet, só funcionando se o som e o vídeo dos alunos estivessem
desligados, mas assim as aulas não iriam ter os resultados pretendidos. E alguns
alunos não tinham forma de aceder a plataformas online. Outro dos problemas foi a

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falta de criatividade de ensino e a falta de entendimento entre os professores e os
alunos. E uma falta de motivação tanto pelos professores e alunos.

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Conclusão
Após a investigação e análise de artigos e questionários podemos comprovar que
além de uma extrema preocupação de parte dos alunos e professores, também as
escolas se depararam com as mesmas dificuldades. Um mundo académico que não
estava preparado para uma crise social e académica como estamos a viver, sem
vista em acabar. Debatemo-nos com faltas de acesso a tecnologia, Internet, à falta
de preparação e planos por de parte dos governos de todo o mundo. À falta de
acessos de faculdades de todo o mundo. À perca de interesse por de parte dos
alunos, ao retroceder de futuros académicos no estrangeiro que por falta de
capacidade financeira não têm capacidade de seguir. À evolução mental por de
parte dos estudantes, que na sua maioria apenas demonstrou uma verdadeira
preocupação face ao que vivemos já bastante tarde.
Mas nem tudo é negativo. Concluímos também que face à rápida evolução da
pandemia, dentro do possível foram feitas ações com máxima rapidez de forma a
causar o mínimo impacto possível (neste caso) no ensino, como o programa de
Ensino Remoto Emergencial que nos permitiu apresentar soluções temporárias de
educação completamente remota e/ou híbrida para situações originalmente
presenciais, como aulas online etc., apelando principalmente ao estudo autónomo,
o que também pode ser visto como um aspeto positivo de preparação para a
introdução no mercado de trabalho.

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Bibliografia
Barros, Matheus, Henrique. (2020, junho). Educação musical, tecnologias e
pandemia: reflexões e sugestões para o ensino remoto emergencial d música.
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15
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