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SDCA: você

O ciclo PDCA é uma ferramenta da qualidade muito


utilizada pelas organizações para realizar o processo de
melhoria contínua e resolver problemas. Temos um post que
explica com mais detalhes as fases do ciclo PDCA, mas
resumindo consiste em planejar, executar, verificar e agir
corretivamente sobre uma atividade ou resultado.

Entretanto, mesmo que você execute o PDCA criteriosamente


e obtenha os resultados esperados, não vai garantir que esse
aprendizado seja permanente na empresa, que geram
resultados sistêmicos. Então, o que é preciso fazer para
alcançar o resultado da maneira certa?

Padronizar é a resposta! E com isso iniciamos o ciclo SDCA,


que segue a mesma linha do PDCA, mas a diferença é que ao
invés de planejar iremos padronizar. Vamos falar sobre as 4
fases deste ciclo.

S (Standard): é padronizar o processo para que todos os


envolvidos executem a mesma tarefa da mesma forma.
Nessa fase é criado procedimentos, instruções de
trabalho, POP’s e outros tipos de informações documentadas.
Devem ser descritas da forma mais simples e prática possível,
com todos os passos e informações necessários para realizar a
tarefa e alcançar o bom desempenho.
D (Do): é a execução dos padrões e a orientação ou
treinamento de todos os envolvidos para aprender a nova
forma de fazer o trabalho. O acompanhamento ajudará as
pessoas absorverem o novo método com menos resistência,
fazendo com que o processo de padronização seja mais ágil.

C (Check): o check segue o mesmo princípio do PDCA,


verificar o cumprimento dos padrões, ou seja, se a execução
do processo está conforme o que foi padronizado e avaliar
os resultados da alteração. Obviamente, se os resultados não
forem atingidos devemos agir corretivamente.

A (Act): o agir corretivamente visa realizar ajustes


necessários quando as pessoas não conseguirem executar
o novo método por falta de recurso, ou qualquer outro motivo
e também quando os resultados não atingiram as metas
estabelecidas.

Com a figura abaixo fica mais claro ver que após executar o
PDCA e encontrar o resultado esperado, é preciso padronizar a
atividade através do SDCA para garantir a sistematização do
processo.
Vicenti Falconi diz: “… não dá para usar bem o PDCA
(melhoria da operação) sem o SDCA (boa operação). É difícil
melhorar o que é aleatório. Precisamos de consistência para
melhorar…”

Por isso ao final do ciclo, é preciso padronizar o processo


garantido que ele seja realizado de maneira constante, que
todas as informações para execução do processo sejam
registradas e todos os envolvidos sejam informados e
orientados de acordo com esse padrão. Garantir disciplina
operacional ou boa execução do trabalho só é possível se
houver monitoramento e uma boa padronização de
processos e tarefas.

Como a padronização ocorre pela estabilidade das melhorias


alcançadas, somente após ter um processo estável é que se
pode começar a trabalhar em novas melhorias. Afinal, é muito
difícil melhorar aquilo que ainda não possui um padrão a
ser seguido.

Combinar melhoria contínua com os ciclos PDCA e SDCA,


é promover uma cultura organizacional que aprende a fazer
pequenas mudanças de maneira constante e que se enraízam
nos processos da organização.

Sobre o autor (a)


Camila Tondelli
Sou formada em Letras Anglo Portuguesa na Universidade Estadual do Norte do Paraná,
faço parte da equipe de marketing na produção de conteúdo da empresa ForLogic. Adoro
curtir a família, amigos e ainda mais se for fazendo um bom churrasco. Você também pode
me encontrar no Facebook e Linkedin.

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