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Introdução

A história da computação pode ser dividida em três gerações de


tecnologia de computação, definidas pelo tipo de paradigma computacional
predominante em cada período. Inicialmente se teve a era dos mainframes, onde
basicamente se tinha uma máquina para vários usuários, logo depois se
desenvolveu o ambiente computacional dos PC¶s ou desktops, onde já havia a
possibilidade de uma máquina para cada usuário, mas que não possibilitavam a
mobilidade de seus usuários. A partir da década de 90 surge então à idéia da
computação invisível ou Ubíqua (sinônimo de onipresente) na qual a computação
não se limitaria mais aos terminais de trabalhos ou aos PC¶s e passaria a ser
invisível e universal, nesse novo paradigma se teria várias máquinas para cada
usuário. A computação Ubíqua foi definida por Mark Weiser como sendo o terceiro
grande paradigma computacional já em 1991, quando lançou seu artigo ³The
Computer for the 21st Century´, nascia ali uma linha de pesquisa até então
inexplorada e que, trouxe e ainda traz para os usuários a portabilidade e a
expansibilidade da informática. Para Weiser a computação não estaria restrita aos
computadores, porém habitaria em diversos objetos do cotidiano, logo a atenção
do usuário estaria voltada para execução da tarefa em si e não mais para o
dispositivo utilizado, dispensando assim conhecimentos técnicos da máquina
utilizada e tornando a computação imperceptível.
 omputação Ubíqua

 - onceitos e tecnologias envolvidas na computação Ubíqua

Na época em que vivemos, já estamos presenciando pouco a pouco a


ubiqüidade da computação, pois seja nos celulares, nos computadores de mão,
em qualquer dispositivo digital pessoal, a informática está presente, de uma forma
transparente.
Muitas pesquisas vêm sendo feitas nessa área que vem crescendo
bastante nestes tempos. Os tópicos das pesquisas vão desde protótipos de rede
provendo acesso básico a qualquer tipo de dispositivo sem fio, suporte à
mobilidade na rede, transparência, segurança, otimização do espaço de
armazenamento, melhora na largura de banda, e dentre outros tópicos.
O ambiente buscado pela Computação Ubíqua é aquele onde em todo
lugar haverá um rede sem fio, à disposição dos usuários, e que todos os
dispositivos digitais possam se comunicar entre si, capazes de transmitir
informação, se adaptando ao software de cada um. Também se busca um
ambiente onde tais dispositivos possam tomar certas decisões voluntariamente,
sem a participação do usuário. Toda essa idealização de um ambiente
ubiquamente informatizado gera várias perguntas, que se resumem no como
tornar esse cenário possível. São essas as perguntas que procuraremos
responder nesta pesquisa.

Costuma-se muito usar termos como Computação Móvel, Computação


Pervasiva, Computação Nomádica, como sinônimos da Computação Ubíqua, o
que não é verdade.
A Computação Móvel baseia-se em um ambiente onde o computador
estaria sempre presente ao indivíduo, não importando a localização. Sua limitação
está no fato de que até agora, um dispositivo não consegue modelar-se a uma
rede automaticamente, sem alguma interação do usuário.
A Computação Pervasiva busca um ambiente onde os computadores
estariam presentes, mas de forma invisível ao usuário, recolhendo informações da
rede automaticamente, e se ajustando a elas, também sendo capaz de interagir
com outros dispositivos, ampliando ainda mais a idéia de portabilidade.
Desse modo, a Computação Ubíqua seria nada menos do que a junção da
Computação Móvel com a Computação Pervasiva, buscando dar ao usuário maior
mobilidade e maior conforto com relação ao tratamento da rede, sem se preocupar
em como a rede vai ser identificada pelo dispositivo.
A Computação Ubíqua permite identificar três princípios: A diversidade, a
descentralização e a conectividade.
U A diversidade trata da vasta gama de dispositivos que hoje
podemos obter. Essa variedade de dispositivos remete ao fato de
como os dispositivos devem se adaptar de forma eficiente e
conveniente, para que não haja futuros conflitos em suas
execuções.
U A descentralização explica que não há um dispositivo
completamente responsável pelo que acontece na rede. Cada
dispositivo, individualmente, tem uma parcela de responsabilidade.
Tudo isso cria um ambiente de sistemas distribuídos.
U A conectividade é a capacidade que os dispositivos teriam de ir se
adaptando automaticamente às diversas redes, à medida que o
usuário fosse se locomovendo.

Dispositivos

A tendência é cada vez mais incluir um maior número de dispositivos


eletrônicos e digitais no mundo da computação ubíqua. Ambientes como a
residência, o meio de transporte e o trabalho permitirão que o usuário fique a todo
tempo conectado à rede, fornecendo maior comodidade, segurança,
entretenimento e informação. Haverá uma série de dispositivos que suportarão
estes serviços, tais como: controles, eletro-domésticos, ar-condicionado, relógios,
etiquetas inteligentes, etc.
U ontroles Inteligentes: por meio de sensores instalados em vários
dispositivos, será permitido que apenas com a presença do usuário,
lâmpadas sejam ligadas ou desligadas, a temperatura seja regulada
sozinha, programas ou aplicativos se inicializem tudo sem a
participação direta do usuário. Exemplos: cartões inteligentes,
controles residenciais, termostatos, etiquetas inteligentes, controles
em sistemas automotivos, controles de processo de manufatura.
U Utensílios Inteligentes: podem ser considerados mais inteligentes
e mais complexos que os controles. São nos utensílios que os
controles inteligentes são aplicados.
U Dispositivos de Acesso à Informação: são aparelhos digitais que
permitem ao usuário ter acesso à rede, podendo manipular as
informações recebidas ou emitidas por ele. Exemplos: PDAs,
celulares, smartphones, sub-notebooks, etc.

Quanto ao Hardware dos dispositivos inteligentes, podemos considerar:


U `ateria, Tecnologia Limitante: algo que limita a velocidade dos
dispositivos é a bateria. Sendo assim, pesquisadores do mundo
todo trabalham para descobrir materiais mais leves e menos
agressivos ambientalmente para compor as baterias.
U Telas: as telas de CRT são substituídas por telas de tecnologia
LCD: OLED, LEP, etc. que permitem a diminuição das telas,
proporcionando maior portabilidade e compactação.
U uemória: nos utensílios inteligentes, a memória RAM requer
menos energia e provê acesso mais rápido. A capacidade básica
varia de 2 a 16 MB, mas isso não impede de aumentar essa
capacidade com a expansão de memória.
U àrocessador: a tendência é conseguir processadores cada vez
menores e com maior número de transistores. Processadores
capazes de regular a utilização da energia, e regular a temperatura.
U Teclados Virtuais em Telas Sensíveis ao Toque: eliminando a
necessidade de mais equipamento, os teclados começam a serem
integrados às telas dos dispositivos. Permitindo ainda maior
portabilidade aos dispositivos.

Considerações finais

Apesar de ser uma área de pesquisa relativamente recente, os estudos e avanços


em computação ubíqua tem se intensificado nos últimos anos representando a
busca por uma mudança de paradigma (das atuais interfaces acessíveis para as
futuras interfaces invisíveis), e seus resultados tem comprovado que já são
possíveis a criação de aplicações reais das idéias de Weiser e o caminho para
uma maior integração home-máquina. Como foi mostrado nessa pesquisa alguns
projetos já foram concretizados e outros ainda estão em fase de protótipo, porém
prometem o desenvolvimento de artefatos e aplicações que há algum tempo atrás
sequer eram imaginados pelos pesquisadores.

O desenvolvimento de tecnologia como o Middleware e o Infraware, e a crescente


miniaturização dos dispositivos, apontam pra uma tendência de integrar cada vez
mais a computação ao cotidiano das pessoas sem que elas percebam, logo
seriam dispensáveis conhecimentos de linguagens, técnicas ou mesmo da
informática em si, pois o computador passaria a interpretar o contexto e o desejo
dos usuários. No entanto, mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico nessa
área, parecemos ainda estar longe de tornar a computação ubíqua totalmente
viável em grande escala, como vislumbrado por seus idealizadores.

Vantagens e Desvantagens

Em todas as tecnologias é possível identificar aspectos bons e ruins. Como
mostrado anteriormente, são inúmeras as vantagens da computação ubíqua, pois
possibilitam a criação de ambientes inteligentes e contribuem para a realização de
tarefas de forma automatizada sem a exigência da presença do usuário,
proporcionando uma integração de forma tranqüila (³   
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insensível. No entanto, apesar de todas as promessas e possibilidades que
apresenta a computação ubíqua nessa nova era de inovação, já é possível prever
alguns aspectos oriundos desse novo paradigma que deveram ser tratados com o
devido cuidado. Alguns desses principais estão relacionados a:

-Segurança

Considerando-se o alto grau de conexão entre dispositivos (essencial na


computação ubíqua), será necessário uma maior preocupação com a segurança
das redes e a proteção de dados através da implementação de técnicas de
criptografia e implantação de sistemas complexos de segurança de forma
embarcada, para impedir acessos não autorizados. -Custo de implantação e
manutenção

A idéia básica da computação ubíqua é a de vários dispositivos computacionais


para um usuário, logo seria necessário um menor custo e consumo de energia
(para que não seja necessário a todo o momento a troca de bateria ou
carregamento por exemplo) para manutenção desses dispositivos.

-Complexidade

A automatização e transparência na execução das tarefas podem dificultar o


entendimento dos processos por parte do usuário devido o excesso de
informações e funcionalidades de ambientes inteligentes. Com a finalidade de
solucionar essa questão, surgiu outra área de pesquisa denominada  
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 também pesquisada por Mark Weiser.

-Privacidade

A distribuição de sensores no espaço irá gerar o armazenamento de uma grande


quantidade de informações sobre usuários (algumas de caráter íntimo)
armazenadas em bancos de dados de empresas, por exemplo. A questão seria
como se proteger desse tráfego de informações pessoais e garantir o acesso
controlado a esses dados.

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