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FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
Correspondentes
Canais de Atendimento Físico .............................................................. 23
Correspondente .................................................................................... 24
Transações do Correspondente ........................................................... 25
Serviços Prestados ............................................................................... 26
Restrições ............................................................................................. 27
Desafios ................................................................................................ 28
Benefícios ............................................................................................. 29
Resoluções ........................................................................................... 30
Controle e Acompanhamento
Regulamentação do SFN ..................................................................... 49
Autorregulação Bancária ...................................................................... 50
Sigilo das Informações ......................................................................... 53
Auditoria Interna ................................................................................... 54
Princípios da Auditoria Interna ............................................................. 55
Classificação de Riscos da Carteira ..................................................... 56
2
A Visão do Compliance ........................................................................ 57
Liquidez e Solidez do SFN ................................................................... 58
Legislação Envolvida ............................................................................ 60
3
Sistemas de Amortização .................................................................... 155
Sistema Francês ou Tabela Price ........................................................ 157
Cálculos com a HP12C ........................................................................ 158
Noções de Crédito
Intermediação Financeira ..................................................................... 161
Conceito de Crédito .............................................................................. 162
Classificação do Crédito ....................................................................... 163
Modalidades de Crédito ........................................................................ 163
Crédito Direto ao Consumidor .............................................................. 164
Crédito Pessoal .................................................................................... 164
Crédito Consignado .............................................................................. 165
Análise de Crédito ................................................................................ 165
Processos e Ferramentas .................................................................... 167
Parâmetros Básicos para o Crédito ...................................................... 168
A Análise de Crédito da Pessoa Física ................................................ 170
Exemplo de Modelo de Credit Scoring ................................................. 174
4
Meios de Pagamento
5
Organograma do SFN
6
São as instituições que integram o mercado monetário e o mercado de crédito.
Já as instituições auxiliares propõem-se a colocar em contato os poupadores
com os investidores, facilitando os negócios entre eles, como é o caso da bolsa
de valores, das sociedades corretoras e das distribuidoras. São as instituições
que integram os mercados de capital e de câmbio.
Fiscalização e Regulamentação
7
Conselho Monetário Nacional
8
Moeda e Meio Circulante
9
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN OU BCB) - Integra o Sistema
Financeiro Nacional como executor das políticas traçadas pelo Conselho
Monetário Nacional. Foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1994 e é uma
autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
10
Banco Central do Brasil
Fiscalização e Controle
11
Os anos de 1964/65 foram os anos das reformas no SFN, com a promulgação
de três leis:
12
Legislação Envolvida
13
Segmentação do SFN
14
Podemos dividir o Sistema Financeiro Nacional nos seguintes mercados
operacionais:
15
Mercado de Crédito
17
Atuação dos Agentes do SFN
Bancos Comerciais
18
Bancos Múltiplos
Destaques do Segmento
19
Relacionamento Bancário
20
Legislação Envolvida
21
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
CORRESPONDENTES
22
Canais de Atendimento Físico
A população tem à disposição uma série de canais para realizar suas operações
bancárias, tais como caixas eletrônicos (179 mil em todo o País), Internet
Banking, Mobile Banking, operações por telefone e mais de 165 mil
correspondentes não bancários – tais como casas lotéricas, agências dos
correios, redes de supermercados e estabelecimentos comerciais credenciados.
23
Correspondente
CORRESPONDENTE
CORRESPONDENTE É O
ESTABELECIMENTO COMERCIAL QUE
PRESTA SERVIÇOS EM NOME DE UMA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO
3.954/11 DO CMN.
Papel do Correspondente
24
Através dos Correspondentes, é possível pagar contas (energia elétrica, água,
telefone), Boletos de Bancos, Prestação de Habitação, Tributos e Contribuições
(Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) e sindicais).
Transações do Correspondente
25
Serviços Prestados
26
Restrições
27
Desafios
28
Benefícios
29
Os correspondentes, no Brasil, são vistos pelo mundo todo como referência em
inovação; têm grande relevância ao levar o atendimento bancário aos mais
pobres e têm um papel transformador em certas economias, mas toda a
infraestrutura instalada, com custos fixos incorrendo, está sendo subutilizada.
Resoluções
30
31
32
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
33
Restrições
34
Serviços Disponíveis
Liquidação Antecipada
35
Clientes que tenham tomado empréstimos de bancos podem solicitar a
liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, com redução proporcional
dos juros. O banco deve conceder desconto pela antecipação do pagamento, de
acordo com o prazo de antecipação das parcelas.
36
Custo Efetivo Total (CET) corresponde a todos os encargos e despesas
incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro,
contratadas ou ofertadas a pessoas físicas, microempresas ou empresas de
pequeno porte. As instituições financeiras e as sociedades de arrendamento
mercantil devem informar o CET previamente à contratação de operações de
crédito e de arrendamento mercantil financeiro.
37
O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os
encargos e despesas das operações, isto é, o CET deve englobar não apenas a
taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas
do cliente. Por exemplo, suponha um financiamento nas seguintes condições:
39
IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras
40
Os contribuintes do imposto são as partes envolvidas nas operações.
As alíquotas utilizadas podem ser fixas, variáveis, proporcionais, progressivas ou
regressivas. A base de cálculo depende da operação:
42
ISS - Imposto Sobre Serviços
43
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN ou ISS) é um imposto
municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-lo
(Art.156, III, da Constituição Federal). A única exceção é o Distrito Federal,
unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos estados e dos
municípios. O ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviço
(por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de
serviços da Lei Complementar 116, de 31/07/2003.
44
Legislação Envolvida
46
47
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO
48
Regulamentação do SFN
49
Ambiente Regulatório
Autorregulação Bancária
50
Nos últimos anos, entretanto, o medo de ocorrência destes eventos cresceu
significativamente, em decorrência do avanço tecnológico, da maior integração
dos mercados financeiros e do extraordinário aumento do volume de recursos
movimentados pelo sistema.
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Sigilo das Informações
53
Auditoria Interna
55
Classificação de Riscos da Carteira
56
A Visão do Compliance
57
“Conformidade” ou “Compliance” extrapola a prática de controle de proteção e
guarda dos registros financeiros. Pode parecer estranho, mas são o movimento
e a necessidade do mercado que dizem quando órgãos reguladores ou padrões
devem ser estabelecidos.
58
Impacto no Correspondente
59
Legislação Envolvida
60
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
CONTROLES INTERNOS E
COMPLIANCE
61
Conceito Geral
- definição de processos;
- definição de responsabilidades;
62
Os meios de divulgação estão focados na existência de canais de comunicação
que assegurem aos colaboradores, segundo o correspondente nível de atuação,
o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis informações, consideradas
relevantes para suas tarefas e responsabilidades.
• Quanto à formalização
• Baixar normas.
64
Apresentamos a seguir a Resolução 2.554/98, na íntegra, conforme publicado
pelo Bacen.
65
Art. 2o Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os
colaboradores da instituição de forma a assegurar sejam conhecidas a
respectiva função no processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos
níveis da organização, devem prever:
III. meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar
adversamente a realização dos objetivos da instituição;
67
Art. 3o O acompanhamento sistemático das atividades relacionadas com o
sistema de controles internos deve ser objeto de relatórios, no mínimo
semestrais, contendo:
68
Parágrafo único. A auditoria externa da instituição deve fazer menção
específica, em seus pareceres, à observância do cronograma estabelecido neste
artigo.
69
Aproveitamos a oportunidade para relacionar esses princípios aos elementos do
processo de controles internos mencionados na Resolução n. 2.554/98 e expor
como algumas informações adicionais se inter-relacionam, conforme os oito
elementos a seguir:
70
Se a administração conhecesse as atividades daquela área, poderia ter
reconhecido indícios de necessidade de maior atenção, investigado as
operações e tomado providências para reduzir as perdas prováveis.
Comportamentos como esses dão aos gestores de negócio uma visão objetiva
de como as decisões estão sendo tomadas e asseguram que as pessoas-chave
estejam operando dentro dos parâmetros estabelecidos pela organização e
dentro das políticas de controle interno.
Princípio 1
A Alta Administração deve:
71
• aprovar a estrutura organizacional;
72
• revisão periódica da adequação da estratégia e dos limites de risco da
instituição;
Princípio 2
O nível gerencial superior deve ter responsabilidade:
75
Cultura de controle
Princípio 3
O conselho de diretores e a administração sênior são responsáveis:
• a estrutura organizacional;
76
• métodos de delegação de autoridade e responsabilidade;
Princípio 4
Um sistema de controle interno efetivo requer que os riscos materiais que
poderiam afetar adversamente a realização dos objetivos do banco sejam
reconhecidos e continuamente avaliados.
Essa avaliação deve cobrir os vários tipos de risco enfrentados pelo banco e por
seu conglomerado (por exemplo, o risco de crédito, de país e de transferência,
de mercado, de taxa de juros, de liquidez, operacional, legal e de reputação).
77
Os controles internos podem necessitar de revisão para levar adequadamente
em consideração quaisquer riscos novos e não controlados previamente. A esse
respeito, dispõe a Resolução 2.554:
III. meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar
adversamente a realização dos objetivos da instituição;
Princípio 5
Os procedimentos de controle devem ser parte integrante das atividades diárias
de um banco. Um sistema efetivo de controles internos requer uma estrutura
apropriada de controle, com atividades de controles definidas para cada nível de
negócio. As atividades devem incluir:
• controles físicos;
78
Art. 1o, § 2o:
Princípio 6
Um sistema efetivo de controles internos requer:
Informação e Comunicação
Princípio 7
Um sistema efetivo de controles internos requer:
Princípio 8
Um sistema efetivo de controles internos requer a existência de sistemas de
informações confiáveis, que cubram todas as atividades importantes do banco.
80
Esses sistemas, incluindo aqueles que registrem e utilizem dados na forma
eletrônica, devem ser seguros, monitorados e resguardados por planos de
contingência adequados. A Resolução 2.554 trata desse assunto de forma
difusa, apenas fazendo referência:
Princípio 9
Um sistema efetivo de controles internos requer canais de comunicação efetivos
para assegurar que os colaboradores compreendam plenamente as políticas e
os procedimentos e se engajem neles. Eles devem ter responsabilidade e
cumprir seus deveres. É fundamental que as informações relevantes alcancem o
pessoal apropriado. É também tema da Resolução 2.554:
Art. 2o. Caput e inciso IV. Os controles internos, cujas disposições devem ser
acessíveis a todos os colaboradores da instituição de forma a assegurar que
sejam conhecidas as respectivas funções no processo e as responsabilidades
atribuídas aos diversos níveis da organização, devem prever... a existência de
canais de comunicação que assegurem aos colaboradores, segundo o
correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas e
compreensíveis informações consideradas relevantes para suas tarefas e
responsabilidades.
Monitoramento
Princípio 10
A efetividade global dos controles internos do banco deve ser continuamente
monitorada. O monitoramento os principais riscos deve ser parte das atividades
diárias de um banco, d bem como as avaliações periódicas realizadas pelas
linhas de negócios e pela auditoria interna. A Resolução 2.554, diz:
81
Art. 2o, § 1o. Os controles internos devem ser periodicamente revisados e
atualizados, de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionadas a
riscos novos ou anteriormente não abordados.
O monitoramento pode ser feito por diversas áreas, inclusive pela própria área
de negócios, de controle financeiro, de compliance e de auditoria interna.
Princípio 11
As deficiências identificadas nos controles internos das linhas de negócios,
auditoria interna ou de outras áreas de controle devem ser relatadas de forma
82
tempestiva à administração sênior e ao conselho de diretores. A esse respeito
diz a Resolução 2.554:
Auditoria Interna
Princípio 12
Deve existir uma auditoria interna efetiva e abrangente dos sistemas de
controles internos, executada por pessoal adequadamente treinado, competente
e operacionalmente independente.
83
A função da auditoria interna, como a parte do monitoramento do sistema de
controles internos, deve reportar-se diretamente ao conselho de diretores, ou ao
comitê de auditoria, e à administração sênior. A Resolução 2.554 apresenta:
Art. 2o, § 2o. A atividade de auditoria interna deve fazer parte do sistema de
controles internos.
Art. 2o, § 4o. No caso de a atividade de auditoria interna ser exercida por
unidade própria, deverá essa estar diretamente subordinada ao conselho de
administração ou, na falta desse, à Alta Administração da instituição.
Art. 2o, § 7o. Em qualquer das situações previstas neste artigo, a instituição deve
manter a disposição e garantir acesso irrestrito do Banco Central do Brasil aos
papéis de trabalho, relatórios e quaisquer outros documentos elaborados pela
auditoria interna da instituição.
Princípio 13
Os supervisores devem exigir que todos os bancos, independentemente de
tamanho, tenham um sistema efetivo de controles internos, que seja consistente
com a natureza, a complexidade e o risco inerente às suas atividades –
registradas ou não nos balanços – e que responda às mudanças, de acordo com
a condição e o ambiente do banco. A Resolução 2.554 é resposta do Bacen a
esse princípio, mas no artigo abaixo:
85
controle muito fortes e tomar uma posição voltada para riscos em suas
atividades. Isso inclui um exame de adequação dos controles internos.
Generalidades do Controle
86
A equipe de auditoria deve procurar detectar as áreas mais críticas e
vulneráveis. Elas são objeto de determinação quanto à criação ou à atualização
dos documentos, contendo os procedimentos de controles pertinentes.
Segregação de Funções
87
A seguir, são mencionados exemplos de perguntas a serem formuladas diante
de um novo processo a ser aberto, ou mesmo para revisão dos processos em
curso:
88
• Relatórios da Revisão Interna de Operações de Crédito
Devem ser precisos, completos e apresentados em tempo hábil, de forma a
permitir o controle dos riscos. No mínimo, podemos utilizar três tipos de
documento interno:
89
• Relatórios de Gestão de Riscos
As gerências da matriz e das unidades devem ser regularmente informadas
sobre a natureza e os resultados das decisões de gestão de riscos. Essas
informações devem ser transmitidas periodicamente por meio de relatórios,
detalhando a exposição de riscos, que devem ser adequados ao volume e
à complexidade da faixa de atividades para cada tipo de risco. As unidades
devem estar cientes dos limites estabelecidos e regularmente monitorar e
comunicar os excessos à gerência superior.
91
• Processos gerenciais
• Arquitetura
• Integridade
• Segurança
• Disponibilidade
92
O IFAC (International Federation of Accountants – em português: Federação
Internacional de Contadores) contribui nos termos:
93
Nota-se que o cumprimento das metas vem antes do interesse em salvaguardar
o patrimônio de fraudes. É possível defender pesquisas empíricas que revelem
que um controle focado em divulgar informação conduz a empresa a melhores
resultados do que um controle focado em evitar fraudes.
Segundo um estudo realizado por Computer Fraud and Security Bulletin, pelo
menos em 10% dos casos analisados de controles internos detectivos
representam um meio de identificar as fraudes.
94
O sistema de Controles Internos não é uma regra a ser aplicada apenas
às ações, isoladamente: é cultura a ser reforçada; é postura que deve
permear as atitudes e o comportamento ético de cada um.
Para um funcionário praticar um desfalque, ele precisa ter acesso aos ativos da
instituição. Os desfalques podem ser:
96
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
PREVENÇÃO À LAVAGEM DE
DINHEIRO
97
Lei 12.683/12, de 9 de julho de 2012
98
A lei também eleva o limite da multa a ser aplicada a quem descumprir as
obrigações de envio de informações, passando de R$ 200 mil para R$ 20
milhões.
Com a nova redação, a pena poderá ser aplicada em qualquer crime em que
ocorra ocultação, dissimulação da natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de crime. Ressalva-se que a nova lei contemplou a delação
premiada, reduzindo drasticamente a pena ao delator, podendo até mesmo
deixar de ser aplicada àqueles que colaborarem com a justiça para o
esclarecimento dos crimes de lavagem de capitais.
99
financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de
crédito.”
A aprovação do projeto que deu origem à lei sancionada pela presidenta Dilma
Rousseff contou com o apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e
Lavagem de Dinheiro (Enccla), instância que congrega mais de 60 instituições
que atuam no combate a esse tipo de ilícito, e que é coordenada pelo
Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional
da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça
100
Evolução histórica de Lavagem de Dinheiro, Governança e
Compliance
Em termos mais gerais, lavar recursos é fazer com que produtos de crime
pareçam ter sido adquiridos legalmente.
101
Setores mais Visados
• Instituições Financeiras
102
"meio" por onde transitam os recursos até a chegada ao mercado –
ocorrendo a integração, última etapa do processo de lavagem.
• Bolsas de Valores
• Companhias Seguradoras
104
c. a intermediação, materializada na corretagem, também pode
ensejar a malfadada lavagem nas transações envolvendo
terceiros ou clientes não residentes.
• Mercado Imobiliário
• Jogos e Sorteios
105
Em muitos casos, o agente criminoso não se importa em perder uma parte
dos recursos, contanto que consiga finalizar o processo de lavagem com
êxito.
106
Para melhor entendimento, a seguir são mencionados os passos do
processo de lavagem de dinheiro:
107
Obrigações Previstas na Lei 12.683/12
Consta a informação sobre a pena, que pode ser de três a dez anos de
reclusão, para quem praticar alguns dos crimes referenciados na lei, e
podemos citar alguns trechos de suma importância:
108
Afinal em 24/07/2009, o Banco Central publicou a Circular 3.461, que
consolidou todos os normativos relativos a atividades de prevenção à
lavagem de dinheiro. Ficaram revogadas as Circulares .852, de 3 de
dezembro de 1998; 3.339, de 22 de dezembro de 2006 e 3.422, de 27 de
novembro de 2008, e os artigos 1o e 2o da Circular 3.290, de 5 de setembro
de 2005. É importante salientar que as mudanças implementaram melhorias
de procedimentos a serem realizados pelas instituições financeiras. A seguir,
evidenciamos a estrutura da regulamentação:
Entretanto, esse assunto vem sendo tratado como parte de avaliação do Brasil
pelo GAFI/FATF, na aderência aos melhores padrões internacionais, pelo tempo
decorrido da edição da Circular 2.852/1998 e na consolidação da
regulamentação - Enccla.
109
Na busca pelo atendimento e aperfeiçoamento das regras internacionais, o
Banco Central tem aplicado mudanças e as novas regras surtem grandes
mudanças nas regras de prevenção e, portanto, a seguir apresentamos algumas
destas mudanças realizadas.
110
I - as mesmas informações cadastrais solicitadas de depositantes previstas no
art. 1º da Resolução no 2.025, de 24 de novembro de 1993, com a redação dada
pela Resolução no 2.747, de 28 de junho de 2000;
111
Art. 3º As instituições mencionadas no art. 1º devem obter as seguintes
informações cadastrais de seus clientes eventuais, do proprietário e do
destinatário dos recursos envolvidos na operação ou serviço financeiro:
112
I - a compatibilidade entre a movimentação de recursos e a atividade econômica
e capacidade financeira do cliente;
II - das operações que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício
que objetive burlar os mecanismos de identificação, controle e registro.”
113
V - operações oriundas ou destinadas a países ou territórios que aplicam
insuficientemente as recomendações do Gafi, conforme informações divulgadas
pelo Banco Central do Brasil; (Redação dada pela Circular 3.517, de 7/12/2010)
III - 5 (cinco) anos, para as informações cadastrais definidas nos arts. 2º e 3º.
(Incluído pela Circular 3.517, de 7/12/2010)
114
Parágrafo único. As informações de que trata o art. 2º devem ser mantidas e
conservadas juntamente com o nome da pessoa incumbida da atualização
cadastral, o nome do gerente responsável pela conferência e confirmação das
informações prestadas e a data de início do relacionamento com o cliente
permanente.”
“I - as ocorrências de que trata o art. 8º, § 1º, inciso I, no prazo de até 5 (cinco)
dias úteis, após o encerramento do mês calendário;
II - as ocorrências de que trata o art. 9º, § 1º, incisos I e III, na data da operação.
Art. 13. As instituições de que trata o art. 1º devem comunicar ao Coaf, na forma
determinada pelo Banco Central do Brasil:
115
existência de recursos pertencentes ou por eles controlados direta ou
indiretamente; e
Art. 16. As instituições de que trata o art. 1º devem manter, pelo prazo de 5
(cinco) anos, os documentos relativos às análises de operações ou propostas
que fundamentaram a decisão de efetuar ou não as comunicações de que
tratam os arts. 12 e 13.”
116
Um bom procedimento de prevenção a combate a lavagem de dinheiro, estará
sempre relacionado aos procedimentos internos de controle e o art. 17,
determina que o Banco Central do Brasil aplicará, cumulativamente ou não, as
sanções previstas no art. 12 da Lei 9.613, de 1998, na forma estabelecida no
Decreto 2.799, de 8 de outubro de 1998, às instituições mencionadas no art. 1º,
bem como aos seus administradores, que deixarem de cumprir as obrigações
estabelecidas nesta circular.
“Art. 18. As instituições de que trata o art. 1º devem indicar ao Banco Central do
Brasil diretor responsável pela implementação e cumprimento das medidas
estabelecidas nesta circular, bem como pelas comunicações de que tratam os
arts. 12 e 13.
“Art. 1º Os arts. 1º, 2º, 4º, 9º, 10, 12, 13, 14 e 17 da Circular 3.461, de 24 de
julho de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
117
destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei
9.613, de 3 de março de 1998.
................................................ (NR)
“Art. 2º ............................................
I - qualificação do cliente:
...................................................... (NR)
......................................................
......................................................
......................................................
§ 3º .................................................
119
IV - considerar como PEP a pessoa que exerce ou exerceu funções públicas
proeminentes em um país estrangeiro, tais como chefes de estado ou de
governo, políticos de alto nível, altos servidores governamentais, judiciais, do
legislativo ou militares, dirigentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos
políticos.
......................................................
................................................” (NR)
Art. 9º ............................................
§ 1º .................................................
................................................” (NR)
................................................ (NR)
................................................ (NR)
121
Art. 17. O Banco Central do Brasil aplicará, cumulativamente ou não, as
sanções previstas no art. 12 da Lei 9.613, de 1998, na forma estabelecida pela
legislação, às instituições mencionadas no art. 1º desta Circular, bem como aos
seus administradores que deixarem de cumprir as obrigações estabelecidas
nesta Circular. (NR)
Art. 2º A Circular 3.461, de 2009, fica acrescida do art. 15-A, com a seguinte
redação:
Art. 15-A. As instituições de que trata o art. 1º que não tiverem efetuado
comunicações nos termos dos arts. 12 e 13 em cada ano civil deverão prestar
declaração, por meio do Sistema de Controle de Atividades Financeiras
(Siscoaf), atestando a não ocorrência de transações passíveis de comunicação
conforme previsto nesta Circular.
III - fornecida, no que se refere ao art. 12, apenas pelas instituições que mantêm
os registros mencionados nos arts. 8º e 9º desta Circular.
122
Tela do site do Siscoaf
123
O caso Franklin Jurado (EUA – 1990-1996)
O depósito inicial é o estágio mais arriscado, pois o dinheiro ainda está próximo
de suas origens – no caso, Panamá. Durante um período de três anos, Jurado
transferiu dólares de bancos panamenhos para mais de 100 contas diferentes
em 68 bancos de nove países, mantendo os saldos abaixo de US$ 10 mil para
evitar investigações.
124
CASO FRANKLIN JURADO (1990 -1996)
EUA – 1990 a 1996 – US$ 36 milhões
Indicador
Franklin Jurado Falência de um Banco
José Santacruz- em Mônaco
Londono com C/C Expostas
Colômbia
Restaurante Construtora
+ 100 C/C s s
Depósito 68 Bancos
Inicial Laboratórios
9 Países
C C C Empresas de
Bancos Fachada na
Panamenhos Europa
C C C
Saldos abaixo de
US$ 10 mil
125
Legislação sobre Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
126
Lei 9.034, de 3 de maio de 1995
127
IN-SRF 802, de 27 de dezembro de 2007
128
Carta-circular 3.136, de 17.05.2004
129
Resoluções do COAF
130
COAF - Resolução 008, de 15 de setembro de 1999
131
COAF - Resolução 014, de 23 de outubro de 2006
Seção I - Do Alcance
133
VI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto
valor ou exerçam atividades que envolvam grande volume de recursos em
espécie, inclusive as que comercializem aeronaves, embarcações e veículos
automotores terrestres; e
134
V - ao enquadramento das operações que realizarem e dos clientes em
categorias de risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo,
levando em consideração, no mínimo, os seguintes critérios:
135
Art. 3º As pessoas de que trata o art. 1º devem avaliar a existência de suspeição
nas propostas e/ou operações de seus clientes, dispensando especial atenção
àquelas que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas,
valores, forma de realização, complexidade, atipicidade, instrumentos utilizados
ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar indício de
crime.
I – a identificação e a qualificação;
137
Seção V - Das Comunicações ao COAF
Art. 8º. As pessoas de que trata o art. 1º devem comunicar ao COAF, no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas, abstendo-se de dar ciência aos clientes, terceiros
intervenientes e demais envolvidos, a proposta ou a realização de operações:
Art. 9º. Caso não sejam identificadas, durante o semestre civil, operações ou
propostas a que se refere o art. 8º, as pessoas de que trata o art. 1º devem
declarar tal fato ao COAF no prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último dia
do respectivo semestre.
138
Art. 11. As pessoas de que trata o art. 1º devem manter registro fundamentado
das decisões de proceder ou não às comunicações previstas no art. 8º, bem
como das análises de que trata o art. 3º.
Art. 14. As pessoas de que trata o art. 1º devem cadastrar-se no COAF, por
meio de formulário eletrônico disponível no endereço
http://www.coaf.fazenda.gov.br, mantendo constante atualização do seu
cadastro.
139
Art. 16. As pessoas de que trata o art. 1º, bem como os seus administradores,
que deixarem de cumprir as obrigações desta Resolução sujeitam-se às sanções
previstas no art. 12 da Lei 9.613, de 3.3.1998.
140
VIII – nº 14, de 23.10.2006, que dispõe sobre os procedimentos a serem
observados pelas pessoas jurídicas que exerçam atividades de promoção
imobiliária ou compra e venda de imóveis; e
141
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
142
Conceitos Fundamentais
143
Juros Simples
145
O juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a
maioria das pessoas prefere o consumo imediato e está disposta a pagar um
preço por isso.
Por outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para
adquirir um bem desejado, e neste ínterim estiver disposta a emprestar essa
quantia a alguém, menos paciente, deve ser recompensado por esta abstinência
na proporção do tempo e risco, que a operação envolver.
146
Juros Compostos
147
148
A taxa de juros pode ser:
149
Juros Pré e Pós-Fixados
Juros de Mora
150
O juro de mora funciona como uma espécie de indenização pelo
retardamento na execução do débito; os juros podem ser
convencionados entre as partes ou, na ausência de convenção, serão
aplicados os juros determinados pela lei. São acréscimos permitidos
em lei ao credor de uma dívida; é um mecanismo legal para evitar o
calote dos que estão devendo.
151
Taxa Nominal x Taxa Efetiva
152
153
Série Uniforme de Pagamentos e de Desembolsos
154
Sistemas de Amortização
155
156
Sistema Francês ou Tabela Price
157
Cálculos com a HP 12C
158
159
FORMAÇÃO DE CORRESPONDENTES
MÓDULO I
NOÇÕES DE CRÉDITO
160
Intermediação Financeira
Por outro lado, alguém (pessoa física ou empresa) terá de adiar seu consumo
presente e aplicar seus recursos no mercado financeiro. Essa postergação do
consumo presente será compensada por uma remuneração.
161
Conceito de Crédito
162
Classificação do Crédito
Modalidades de Crédito
163
Crédito Direto ao Consumidor
Crédito Pessoal
164
Crédito Consignado
Análise de Crédito
165
A análise de crédito consiste em atribuir valores a um conjunto de fatores que
permitam a emissão de um parecer sobre determinada operação de crédito.
Para cada fator individual, emitimos um valor subjetivo (positivo ou negativo).
166
Processos e Ferramentas
167
Parâmetros Básicos para o Crédito
168
169
A Análise de Crédito da Pessoa Física
170
O processo de análise de crédito para pessoa física visa a identificar os riscos
para a organização que está concedendo o crédito, evidenciar conclusões
quanto à capacidade de pagamento do tomador e fazer recomendações sobre o
melhor tipo de empréstimo a ser concedido.
172
173
Exemplo de Modelo de Credit Scoring
174
175