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Infraestrutura - DATACENTER

Ruy Mendonça
rmvirtualiza@gmail.com
Agenda
 O que é um Datacenter ?
 O que eles fazem ?
 Tipos de Data Center
 Categorias principais de Data Centers
 Por que investir em um Datacenter
 Critérios para seleção do local
 Recomendações para edificações de Datacenters Sustentáveis
 Tendências em Data centers
 Infraestrutura de Rede
 Segurança Física
 Refrigeração e Energia
 Tipos de Data Center
 Modelos de utilização
 Data Center sustentável pode ajudar a reduzir custos nas empresas
 Convergência é o futuro das tecnologias de Cloud e Data Center
O que é um Datacenter ?

 Com o avanço tecnológico e o grande fluxo de dados, as empresas estão


investindo cada vez mais na área de Tecnologia da Informação (TI) [6]. Em
busca de garantir a proteção dos dados e maior disponibilidade de
recursos, houve a necessidade de melhorar ou construir Data Centers.
 O Data Center é uma estrutura física sendo, sala ou edifício que foi
projetado para abrigar uma variedade de recursos que fornecem
armazenamento e gerenciamento de equipamentos de rede, servidores e
telecomunicação [1].
O que é um Datacenter ?

 São locais onde ficam centralizados todos os equipamentos de processamento


e armazenamento de dados com segurança.
 Data Center, ou Centro de Processamento de Dados, é um ambiente
projetado para concentrar servidores, equipamentos de processamento e
armazenamento de dados, e sistemas de ativos de rede, como switches,
roteadores, e outros
 Um Data Center é uma modalidade de serviço de valor agregado que
oferece recursos de processamento e armazenamento de dados em larga
escala para que organizações de qualquer porte e mesmo profissionais liberais
possam ter ao seu alcance uma estrutura de grande capacidade e
flexibilidade, alta segurança, e igualmente capacitada do ponto de vista de
hardware e software para processar e armazenar informações.
O que eles fazem ?

 Os Data centers são responsáveis por toda a infraestrutura de Tecnologia


da Informação na maioria das empresas. Ajudam os negócios a “rodarem’
de forma eficiente. Mas para manter as coisas sob controle exigem o
perfeito funcionamento dos vários subsistemas que o formam incluindo o
de controle de temperatura e umidade, evitando assim o
superaquecimento dos dispositivos.
 Acredite ou não, todas as coisas que você executa em sua empresa
baseado no uso do computador, todas passam por algum tipo de Data
center. A maioria, se não todos os negócios, são realizados on-line ou
estão baseados em um servidor. Quanto mais pesado for o uso de
atividades on-line maiores, mais equipados e poderosos Data centers você
irá precisar.

Os Data Centers têm papel fundamental no bom funcionamento de diversos serviços do


nosso dia a dia.
O que eles fazem ?

 Esses espaços são fundamentais para serviços


e atividades de diversos setores da economia:
energia, iluminação, telecomunicações,
Internet, transportes, tráfego urbano, bancos,
sistemas de segurança, saúde pública,
entretenimento, e muitos outros. A vida na
maioria das cidades depende do bom
funcionamento e da disponibilidade de um ou
vários Data Centers.
 Atualmente, eles têm capacidade de
processamento quatro vezes maior do que os
antigos DC’s, mesmo ocupando apenas 40%
do espaço em comparação com os modelos
mais antigos.
Tipos de Data Center
Normalmente, os Data Centers são divididos em duas categorias principais:
 Data Center Privado (PDC) Os DCs dessa categoria pertencem e são operados
por corporações, instituições ou agências governamentais, com a finalidade de
armazenarem dados de processamentos internos e também para serem
utilizados em aplicações voltadas para a Internet, como por exemplo, manter
um site governamental.
 Internet Data Center (IDC) É gerenciado por um provedor de serviços de
telecomunicação. O objetivo principal desse Data Center é fornecer serviços de
hospedagem de sites e de equipamentos de empresas, bem como serviços de
conexão de Internet, armazenamento de conteúdo, entre outros. Um serviço
bastante utilizado no IDC é o Co-location, que consiste na locação de um
servidor exclusivo para o usuário, instalado e operado dentro da estrutura do
provedor desse serviço. Esse formato proporciona alta escalabilidade, ou seja,
em caso de necessidade de ampliação dos servidores ou equipamentos, essa
ampliação pode ser feita instantaneamente pelo provedor, o que traz uma
otimização de custos de operação e manutenção, monitoramento constante e
um backup de dados, o que garante o bom funcionamento do serviço.
Modelos de utilização
Os Data Centers podem ser utilizados de diversas formas, mas três modelos se
destacam: o Corporativo Monolítico, Corporativo Compartilhado e o ASP.
 Corporativo Monolítico - pertence a uma única empresa e não é compartilhado
(Data Center da Cisco, por exemplo). - terceiriza toda a infra-estrutura física e
lógica, as operações e a gestão dos processos informatizados da empresa. O
provedor de serviços é quem analisa quais ferramentas e recursos como sistema
operacional, banco de dados, redes e aplicações atenderão melhor às
necessidades da companhia.
 Corporativo Compartilhado - se utiliza de uma infraestrutura comum a diversas
empresas. - terceiriza as operações e a gestão dos processos informatizados e as
encaminha para o provedor de serviços, deixando-o responsável pelos
processos operacionais da área de TI.
 ASP - se utiliza de toda a infraestrutura e sistemas através de um serviço alocado
fora da empresa. - a empresa utiliza toda e infraestrutura, sistemas e recursos por
meio de prestação de serviços, locando aplicativos, softwares, espaço para
armazenamento de dados, além de capacidade de processamento em
servidores. Neste caso, a empresa não necessita de nenhum tipo de
licenciamento de softwares, aplicativos, banco de dados ou sistemas
operacionais, pois todos esses recursos são fornecidos pelo provedor como um
serviço, alocado no espaço do próprio provedor.
Categorias principais de Data Centers

 Atualmente podemos definir duas categorias principais de Data Centers: Data


Center Privado (PDC) e o Internet Data Center (IDC).
 Data Center Privado (PDC): pertence e é operado por corporações privadas,
instituições ou agências governamentais com o propósito principal de
armazenar dados resultantes de operações de processamento interno e
também em aplicações voltadas para a Internet.
 Internet Data Center (IDC): normalmente pertence e é operado por um
provedor de serviços de telecomunicações, pelas operadoras comerciais de
telefonia ou outros tipos de prestadores de serviços de telecomunicações.
O seu objetivo principal é prover diversos tipos de serviços de conexão,
hospedagem de sites e de equipamentos dos usuários. Os serviços podem incluir
desde comunicações de longa distância, Internet, acesso, armazenamento de
conteúdo, etc.
Serviços oferecidos em um Data Center

 Co-location: O cliente contrata o espaço físico dos racks e a infraestrutura de


energia e de telecomunicação, porém os servidores, os sistemas, o
gerenciamento, monitoramento e suporte técnico são fornecidos pelo cliente.
Esta relação pode ser flexibilizada e para isto costuma-se estabelecer um
contrato com os termos e as condições, definindo claramente o escopo dos
serviços de cada lado. Inclui equipamentos de Telecomunicações.
Vantagens para sua empresa:
• Segurança;
• Rapidez de atendimento;
• Suporte;
• Consultoria especializada.
Serviços oferecidos em um Data Center

 Serviços básicos
Está incluso no colocation um pacote de serviços básicos para o
funcionamento dos equipamentos, sem custo adicional e mantendo o
padrão em todo o DataCenter.
 Os serviços disponibilizados são:
• Monitoramento pró-ativo com notificação;
• Servidor de DNS (Servidor de Domínio de Nomes) primário e secundário;
• Suporte técnico 24 x 7 x 365;
• Segurança predial;
• Serviço de reset (ligar/desligar equipamento);
• Monitoramento de rede;
• Infra-estrutura redundante;
• Sala de incubação (desembalagem e configuração).
Serviços oferecidos em um Data Center

 Hosting
O hosting oferece uma linha de serviços indicada para empresas que
desejam otimizar investimentos em hardware e software. O serviço de
hosting permite ao cliente a utilização da infra-estrutura do DataCenter e
de servidores de última geração, além de contar com profissionais
altamente qualificados que oferecem suporte permanente ao cliente.
O cliente tem a possibilidade de escolher equipamentos e pacotes de
softwares customizados de acordo com a necessidade de seu negócio.
Tudo é desenvolvido e criado sob medida para oferecer a melhor solução
para cada cliente. Assim, fica garantida a aquisição de produtos que sua
empresa necessita, permitindo que o cliente possa se dedicar
integralmente a focar suas ações em seu core business.
Serviços oferecidos em um Data Center

 A alocação de um espaço físico em um rack e a quantidade


disponibilizada para os equipamentos são calculadas em função da
configuração definida dos servidores e equipamentos de hosting. Tudo
com a vantagem de sua empresa poder definir a largura da banda.
Vantagens para o cliente:
• Economia de investimentos em ativos fixos;
• Servidores de última geração;
• Atualização constante de software/hardware;
• Know-how em tecnologia;
• Rapidez no atendimento;
• Confiabilidade dos serviços prestados;
• Segurança;
• Instalações de alto padrão.
Serviços oferecidos em um Data Center
 Serviços básicos
Utilizando o serviço de hosting o cliente otimiza os investimentos em hardware e software com exclusividade
na utilização de servidores de última geração. Serviços indispensáveis para o funcionamento dos
equipamentos são disponibilizados sem custo adicional e com o alto padrão do nosso DataCenter. Estão
incluídos:
• Planejamento de capacidade da rede e do servidor;
• IDS (Detecção de Intrusão);
• Monitoramento pró-ativo com notificação;
• Disponibilidade de endereçamento IP;
• Emissão de relatório on-line;
• Servidor de relay de e-mail;
• Servidor de DNS (Servidor de Domínio de Nomes) primário e secundário;
• Suporte técnico 24 x 7 x 365,
• Help Desk;
• Segurança predial;
• Serviço de reset (ligar/desligar equipamento);
• Garantia de manutenção de segurança lógica do sistema operacional;
• Operação total do servidor até o nível do sistema operacional;
• Backup incremental.
• Espaço adicional em estrutura SAN (Storage Area Network);
• Tráfego Gbytes por meses adicionais;
• Espaço adicional em disco interno;
• Memória adicional;
• Raid 1/5, com possibilidade de serviço de proteção ao HD interno através de replicação de dados entre
discos;
• Contas de e-mails adicionais;
• Conectividade.
Serviços oferecidos em um Data Center
 Um dos aspectos que devem ser observados na contratação de um serviço de Data
Center, é o tipo de acesso (co-location) que o usuário terá ao servidor do provedor de
serviços. O tipo de acesso irá definir por qual método o servidor será acessado em
caso de necessidade.
 Se o co-location for contratado, o acesso é feito pelos funcionários do provedor,
localmente. Se o co-location for remoto, o acesso será feito através de softwares de
controle remoto que será escolhido pelo usuário. Neste caso o aplicativo de acesso
remoto é instalado no servidor pelos funcionários do provedor de serviço.
Eventualmente uma ou mais ferramentas podem necessitar de manutenção ou pode
haver a necessidade de instalação de novos aplicativos. Nesses casos, o usuário deve
solicitar ao provedor do serviço que providencie o que for necessário para a
operação. Durante a hospedagem no servidor, o usuário assina um termo constatando
a legalidade de todos os softwares instalados em seu servidor.
 Pode-se observar que através do co-location (locação de um servidor exclusivo do
usuário, instalado e operado na estrutura do provedor), o usuário pode se beneficiar
de uma série de recursos. Um co-location proporciona alta escalabilidade, ou seja, em
caso de necessidade de ampliação dos serviços ou equipamentos, a mesma pode ser
feita imediatamente, com monitoramento 24 horas por dia e 7 dias por semana (24X7),
backup, otimização dos custos de operação e manutenção, rede com alta
disponibilidade e carga balanceada.
Arquitetura de Servidores para
Datacenters

• Tipo Rack;
• Blade;
• Storages.
Montar ou Contratar um Datacenter ?
Critérios para seleção do local

 Muitos relatórios, estudos e especialistas expõem quais são os fatores mais


importantes quando for decidir onde alocar um Data Center. A operação
eficiente do mesmo e fatores de custo são o coração de qualquer
decisão de negócios para onde construir e manter sua infraestrutura.
Pequenas e grandes empresas têm igualmente uma série de critérios para
escolher a fim de tomar a melhor decisão para a sua empresa de TI.

 Os aspectos como a proximidade de redes de energia disponíveis,


infraestrutura de telecomunicações, serviços de rede, linhas de transporte
e serviços de emergência podem afetar os custos. Riscos, segurança e
outros fatores também devem ser levados em consideração para o
projeto de um Data Center [11].
Critérios para seleção do local

São apresentadas, segundo as normas NBR 14565:2001, ANSI/BICSI-002 e


ANSI/TIA-942, algumas recomendações para a escolha da localização que
devem ser levadas em consideração.

São locais inadequados para construção [11]:


 Próximos a rios, lagos, oceanos e fundos de vale, pois estes locais têm
riscos de inundações, enchentes, tsunamis, etc.
 Próximos a cabeceiras de pistas de aeroportos, pois existe o risco de
acidente em potencial.
 Locais com riscos de desmoronamentos e perigo de incêndio.
 Locais propícios a abalos sísmicos e/ou tornados.
 Locais próximos a linhas de transmissões elétricas.
 Países ou locais com guerrilhas.
Critérios para seleção do local

São locais recomendados para a construção:


 Próximos de acessos a estradas principais.
 Próximos a concessionárias de energia.
 Próximos a centros de serviços.
 Condomínios comerciais específicos para Data Centers.

Deve-se efetuar um estudo no início do projeto da construção do Data


Center com as condições climáticas locais, para efetuar uma escolha
adequada do sistema de resfriamento, fazendo um levantamento dos custos
administrativos e fiscais [10].
Critérios para seleção do local

Instalar dois data centers de missão crítica no


lado de uma gráfica que processa toneladas de
papel diariamente e que mantem estocados
toneladas de tinta e outros componentes
altamente inflamáveis é no mínimo curioso. Um
eventual incêndio na gráfica, paralisaria
complemente a região, impedindo inclusive o
reabastecimento dos tanques de combustível
dos dois data centers, por questões do bloqueio
do trânsito e riscos devido ao calor irradiado do
incêndio.
Um incêndio na área de pintura da linha de
produção que ficava próxima do data center na
planta da Volkswagen (na época da Autolatina)
na Rodovia Anchieta.
Datacenter Módular – Tipo Container

A IBM apresentou o PMDC (Portable Modular Data Center) Data


Center Portátil e Modular, criado dentro de um contêiner, com as
opções de contêineres de 3, 6, 12 e 16 metros quadrados [19].

Este Data Center contém um centro completo e compacto de


alta densidade de infraestrutura de dados, também é composto
por hardwares, softwares, sistema de manutenção, unidade de
refrigeração e detecção de incêndio, sem a necessidade de
infraestrutura predial.

O PMDC é considerado uma tecnologia sustentável, pois ocupa


um espaço 50% menor com relação a um Data Center
convencional e consome até 77% menos energia [19].
Datacenter Módular – Tipo Container
Pode-se observar na figura ao lado a
demonstração do PMDC All-in-
One (Tudo em Um) de uma vista aérea.
A infraestrutura, sistema de combate de
incêndio e o sistema de refrigeração
estão no mesmo contêiner.

Na figura abaixo o PMDC de múltiplos


contêineres. No primeiro contêiner estão
os servidores e o sistema de combate e
prevenção de incêndio. No segundo
contêiner, a infraestrutura e sistema de
refrigeração.

Este tipo de Data Center pode ser utilizado por


empresas que tenham a necessidade de expansão
do Data Center, porém sem modificação predial,
para uma utilização temporária ou móvel [20].
Arquitetura Estrutura
As principais áreas componentes de um IDC são: Hall Social, e as salas de reunião para
recepção de visitante.
Área administrativa:
• Operação, manutenção e armazenagem de equipamentos.
• Sala de equipamentos incluindo sala de servidores pra hospedagem e co-location e sala
de telecomunicações.
• Sala de equipamentos dos segmentos energia elétrica e ar condicionado.
• Grupo Moto Gerador e tanque de combustível geralmente localizado em área externa ao
IDC.

O Objetivo do planejamento do espaço é:


 Ter as instalações com 60% da área total dedicadas à sala de Equipamentos do Data
Center.
 Promover o “estado da arte” nas instalações desde o sistema operacional até o nível
do gerenciamento do banco de dados.
 Promover instalações que reflita a imagem de uma empresa de alta tecnologia,
negócio de risco de investimentos de alta rentabilidade, de funcionalidade e controle.
Arquitetura Estrutura

Usualmente o IDC é dividido em três zonas físicas de segurança em ordem crescente


de restrição de acesso:
Zona I - Áreas públicas incluindo o Hall Social, área para visitantes e áreas
administrativas.
Zona II - Áreas de Operação do IDC.
Zona III - Salas de Equipamentos, coração do IDC, onde estão localizados os
servidores, o “shaft” de cabos, as unidades de distribuição de energia (PDUs),
baterias e máquinas de ar condicionado.

Construção
A Construção deve prover uma estrutura sólida segura compondo as instalações que
complementam e protegem os equipamentos e informações que residem no IDC.
Sistema de Proteção Contra Incêndio
O Data Center é uma instalação para aparelhos eletrônicos essenciais, como
servidores e outros tipos de computadores e equipamentos de telecomunicações.

Além de atende ás normas do Corpo de Bombeiros local, o sistema de proteção


contra incêndio deverá procurar evitar danos nos equipamentos em caso de incêndio.
Uma das melhores soluções de combate a incêndio para as salas de Equipamentos é
uma combinação do Sistema de Combate com Chuveiros Automáticos de Pré Ação
(com tubulação seca) acima do piso elevado e o sistema de Combate a Incêndios por
Gás FM 200 abaixo do piso elevado.

O sistema de combate com gás será conectado a um sensível sistema de detecção e


será o primeiro a ser acionado. O gás é espalhado pela área, não deixando resíduos
que danifiquem os equipamentos sensíveis ou que requisitem um custo de limpeza
dos equipamentos.

O sistema de pré-ação quando acionado desencadeia a descarga de água somente


nos sprinklers que tenham sido operados pelo calor acima do incêndio.
Sistema de Supervisão e Controle
O sistema de supervisão e controle monitora continuamente os vários
segmentos do IDC controlando itens como:

• Controle de carga e paralelismo dos grupos geradores


• Supervisão e controle dos painéis de média tensão
• Supervisão e controle dos painéis de baixa tensão
• Integração com sistema dos geradores
• Integração com sistema de retificadores

O Sistema é formado por microcomputadores de última tecnologia capazes de


resistir ao uso contínuo, adequado para sistemas de supervisão e controle. Os
mesmo são redundantes entre si, permitindo alta flexibilidade e performance
do sistema.Caso ocorra alguma falha em qualquer dos PCs o seu consecutivo
assume automaticamente.
O IDC dispõe ainda de um sistema de circuito fechado de TV e de controle de
acesso que controla a entrada ou saída nas várias salas e zonas físicas de
segurança do IDC.
Piso Elevado
 Para projetar um espaço padronizado, modular, expansível para TI, muita
atenção deve ser dada para acomodar corretamente o fornecimento de
energia, comunicação e o ar refrigerado sob o piso elevado.
 O piso elevado é um piso que eleva o ambiente em alguns centímetros,
criando um espaço para a instalação de cabos de comunicação, elétricos,
ar refrigerado e/ou as tubulações de água gelada para refrigeração

Na figura podemos observar o detalhe


dos cabos de dados passando sob o piso
elevado

Detalhe do piso elevado


Fonte: http://www.formica.com.br/produtos/pro_formipisodissi.htm
Piso Elevado
 Os detalhes da estrutura do piso elevado, os espaços para colocar as placas
60x60 cm e a armação do piso a ser aterrada

Detalhe da estrutura do projeto de piso elevado


Fonte: Paulo Sérgio Marin (2011)
Piso Elevado - Recomendações

 A recomendação para a altura do piso elevado é de no mínimo 150 mm


para cabos de comunicação e de energia, porém se for utilizar ar refrigerado
sob o piso é necessário uma altura mínima de 300 mm. Em geral, os pisos
especificados baseiam se em uma dimensão de 600 x 600 mm com um
revestimento anti-estático.
 Para uma maior segurança, de acordo com Paulo Sergio Marin [6] é
necessário que a estrutura do piso esteja aterrada para evitar o acúmulo de
carga estática, tanto nos equipamentos e racks, quanto no piso, podendo
ocasionar instabilidade ou a queima do equipamento.
 Segundo especificações na norma TIA 942 é necessário que a altura mínima
do Data Center, medida a partir do piso acabado até qualquer obstáculo
(forro ou teto) seja de 2600 mm [18].
Piso Elevado - Recomendações

 De acordo com Paulo Sérgio Marin [6], o local em que o piso elevado será
instalado deve suportar uma carga mínima de 732,36 kgf/m² (7,2KPA
quilopascal), porém se o Data Center for de alta densidade, terá que
suportar uma carga mínima de 1.220,6036 kgf/m² (12 KPA).
 Para uma melhor organização do Data Center, recomenda-se a
instalação do piso elevado, para conseguir ter um melhor aproveitamento
do espaço, organização e estética, mesmo se não for possível fazer o
resfriamento pelo piso elevado.
Refrigeração e Controle de Umidade

 O sistema HVAC (Heating, Ventilation, and Air Conditioning, Aquecimento,


Ventilação e Ar Condicionado), inclui múltiplas unidades de ar
condicionado com capacidade de manter a temperatura e umidade,
com unidades redundantes, podendo efetuar manutenções sem parar o
sistema de HVAC.

 A Classe 1 da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-


Conditioning Engineers, Sociedade Americana de Engenheiros de
Climatização), uma entidade norte-americana internacional na área de
padronização para climatização, demonstra na tabela as informações
permitidas e recomendadas de temperatura para a entrada de ar nos
equipamentos e também a umidade relativa [30].
Refrigeração e Controle de Umidade

Especificações de temperatura e umidade relativa

ESPECIFICAÇÕES DO AMBIENTE
Temperatura Temperatura % umidade % umidade
Classe permitida recomendada relativa relativa
(°C) (°C) permitida recomendada
1 15 até 32.2 20 até 25 20-80 40 -55
Especificações de temperatura e umidade relativa
Fonte: http://searchdatacenter.techtarget.com/tip/Using-ASHRAE-specs-for-data-center-metrics

Aproximadamente cem por cento de toda energia elétrica consumida no Data Center é
convertida em calor, que precisa ser retirada do ambiente. Existem várias técnicas disponíveis
para remover o calor de forma eficiente [6].
Sistemas de Refrigeração

Segundo Manoel Veras, uma alternativa para melhorar a refrigeração do


Data Center é utilizar fileiras deracks de frente para outra fileira. O ar frio será
fornecido pela frente do rack através de aberturas no piso elevado. O
corredor ventilado é conhecido como corredor frio. O ar frio é atraído através
dos racks pelas ventoinhas dos servidores e expulso de volta para o corredor
quente. O ar quente ascendente a partir deste corredor encontra o seu
caminho de volta para a unidade de ar condicionado a ser refrigerado e, em
seguida, repetir o ciclo [7].

Problemas ou indisponibilidades em sistemas de


ar condicionado são responsáveis por algumas
das falhas de hardware. Adotando o sistema
corredor quente e corredor frio além do
insuflamento sob piso elevado, como
demonstrado na figura 6, é o primeiro passo
para se ter um maior controle do fluxo de ar no
Data Center e eliminar pontos quentes [7].
Sistemas de Refrigeração
A distribuição de ar pelo teto (overhead) deve ser dimensionada para o ar frio ser
diretamente distribuído no corredor frio pela parte superior do corredor. O ar quente
resultante do resfriamento dos equipamentos irá formar também corredores quentes,
onde deverão ser posicionados exaustores para a retirada do ar quente [6].

Detalhe corredor quente e corredor frio, distribuição overhead


Fonte: http://www.netriver.net/seattle-data-center/data-center-hvac

Existe o sistema autocontidos ou confinados, que podem ser usados para isolar o corredor frio. Este
método fecha a parte superior do corredor e instalam-se portas para o acesso. É bastante utilizado
em áreas críticas no Data Center e não é necessária a instalação em todo os corredores.
Sistema Ininterrupto de Energia Elétrica
 O sistema elétrico de um Data Center é constituído pelo Sistema Ininterrupto de
Energia UPS (Uninterruptible Power Supply). Tem a função de fornecer energia
para todos os equipamentos de um Data Center, incluindo equipamentos de
detecção, alarme de incêndio e segurança. É composto por conjuntos
de nobreaks e contêm baterias, inversores e retificadores.
 Os nobreaks redundantes, ligados em paralelo, irão assegurar o suprimento
contínuo de energia, mesmo em caso de falha de transformadores ou a falta de
energia elétrica.

 As baterias são dimensionadas para garantir uma autonomia por um período


mínimo de 15 minutos. Este tempo é suficiente para partida e conexão dos
geradores a diesel em caso de falta de energia elétrica da concessionária.

 O sistema de energia de emergência, consiste de um grupo de geradores a diesel


que entrarão em funcionamento e se conectarão ao sistema elétrico do Data
Center automaticamente.
 Os geradores precisam ser dimensionados para suportar todas as cargas
necessárias ao funcionamento dos equipamentos do Data Center durante uma
possível falta de energia da concessionária.
Mission critical processes need a power system that is cleaner and more reliable than what a typical
utility can provide. GE's Critical Power products achieve power availability of up to 99.9999%, the
equivalent of just seconds of downtime per year, by providing immediate UPS backup power and
power switching solutions, while reducing disturbances on the system.
Sistema Ininterrupto de Energia Elétrica
 A figura traz o detalhe de um dos geradores do site da UOL. De acordo com
a empresa, os geradores têm autonomia de 72 horas sem o reabastecimento
e são acionados uma vez por semana como uma forma de manutenção.

Detalhe de um dos geradores da UOL


Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/04/27/com-capacidade-
para-30-mil-servidores-novo-data-center-do-uol-coloca-computacao-verde-em-pratica.jhtm
Sistemas Contra Descargas Elétricas
 A utilização de equipamentos de informática em um Data Center se torna
muito importante, a ponto de ter um projeto de sistema de aterramento
bastante confiável, para evitar danos irreparáveis em equipamentos que
possuem alto custo e são de vital importância para os sistemas de rede de
comunicações, telecom, entre outros.
 Para a construção de um prédio com aterramento é necessário seguir normas
como a NBR-5419 e NBR-5410.
 A norma NBR-5419 fixa as condições exigíveis ao projeto de instalações e
manutenções de sistema de proteção contra descargas atmosféricas de
estruturas. Aplica-se às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais,
industriais, administrativos ou residenciais [25].
 A norma NBR-5410 estabelece as condições a que devem satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão, aplica-se principalmente às instalações
elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso, residencial, comercial,
público ou industrial [26].
Sistemas Contra Descargas Elétricas
 Recomenda-se construir um sistema de aterramento isolado com destino ao
para-raios e outro sistema de aterramento separado para o Data Center,
eletrocalhas, racks e piso elevado.
 A figura apresenta um detalhe do aterramento na estrutura do piso elevado
para eliminar o acúmulo de carga estática, consequentemente, evitar o
efeito da descarga eletrostática ESD (Electrostatic Discharge) e o
consequente dano aos equipamentos do Data Center.

Detalhe do aterramento no piso elevado


Fonte: http://www.infraengenharia.com.br/#/flog/album/data-center-salas-cofres$c=1353862274034
Estrurura Física do Datacenter
Estrurura Física do Datacenter
Classificações e Normas de Data
Centers
 Segundo Paulo Sérgio Marin [6] foi publicado em 2005 uma norma norte-
americana ANSI que define as classificações de Data Center em função da
disponibilidade e redundância.
 Existe a norma ANSI/BICSI-002 (Data Center Design and Implementation Best
Practices) Projeto de Data Center e Melhores Práticas de Implementação,
publicada em março de 2011, com cinco classificações de disponibilidade
de Data Center, F0 a F4 sendo a F0 a classe mais básica e a F4 a classe mais
tolerante as falhas [6].
 A norma que se aplica na infraestrutura de um Data Center, de acordo com
a sua disponibilidade e a sua redundância é a ANSI/TIA 942
(Telecommunications Infrastructure Standard for Data Center) Infraestrutura
de Telecomunicações para Data Centers que atualmente é a norma mais
utilizada e é a única que aplica o conceito de Tiers (desenvolvido pelo The
Uptime Institute) para a classificação de Data Centers.
Classificação Segundo a TIA 942

Segundo Manoel Veras [7], pela norma ANSI/TIA 942, existem regras aplicáveis
para a classificação do Data Center em quatro níveis independentes de Tiers,
são eles:

 Redundância;
 Telecomunicação;
 Arquitetura e estrutural;
 Elétrica;
 Mecânica.
Classificações de redundâncias
A norma ANSI/TIA-942 estabelece nomenclaturas para as definições da redundância dos
Data Centers, utilizando como base a classificação Tier. As classificações são as seguintes
[6]:
 Data Center “N”, sem nenhum tipo de redundância.
 Data Center “N+1”, existe pelo menos uma redundância, por exemplo: nobreak,
gerador, linkredundante, etc.
 Data Center “N+2”, existe uma redundância a mais, por exemplo: o Data Center será
suprido na falta de energia por um nobreak e um gerador, sendo assim duas
redundâncias. Podendo se estender para os outros equipamentos, links, refrigeração,
sistema de prevenção de incêndios, etc.
 Data Center “2N”, neste caso seria uma redundância completa, por exemplo: duas
empresas de distribuição de energia (sendo que essas empresas devem vir de diferentes
subestações) para alimentar o Data Center.
 Data Center “2(N+1)” existe uma redundância para cada equipamento, utilizando o
exemplo anterior, seria necessário um nobreak ou gerador para cada uma das empresas
de energia.
Topologia Segundo a TIA 942
De acordo com Manoel Veras [7], a topologia de um Data Center pode ser descrita de várias
formas, pode-se basear na norma TIA 942 que é um padrão para este tipo de ambiente.
De acordo com informações obtidas do site da empresa Furukawa [8], as principais áreas
presentes em um Data Center são:
 Entrace Room (ER): espaço de interconexão do cabeamento estruturado do Data Center e
o cabeamento proveniente da telecomunicação.
 Main Distribution Area (MDA): local onde se encontra a conexão central do Data Center e
de onde se distribui o cabeamento estruturado, incluindo roteadores e backbone.
 Horizontal Distribution Area (HDA): área utilizada para conexão com a área de
equipamentos, incluindo o cross conect horizontal, equipamentos intermediários, LAN (Local
area network), SAN (Storage Area Networks) e KVM (Keyboard, Video, Mouse) switches.
 Zone Distribution Area (ZDA): ponto de interconexão opcional do cabeamento horizontal.
Fica entre HDA e o EDA, provê flexibilidade no Data Center.
 Equipment Distribution Area (EDA): área destinada para os equipamentos terminais
(servidores, storages, unidades de fita), inclui também os Racks, gabinetes e equipamentos
de comunicação de dados ou voz.
Infraestrutura do Data Center
 A figura apresenta um diagrama básico com os espaços de um Data
Center e como esses espaços são relacionados entre si.

Figura 1: Diagrama Básico de um Data Center


Fonte: http://portal.furukawa.com.br/arquivos/i/itm/itmax/1184_guiaderecomendaaaao.pdf
Tier 1 – Básico
Com informações da empresa Furukawa [8], no modelo básico da classificação -
Tier 1 - não existe redundância nas rotas físicas e lógicas. Prevê um nível mínimo de
distribuição de carga com pouca ou nenhuma redundância. Neste caso uma falha
ou uma parada para manutenção pode ocasionar a interrupção parcial ou total
da operação. Deve prever no projeto um sistema de acondicionamento de ar
simples ou múltiplo, com capacidade de resfriamento das principais áreas, porém
sem redundância.
Segundo Manoel Veras [7], os potenciais pontos de falha dessa classificação são:
 Falta de energia da concessionaria no Data Center ou mesmo na central
operadora de telecomunicações.
 Falha nos equipamentos da operadora de telecomunicação.
 Falha nos roteadores, switches quando não forem redundantes.
 Quaisquer eventos catastróficos na interligação ou nas áreas: ER, MDA, HDA, ZDA
e EDA.
Tier 1 possui uma disponibilidade de 99.671% e pode ter um downtime (tempo que o
sistema não está operacional)de 28,8 horas/ano sem redundância energética ou
refrigeração [9].
Tier 2 – Componentes Redundantes
De acordo com a Furukawa [8], no Tier 2 os equipamentos de telecomunicações do
Data Center e também os equipamentos da operadora de telecomunicação,
assim como os comutadores LAN-SAN, devem ter os seus módulos redundantes. O
cabeamento do backbone principal LAN e SAN das áreas de distribuição para os
comutadores devem ter cabeamento redundante, par metálico ou fibra.
Devem ter duas caixas de acesso de telecomunicação e dois caminhos de entrada
até a ER com no mínimo 20 metros.
No Tier 2 é necessário prover módulos UPS (Uninterruptible Power Supply)
redundantes para N+1 e também um sistema de gerador elétrico para suprir a
carga, não é necessário redundância na entrada do serviço de distribuição de
energia. O sistema de ar condicionado deve ser projetado para ter o
funcionamento contínuo de 24x7x365, com no mínimo a redundância de N+1.
Segundo Manoel Veras [7], possíveis pontos de falha dessa classificação são:
 Falhas no sistema de refrigeração ou de energia podem ocasionar falhas nos
outros componentes do Data Center.
O Tier 2 possui uma disponibilidade de 99.749%, pode ter um downtime de 22
horas/ano e redundância parcial em energia e refrigeração [9].
Tier 3 – Sistema Auto Sustentado
Para a Furukawa [8], um Data Center Tier 3 deve ser atendido por no mínimo duas
empresas de telecomunicações, tendo como pré-requisito que os cabos venham
por rotas distintas. Para uma melhor redundância é necessário ter duas ER com no
mínimo 20 metros de separação, não podendo compartilhar equipamentos de
telecomunicações e devem estar em zonas de proteção contra incêndios, sistemas
de energia e ar condicionado distintos.
Devem prover caminhos redundantes entre a ER, as salas MDA e as salas HDA. A
conexão entre as salas devem ser feitas via fibra ou pares metálicos redundantes.
Prover pelo menos a redundância elétrica N+1.
Segundo Manoel Veras [7], há somente um possível ponto de falha para essa
classificação:
 Qualquer evento critico ou catastrófico na MDA e HDA irá interromper os serviços
do Data Center.
O Tier 3 possui uma disponibilidade de 99.982%, pode ter um downtime de 1.6
horas/ano e 72 horas de proteção contra interrupção de energia [9].
Tier 4 – Alta Tolerância a Falhas
Para um Data Center com alta tolerância a falhas, a Furukawa recomenda [8] no
Tier 4, que todo o cabeamento do backbone seja redundante, além disso, devem
ser protegidos por dutos fechados. Os equipamentos ativos, roteadores, modens da
operadora e comutadores LAN/SAN devem ser redundantes. É recomendada a
criação de uma MDA secundária, desde que fiquem em zonas contra incêndio
separadas. Já o cabeamento da HDA deve ser feito por dois caminhos: um pela
MDA principal e outro pela MDA secundária.
Deve-se prover uma disponibilidade elétrica de “2(N+1)”, sendo duas empresas
públicas de energia a partir de diferentes subestações para redundância.

Segundo Manoel Veras [7], o potencial ponto de falha dessa classificação é:


 Caso não exista uma MDA e HDA secundária, pode vir a parar o sistema se a
MDA ou HDA primária falhar.
O Tier 4 possui uma disponibilidade de 99.995%, pode ter um downtime de
0.4horas/ano e 96 horas de proteção contra interrupção de energia [9].
Infraestrutura de Rede

 Duas das características-chaves de um Data Center são a escalabilidade e


flexibilidade. Elas são necessárias para quase todas as atividades
corporativas feitas na Internet atualmente. Por isso, os projetos de Data
Centers devem ser desenhados com a infraestrutura adequada para
suportar os serviços e sistemas da empresa permitindo seu perfeito
funcionamento, e prevendo um crescimento futuro, com sua adequação
às tecnologias emergentes.
 O gigantesco crescimento do tráfego IP, é um exemplo disso. Alimentado
por aplicações de novas mídia e pela demanda dos clientes por mais
interatividade, personalização, mobilidade e vídeo, novas soluções de
Infraestrutura de Rede estão sendo criadas. Redes IP de Próxima Geração
(IP Next Generation) ajudarão a oferecer total escalabilidade, resiliência e
eficiência para os serviços das empresas. Essas soluções fornecem uma
plataforma convergente para que o Data Center possa responder
positivamente ao aumento da oferta de serviços.
Infraestrutura de Rede - Normas

Fator importante de um Data Center, encontra-se em implantar e manter


métodos de padronização de implementações de cabeamento estruturado
visando possíveis expansões, certificação e garantindo segurança e o máximo
proveito da rede.

Com relação às normas utilizadas, podemos destacar as normas criadas pela


EIA/TIA (Electronic Industries Association / Telecommunications Industry
Association) ou mesmo a ISO/IEC (International Standards
Organization/International Electrotechnical Commission denominada de
ISO/IEC 11801, equivalente à EIA/TIA 568A reeditada pela ISO). Dentre as
normas EIA/TIA, temos como principais:
Norma TIA/EIA TSB 67
Especificações da Performance de Transmissão para Testes em Campo do cabeamento UTP
Cat5 (UTP end-to-end System Performance Testing) visando sistema de Telecomunicações
(Telecommunications system Bulletin – TSB) é dirigido às especificações de testes para
performance pós-instalação, as especificações incluem características dos testadores de
campo, métodos de teste e um mínimo de exigências de transmissão para sistemas de
cabeamento UTP. Cita fatores que afetam a performance como as características do cabo, do
hardware de conexão, dos patch cords e da conexão cruzada bem como número total de
conexões e a qualidade da instalação. A norma TIA/EIA TSB-67 refere-se a duas
configurações de teste:
a) Configuração do teste básico de link (Basic link test configuration): O teste básico de link é
usado para verificar a performance do cabo permanente instalado.

Este teste inclue os seguintes componentes:


• Até no máximo 90m de cabeamento horizontal: inclue um cabo do armário de
telecomunicações (TC) a um ponto de consolidação opcional e do ponto de consolidação ao
outlet (armário) de telecomunicações. De um extremo a outro de uma conexão do cabo
horizontal.
• Até 2m de coord (cordão) de teste da unidade principal do testador de campo à conexão
local.
• Até 2m de coord de teste da conexão remota à unidade remota do testador de campo.
Norma TIA/EIA TSB 72
Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica (Centralized Optical Fiber Cabling).
A TSB-72 foi criada para ajudar no planejamento de um sistema de cabeamento fibert-to-
the-desk (FTTD) de 62.5/125mm, utilizando-se de equipamentos eletrônicos centralizados
ao contrário do método tradicional de distribuição dos equipamentos a pisos individuais
podendo-se estender a conexões da área de trabalho à conexão cruzada principal pela
utilização de cabos pull-through (ligação direta), uma interconexão ou uma emenda no
armário de telecomunicações.

Usar uma interconexão entre o cabeamento horizontal e o backbone permite a melhor


flexibilidade, facilita o gerenciamento e pode facilmente migrar para uma conexãocruzada.
Porém deve-se ter o comprimento máximo do cabeamento horizontal em 90m. A distância
do cabeamento horizontal e backbone combinada com os coords da área de trabalho, patch
coords e coords de equipamento não pode exceder 300m.
Norma TIA/EIA TSB 72
O sistema de cabeamento centralizado deve localizar-se no interior do mesmo
edifício das áreas de trabalho a serem servidas. Todo deslocamento e mudança
de atividade devem ser executados na conexão cruzada principal. Links
horizontais deveriam ser adicionados e removidos no armário de
telecomunicações.
Para isso deve haver um projeto do sistema de cabeamento centralizado
permitindo a migração para o modo pull-through, interconexão ou emenda para
uma implementação de conexão cruzada. Como método para facilitar esta
migração, deve haver no escopo do projeto espaço suficiente no armário de
telecomunicações permitindo futuros crescimentos e colocação de patch panels
adicionais, bem como adequadas folgas (slack) nos cabos permitindo possíveis
deslocamentos de cabos até a o local da conexão cruzada. Tal folga pode ser
armazenada por cabos ou fibras sem conectores.
No preenchimento da folga tem que se prevenir que o raio máximo para curvas
nos cabos não sejam violados evitando assim possíveis danificações em fibras
ópticas e outros. As folgas em cabos podem ser armazenadas em interiores ou
nas paredes do armário de telecomunicações, porém devem ser usadas caixas
para proteger folgas de fibras ópticas, devido suas limitações e especificações.
Norma ANSI/TIA/EIA-568-A
Norma que caracteriza o mínimo de especificações de cabeamento estruturado,
classificando os componentes da estrutura de instalação da seguinte forma:
Facilidade de entrada (Entrance facility): Define-se pela facilidade de entrada em prédio ou
backbone dos serviços de telecomunicações, podendo conter dispositivos com interface de
redes públicas. Obrigatoriamente o local ser seco e perto das rotas do backbone vertical.
Sala de Equipamentos (Equipment Room): Sala cujo espaço destina-se para localização
centralizada dos equipamentos comuns aos funcionários, sua localização e projeto têm que
ser considerado à possibilidade de um aumento no número de equipamentos e em sua
acessibilidade, necessitando assim de no mínimo requerido 14m².
Considerações Gerais de Projeto (General Design Considerations): Sala de equipamentos
tende a ser um espaço centralizado para alojamento dos equipamentos de
telecomunicações (PABX’s, servidores, roteadores, dentre outros) de um edifício, localizando-
se próximo à rota do backbone. Seu tamanho tem como limite mínimo de 14m², porém para
atender as características de específicos equipamentos, há a necessidade de efetuar de
efetuar um projeto permitindo uma ocupação não uniforme do edifício, provendo de 0,07m
de espaço da sala de equipamentos para cada 10m de espaço utilizável do piso. Em caso
da sala de equipamentos estiver sendo projetada em andar, verificar que a capacidade do
piso agüentará o peso dos equipamentos a serem instalados, bem como verificação de
interferências, vibrações, altura, HVAC (equipamento dedicado à sala de equipamentos),
iluminação, energia e prevenção de incêndios.
Norma ANSI/TIA/EIA-568-A
Conexão cruzada horizontal (Horizontal cross-connect): É a nome que se refere á armários de
telecomunicações (Telecommunications closet functions) que tem por função a conexão em hardware
de todos os cabeamentos horizontais, conexões cruzadas intermediárias ou mesmo o cabo de conexão
do backbone.
As conexões cruzadas e interconexões (Cross-connections and interconnections) pode ser dizer de
conexões entre cabeamento horizontal e backbone ou equipamento conectando circuitos integrados
(hardware).

Rotas Inter-Edifícios (Inter-Building Pathways): Em um ambiente de campus, rotas inter-edifícios


são necessárias dentre as quais efetua a conexão de edifícios separados. As listas ANSI/TIA/EIA-569-A
de padrão de subsolo, aterramento, aéreo e túnel são os principais tipos de rotas usadas.

Rotas Inter-Edifício de Backbone Subterrâneo (Underground Inter-Building Backbone Pathways):


Uma rota subterrânea é considerada um componente da facilidade de entrada. Para planejamento de
rota deve-se considerar as limitações vigentes na topologia, ventilação a fim de evitar acumulação de
gases, tráfico de veículos para determinar a espessura da camada que cobre a rota e se a mesma deve
ou não ser de concreto, se subterrâneas constituídas por conduítes, dutos e cochos, incluindo poços de
inspeção.
Norma ANSI/TIA/EIA-568-A

Sistema de Distribuição Via Cabo para os Servidores


 Os cabos de alimentação dos servidores serão instalados
sob o piso elevado e dispostos em leitos ou canaletas.
 Fibras e cabos coaxiais de dados que interligarão a sala
de roteadores e Switches à sala de servidores terão
instalação redundante, com um circuito caminhando
sob o piso elevado e outro próximo aos bastidores dos
servidores. Os painéis de distribuição dos cabos de dados
estarão distribuídos ao longo de toda a sala dos
servidores.
 O projeto do cabeamento é feito de acordo com
padrões de cabeamento estruturado. 1.10 Sistema de
Distribuição Via Cabo para WAN.
Politicas de Segurança

As soluções de segurança do data center abordam requisitos únicos e


desafiadores dos ambientes de nuvem pública e privada, incluindo:
 Aplicação de políticas de segurança entre aplicativos virtuais e cargas de
trabalho
 Gerenciamento de escalabilidade, incluindo usuários, conexões e
velocidade de processamento
 Gerenciamento consolidado entre serviços de segurança
 Separação de tarefas entre servidor de aplicativos e equipes de
segurança
 Implantação que usa recursos, pode ser facilmente ampliada e aplica
políticas
Politicas de Segurança

 Obtenha soluções corporativas abrangentes para data center


 A segurança é fundamental para o data center. O perímetro da rede está cada
vez mais permeável e o malware continua a se difundir. As empresas sofrem
constantes ameaças à segurança da Internet e de redes internas.
 As soluções de segurança de data center da Cisco contêm:
 Controle de ameaças e proteção com o sistema de prevenção de intrusão (IPS)
 Segurança de aplicativos e conteúdo
 Segurança de virtualização (firewall virtual)
 Acesso altamente seguro
Politicas de Segurança

Controle e proteção contra ameaças


 O Cisco ASA 5585-X Adaptive Security Appliance fornece VPN, firewall e IPS com
desempenho elevado e escalabilidade. É uma excelente opção para controlar o
tráfego de rede de entrada e saída do data center (também conhecido como
tráfego norte-sul).

Segurança de conteúdo
 Escolha entre as soluções Cisco de email e segurança da web com serviços no
local, em nuvens ou híbridos. Proteja suas redes e data centers contra ataques
conhecidos e walware de dia zero.
Politicas de Segurança

Segurança de virtualização
O Cisco Virtual Security Gateway (VSG) trabalha com switches Cisco Nexus
1000V Seriespara fornecer segurança baseada em zona e por políticas
através de um firewall virtual.

O Cisco Adaptive Security Appliance (ASA) virtual para o Cisco Nexus


1000V fornece segurança de edge multi-tenant, funcionalidade de gateway
padrão e proteção contra ataques baseados em rede. Ele usa a plataforma
comprovada de segurança ASA em um tamanho compacto e virtual.
 Aplicar políticas corporativas
Politicas de Segurança

Acesso altamente seguro


Estabelecem acesso seguro e altamente confiável líder do setor para os
recursos de data center.
 Proteger ambientes de computação físicos e virtuais
 Estabelecer acesso confiável
 Identificar e responder a ameaças em evolução
 Proteger ativos críticos
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
O aumento da população global, a
utilização de Data Centers
corporativos para armazenar
enormes quantidades de
informação e o aumento na
produção e venda de
equipamentos conectados à
Internet aumentaram a demanda
por energia elétrica e fizeram com
que empresas e organizações
governamentais tomassem um
posicionamento diferente no início
do século XXI, com relação à
produção e ao abastecimento
desse recurso.
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas

• O consumo médio de energia dos Data Centers atuais


equivale a cerca de 10 a 30 vezes o consumo de
escritórios comuns.
• Isso contribui para o aumento nos gastos de
eletricidade das empresas, pois umas das principais
preocupações das corporações, é o abastecimento e
refrigeração dos Data Centers. Entretanto, de acordo
com especialistas, a tecnologia para criar modelos de
Data Centers auto-suficientes desde o início está
disponível, e muitos deles são planejados dessa forma,
o que gera um investimento inicial maior, na maior
parte dos casos.
• É interessante observar que o custo inicial mais alto
traz retorno no custo operacional ao longo do ciclo de
vida útil dos equipamentos.
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas

As empresas devem saber que a abordagem para iniciativas que criem um Data
Center sustentável não partem de decisões tomadas do dia para a noite. Existe
a necessidade da criação de estratégias mais completas que incorporem as
melhores práticas econômicas e ambientais com relação à eficiência
energética.

Que companhia será responsável pelo fornecimento de energia?


Existem outros geradores próprios instalados nos Data Centers?
Qual é o preço da energia?

Existem equipamentos mais eficientes e que consomem menos energia? Dúvidas


como essas devem ser levantadas para discutir a sustentabilidade de seus Data
Centers.
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
Como melhorar a eficiência dos Data
Centers?

Alguns pontos são essenciais visando essa


melhoria:

- Instalar equipamentos mais modernos que


possuam melhor autonomia de energia

- Fazer transições em pleno funcionamento,


para não gerar custos extras

- Adquirir sistemas inteligentes de


gerenciamento

- Melhorar as técnicas de refrigeração


Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas

Existem ferramentas como o DCIM (Data


Center Infrastructure Management) que
possibilitam o monitoramento do Data
Center e a determinação do nível de
alimentação de energia de cada rack.
Tanto a parte energética quanto a parte
operacional podem ser gerenciadas com
mais eficiência utilizando essa ferramenta,
que fornece uma visão mais ampla do
Data Center.

Outra importante atitude que a empresa


pode tomar é a de medir o consumo de
energia total.
Data Center sustentável pode ajudar
a reduzir custos nas empresas
Existem processos de refrigeração que estão sendo
aplicados em diversos Data Centers de grandes
empresas ao redor do mundo.
• Alguns exemplos interessantes são os do Laboratório
Nacional de Oak Ridge (Estados Unidos), que
transforma o calor dos racks em energia, que pode ser
utilizada até em domicílios, ou o da Universidade de
Notre Dame (França), que criou servidores que se
resfriam com a ajuda de um jardim botânico. O ar
aspirado do exterior esfria os computadores, enquanto
o ar quente é lançado para fora.
• Outra ideia bastante interessante foi a de um Data
Center criado pelo Google, na Finlândia, que se resfria
com água do mar. A água gelada do oceano é levada
para o centro e depois volta ao mar, misturada com um
pouco de água fria para não prejudicar a fauna e flora.
Impacto do Big Data nos Datacenters
Impacto do Big Data nos Datacenters
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI
 Toda boa gestão de TI deve estar embasada por frameworks de gerenciamento e
governança da tecnologia da informação. No mercado existem diversos frameworks
voltados para diversos objetivos sempre suportados por boas práticas de gestão e
governança.
 Visando municiar gestores, consultores e analistas de TI, estaremos elencando boas práticas
relacionadas a diversos itens inerentes à Tecnologia da Informação das empresas que variam
desde assuntos relacionados a infraestrutura, sistemas e até políticas e normas internas.
 Governança de TI é a principal estratégia para reduzir complexidade do data center
 À medida que as empresas geram informações e introduzem novas tecnologias a seus data
centers, aumenta o número de complexidades, conforme indica um estudo encomendado à
ReRez Research pela Symantec. Foram consultados 2.453 profissionais de TI em organizações
de 32 países, incluindo o Brasil. Em nível global, 79% das empresas relata um aumento na
complexidade no data center.
 Globalmente, 60% dos entrevistados apontaram como principal fator para a complexidade o
crescente número de aplicativos críticos aos negócios, enquanto 54% citaram o expressivo
crescimento dos dados. Outros fatores indicados foram redução do orçamento (48%),
software como serviço (43%), computação móvel (42%) e virtualização do armazenamento
(41%). Dentre os principais efeitos apontados estão o aumento de custos (46%), a redução da
agilidade (41%) e o maior tempo para imigração de armazenamento (40%).
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

Serão recomendações de boas práticas operacionais e de gestão.


Estruturamos este trabalho em 5 (cinco) Dimensões de Gerenciamento. São elas:

1 – Infraestrutura de Rede
2 – Datacenter e Servidores
3 – Sistemas Corporativos
4 – Entrega de Serviços e Ambiente Operacional
5 – Normas e Políticas / Continuidade do Negócio

Uma das formas de obter mais sucesso na administração dos recursos é pela
simplificação de processos. Nesse cenário, a governança de TI pode ser utilizada
para otimizar o uso de recursos e os investimentos na área.
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

Para cada uma destas Dimensões de Gerenciamento, teremos diversas Categorias


Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 1 – Infraestrutura de Rede
• 1.01 – Cabeamento Estruturado
• 1.02 – Ativos de Rede (Switches)
• 1.03 – Segurança e Otimização de Rede
• 1.04 – Links de Comunicação
• 1.05 – Monitoramento
• 1.06 – Segmentação de Rede (WLAN e Rede Corporativa)
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 2 – Datacenter e Servidores
• 2.01 - Controle de Acesso ao Datacenter
• 2.02 - Climatização do Datacenter
• 2.03 - Monitoramento Ambiental
• 2.04 - Detecção e Combate à Incêndio
• 2.05 - Monitoramento por Câmeras
• 2.06 - Rede Elétrica / Quadro Elétrico
• 2.07 - Gerador de Energia
• 2.08 - Nobreak
• 2.09 - Piso Elevado
• 2.10 - Rack de Cabeamento
• 2.11 - Rack de Servidores
• 2.12 - Cofre
• 2.13 - Servidores
• 2.14 - Storage
• 2.15 - Virtualização
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 3 – Sistemas Corporativos
• 3.01 - Correio Eletrônico
• 3.02 - Antivírus
• 3.03 - Acesso Remoto
• 3.04 - Criptografia de Dados
• 3.05 - ERP
• 3.06 - Banco de Dados
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 4 – Entrega de Serviços e Ambiente Operacional


• 4.01 - Equipe de TI
• 4.02 - Manuais, Procedimentos e Processos
• 4.03 - Gestão e Atendimento Help Desk
• 4.04 - Controle de Inventário
• 4.05 - Serviço de Impressão
• 4.06 - Estações de Trabalho
• 4.07 - Ambiente de Trabalho
• 4.08 - Telecom
• 4.09 - Mobilidade e Consumerização
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 5 – Normas e Políticas / Continuidade do Negócio


• 5.01 - Políticas e Normas de TI
• 5.02 - Descarte de Informações
• 5.03 - Plano de Continuidade de Negócios
Boas práticas para operação, gestão e
governança de TI

 A governança de TI passou a ser adotada por diversos profissionais, pois


permite que especialistas do ramo otimizem a gestão de grandes centros
computacionais, atenuando problemas tradicionais.

 Com uma abordagem inteligente, toda a corporação ganha. Custos


operacionais são diminuídos e o controle das informações passa a ser
maior. A adoção de uma estratégia de gestão de TI bem planejada
permite que o Data Center deixe de ser passivo, utilizado apenas para a
redução de custos, e torne-se um catalizador de novos ganhos.
rmvirtualiza@gmail.com

rmvirtualiza@gmail.com

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