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3.1 Garagens
A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de
garagens. Em geral, para projetos residenciais, pode-se usar as dimensões de um carro
de tamanho grande como o Mercedes 300, 1956.
A Figura 3.3 apresenta algumas dimensões das principais peças encontradas em lavabos
e banheiros.
3.5 Móveis
A Figura 3.5 apresenta algumas dimensões usuais de alguns móveis. Outras informações
consultar Neufert, 2004.
Figura 3.5 – Medidas usuais em “m” de alguns tipos de móveis (MONTENEGRO, 2001)
Os planos normalmente são paralelos às paredes, e posicionados pela presença de: pés-
direitos variáveis, esquadrias especiais, barreiras impermeáveis, equipamentos de
construção, escadas, elevadores, dentre outros.
Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e
interpretação – indicar a sua posição e o sentido de visualização.
A orientação dos cortes é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço
cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a
sua localização (Figuras 3.8 e 3.9).
30 15 500 15
30 15 340 60 100 15
60x60/140
15
15
15
15
120x100/90
120
SALA
275
275
275
13.75 M²
155
90x210
+0.50
15
15
15
15
25
70
100x60/140
A B
100
150
150
BANHO
01 01
70
15
25
15
15
15
120 380
15 15
VARANDA
370
400
400
21.20 M²
+0.35
15 30
15
15
15
PROJ. COBERTURA
+0.20
160
00
- Fundações:
São desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com
dimensões aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural.
A Figura 3.10 ilustra alguns exemplos de fundações mais utilizadas:
VIGA VIGA
BALDRAME BALDRAME
BLOCOS DE SAPATA
CONCRETO DE
CONCRETO
- Pisos e Contrapisos:
PISO-
CONTRAPISO
VIGA
BALDRAME
HACHURA
SOLO
10
70
70
210
210
- Louças Sanitárias:
VIGA
LAJE
FORRO
- Esquadrias:
Portas: em vista são indicadas apenas pelo seu contorno. Em corte, indica-se apenas o
vão, com a visão da parede do fundo em vista. Janelas: em vista seguem as mesmas
diretrizes das portas. Em corte têm representação similar à planta baixa, marcando-se o
peitoril como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas em traço
cheio e médio). A Figura 3.15 ilustra essas informações.
São identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a
repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de
desníveis iguais (escada). A simbologia para indicação de níveis nos cortes é diferenciada
da simbologia para indicação em planta, porém, os níveis constantes em planta baixa
devem ser os mesmos indicados nos cortes. A simbologia utilizada para indicação dos
níveis em cortes está representada na Figura 3.16.
00 +0,30 -0,15
150
150
150
10
10
10
10
10
30
30
55
70
25
475
60
265
267
280
250
210
210
152
+0,50 +0,48
+0,35
WC
VARANDA
00
45
45
35
35
CORTE AB
SEM ESCALA
Figura 3.17 – Representação do corte A-B
150 10 265 50
80 10 60 10 30 5 200 30 50
75 100 90
+0,50
+0,50
50 215
+0,35
+0,20
SEM ESCALA
CORTE CD
00
80 10 10 60 30 250 20 15
150 10 280 35
A norma brasileira NBR 9050 (2004) fixa critérios exigíveis para o projeto e detalhamento
de espaços físicos destinados a portadores de necessidades especiais.
“Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados
acessíveis.”
4.2 Pessoas em Pé
Neste caso várias dimensões mínimas devem ser levadas em consideração tomando-se o
caso de deslocamentos em linha reta (Figura 4.2), transposição de obstáculos (Figura
4.3), área de manobra sem deslocamento (Figura 4.4) e área de manobra com
deslocamento (Figura 4.5).
Figura 4.2 – Dimensões de referência para cadeiras de rodas em linha reta (NBR 9050, 2004)
Figura 4.4 – Dimensões de referência para áreas de manobra sem deslocamento (NBR 9050, 2004)
Figura 4.5 – Dimensões de referência para áreas de manobra com deslocamento (NBR 9050, 2004)
Segundo a NBR 9050 (2004) os símbolos são “representações gráficas que, através de
uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a
informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados a uma
sinalização direcional.”
A Figura 4.7 ilustra os símbolos internacionais de acessibilidade que podem ser usados
em edificações. Existe a obrigatoriedade da orientação à direita dos símbolos.
Esta sinalização, segundo a norma, devem ser usadas nos seguintes locais quando
acessíveis, ou seja, salvo as recomendações facultativas para as áreas de acesso restrito
(casa de máquinas, barriletes, dentre outros).
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 56
a) entradas;
d) sanitários;
“Nas portas deve haver informação visual (número da sala, função etc.) ocupando área
entre 1,40 m e 1,60 m do piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente,
ocupando área a uma distância do batente entre 15 cm e 45 cm. A sinalização tátil (em
Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente (parede,
divisória ou painel), no lado onde estiver a maçaneta, a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m”
(NBR 9050, 2004), conforme as Figuras 4.8 e 4.9.
Figura 4.8 – Sinalização visual e tátil nas portas (NBR 9050, 2004)
a) anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das
extremidades, conforme Figura 4.10;
Para o rebaixamento de calçadas, escadas e alerta junto à porta do elevador devem ser
usadas as especificações respectivamente das Figuras 4.13, 4.14 e 4.15.
A porta de acesso às áreas de resgate deve ser identificada com sinalização em material
fotoluminescente ou ser retroiluminada conforme indica a Figura 4.16.
Figura 4.16 – Área de resgate para pessoas com deficiência (NBR 9050, 2004)
4.5 Rampas
i é a inclinação em percentual
h é a altura do desnível
Segundo a NBR 9050 (2004) “os corredores devem ser dimensionados de acordo com o
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para
corredores com extensão superior a 10,00 m;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da fórmula
apresentada adiante.
As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura
mínima de 2,10 m conforme a Figura 4.20.
Ainda segundo a NBR 9050 (2004) “As portas de sanitários, vestiários e quartos
acessíveis em locais de hospedagem e de saúde devem ter um puxador horizontal,
associado à maçaneta. Deve estar localizado a uma distância de 10 cm da face onde se
encontra a dobradiça e com comprimento igual à metade da largura da porta” conforme
ilustra a Figura 4.21.
4.7 Sanitários
A NBR 9050 (2004) permite a utilização de uma série de disposições para as bacias
sanitárias conforme a Figura 4.22.
Figura 4.22 – Disposições para barras de apoio lateral (NBR 9050, 2004)
A altura da bacia deve ser de 0,45m, o acionamento da descarga deverá estar a 1,0m e a
papeleira a 0,50m do piso acabado. As dimensões mínimas para o sanitário podem ser
vistas na Figura 4.23.
Projeto 06: