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MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
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1 BREVE HISTÓRICO DO COMÉRCIO EXTERIOR
Com o tempo o ser humano percebeu que era mais fácil um indivíduo
dedicar mais tempo na produção de um determinado produto do que
produzir as várias mercadorias necessárias a sua sobrevivência. Assim
tinha excessos na produção e podia trocar o excedente por outros
produtos necessários, criando assim a divisão do trabalho.
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24 AGENTES DO COMÉRCIO EXTERIOR
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aceito. Esse contrato é representado pelo conhecimento de embarque.
Para fazer o deslocamento da mercadoria o transportador terá à sua
disposição diversos tipos de modais de transporte, são divididos em três
sistemas: Sistema aquaviário, constituído dos transportes marítimos,
fluvial e lacustre; Sistema terrestre, representado pelo ferroviário e
rodoviário; e o aéreo, o último a aparecer.
1.2.1O Brasil possui uma estrutura de comércio exterior bem complexa, não
3 há uma entidade centralizadora dos interesses nacionais,
1.2 diferentemente disto existem diversos órgãos distribuídos por vários
ministérios que muitas vezes se conflitam ou divergem em
entendimentos. Pode-se imaginar a partir daí o tamanho da burocracia e
a grande quantidade de procedimentos que os atuantes do comércio
exterior devem ter conhecimento.
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no comércio exterior, e sim vários ministérios que atuam conforme seus
interesses. Não existe um ministério que absorva todas as normas
básicas do comércio internacional, mas há um ministério que, entre
outras funções interligadas, tem o objetivo de atuar no comércio
exterior, este é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior – MDIC. Assim as políticas e ações relativas ao comércio exterior
emanam desse ministério que, em conjunto com outros órgãos,
procuram proteger o mercado interno e desenvolver o comércio exterior.
As competências do MDIC na área internacional são: a política de
desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços; a política de
comércio exterior; a regulamentação e execução dos programas e
atividades relativos ao comércio exterior; aplicação dos mecanismos de
defesa comercial e participação em negociações internacionais relativos
ao comércio exterior; execução das atividades de registro do comércio.
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Exterior - SECEX. As funções da Secex não são conflitantes com a CAMEX,
as suas funções são voltadas às diretrizes do MDIC e da própria CAMEX.
Para melhor assessorar o MDIC, foram criados alguns departamentos
dentro da SECEX. Esses departamentos são: O Departamento de
Operações de Comércio Exterior – DECEX, que tem como principal
função a análise e regulamentação dos aspectos comerciais e
administrar o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX;
Departamento de Negociações Internacionais – DEINT; Departamento
5 de Defesa Comercial – DECOM; Departamento de Planejamento e
Desenvolvimento do Comércio Exterior – DEPLA, responsável pela
elaboração das estatísticas e promoção do desenvolvimento do
comércio exterior brasileiro; e o Departamento de Normas e
Competitividade no Comécio Exterior – DENOC. (KEEDI, 2012; VAZQUEZ,
2012; LOPEZ e GAMA, 2004)
Órgãos
Anuentes
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O Ministério das Relações Exteriores, como seu próprio nome já diz é um
Ministério que possui atividades mais direcionadas ao exterior, porém
essas atividades estão mais voltadas ao relacionamento diplomático do
Brasil com outros países, estabelecendo e autorizando a instalação de
embaixadas, consulados e qualquer outro tipo de representação oficial.
Uma das mais importantes funções do MRE é o relacionamento com
outros países em assuntos de comércio exterior, mantendo, para isto,
departamento e pessoal especializado nesta importante e crucrial
atividade para a economia, empresas, trabalhadores e consumidores
brasileiros, assim como ocorre com as demais nações, pois a atividade de
comércio exterior é absolutamente imprescindível nas relações entre
estas.
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circulação da sua moeda, há um mercado onde são compradas e
vendidas moedas de vários países, mercado esse que é denominado de
mercado cambial. No Brasil o regime cambial é controlado pelas
autoridades monetárias, que podem utilizar o câmbio para favorecer
determinado setor da economia, proporcionando mais competitividade
ou tornando-as menos competitivas.
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8No Brasil, a entrada ou saída de mercadorias só pode ocorrer em portos,
aeroportos e pontos alfandegários de fronteiras. Segundo disposto no
artigo 2 e 3 do Decreto nº 6.759 de 06 de fevereiro de 2009 (Regulamento
Aduaneiro - RA), o território aduaneiro compreende todo o território
1.6 Nacional, e a jurisdição dos serviços aduaneiros, estende-se por todo o
território aduaneiro que abrange: I – a zona primária, constituída pelas
seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local: a) área
terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos
alfandegados; b) área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e c) área
terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e II – a
zona secundária, que compreende a parte restante do território
aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
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instalados na zona primária, portanto eles não podem receber
mercadorias procedentes diretamente do exterior nem enviar
mercadorias diretamente ao exterior.
Pode-se dizer que a RFB é o órgão mais atuante e mais visível nas
operações de comércio exterior. Como visto, o controle da Receita
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Federal vai além da entrada e saída de mercadorias do país, ela controla
também os veículos que transportam essas mercadorias e ainda possui
várias outras atribuições, porém uma das tarefas da RFB mais importantes
para o comércio exterior brasileiro é o desembaraço aduaneiro, ou seja, a
nacionalização ou desnacionalização da mercadoria através do despacho
aduaneiro.
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autorizar ou não as operações relativas aos produtos de sua competência,
nas importações através do Licenciamento de Importação – LI e nas
exportações através do Registro de Exportação – RE.
1.6.4
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3 FUNÇÕES DO AJUDANTE E DO
DESPACHANTE ADUANEIRO
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nocivas às terras e culturas brasileiras. Um produto com um preço muito
abaixo do mercado ou que comprometa a competição leal pode acabar
com empresas nacionais, por isso, pode ser necessário haver taxação.
Todo esse controle gera uma série de documentações. O despachante
aduaneiro trabalha na preparação e no acompanhamento desses
trâmites, por sua vez, o assitente de despachante auxilia em todo o
processo.
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4 RESPONSABILIDADES LEGAIS E PENALIDADES
5 ÁREAS DE ATUAÇÃO
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6 REGISTRO DO AJUDANTE E DESPACHANTE
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do documento de identidade e órgão emitente; número de inscrição no
1.8Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); endereço residencial, incluindo
telefone fixo residencial e celular; endereço comercial, incluindo telefone
comercial, se houver; e endereço eletrônico, se houver;
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fotografia recente, com data, tamanho 3 x 4.
4O controle pela RFB dos intervenientes do comércio exterior, inclusive
dos despachantes aduaneiros e dos ajudantes de despachante
aduaneiro, será exercido por meio do Cadastro Aduaneiro Informatizado
de Intervenientes de Comércio Exterior, Sistema CADADUANA.
Petição;
Documento de identidade;
Cópia do Ato Declaratório Executivo (ADE) de inscrição no registro
de Despachante ou Ajudante, publicado no Diário Oficial da União
(DOU); e (alterado em 22.08.2018)
Anuência do Despachante Aduaneiro a que se pretende vincular, em
2. 1caso de Cadastro de Ajudante de Despachante.
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75 EXAME PARA DESPACHANTE ADUANEIRO
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aplicação da prova a Escola de Administração Fazendária – ESAF, no qual
já é possível notar a seriedade dessa entidade. A saber, a ESAF é a
responsável pela aplicação de todas as provas para ingresso aos cargos
públicos destinados a administração fazendária. Desta maneira nota-se o
importante papel do despachante no comércio exterior, pois as
formalidades exigidas dos despachantes aduaneiros se assemelham
muito com as provas exigidas para o ingresso nos cargos públicos de
fiscais da RFB.
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GLOSSÁRIO
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REFERÊNCIAS
ABERTURA dos portos às Nações Amigas. Historia brasileira. 2009.
Disponível em:
<http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/abertura-dos-portos-
as-nacoesamigas/>. Acesso em: 15 jan. 2021.
24
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-8434
6-27-dezembro1979-433674-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em:
14 jan. 2021.
25
BRASIL. Decreto-Lei nº 366, de 19 de dezembro de 1968. Dispõe sôbre
a utilização facultativa dos serviços de despachantes nas operações de
comércio exterior e interior, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0366.
htm>. Acesso em: 15 jan. 2021.
26
BRASIL. Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB. 2014. Instrução
normativa SRF nº 1.209, de 07 de novembro de 2011: Estabelece
requisitos e procedimentos para o exercício das profissões de
despachante aduaneiro e de ajudante de despachante aduaneiro.
Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2011/in12092011.ht
m>. Acesso em: 14 jan. 2021.
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GAMA, M.; LOPEZ, J. M. C. Comércio exterior competitivo. São Paulo:
Edições Aduaneiras LTDA, 2004.
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SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo:
Cortez, 1996.
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